Cobertura Minuto HM – Kiss nos EUA – End of the Road World Tour – 06/ago/2019 – BB&T Center – Sunrise, FL – resenha

Eu nunca havia ido a um show do Kiss, e sendo muito sincero, não conheço muito dessa que é uma das mais conhecidas bandas de Rock and Roll da história. [NOTA POR EDUARDO: a discografia do Kiss pode ajudar a todos – aqui].

Claro que eu conhecia algumas das músicas, mas será que ir a um show deles, sem conhecer muito, seria uma boa ideia? Após perder o show do Iron Maiden no mês passado, algo imperdoável, eu sei, eu pesquisei melhor e entendi que a “End of the Road World Tour” é a suposta turnê de despedida dessa icônica banda conhecida pelas maquiagens e figurinos de seus integrantes. Decidi comprar o ingresso, mesmo que não fosse nos melhores assentos, para testemunhar essa despedida e também para marcar mais um carimbo no meu “passaporte de shows”. E, para minha alegria, minha esposa decidiu me acompanhar neste show, algo que ela nunca havia feito!!

Chegamos ao BB&T Center e já começamos a ver a “Família Rock and Roll”, muita gente vestindo camisetas da banda, alguns com seus rostos pintados como os integrantes da banda, outros totalmente fantasiados como os integrantes da banda, enfim, já dava pra sentir que ia ser um ótimo show. O Kiss chama seus fãs de Kiss Army e com certeza eles estavam presentes! Havia muita gente mais velha, que já conhece a banda, que foi criada em 1973, e que estava trazendo filhos e até mesmo netos, para conhecer essa banda que tem 45 anos de estrada!

Gene Simmons (The Demon) e Paul Stanley (Starchild) estão beirando os 70 anos, e ainda são os líderes desta banda que conta também com Tommy Thayer (Spaceman) na guitarra e Eric Singer (Catman) na bateria.

O show começou com Detroit Rock City e os fãs foram à loucura, com os efeitos de luz, laser, explosões e chamas que tomaram conta do palco! Os integrantes da banda desceram de painéis sobre o palco para iniciar o show. Já se via que a energia do show seria lá em cima!

A banda tocou seus maiores sucessos para delírio da galera e ainda houve diversas performances, como o Paul Stanley cruzando por sobre a galera da “pista”, que aqui tinha cadeiras para todos, para tocar sozinho num palco secundário, no solo de bateria de Eric Singer, sua bateria foi elevada no palco, Tommy Thayer usou sua guitarra para, com efeitos de fogos de artifícios, “acertar e destruir” painéis eletrônicos que compunham o cenário do palco. Um dos vídeos tem o momento em que Paul Stanley retorna ao palco, pois acabei perdendo ele indo do palco principal ao secundário.

O show fechou com Rock and Roll All Nite, outra de suas músicas mais conhecidas!

Apesar das vozes de Gene Simmons e Paul Stanley já demonstrarem a idade deles, de forma alguma isso afetou a diversão e a curtição deste show! Com certeza será um dos que lembrarei pelo resto da vida! Minha decisão em ir ao show foi a mais acertada, com certeza! Espero que as fotos e vídeos possam trazem a vocês um pouco da idéia de como foi o show!

Galeria de Fotos:

Compilado de vídeos (estilo resumo / “compacto” / “VT” – trechos / músicas) – vide descrição do vídeo para acessar diretamente alguma das músicas:

(Pré-show) 00:00
Detroit Rock City 00:10
I Love It Loud 3:10
War Machine 5:03
Lick It Up 6:09
(Drum Solo) 12:09
God Of Thunder 17:44
I Was Made For Lovin’ You 21:18
Rock And Roll All Nite 26:33

Obrigado, Kiss, por sua história e pelo espetáculo!

Chris DT

Contribuiu: Eduardo.



Categorias:Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Kiss, Músicas, Resenhas, Setlists, Van Halen

14 respostas

  1. Bom, Chris, primeiro quero destacar que fiquei muito feliz em voltar a ver um post seu por aqui – que sempre foram muito bons e participar na publicação dele. Afinal, desde 2013 não tínhamos este privilégio: https://minutohm.com/author/cnbeiro/

    Também fiquei contente em ver que você (acompanhado!) foi ao show de uma das bandas mais emblemáticas da história. Para quem nunca viu um show do Kiss, vê-los é praticamente redefinir o conceito de shows, dado o espetáculo – sim, eles estão no auge no que tange a “espetáculo”.

