Todo mundo precisa pagar as contas em 2020. Olhem o Kiss fechando a contabilidade…

Post rápido, que eu nem esperava escrever. Afinal, apesar de quente, a notícia já pode ser considerada velha. Enfim, estamos finalmente chegando, aos trancos e barrancos, ao fim deste terrível ano. Ano que balançou com a economia de muita gente, inclusive com, posso entender, toda a classe artística. Muitas mudanças, certo? O que aconteceu?

Saíram os shows, entraram as lives. Aglomeração, somente a oficiosa. Sim, há muitas oficiosas, deixemos isso para lá. E os artistas, os empresários, os críticos, as gravadoras (existe isso, ainda?). O que rolou? Entrevistas aos borbotões, material via internet para quem quiser, muita coisa gratuita para pelo menos manter o povo ocupado e com o nome na lembrança de todos. E o ano foi passando, certamente as contas foram chegando. Uma banda é uma empresa, imagina quanta gente está ao redor de quatro ou cinco caras?

Daí vieram as lives não gratuitas, os crowdfunding já conhecidos ficaram ainda mais conhecidos, certo? Surgiu com mais força o tal Patreon, ou pelo menos ele me foi apresentado nessa maluquice de 2020. Alguns discos, Iron, Metallica, AC/DC, o ótimo Quadra ainda em uma pré-pandemia, que deixou a tour subsequente “on hold”.

Então, a parada é fazer live. E se é pra fazer live e ganhar com ela, quem melhor do que o Kiss? Os caras estão nessa “seca” há mais tempo do que as contas podem esperar. A contagem deles indica 296 dias (contados até 31/12/2020) sem um show sequer da banda. E aí, pra quem não sabe, vem o Kiss Goodbye 2020 para todos que querem gastar uma graninha e ajudar no IPTU das mansões de Simmons e Stanley.

 

 

Ah, você quer? Está em Dubai? Não?!!!!! Bem, tanto faz, isso é uma live, não tem problema, você não precisa estar em Dubai, onde os caras estarão. Mas tem de tomar cuidado com o fuso horário, pois aqui serão 14 horas (de Brasília).

Faz o seguinte, então. Vá para este link, mas não esquece o cartão de crédito…

Ah, você está com medo do que vai encontrar? Tudo bem, eu ajudo. Olha aí um resumo dos serviços disponíveis (está tudo em dólar, claro):

  • Por 40 doletas menos 1 cent, você vê o show e revê em até 24 horas (mas só pode rever uma vez, tá?)
  • Por $ 49,99 melhorou, porque você pode rever aquele repertório cheio de “surpresa” durante 72 horas várias vezes. Então reserve o café…

Mas agora vem o melhor, porque o DVD Blu/Ray vai chegar na sua casa e você tem duas boas opções:

  • Por 249,99 verdinhas, vem o DVD Blu/Ray e, enquanto ele não chega, você pode assistir tudo durante 30 dias seguidos. Além disso, vem um bando de coisa, poster, palheta, baqueta, camisa (ou camiseta, tá bom…) e até uma “Kiss 2020 Face Mask”.

E agora, if you wanted the best…

  • Por menos de 1000 dólares (um centzinho a menos), você terá autografado uma pá de coisas dessas aí em cima, um vinil do show 180g e o mais importante: o seu nome estará nos créditos do DVD. E ainda vai ganhar dois ingressos para ir no cinema quando o show estiver por lá.
 
Ufa… acabei… na verdade, não, tem mais uns trecos lá nesse pacotinho de mil Bidens, mas não tem guitarra, nem baixo, não, já vou adiantando…

Gente, valeu… peraí… Alexandre, você não falou do repertório?? Não falou do playback???

É verdade. Eu não falei, mas não se preocupem. É aquilo de sempre, pelo que entendi. Isso não é tão importante, certo? Vai ter Rock and Roll All Nite…

Um abraço e que 2021 venha com menos Lives e mais conteúdo musical!

Alexandre Bside



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Cada show é um show..., Curiosidades, Kiss

17 respostas

  1. Fã na concepção pura da palavra deriva de fanatic. Sendo assim, não me incluo nesse bolo.
    Realmente não vejo tanta graça em assistir a um show ao vivo pela tv, já que na sequência vai aparecer no YouTube. Esses ao vivo pagos devem ter algo que impeça alguém bacana de compartilhar. Mas uma hora chega.
    Novidades? Não acredito.
    Mas a folha de pagamento do Kiss Co. assim como das outras empresas deva estar complicado.
    Enfim. No globo todo deve ter gente que vai pagar.
    Isso aí.

