Semi: prefixo – meio; denota a ideia de metade, de quase
A intenção era fazer uma cobertura desse show. Mas não foi bem assim. Dia 21 de Abril, essa pessoa que vos escreve encheu a cara de cerveja durante uma festa, à tarde. E olha que o meu raciocínio borracho não foi dos piores: Ah, tem banda de abertura às 19:00 – isso vai até umas 20:00, o Noturnall entra no palco lá pelas 21:00…
Só que o Noturnall entrou no palco às 19:30, com um show que seria dividido em três partes: Noturnall solo, participação de Alirio Netto (recém-escolhido o novo vocalista do Queen) e, por último, participação de James La Brie, o já conhecido vocalista da já conhecida Dream Theater.
Ah é … e eu cheguei às 21:00. Em resumo, o show, dividido em três partes, teve essa pessoa na plateia durante o início da terceira. Mesmo bêbado, não tive dificuldades para ver que tinha algo errado: não tinha fila e a voz que cantava quando entrei no Manifesto era muito bem conhecida – rolava o final da canção Jekyll or Hide.
“Putz…que m$&://@!”. Foi aí que caiu a minha ficha que o Manifesto não ia abrir naquele sábado; que o show era cedo porque era um show extra agendado de última hora. E o que não tem remédio…
Foram cerca de 25 minutos bem legais: ouvi Destined to Burn, também da carreira solo de La Brie. Algumas piadas e elogios no palco entre os músicos e temos a execução de Through Her Eyes, cuja última vez executada no Brasil, se não me falha a memória, foi na turnê do Octavarium, quando pudemos ouvir, pela primeira e, acredito eu, única vez no Brasil, o Scenes from a Memory na íntegra.
E para encerrar a parte do Dream Theater tivemos Pull Me Under, com a participação também de Alírio Netto e Thiago Bianchi no palco. Me pareceu bem aquelas participações do tipo “desce ai e bora cantar” – deu na cara que eles combinaram na hora “quem cantava qual parte” e é possível ver que os vocalistas se perderam em algumas estrofes. O La Brie deu umas “falhadas” mas acho que foi pelo retorno e pela “desordem”, porque todas as outras canções cantadas por ele foram bem executadas.
Antes do encerramento, La Brie comentou que em Junho o Dream Theater está entrando em estúdio para um novo álbum, o que dificultaria os pedidos do pessoal de uma turnê solo em terras tupiniquins. O final ficou por conta de Hey!, uma das poucas canções do Noturnall que eu conheço.
Após ter visto todo o set cantado na Internet naquela noite, fiquei menos <adjetivo impróprio para o post> do que quando tinha chegado ao Manifesto. Vi a maior parte da participação do James La Brie e o que eu acabei perdendo mesmo foi a chance de conhecer mais do Noturnall e do Alírio Netto. Da próxima, é prestar mais atenção.
Até mais! Beijo nas criança!
Kelsei
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Kelsei, valeu pelo “semi” review… parabéns ainda por ter publicado o post de número 1.500 do blog!
Um post que também é vale como um “wake up call” para todos nós, especialmente para mim, mega atrasado com posts e resenhas por aqui – afinal, isso aqui é um blog, e em um blog, a liberdade é total. Além disso, o mais importante de posts como este, para mim, é registrar o que for marcante para a pessoa, ter a lembrança documentada, e é exatamente o que vi por aqui.
Eu não só o mais fã de LaBrie, não vejo muita coisa nele e pior – acho sua voz enjoativa como poucos. De qualquer maneira, isso é meu gosto e ter um ícone presente por nossas terras, no realmente ótimo Manifesto Bar (que não deve para nenhum bar gringo de metal, diga-se de passagem) é sempre um ótimo convite, ainda que tenha sido algo tão breve.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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“semi” muito bom
Já passei por algumas dessas na vida: ler as coisas e entender outras………..
Sobre so chegar na hora do que interessa? So faço e as pagamos o preço quando algo sai errado
Rolf
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Bem, Kelsei, o post é muito legal também pelo inusitado do ” semi ” . Se o restante não lhe agradaria, acabou sendo o mais acertado, apesar do risco.
Em relação ao La Brie, que eu acompanho desde 1996 , mais ou menos, eu acho que ele já encaminhou há algum tempo a descida de perfomance vocal. Through Her Eyes ficou até boa, mas em Pull Me Under não há retorno ou falha técnica de algum microfone que justifique o que eu considero um desastre por parte do vocal do Dream Theater.
Uma pena, pois a banda tocou muito bem e o primeiro vocalista é excelente.
Será que ele não dava para testar ele na banda mais famosa ?
Alexandre
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Kelsei nos brinda com uma aula de bom humor na catástrofe da semi pontualidade. Eu e Ale que fomos no Glenn Hughes recentemente, acredito termos corrido um risco semelhante, o que por sorte nossa não se concretizou.
A resenha, ou a semi resenha está muito engraçada e nos traz uma boa pitada do que foi o encontro, valendo muito a pena a leitura.
O que não vale mesmo, e eu tenho que concordar com o Ale e a não semi, mas completa catastrófica interpretação vocal de Labrie em Pull Me Under, aliás espero que com o DT ele não tente nada semelhante, que lástima.
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O labrie ta em forma?
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O La Brie está em forma, mas não é de hoje que muita música do DT é tocada 1 tom abaixo … no Manifesto ele cantou tudo muito bem, MENOS Pull Me Under, que ele zuou o barraco…
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Sacanagem menosprezar a banda abertura ;(
Mas cada um carrega seu karma e o Deus Metal se encarrega de fazer justiça! \m/
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Bem, eu não vi nem a atração principal direito … rsrs
Houve algum boicote à banda de abertura nesse dia Saulo?
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Olá Saulo, bem-vindo ao Minuto HM.
Se puder, como o Kelsei pediu, explicar um pouco seu comentário e o que houve, acrescentaria bastante por aqui.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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