Confesso que sou um cara que sonha bastante – tenho vários de diversas áreas da vida – por exemplo, ver o Van Halen, agora completando 10 anos, era um deles. Mas alguns são especiais – e ir para Liverpool era um destes. E já aviso – esse é um post grande, denso e pesado – está sem tempo ou paciência? Volte mais tarde. Ou veja-o em doses homeopáticas… este tem tudo para ser meu post mais longo nestes 16 anos de Minuto HM!
Tendo tido mais uma oportunidade para viajar a Londres, mais uma vez veio aquele pensamento: “como encaixo Liverpool”? Não é difícil encaixar, desde que você tenha um tempo mínimo para tal, coisa que nunca tenho nestas viagens…
A “saída” foi apertar tudo em aproximadamente 36 horas totais, tendo plena consciência que, ao fazer isso, tudo poderia ir pelo ralo caso qualquer logística desse errado: voo atrasado do Brasil ou problema com os trens no dia. Mas era isso ou nada, e dessa vez eu fui para esta estratégia. Outro “assumption” era saber que nessas horas eu não poderia fazer tudo TUDO TUDO que eu queria na cidade, ou mesmo teria que dar uma certa “corrida” para maximizar o que seria conferido. Bom, sinceramente, nada disso foi um problema no final. O que realmente aconteceu, sim, é que o planejamento correndo (meio em cima da viagem já) poderia ter sido mais com o selo “Rolim’s Tour”, mas foi meio atropelado e estilo “lá eu vejo e me acerto”…
Comecei então pelos trens saindo de Londres para Liverpool – como eu chegaria em um domingo, a ideia era: pousar em Londres / entrar na cidade e ir para o hotel largar a mala principal rapidamente (antes do horário do check in), e ir para a estação de trem para pegar o próximo (ou mais rápido) para a cidade. As pesquisas iniciais me desanimaram: além dos trens mais rápidos (3 horas) não estarem disponíveis para compra online, o trem “direto” (chama-se “direto” mas para em 4 cidades) saía 12h43 e chegava portanto perto das 16h00, em um domingo com quase tudo já fechando e parando). Eu vi outras opções e optei por comprar um bilhete mais caro, mas que me dava a opção de pegar “qualquer trem no trecho” – uma grande vantagem. Vale falar ainda que havia um aviso de manutenção em linhas no percurso (bem aos domingos pela manhã), informando sobre possíveis atrasos, mudanças/desvios, ou cancelamentos. Tudo para ter emoção, realmente…
Então lá fui eu – comprei primeiro o trem da volta (!!!) – esse sim, no dia seguinte a noite, já no que é “horário de pico”, então marquei até lugar – e depois o trem da ida, mais aberto, sem lugar marcado – fora do que é considerado horário de pico. Feito isso, era hora de ver onde dormir uma noite…
Vi várias opções e, talvez por ser março, confesso que me surpreendi positivamente com os preços de hospedagens – nada caro, considerando, claro, que o Real não vale nada frente à libra. Entre as opções vistas, achei um AirBnB especial, “distante” da Mathew Street e mais cara, mas que balancei até o final sobre escolher ou não: esse AirBnB era o “McCartney Suite at Cashbah Coffee” – e tinha ainda o “Lennon Suite” ou o “Harrison Suite“. Ai ai ai… e aí? Ter a oportunidade de ficar onde as Beatles REALMENTE começaram, e que foi convertido para isso, mas longe de tudo? Ou ficar em um hotel comum, mais barato? Ou então o lugar mais clássico que todo fã de Beatles quer ficar hospedado na cidade – o Hard Day’s Night Hotel?
Fui e voltei com isso por dias – não foi fácil. No final, pensando no escasso tempo, fui pela lógica: Hard Day’s Night, DENTRO do Cavern Quarter. E que decisão acertada a minha!
Por fim, foi a hora de coletar os lugares clássicos e focar em Beatles, Beatles e Beatles na visita, ainda que a cidade – não mais tão industrial como no passado – tenha muitas outras coisas, como museus, o estádio de futebol do Liverpool (que jogaria bem na noite seguinte que eu voltaria contra o PSG pela Champions), catedrais, e um pouco da história do Titanic. Meu foco foi obviamente em tudo Fab Four e, se desse, o resto. E deu para fazer algumas coisas “off Beatles” também!