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    • Isso , Cláudio. Se há o evento , há uma boa expectativa de venda. Mil dólares pra os americanos nem é valor considerado muito absurdo. 40 dólares então, é fichinha.
      Aqui complica mais pela cotação . O maior problema pra mim nem é o valor. É o conteudo musical. Não motiva e assim eu passo . Se pensarmos em playback , piorou….

      Valeu

      Alexandre

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  2. Meu nome nos créditos do DVD? poxa que pechincha. Prefiro o show do VV..

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    • Outra ação puramente mercadológica. Não vi até hoje uma nota na guitarra , nem em vídeos do YouTube, que mostram o atual momento do guitarrista. Ter comida e Merchant nunca foi o ponto pra mim.
      Então me parece um evento em escala menor que a do Kiss , mas com o mesmo propósito.
      Passo também
      Espero sinceramente queimar a língua, mas não dá pra apostar as fichs num doido como VV.

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  3. Para os americanos isso soa bastante normal. Afinal trata-se de trabalho e dinheiro.
    O que impressiona acho que todos é que artistas de décadas super bem sucedidos como o Kiss – é o que sempre nos pareceu – ainda demandam ações TOTALMENTE focadas em arrecadar dinheiro. Ações 100% focadas em obter lucro. Aos 70 anos de idade nossos heróis estão ai firmes e fortes na máquina de entretenimento total. Eu acho que realmente ninguém esperava algo assim.

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  4. Ter os gêmeos trazendo coisas de Kiss aqui no blog é sempre algo mágico, afinal, esse blog foi solidificado muito por isso!

    Eu acho esta questão acima bastante complicada, independente do artista. É que o Kiss não brinca em serviço, já sabemos, quando se trata de algo grandioso obviamente em relação a dinheiro. Também acho que nada disso se justifica ou para de pé, mas se estão fazendo, é porque há gente interessada, podem apostar. Nós, mais puristas e tradicionais, não nos interessamos por isso. Não é música, é evento. E evento pode ganhar qualquer tamanho e proporção. E, de novo, o Kiss eleva isso ao máximo. E vamos lembrar: a maioria das pessoas, hoje, não liga para coisas que para nós são fundamentais (discussão do set, playback, sair do “automático”, etc).

    O Kiss tem a tour para fechar, que passaria aqui e já foi adiada. A coisa está indo para 2022, com sorte, ou até mais. Se eles vão conseguir fechar a tour do jeito planejado, é outra coisa que é cedo para afirmar. E o “como”, musicalmente, isso vai acontecer, também não é novidade por aqui.

    O ponto que pega para mim é playback. Ao acionar isso, o artista deveria entregar os pontos e parar. Mas essa é opinião minha, de muitos aqui, e não da maioria. Há a questão de não aceitar o fim, seja por dinheiro, ou até pelo final do orgulho, que também bate “no final da vida”, seja ela por idade ou pela “profissão”. Dá para entender isso. E é opcional – se não quiser mais nada, ninguém é obrigado. É que são nossos herois de outrora. Queríamos que fosse diferente. Não é diferente e com o Kiss, muito menos – já estão no esquema “vencedor” há MUITO tempo, não tocam músicas do Monster, por exemplo, e tocam Shout It Out Loud. Já a questão dos pacotes, o que inclui ou não, é tudo muito subjetivo. Seria uma honra o Kiss ver este blog e entender a dedicação de décadas dos gêmeos ao Kiss e citá-los em um crédito. Seria o justo. Isso é ficção científica. Qual o valor de ter isso de maneira PAGA? Zero, tenho certeza, para eles, mas não talvez para outros…

    Acho ainda que as pessoas estão mais propensas a se renderem este ano, que foi difícil. Em um paralelo: muita gente (claro, as que podem, porque isso mudou muito este ano, as dificuldades são e estão imensas para a população) está pagando por 3 noites em hoteis coisa como R$ 10, 12 mil Reais no interior dos estados – piscinas fechadas, entretenimento reduzido, mas como resposta ao isolamento, para sair de casa a qualquer custo. Daria para ir para EUA / Europa, mas vamos para o interior que poderíamos pagar 10x menos. Isso se entende? Eu não consigo. Mas está acontecendo e as pessoas pagam. Vale aqui. O show não terá nada do que já não sabemos há anos, com agravante do playback, mas é entretenimento.

