Alguns dias atrás, no carro, ouvindo alguma da FM – provavelmente a Kiss – entrou um som clássico do Bon Jovi. Parado no farol e pensando duzentas e oitenta coisas ao mesmo tempo, confesso que não estava lá prestando qualquer atenção na música… tanto que nem lembro qual era, ainda que fosse um hit.
Mas o que acabou me chamando a atenção nesta oportunidade e que acabou virando uma anotação para não esquecer (ou seja, esqueço tudo, pelo jeito) foi que, sem nem estar prestando atenção na música, achei o solo dela nada a ver… e aí veio a ideia do post! Realmente – a música, que se eu lembrar a trago aqui, é muito boa, mas quando chegou o solo, a coisa desandou, pelo menos na percepção não atenta do momento…
Mas o que vale aqui, então, é trazer os especialistas das seis cordas para exemplos: quais exemplos, em estúdio (já que ao vivo há muitos outros fatores em questão), não funcionaram / não encaixam com a música – ou seja, fazem parte de um “solo nada a ver”, seja por um razão mais técnica ou mesmo em sua percepção?
Cartas para a redação…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Curiosidades, Def Leppard, Iron Maiden, Kiss, Músicas, Rolling Stones, Twisted Sister, Whitesnake
E por outro lado, há aquelas bandas que tocam exatamente o solo de estúdio o que é bem legal e eu prefiro isso
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Rolf, aqui a ideia não seria esta, em um tom “negativo” de quem toca “exatamente” o solo em estúdio, e quem não… a ideia era trazer exemplos pontuais de solos, digamos, que não “combinam” com as músicas…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Perai, Eduardo..
Você não vai realmente querer que eu traga diversos e diversos solos do Gers por aqui, certo?
Então eu cito os solos simples de single dos anos 80 , como I Love it Loud, Lick it Up, Heaven’s on Fire do Kiss e We’re not Gonna Take It, do Twisted Sister.
Melhor deixar a primeira opção de lado….
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hahahahaha …. lendo o post eu pensei “Mano, o B-Side vai falar do Janick Gers” … e eis que eu chego nos comentários.
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Nada mais apropriado, convenhamos….
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É, B-Side e Kelsei… confesso que a inspiração para o post veio de um exemplo pontual, e ainda do Bon Jovi, e não “medi as consequências” para algo exponencial como os solos do Gers, por exemplo… e aí, pensando aqui, ferrou de vez…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Bom quando o Sykes entrou no WS ele redesenha todos os solos da fase primeira da banda. Pensando heregicamente, os solos do Sykes davam uma bela surra nos originais, então tem boas duzias de solos das duplas Marsden-Moody ou Galley-Moody que seriam “nada a ver”, mas respeito a historia da banda e gosto dos originais também, mas vou botar duas lenhinhas então:
Here I go again e Guilty Of Love mereciam coisa melhor em estudio (originais)
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Aqui há um concordo é um discordo:
Guilty of Love é um exemplo perfeito pra lista
Já Here I Go Again eu prefiro solo original ao gravado no WS 87, aliás pelo Adrian Vandenberg.
Ainda que tecnicamente o do Adrian seja superior, gosto bastante das harmonias dobradas na versão do álbum Saints and Sinners.
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Na verdade vamos lá: Here I go again merecia um solo melhor e ponto. Nenhum dos dois merece está no nivel da musica. O primeiro falta pegada,solinho fraco para uma “p…” musica, e o segundo apesar de bem legal, se perde na pasteurização da música, ora vejamos
Solo1>
Vejam em 2:25
Solo 2
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2 solos que curto. 2 guitarristas fazendo o primeiro juntos é bem legal. O segundo é irretocável tecnicamente.
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e precisa apontar os do Rolling Stones?
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Pronto… hahaha… mas os Stones nem tem realmente nada muito marcante de solo para analisar (pelo menos que venha a cabeça agora)… cadê o exemplo?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vamos de Def Leppard a partir de Hysteria ?
Teremos um prato cheio…
Alexandre
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Mande os exemplos… manjo nada de DL fora os clássicos, e olhe lá…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Women
Animal
Don’t shoot shotgun – a partir de 3 min :
Tá bom , né….
Se quiser mais , quase tudo no álbum tem essa “propriedade”….
Em tempo : nem solos sao mal executados nem guitarristas fazem algo mal feito. O foco deles é que leva todos esses exemplos pra um estado purinho do ” nada a ver ” que é o tema aqui.
Pra mim a palavra que melhor define é : desperdício.
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Creio que como leigo não tenho nada a acrescentar, já que temos outros especialistas por aqui e o Alexandre, o Rolf e o Kelsei como guitarristas podem falar muito melhor que eu.
Porem concordo inteiramente com o Eduardo, alguns solos chegam a soar estranhos aos ouvidos de vez em quando, porem por mais que eu tente me lembrar de algum no momento, me foge à memória.
Então, tentando pegar carona nos comentários do post, pensei justamente nos trabalhos do coitado do Janick Gers e realmente é difícil defende-lo, até gostei muito daquilo que ouvi no disco solo de estreia do Bruce Dickinson, porem nos álbuns solo do Fish e Gillan, apesar de não comprometer negativamente as músicas, sempre fica aquela impressão de que poderia ser melhor.
Quanto ao Whitesnake, que foi muito bem abordado pelo Flavio e replicado pelo Alexandre, acho que aí já é apenas uma questão de gosto pois todos os guitarristas que passaram pela banda do Coverdale são excepcionais, particularmente os dois guitarristas preferidos são John Sykes e Adrian Vandenberg e mesmo apesar de todo o bom trabalho feito por outras “feras” que passaram pelo grupo acho essa dupla insuperável.
Mesmo achando que Vandenberg “funciona” bem melhor em sua carreira solo, até mesmo quando ele resolveu apostar em um som mais “Hollywood Rock” sempre fez questão de transmitir sua influência de música clássica e pelo menos pra mim, seus solos são de extremo bom gosto!
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Sempre uma aula, JP, excelente comentário…
Do lado de “defesa” do Gers, vou citar Brave New World e os solos ao vivo das músicas do álbum na tour do álbum, em especial no DVD do RiR 3. Tirando eles e voltando ao que ele faz ao vivo nos clássicos da banda, fica difícil a defesa, talvez um advogado melhor precisasse aparecer aqui :-).
Deixo do Marcus Batera, ele e eu em Curitiba, 9 anos atrás (https://minutohm.com/2011/04/05/cobertura-minuto-hm-iron-maiden-em-curitiba-parte-3-janick-gers-na-opera-de-arame/), em homenagem ao massacrado aqui!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Desculpa , Eduardo.
Fui checar os tais solos do álbum Brave New World do Jannick. E o primeiro dele é em Ghost of Navigator. Me bastou. Nem vou ouvir os outros.
Exemplo indefectível de solo que vai de lugar algum a lugar nenhum
Te aí abaixo, perto dos 5 min.
O cara é gente boa , até compõe músicas (da fase segundo nivel do Iron) que funcionam.
Pra solar não dá
Só fã como você perdoa
Não dá….
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