Fazer o roteiro foi talvez a coisa mais fácil – meu sonho era ir para o Cavern Club e todo o resto era lucro total. Agora, tendo ido para lá, vejo que há muitas outras coisas incríveis que devem ganhar o protagonismo que é visitar o Cavern e seus “tentáculos”, mas minha ideia – e sonho – era o Cavern. Assim, fui simplesmente colocando os lugares, muitos de cabeça e outros através de pesquisas rápidas, e creio que em umas 3 horas eu já tinha organizado e comprado tudo que eu queria. Para fins de registro – e também para ajudar quem quiser / precisar – deixo a lista de lugares que eu escolhi – elas não estão organizadas por proximidade também, mas não exatamente em uma ordem lógica do que ver / ir primeiro em um roteiro…
| LUGARES |
| Mathew Street | Cavern Club, Pub, Store |
| Eleanor Rigby’s statue |
| Liverpool Beatles Museum |
| Liverpool Institute for Performing Arts |
| Hard Day’s Night Hotel |
| The Beatles Shop |
| Rubber Soul Bar |
| SGT Peppers Liverpool Bar |
| The Grapes Pub |
| The White Star Pub |
| NEMS, Whitechapel |
| Hessy’s |
| Eleanor Rigby Statue |
| Liverpool Town Hall |
| Brian Samuel Epstein’s House |
| Derby Square (where Liverpool Castle once stood) |
| Beatles Magical Mystery Tour |
| The Beatles Story Museum (at the Royal Albert Dock Liverpool) |
| Wheel Of Liverpool |
| Beatles Statue |
| Peace & Harmony Monument |
| The Memorial to Heroes of the Marine Engine Room (Titanic) |
| Ringo’s House |
| The Empress pub |
| Penny Lane |
| George’s House |
| Strawberry Field |
| John Lennon Statue (Imagine) |
| John’s House |
| Paul’s House |
| St Peter’s Church |
| Casbah Coffee Club Historic Site |
| Museum of Liverpool |
| The Jacaranda |
| British Music Experience |
| Liverpool John Lennon Airport |
| LFC Stadium Tour |
| Tate Liverpool Museum |
| John Lennon Art and Design Building, Liverpool John Moores University |
| The Philharmonic Dining Rooms (Pub) |
Faltava decidir uma coisa: fazer ou não o Magical Mystery Bus, patrocinado pelo Cavern também? A dúvida pode parecer boba, mas para mim, que não gosto de tours de ônibus, tempo engessado, não poder aproveitar lado B e C das coisas, e deixar de ir a um lugar próximo muitas vezes pelo roteiro definido, é sempre um problema. No final, optei por fazer o roteiro de ônibus “por ser a primeira vez”, mas já adianto: se você quer se aprofundar mesmo, vale a pena fazer alguns lugares à parte – como sempre em viagem… ou seja, o ônibus é para fazer o basicão, e depois vale repetir com calma e acrescentar os lugares que o ônibus só passa…
Então esse foi um pouco do preparo e já alguns comentários iniciais. Bora então para o que interessa… o sonho realizado entre 09 e 10 de março!
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Voo São Paulo – Londres tranquilo e pousando 30 minutos antecipado! Primeira e talvez mais importante notícia para mim… sai do avião e consegui pegar a imigração ainda vazia, o que ajudou. Malas chegaram rápido na estarei (já com a seguinte estratégia: uma mala para ficar em Londres, uma mala vazia para Liverpool – compras – e uma mala de mão para acessórios eletrônicos e roupas rápidas para Liverpool. Taxi preto para o hotel, e um problema de ordem de cartão aconteceu, que me “atrasou” uns 40 minutos para resolver. Resolvida a entrave – larguei as coisas de Londres no hotel e hora de ir correr – nem me troquei – para London Euston de Uber e pegar logo o próximo trem!
Ao chegar na estação – que pena – perdi um trem por incríveis 4 minutos. Tive que esperar o próximo, das 10h19, por 1 hora… uma pena. Mesmo assim, o tal próximo trem era um trem antes do meu planejamento inicial conservador do Brasil, então tudo bem. Mal imaginava que ali foi o primeiro momento do dia que começou com o pouso perto das 6 da manhã era meu primeiro para “desacelerar” um pouco. Eu já conhecia a estação Euston, então foi hora de dar uma voltinha adicional, tomar um chá (claro) e esperar um pouco…