    E outra – Stanley e Simmons estão muito ativos acusando tudo e todos este ano que não fazem isolamento. Correto. Mas agora, na hora do exemplo final, “bora” expor pessoas para montar meu palco, me voarem até Dubai, me atenderem no camarim, e toda logística de um palco que exige tanto de trabalhadores. Qual é o exemplo aqui? POR OUTRO LADO, devem ter muitos trabalhadores que agradecem a oportunidade de ter uma renda sobre isso. Como disse, é complexo! Em paralelo, vejam isso: https://www.blabbermouth.net/news/15-billion-grant-for-live-music-venues-included-in-covid-19-relief-bill/

    Questão complicada, dá para ficar falando para sempre aqui… e que os gêmeos tragam mais e mais posts por aqui – isso sim, independe, afinal, o blog é nosso espaço COVID-free, genuinamente.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Eduardo, seu comentário realmente vai de encontro ao meu, imagino que apenas em graus diferentes, mas muito próximos. Talvez a diferença seja que eu já não me motivo a ver um show da banda onde 90% é entretenimento calcado em visual e 10% ( que seja) fica voltado para a música, no meu entendimento.
    Ainda que eles não estejam trazendo uma perfomance pífia do ponto de vista musical ( exceto pelo vocal de Stanley), há o playback e a falta de ousadia no set list , isso há anos.
    Um ponto a se questionar é , se o show vai atingir mesmo o público que se volta ao entretenimento, ou se ele pretende também atingir os fãs que curtem a música da banda. Se o alvo é o público fã que é tão fanático que tanto faz o que for tocado ou se interessa também atingir aqueles que curtem o som ,mas não estão surdos ao atual momento musical da banda . Eu ,que não estou surdo ainda e ligo um mínimo para a parte visual, não me motivo a pagar nada por isso mesmo.
    Deixo claro que não há aqui uma crítica ao fã ardoroso que quer empenhar seus trocados ( muitos deles) para ter seu nome nos créditos do dvd, ou mesmo assistir o show no momento de sua execução . Cada um que gaste seu dinheiro da forma que bem entender, ainda que eu tenha sérias restrições às questões musicais atuais da banda.
    Outro ponto do seu comentário é a questão ética que envolve risco do atual momento de pandemia em detrimento ao posicionamento dos donos da banda. Ainda que entenda-se que a banda tem lá suas contas a pagar, certamente há um calo aqui exposto que não tem alguma explicação mais embasada, que não seja que tudo será feito com todo o rigor , testes e etc. Risco , de fato, sempre vai existir, e não dá pra saber o quão rigoroso será esse controle.
    No mais, o discurso é o maior show de todos os tempos com o pessoal da Guiness Records presente para atestar alguma quebra de algum número, mas de fato não consigo entender que vá haver alguma surpresa do ponto de vista musical, que seja em uma ou duas canções que não estejam no primeiro ou segundo escalão das mais conhecidas da banda.

