Cobertura Minuto HM – The Town Festival 2025

Pois é. Escrevo este post na última noite da edição de 2023 do festival, a primeira de todas. Ela mal acabou e o RiR 2024 já foi anunciado, bem como… sim, ainda que de maneira não por canais oficiais, já há informações rolando sobre a segunda edição em São Paulo deste novo festival, para 2025.

Ao que consta, não tivemos nenhum membro do Minuto HM presente nestes últimos dias, então, não podemos falar muito com nossa visão de como foi o festival – ainda que, pela internet, os relatos estão dentro do esperado para uma primeira edição e em um lugar que não tem infraestrutura: Interlagos. Aliás, podem apostar que a edição de 2025 será novamente por lá: a família Medina e seus patrocinadores fizeram investimentos importantes em Interlagos. Mesmo assim, filas terríveis para acesso e depois do lado de dentro para banheiros e comidas, problemas para deslocamento entre palcos, tudo isso que já estamos acostumados e que o RiR foi melhorando a cada festival são itens para observamos a partir de 2025.

A cidade também “mudou”, recebendo placas indicando o Autódromo até em bairros super distantes e opostos, como no extremo leste da capital. A parceria com o metrô para funcionamento 24 horas, coisa raríssima em São Paulo, também demonstra a força por trás de tudo: nem futebol, Carnaval, nada, consegue fazer o metrô funcionar 24 hortas em todos seus dias críticos. O Rock in Rio The Town conseguiu.

Agora, RUIM MESMO foram as escolhas do The Town, exceção aí a poucos, como Foo Fighters e o Barão Vermelho, ambos da noite de 09/set/2023. Para 2025, quero ser até mais otimista em chamar este post de 2023 de “Cobertura Minuto HM”. É curioso – e lamentável – pensar que fui em TODOS os RiR desde a terceira edição, em 2001, e, justo quando o festival chega na cidade que moro, em sua edição de estreia, não me interesso em ir.

Agora, podem apostar: o festival ficará em Interlagos. O motivo é simples: não há outra opção cabendo 100.000 cabeças na cidade. Construção de uma Cidade do Rock, após os investimentos e parcerias, que possivelmente estão em contrato? Acho muito difícil.

Que em 2025 o festival traga bons nomes – certamente se alternando com o Rock in Rio e agendas e contratos dos grandes artistas – para que, em 2025, o segundo post por aqui seja in loco.

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Curiosidades

4 respostas

  1. Várias das coisas aqui colocadas pelo presidente eu comentava com a minha esposa nesse último final de semana, enquanto deixávamos o “dia do Rock” (aspas mais que obrigatórias) ligado na TV e a Alice intercalava um choro e uma mamadeira…

    O Medina é um gênio! Isso é algo que não dá para questionar, gostando do cara (e de seus festivais) ou não. Ele teve a audácia de criar um evento similar ao Rock in Rio (com todo o peso que a palavra RIO projeta o Brasil ao mundo) em uma cidade como São Paulo, que já recebe inúmeros eventos musicais ao longo do ano (em proporção muito maior que a Cidade Maravilhosa).

    Interlagos é ruim? É! Maspara a proposta de ter vários palcos e coisas similares ao Rock in Rio, não tem outra alternativa. Diz ai, seria onde? Show grande em São Paulo ou é em estádio (fora do escopo do Medina), no sambódromo ou em Interlagos.

    Agora, e ir pro Rio de Janeiro, é bom?! Bem, só pelo fator “avião” me anima um trem até a estação do Autódromo de Interlagos.

    Trem, inclusive, que durante o The Town ficou 24 HORAS funcionando! O comentário do presidente pegou leve! Isso aqui foi uma das maiores sacadas que o Medica trouxe. Só quem é de São Paulo sabe o trabalho que é se deslocar para um grande evento – se você for de transporte privado vai pagar muito caro e vai sofrer com o trânsito e se você vai de transporte público fica refém do horário de fechamento das estações. Nem as mais cobiçadas e belas empresárias de São Paulo conseguem um feito desse!

    Muita gente reclamou do evento com relação ao lineup. Pois eu acho que o Medina conseguiu fazer uma bela limonada com os limões que ele tinha. Banda para vir ao Brasil é um porre! A logística é horrorosa e precisa ter empresário para garantir a banda pela América Latina para valer a pena. E desde o ano passado tivemos muitas bandas (muitas mesmo) passando por aqui – não havia opções (nem logística das bandas um ano na sequência) para trazer os medalhões do metal que gostaríamos de ver por aqui.