    O resto, creio que já é sabido por você, que sei que sempre dá uma lida por aqui. Os principais membros da banda – a dupla Paul e Gene – estão no osso no que tange a cantar – especialmente Stanley. É triste, porém entende-se, ver as músicas chegarem neste ponto, e a voz sempre foi um ponto importante para o Kiss funcionar bem. Tudo muda com isso – o andamento das músicas, o tempo, os tons, há músicas como War Machine que são ótimas estarem no set, mas ficam totalmente descaracterizadas, mesmo no breve trechinho que vi do vídeo.

    Por outro lado, você termina o post do lado que devemos ver a coisa, ainda mais na tour que promete ser a final: obrigado, Kiss, por seu legado. Gene está completando SETENTA anos hoje, não há como criticar nada nesta altura e eu entendo que eles devem continuar mesmo fazendo esta tour de despedida com alto astral. Depois, acho que o legado merece descansar, por mais que me doa dizer isso – gostaria muito, por exemplo, de ter a chance de mostrar a banda ao vivo para o Ivan. Não vai dar, assim como não vai dar para tantas outras (a maioria absoluta).

    Parabéns pelo texto, por ter ido ao show e obrigado por trazer por aqui, de verdade. Ano que vem, perto dos shows do MetallicA por aqui, a banda deve desembarcar com esta tour e espero eu ter a chance de ir também me despedir desta dupla, do Eric Singer (grande batera) e até mesmo do TT, que sempre é tão criticado, mas está ali, fazendo seu trabalho bem.

    Que venham outras coberturas internacionais!!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Obrigado Edu! Sempre que rolar algo e eu puder ir, postarei aqui no MHM!
      Infelizmente essas bandas que tanto amamos estão chegando à uma fase complicada e, realmente, creio que o pequeno Ivan não vai ter tempo de te acompanhar em muitos deles.
      Me diverti muito no show e senti que estava em família assistindo ao show. A Família Rock and Roll se fez presente! Foi inesquecível!
      Abraços.
      Christian

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  2. Muito bom ver o Chris por aqui
    Muito legal

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  3. Ótimo, Chris. Ver um show ao menos da banda , pode-se assim dizer, é um sentimento de dever cumprido. O espetáculo, mesmo com os caras no atual estágio, vale sim à pena. E as músicas são um atestado do hard rock dos anos 70, algumas poucas dos anos 80 também.
    Muito bom ler um comentário de quem teve uma primeira experiência com o show da banda.
    Um grande abraço pra você

    Alexandre

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  4. Eu vi o Kiss em Porto Alegre. Foi um show inesquecível. Um espetáculo digno de pessoas de bom gosto!

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  5. Chris, que ótimo review! Que bom que saiu com sensação de não perder um show, a escolha ter sido acertada, seu review mostra claramente duas apostas no atual estágio da banda. Tentar lidar conscientemente com suas limitações e investir fortemente (cada vez mais) no impacto visual principalmente dos acessórios do show. Entendo a intenção da banda, acabo aceitando as consequencias da escolha. As fotos são sensacionais e bom ver o video que traz a sensação da vibe para quem não estava no local.
    Entendo então que suas verdinhas foram bem investidas e com certeza a banda (GENE$) fica muito feliz também.
    Abraços
    Flavio

    Curtido por 1 pessoa

  6. O Collectors Room acaba de anunciar possíveis datas no Brasil, inclusive em Uberlândia, é isso mesmo. Alguns lugares maiores, como o Rio, estão de fora ( óbvio…) .
    Segue o link com as primeiras informações :

    https://www.youtube.com/channel/UClzA4hOUXQp96sD6KljqnAg/community?lb=UgxeO7lI8NbaObJ0a954AaABCQ

    Ou seja, se você quer entender como funciona um playback no cenário atual musical, é imperdível, hehehehehe.
    Também é indicado por outras razões, eu sei…… menos a música tocada, é claro….

    Alexandre

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  7. Queria vê-los em Curitiba.

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  8. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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