Tudo na hora, e não era o trem expresso, mas era o que chegaria mais cedo (13h18) em Liverpool – na famosa e linda estação Lime Street. E ele chegou na hora e foi tudo na hora. No caminho, aproveitei para fazer 2 coisas: trabalhar (!!!), deixando o máximo do trabalho adiantado, e ver as bonitas paisagens do interior da Inglaterra no caminho. O trem estava vazio – muito vazio – e me sentei no “quiet zone” da econômica – maravilhoso o respeito ao silêncio, claro. O trem é uma tranquilidade total, o ar estava perfeito, os banheiros limpos, e a parte de comida… ok, dá para o gasto.



Com 2 minutos de “atraso”, o trem fez sua parada final, e a partir desse momento, a emoção tomou conta de mim, ao ponto de não conseguir mais controlar a felicidade de, finalmente, estar em Liverpool!


Ficando o hotel cerca de 1km da estação, resolvi ir andando. A saída da estação é um espetáculo – já se dá na zona de museus da cidade, já com o St. John’s Gardens, o World Museum, Walker Art Gallery… um monte de coisa que vou em minha próxima visita… mas especialmente o Liverpool Empire, ou também conhecido como Empire Theatre, local que os Beatles tocaram – e que tocaram pela última vez em Liverpool, no meio da carreira deles – 05/dez/1965 – e depois nunca mais voltaram para a cidade…













No caminho, além de ir curtindo a cidade ainda “acordando” – e aproveitar que não estava todo o frio que esperava – já dá para ir vendo o clima…






Mas foi quando cheguei na esquina da Mathew St vs a loja St. Peppers e o hotel, que a maionese emocional desandou de vez… não conseguia mais controlar a emoção e as fotos a partir daí são de alguém chorando, e as vezes nem fotografando no nível que poderia ter conseguido… mas, ao mesmo tempo, foi importante para mim ter registrado exatamente os momentos iniciais!







Visto a “entrada” da Mathew St pelo Cavern Club, a loja (já entrei e já comprei camisetas indiscriminadamente, inclusive uma “maneiríssima” (para meus amigos cariocas) do Paul McCartney & Wings que nunca tinha visto na vida. Visto também o hotel por fora, era hora de entrar e fazer o check in.
O pessoal do hotel foi legal em deixar eu antecipar o check in e já deixar a mala. Me viram emocionado e perguntaram qual era o meu Beatle favorito. Aí o hotel fez algo ainda mais legal – e muito disso por estar vazio: meu deu uma suíte com a foto do Macca (mas não falaram nada no momento). Ao final do check in, vi uma moça falando Português com um bell boy – aí que tudo ficou em casa mesmo. A moça “memorizou” minha cara e nome e bateu um papo legal comigo sobre a cidade e deu dicas do hotel e da Mathew.
Bom, o Hard Day’s Night deve mesmo ser a melhor opção para qualquer beatlemaníaco: tudo, absolutamente TUDO do hotel é Beatles. O nome das coisas do são trocadilhos ; o bar e restaurante são temáticos, inclusive tudo do cardápio ; toda a memorabília é Beatles ; até o “Do Not Disturb” vira “Let It Be” – ou o contrário, “I Need You” :-). Mas o grande destaque, para mim, foi ver as gigantescas fotos em alta resolução que ficam na escada, vistas também pelos elevadores panorâmicos – além das fotos de outros artistas com itens Beatles. Curtam aí:




















