    O Metal, inclusive, que deverá ter um dia próprio em breves edições, mas a preocupação do Medina agora é fazer o nome THE TOWN ficar na boca do povo. E para isso você precisa atrair o povo: que é justamente o público que a gente não faz parte! Isso mais do que justificou deixar Bruno Mars como protagonista de dois dias. Quem mais sobrou? Maroom 5, banda de muita adoslecente crescida e o Foo Fighters, que estava para tocar no Brasil quando Taylor Hawkins faleceu no ano passado literalmente às vésperas do show – pronto, 100 mil “rockeiros” no bolso só pelo fator emocional da carga que vinha desde o ano passado.

    Agora em Dezembro, bandas como o The Cure e o The Killers virão ao Brasil pelo Primavera Festival (acho que é esse o nome). Medina conseguiu o que queria: ele vai matar esses festivais sazonais e deixar o The Town como a referência – isso não vai atacar festivais como o Summer Breeze, que teve em 2023 e foi anunciado em 2024 – porque o público nesse caso é só o metaleiro. Mas todos esses festivais que são criados para trazer um ou dois nomes conhecidos serão todos “migrados” para o The Town pelos próximos anos. Medina agora só precisa trabalhar a logística das bandas para os próximos anos (e na boa, para quem conseguiu trem 24 horas na cidade, começar a deixar o lineup mais atrativo não será um problema com o tempo). Algumas bandas que são “nomes certos” no Rio podem não assinar com São Paulo (como é o caso do Coldplay, que fechou vários shows aqui na capital), mas isso vai ser um detalhe – a cidade de São Paulo não vai deixar de recebê-las só porque não estarão no The Town. Lembrando que o Medina sempre cria pesquisas para trazer atrações, então tudo é sempre muito bem pensado para atrair o público geral.

    Lollapalooza que abra o olho…

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  2. Eu posso comentar alguma coisa, correndo um risco razoável de um julgamento incorreto, mas vamos lá…. A maioria das atrações é carta no baralho do Medina, há algum tempo. As internacionais, quase todas. As nacionais provavelmente se misturam entre medalhões e emergentes com dinheiro e/ou um belo arsenal de marketing para sensibilizar o empresário e seu cast.

    Eu conheço quem foi aos shows. Os comentários musicais não se aplicam muito por aqui, então eu vou para a parte da estrutura percebida. Os palcos principais ficaram muito distantes de algumas outras atrações, como o palco eletrônico, além de boa parte dos stands de alimentação. Essa foi a maior reclamação, a estrutura é tão gigantesca que inviabiliza o tour a pé, e olha que isso vem de uma geração bem mais nova que a nossa. Em relação aos shows, vi um bom punhado pela tv, então aí segue a minha impressão da poltrona

    Muitos passaram do ponto de vergonha alheia, ou então eu estou ficando cada vez mais velho e intolerante. Ainda assim, estilos à parte, alguns me chamaram a atenção, inclusive o ” Bruninho”.!!!!! Sim, achei o show do Bruno Mars (o primeiro, semana passada), bem razoável. Canta bem, traz uma boa banda, e traz backings vocals. A maioria dos artistas hoje usa trilhas pré-gravadas para teclados e backings. Uma banda ter backing hoje, o que antigamente não era nada demais, passou a ser motivo de elogio. Vai outro para a Joss Stone. Continua cantando bem, e lá atrás estavam duas ótimas backing-vocals, além de uma ótima banda. Nei Matogrosso está com 83 anos, é impressionante…. Ontem vi um trecho do show da H.E.R., que eu não conhecia. Não fez feio, bem competente. E vou confessar um desapontamento, justamente o Barão Vermelho… Foram 6 covers em um show de média duração que comemora os 40 anos da banda. 2 até se justificam pelo fato do Samuel Rosa estar no palco participando do show, são músicas do Skank. As demais poderiam dar lugar a inúmeros clássicos do Barão que ficaram de fora. Senti falta de um espaço maior para o Fernando Magalhães que tanto tempo está na banda. E não curti os backings que antes não existiam na banda, aqui acabei me contradizendo. Eu não vi o Foofighters, dormi no início do Maroom 5, não me entusiasmam….A Demi Lovato vinha fazendo um feijão com arroz sem muito tempero até que entrou uma desnecessária barra forçada que atende pelo nome de Luiza Sonsa e estragou o que já vinha pouco temperado. E de rap e hip-hop com erros de português,auto-tune ou desafinações eu me reservo ao direito de passar, e rápido.

    No fim das contas o que esse parágrafo acima importa? Nada, daqui a dois anos provavelmente um outro recorde de público vai se traduzir no The Town 2025. É isso, fui…

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  3. Do The Town 2023 para vermos se vai ter alguma melhora em 2025:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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