Black Sabbath: remixagem de Forbidden da era Tony Martin – presente para os fãs

Qualquer notícia sobre Sabbath das eras Dio e Tony Martin me chamam muito atenção sempre. Todos aqui sabem que são as minhas fases preferidas da banda. Recentemente, eu li que Forbidden será relançado. Isso é excelente! Tony Martin permaneceu cerca de 10 anos à frente dos vocais do Black Sabbath e, para mim, essa é uma das melhores fases artísticas da banda de Iommi. De certo que Forbidden é de longe um dos piores registros dessa fase, e, talvez, considerado por muitos como o pior registro da banda de todos os tempos, mas, acredite vale ouvir o registro com imparcialidade. Há pontos positivos. Esqueçam a produção de Ernie-C e Ice-T. Livrem-se dos “estigmas” – apenas ouçam.

Agora, outros fãs da passagem de Martin pelo Sabbath terão a oportunidade em breve de revisitar o disco. Em entrevista ao apresentador Eddie Trunk – que eu e meu amigo Rolim encontramos aqui no Brasil – Tonny Iommi revelou que está pronta uma versão inteiramente remixada de Forbidden, álbum de 1995 e último de Tony Martin na banda.

O trabalho, segundo Iommi, teve resultado muito positivo. “Não dá para mudar as músicas – até gostaria, mas não dá. Precisa sair da mesma forma como foi lançado originalmente. Tentamos apenas engrossar o som da bateria nessa remixagem”, contou o guitarrista na entrevista, transcrita pelo site Whiplash.

Ainda não há data de lançamento marcada. De acordo com Iommi, a banda está trabalhando no relançamento de materiais do período de Ozzy no grupo e que deve trazer Forbidden de volta na sequência. Agora é aguardar e ouvir o álbum original até lá.

Isso disponibilizado nessa era nas plataformas digitais e isso sim será o grande valor agregado da remixagem. Hoje só temos Eternal Idol. Espero que Headless Cross, Cross Purpose + live e TYR tenham também essa oportunidade. Melhor notícia não há.

Grande abraço.

Long live rock and roll.

Rolf “Dio” Henrique



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Black Sabbath, Curiosidades, Discografias

15 respostas

  1. Não sou muito fã do Forbidden (logo que lançou eu ouvi ) e sempre gostei muito do Cross Purposes/TYR/Headless Cross mas acho o albúm meio injustiçado.

    Vai ser interessante ouví-lo remixado e com a bateria mais “encorpada”.

    Taí vou ouvir de novo!!!

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  2. PS: Seria uma injustiça não lembrar de Sick And Tired do Forbidden, o solo dela é muuuuito bom!!! sempre presente nas minhas seleções de baladas (época em que balada significava música lenta/romântica/melancólica ou algo do tipo, bons tempos…) junto com Dying For Love(Cross Purposes), Feels Good to Me (TYR), No Stranger to Love (Seventh Star) e Born Again (que de romântica não tem nada rsrsrs) e um monte de músicas do Scorpions e Whitesnake…

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  3. Eu gosto do disco. Praticamente todo. Ainda assim, está abaixo do restante da discografia Tony Martin dentro do Sabbath. E também não acho mesmo o pior disco do Sabbath. Dentro de uma discografia sempre muito interessante acho os últimos dois na fase inicial com Ozzy os piores. Em especial o Never Say Die, apesar da ótima faixa título.
    A mixagem do Forbidden deixa a desejar. Aliás, a do Born Again também. Ainda assim, como já ressaltei, gosto de ouvir ambos os trabalhos. O que eu acho que falta um pouco no Forbidden é a voz do Martin que mesmo em estúdio já tinha ido. Algo que em estúdio eu não ouvia até o meu preferido Cross Purposes.

    Se a sonoridade vai melhorar nessa nova roupagem, é ouvir como acabou o novo produto final e torcer para que seja algo significativo. Há versões remasters de álbuns que honestamente não acabam trazendo tanta diferença assim.Eu torço para que melhore no Forbidden, ainda que não ache a mixagem original o maior ” calcanhar de Aquiles ”

    Alexandre

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  4. Os relançamentos da fase Tony Martin sempre são ótimas notícias, porem acho que apenas “engrossar o som da bateria” não seja suficiente para que o disco seja considerado bom.
    Porem se vier em uma versão dupla como aqueles relançamentos do Born Again, Seventh Star, The Eternal Idol e Dehumanizer com material ao vivo será simplesmente fantástico!!! Acho que a formação com Cozy Powell e Neil Murray merecem ter um registro oficial ao vivo.
    Se além disso ainda vierem na sequência relançamentos duplos de Headless Cross e TYR, ai será um sonho! Torçamos para que isso se realize.
    Rolf, agradeço por trazer por aqui mais um excelente post da fase Martin no Black Sabbath.
    Um abraço!

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  5. Eu engrosso o coro de desconfiança da melhoria significativa aqui. Acho que tem muita coisa para mudar, mas também concordo que o mais difícil aqui é a própria voz de Martin já bem abaixo dos anteriores, inclusive do anterior, o excelente Cross Purposes, onde a performance vocal ( cerca de 1 ano e meio antes) é muito superior, na verdade é sensacional. Talvez Tony Martin estivesse num momento ruim, e aí não sei se uma boa mixagem melhoraria.
    Outra coisa aqui: soa como oportunismo, mas espero estar errado. Eu gosto do disco (com ressalvas) apesar de mal mixado, algumas escolhas de composição esquisitas e o próprio vocal.
    Vamos torcer para um verdadeiro ganho e um salto de qualidade.

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  6. Eu sou super fan do Black Sabbath tendo registros raros e piratas complicados,gravacoes ao vivo e tudo,mas quando ouvi o Forbiden fiquei muito decepcionado,riffs manjados,parecia que Tonny Iommi pegou sobras de tudo que é disco de antes e usou ali. Não entendo porque de Cross Purposes que ja foi um pouco abaixo insistiu em Tony Martin com a oferta de tantos vocalistas, Não nego que Eternal Idol e Headless Cross sejam bons,mas ao meu ver houve um declinio depois destes,tanto que depois de Tyr eles voltaram com Dio,acho bacana Tony Iommi remixar o disco,mas nao creio que va melhorar muito,seria como se o Metallica regravar Saint Anger kkk

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  7. Olha aí, Rolf…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  8. Nossa agora sim teremos algo bom em 2020

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  9. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  11. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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