Assim, o hotel, caso você não fique hospedado, deve pelo menos ser visitado!
Então, era finalmente hora de ir para a Mathew St!
Aqui é talvez onde o emocional alto foi para o auge absoluto – ainda em dúvida se eu conseguiria fazer tudo no pouco tempo que tinha, não hesitei e “sai como louco” olhando e fotografando tudo que via pela frente. Meio que eu já tinha esse quarteirão de cabeça de tanto ter visto na vida, mas acaba tendo uma coisa ou outro que a é nova, não lembra, além de, claro, ao vivo é outra coisa. Meu desejo já era logo “mergulhar” no Cavern, mesmo sendo relativamente cedo, e fazer também minhas compras que sabia que faria por lá – ao comprar a entrada, comprei a que pode entrar/sair quantas vezes quiser (desde que a capacidade suporte), e eles botam um carimbo no pulso para tal. Então deixo abaixo, com cara de choro, as primeiras passadas por:
- A entrada do Cavern Quarter pela Mathew Street
- Mais da loja do St Pepper’s
- A “Wall Of Fame” do Cavern
- Cavern Pub
- Cavern Restaurant
- Cavern Club (e Cavern Lounge)

























































































































Tenho que me segurar aqui para não comentar cada coisa que existe ali, mas acho que é meio óbvio tudo. Quero apenas comentar que nesta primeira visita, já deu para ver claramente o que esse local é: o auge de um bar clássico old school de rock. Claro que estamos falando do “Cavern 2.0”, não do local dos anos 1960, e agora com banheiros, ar condicionado, lounge, espaço, etc. Mas imagino o que foi esse local nos anos 1960, sem ar, fumaça de cigarro, enfim, o que era ali. O “ali”, como curiosidade, seria atrás da parede onde hoje tem o kit de bateria + os 3 instrumentos na parede (baixo do Paul e as guitarras). Era ali, então, que o palco original ficava e hoje virou… linha de trem. A própria entrada, olhando a entrada de hoje, era mais para a esquerda, e hoje há uma marcação dela, que fui ver em visita posterior… há de se destacar ainda que, apesar de ser tudo 90% Beatles, há um 10% da vida para outras bandas, especialmente The Who e Rolling Stones, ou mesmo o Oasis.
Sair do Cavern não é fácil! Sempre tem algo acontecendo, alguém tocando (no lounge ou no palco principal), e nunca me senti tão bem em um bar na minha vida, e olha que já fui em vários pelo mundo. Mas, realmente, o Cavern é o Cavern, e eu mal sabia o que era o Cavern cheio até então…
Ao sair, era hoje de seguir o roteiro, mas a sensação de “jogo ganho” e de que havia valido a pena já tomava conta de mim. Na lista, segui:
- Sgt Pepper’s Pub
- Entrada no The Wall Of Fame
- Almoço (pré-reservado) no Cavern Restaurant – recomendo mesa nas janelas para a rua, claro
- Loja Sgt Peppers
- Eric’s
- Estátua da Cilla Black
- Rubber Soul Beatles Bar
- Fachada do Beatles Musem
- The Grapes
- Hey Jude Hair and Beauty / Legends Sports Bar
- White Star
Apenas um comentário negativo disso tudo: ao tentar entrar no Rubber Soul, o cara me disse que tinha um “dress code” e que minha calça esportiva não “atendia”. Vi um cara de shorts na varanda e questionei o cara, que “engoliu” o argumento dele. Ignorei-o bonito e entrei de qualquer maneira, fotografei rápido e saí. No outro dia, voltei (com caça esportiva de novo) e outro funcionário me disse “welcome to Rubber Soul, Sir”. Aquelas coisas da vida que, com experiência de viagem e culturas diferentes, não assumo mais que é “o lugar” o problema…











































































Começava a anoitecer em Liverpool – e esfriar consideravelmente – e o passeio (com o cansaço já batendo razoavelmente) seguiu…
- The Whitechapel
- Ex-Forever 21 / NEMS (Brian Epstein’s shop)
- Estátua Brian Epstein
- Estátua Eleanor Rigby
- Revolver Pub
- Harrison’s Bar & Kitchen
- Liverpool Town Hall
- Derby Square (onde era o Castelo de Liverpool)




























A noite avançava, mas ainda dava tempo de ir a um lugar um pouco mais longe, de Uber: o lendário The Jacaranda.