    Alexandre

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  6. Para registro…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. Não que precisasse, mas corroborando com o B-Side no provável óbvio setlist que deveremos ter: https://www.blabbermouth.net/news/kisss-paul-stanley-i-never-found-any-of-the-songs-we-play-to-be-a-chore/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  8. Pessoal, voltando aqui para traçar algumas considerações sobre a parte musical do show. Cheguei a pensar em fazer um novo post, mas não há realmente muito o que considerar da parte musical.
    Então, apenas para reforçar, o set apresentado não traz nenhuma canção mais “B” e traz a banda em seu atual formato pensando muito mais em pirotecnia ( batendo um recorde Guiness de fogos de artificio simultâneos, seja lá o que signifique) e visual do que em música.
    Deixo claro que não entendo que um show do KISS deva prescindir dos aspectos cênicos. Longe disso. Apenas não acho,como fã de música, que deveríamos ter versões em playback ( o caso mais claro é Psycho CIrcus) ou uma monotonia e até preguiça na parte musical.
    Há de se considerar que Gene e Paul estão na casa dos 70 anos. É natural não esperar mais a voz ( de Paul especificamente) dos melhores tempos. Até dos bons tempos. Faço até uma menção honrosa ao esforço que nitidamente percebemos quando Paul Stanley tenta cantar o melhor que consegue. Os erros ( Gene errou em Shout it Out Loud e Rock and Roll All Nite, por exemplo) até são salutares, pois pelo menos os instrumentos parecem ser realmente tocados ao vivo.
    Há outros fatos que poderiam ser mudados, pensando no aspecto musical. Se o produtor ou banda pensassem em música, isso pareceria óbvio
    Vou tentar exemplificar para melhor entendimento:
    Músicas com o aproach de guitarristas da cena dos anos 80 não deveriam ser tocadas , ou então, que Tommy Thayer se esforçasse para fazer jus às suas partes nelas. Tears are Falling, um dos melhores solos de Bruce Kulick enquanto no KISS, teve o pedaço final inteiramente limado. O final de War Machine , a partir dos 3 minutos , traz o músico se mantendo em uma única nota. Isso é um constrangimento, sem pensarmos na saudável ” barulheira ” que o original da canção tem ao seu final.
    Os músicos não perdem a oportunidade de promover novos instrumentos que serão colocados à venda em uma nova linha signature , mas não se dão ao trabalho de colocar Thayer como uma guitarra que tivesse uma mísera alavanca para fazer os solos desta fase.
    Não é que ele não consiga fazer, é que ele não quer, ou tem preguiça, e a banda está muito confortável com isso…….
    Esse é um blog que leva música à sério, e é com tristeza que afirmo não ter tido vontade de assistir o show inteiro. Ele já está inteiramente disponível no youtube, eu não vou ficar aqui disponibilizando os vídeos em respeito à banda, que pensou no formato streaming de forma financeira. Não julgo que comprou nenhum dos pacotes, nem esteve hospedado no hotel pagando o valor que fosse para assistir o grupo no meio das outras opções que o local trazia.
    Só acho que algo deveria ser feito em meio a tanta preguiça musical, que é o que me motivou a ser fã da banda. Há ótimo material musical em praticamente todos os momentos da carreira da banda. Ótimos solos, ótimos vocais, ótimas melodias. Foi isso que me motivou a ouvir o KISS. Faixas como a versão espetacular de I Still Love You, no Creatures of the Night. Tenho até medo de como esta sairia hoje…
    Músicos como Eric Singer, extremamente talentoso na bateria, hoje perfomando um ” automático total”. Sabemos que o que ele faz ao vivo , faz com um pé nas costas. Percebe-se claramente a facilidade de um instrumentista sem nenhum desafio no âmbito musical.
    O show é exatamente o mesmo do set list da atual tour, exceto por :
    -Inclusão do Strutter próximo ao fim do show, para que o tempo coincidisse com a virada do ano.
    -Troca de algumas letras em função da censura do país.

    Essa questão da troca de letras ( em God of Thunder e 100.000 years ), evitando palavras como Bitch, Demon e Virgin , dá um belo pano pra mangas, eu nem vou entrar nesse mérito. São muitos dólares em jogo.

    O show é mais um atestado da questão financeira ser a única importante para a banda hoje.
    Apenas mais um exemplo, infelizmente.

    Saudações,

    Alexandre

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    • Bom no Kiss tudo tem que ser monstruoso, gigantesco, extremamente comercial e caro, com nuances de loucura, agora música que é bom….
      Não daria para esperar a plena forma dos anos 70, 80 ou 90, e de boa aceitaria a performance da banda como adequada, e com o vocal de Paul Stanley (assim como vários outros) que se foi. Ele se esforça, a banda ajuda, canta junto, as músicas baixam de tom, tudo aceitável, compreensível, mas o espetáculo e seu critério de venda é um fator que nos deixa abismado (não sei se cabe mais isso para o Kiss) e daí para frente todo o resto vai se comprometendo e à toa.
      Bom esse treco já tá na internet e com 1080p. Sobre o comentário do Alexandre, não poderia ser mais certeiro. Um show onde uma das atrações é entrar no Guinness book por maior quantidade de fogos de artifício, realmente não é para mim. Recordes consideráveis interessantes seriam outros, mas ser pensarmos em Tommy Thayer no solo final de War Machine seria a menor quantidades de notas num solo: 1 nota, parece o “Qual é a Musica, Sílvio”? e a tal nota não representa nada em relação a música. Então outro recorde: Recorde de nota não significativa em solo: 0 no solo de War Machine. Realmente não dá para levar mais a sério a banda.

