Cobertura Minuto HM – British Lion em SP – parte 1: pré-show

Para fechar o domingo a noite (lembrando que este show estava originalmente marcado para 10/nov/2018 e foi adiado em 1 dia após a confirmação do Solid Rock com AiC e Judas), após uma tarde de F1 e a “final dos sonhos da Comebol” na Libertadores com Boca x River, uma experiência que classifico para mim como “inusitada” é aguardada: ver Steve Harris tocando 100% de músicas que mal conheço!

Me explico: em 2012, como diria o Zagallo, todos nós passamos por uma experiência que pode ser chamada de “aí sim, fomos surpreendidos novamente”. Essa “experiência” foi o anúncio do British Lion, banda liderada por Steve Harris. Escrevo isso e vejo que escrevi a mesmíssima coisa em 2012 – ou seja, realmente isso mostra uma consistência geral, hehehe.

Quando o álbum saiu, fiz UMA audição completa do disco e não consegui fazer outras. Não gostei do som e, para piorar, algo que é fundamental para mim, o vocal, também não desceu. Achei uma voz fraca, enjoativa e sem graça. Abandonei o disco. Não sei se fiz isso muito cedo, mas o desinteresse foi tão forte que foi isso que houve (e não, eu NÃO esperava ouvir Iron Maiden ou algo do tipo, simplesmente “não deu liga”).

Então é realmente uma situação inusitada – ir a um show VER um cara é a minha resposta. Eu vou ver o Steve Harris do Iron Maiden e eu sei que isso é “errado”. Mas é o que um fã faz – ele também vai ver o seu ídolo. Bom, eu vou fazer isso, o Rolf idem, e imagino que pelo menos 95% dos presentes – para tentar ser UM POUCO razoável com alguém que tenha gostado do disco – também.

Então, hoje estarei lá pelo ídolo, pelo fundador de uma banda cuja minha apreciação faz isso – ir vê-lo tocar algo que não me interessa muito. E, quem sabe, me surpreender positivamente, pois poder ver Steve fora de sua “zona de conforto” é interessante também. Mas não é muito mais que isso: é ver o ídolo em ação. O novo single da banda, vergonha para mim, vou tentar conferir ainda antes do show…

Fico imaginando um cara do tamanho e importância / relevância como o Steve Harris tocando em cada “boca de porco” pelo mundo com essa banda. Deve ser talvez saudoso para ele, para lembrar das origens, sei lá. Mas é estranho pensar ele no camarim do Cine Jóia hoje e, ano que vem, sendo headliner da noite de metal do RiR 2019.

Então vamos lá… a expectativa é baixa, então o lado bom disso é que há bastante espaço para mudar de ideia!

Até mais – tento atualizar este post antes do início do show.


Estamos dentro. O lugar é exatamente o que se esperava pela localização entre Liberdade (ao lado do metrô) e a Sé: um lixo. Ver um cara do tamanho do Harris aqui é uma coisa que chega a ser injustificável. O que se salva do local, por dentro, é que está reformado e com boa aparência geral, mas é isso. E o som parece que será alto, o que também é bom.

Dentro, fãs de Iron Maiden com camisa de futebol da banda, do West Ham, etc, mostra que é um evento apenas para os fãs mesmo.


[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Iron Maiden

6 respostas

  1. Bom show pra vocês!
    Imagino que para o Mr. Harris é uma experiência do tipo “- Toco isso aí sem ter que dar nenhuma satisfação e nem atender às expectativas de ninguém!”
    Valeu!

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  2. Eu até achei o som da banda interessante, embora meio genérico. Gosto do som do baixo,bem audível e melhor do que Harris tem feito no Maiden depois do Seventh Son. O resto não é digno de comparação e nem se pretende isso. Espero que tenha sido um bom show. Cadê a continuação?

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  3. Achei o lugar bom, a qualidade do som bom e as músicas realmente não agradam
    Mas ver o mestre la tocando não tem preço

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  4. Confesso que tive a mesmíssima reação ao primeiro álbum do British Lion.No entanto, esta música nova, Spit Fire ficou interessante, pelo menos em alguns trechos. Estou louco ou a voz do cara ficou parecida com a do Blaze Bailey.
    Efetivamente gostaria de ver um comentário pós show de nosso presidente.

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Trackbacks

  1. Iron Maiden: meu encontro com Steve Harris… uma lenda viva – Minuto HM

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