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      • Bem, um show do KISS sem a parte cênica não seria um show do KISS. Ainda que eles tenham enxugado um pouco o aspecto visual nos anos 80 ( momento em que a banda me chamou a atenção musicalmente) sempre a parte visual era boa parte do pacote.
        O problema é que o musical está muito relegado a uma parte , eu diria, insignifcante, hoje em dia.
        Não há qualquer zelo pela banda em execuções rasas de trechos de canções, playbacks e por aí a coisa segue.Eu sei que na emoção do momento do show muita coisa fica de lado e há de se considerar a idade dos fundadores da banda.
        Ainda assim há muita preguiça e pouco cuidado com a parte musical. Que sempre foi a que mais me interessou. Em especial nos solos que não são calcados no estilo do Ace Frehley. Convenhamos, qualquer guitarrista mediano consideraria fazer intervenções menos rasas do que as que ouvi nas faixas que tem espaço e não tem a assinatura original de Frehley. Não dá pra considerar Lick it Up, I Love it Loud ou Heaven’s on Fire, essas tem por origem a simplicidade para atingir a massa.
        Se há, por exemplo, Fits Like a Glove ou Creatures of the Night no set a coisa já vai complicar . Nem precisa ir muito longe num repertório menos conhecido. Bastava uma dessas faixas e teríamos um arremedo de arranjo , simplificando o máximo e deixando as partes com mais esforço musical de fora. Isso é fato. Basta ouvir com atenção Tears Are Falling ou War Machine nesse show de Dubai.
        Daí o meu desânimo e desaprovação ao atual momento da banda. E como esse momento já dura uns belos anos, muita gente já acostumou ao novo pacote, já releva a questão que pra mim sempre foi a principal. Uma pena….

        Alexandre

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  9. O que mais se pode dizer?
    Não fosse pela relevância e tamanho da banda não haveria como fazer o que eles fizeram, da forma que fizeram e no momento que fizeram em relação a esse show. Se a banda não estivesse calcada na questão visual provavelmente ja teria abandonado os palcos já que as limitações musicais ja foram tratadas aqui.
    Então o que resta é garantir ao máximo possível a aposentadoria da banda e deixar a equipe técnica encaminhada.

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  10. Cláudio, entendo as questões comerciais da banda. Entendo a responsabilidade. No entanto há como melhorar a questão musical, especialmente relacionado a escolha de canções e suas execuções. Paul Stanley canta boa parte do repertório. Por que não deixar as músicas que ele tem mais dificuldade de lado ? Obrigatório mesmo é só Rock and Roll All Nite. Por que Thayer não se esforça para ser um guitarrista melhor , fazendo solos mais próximos do original ou com intervenções melhores que as vem fazendo em músicas fora do catálogo onde Ace tocava ?
    Não é muita coisa e ajuda muito na parte musical. É constrangedor , até para um consumidor mais leigo,observar o playback de Psycho Circus.
    Apenas acho que a banda não devia passar por isso.
    As repercussões negativas estão sendo feitas, seja no Brasil, seja no exterior.
    O que se percebe,no entanto, é que até o fã já está se acostumando com isso.
    E está relevando o que a maioria deles achou um absurdo quando surgiu a questão playback de forma mais clara.
    Repito, acho que por esse capítulo , nesse momento da banda, eles poderiam não ter de passar.

    Alexandre

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  11. Mais um excelente post Alexandre!
    Bom, como um iniciante em Kiss e não sendo tão entusiasmado pela banda assim, não fiquei muito interessado em assistir, principalmente porque não sou muito “chegado” a tal da LIVE, nem mesmo se fosse da minha banda preferida.
    Mas concordo com você, hoje em dia com a baixíssima vendagem de discos físicos, resta as bandas uma única e principal fonte de renda, os Shows. E essa pandemia acabou inviabilizando isso, porém a empresa Kiss não pode ficar tanto tempo sem faturamento, então vamos “apelar” também.
    Playback? Ah, tá valendo também, afinal Live vale tudo! Por mim, muito obrigado, passo…
    Mas pra terminar, mesmo sem ter assistido, posso garantir uma coisa: esse post esta muito, mas muito mais interessante que a tal Live do Kiss.
    Chupa Stanley e Simmons, o Bside ganhou sessa vez!!!

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