Já eram neste estágio mais cervejas do que eu conseguia saber – e não tenho costume de tomar cerveja – e o cansaço era 110%. Sorte que minha bateria vai mais que isso 🙂 – a noite ainda não tinha acabado. Próximos lugares:
- St. Luke’s Church
- Rodney Street: local de nascimento do Brian Epstein (hoje é a Liverpool Business School)
- Wheel Of Liverpool (roda-gigante da cidade)
- Passeio (trincando de frio com o vendor) pelo Albert Dock
- Revolution
- Estátua dos Beatles – ah, não podia faltar o medalhão pela noite!

































































Então era hora de finalmente voltar para o hot… Cavern Club! Hahaha! E agora com o Cavern em horário “prime”, lotado, e minha bateria recarregou uns 50% :-). Menos emocionados (com o cansaço), consegui filmar o lugar em mais detalhes…




























Essa última foto acima é do banheiro masculino – achei curioso ver os perfumes diversos colocados. O tiozinho do banheiro estava falando que era o “cheiro para a mulherada” (não foi isso que ele disse na verdade, foi muito mais, digamos, proibido de ser escrito por aqui). Eles tiram os perfumes durante o dia e voltam a colocar a noite de novo (vi acontecendo no dia seguinte) :-).
Agora sim, era hora de voltar para o hot… dar mais uma volta na Mathew Street novamente! E eu ainda dei uma ÚLTIMA entrada no Cavern antes de REALMENTE voltar para o hotel, tomar banho e literalmente dormir em 3 segundos…












FIM DO PRIMEIRO ATO… ou melhor, do primeiro dia!
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Rapaz, vou te dizer: eu morri naquela cama. O hotel é 4 estrelas, e a cama estava ótima – ainda mais com o cansaço absoluto. Mas lá fui eu acordar as 6h00, arrumar as coisas, para tomar café cedo e já ir para a rua! O café da manhã no restaurante do hotel é muito bom, mas melhor ainda foi as 6h30 começar com Beatles! Só tinha eu tomando café da manhã, e o som estava alto. Hahahaha.


Hora de voltar para o caminho das estátuas e aproveitar o fri… dia bonito (aliás, dei muita sorte em pegar 2 dias lindos de sol na Inglaterra – milagres acontecem – até queimei nesse segundo dia – e ver mais coisas antes do Magical Mystery Tour que partia somente as 10h00. Fui para a região e passeio pelo monumento que homenageia o Titanic / a White Star Line. Lembrem-se que o Titanic, apesar de nunca ter passado por Liverpool, era da White Star Line e levava a inscrição “Liverpool” em sua popa…






Hora de fazer as fotos na estátua dos Beatles de dia… e passar na Fab Four Store e no The Fab Four Cafe, adiantando assim um passeio que faria mais tarde. O The Fab Four Cafe, confesso, não é tão bom legal assim. A loja vale muito a pena! O bem-humorado senhor que me atendeu na loja fez questão de conversar comigo e entender um pouco sobre minha paixão pela banda… ele VIU os Beatles, ladies and gentlemen… aí ficou difícil falar algo mais para ele :-). Mas ele gostou e ficou surpreso quando disse a quantidade de vezes que vi Paul e Ringo ao vivo 🙂

















Na sequência, foi hora de dar uma volta e curtir um pouco do pier, antes de me direcionar para o local da saída do ônibus na região…








Procurei o monumento “Peace & Harmony” e não achei, e fiquei preocupado em chegar um pouco antes do ônibus para entrar logo e pegar um lugar com janelas mais amplas… mas mais para frente no dia eu o achei e trarei por aqui. O ônibus estava lá e o pessoal de diversas partes do mundo – inclusive da própria Inglaterra – já estavam por ali. Passei em mais uma “lojinha” e fiquei por ali curtindo o sol e vista por uns 20 minutos para começar o esperado tour.






O roteiro do busão é (foi, dependendo de quando você estiver lendo esse post no futuro) o seguinte (e não está na ordem que foi feita no meu dia):
- Childhood home of Ringo Starr
- George Harrison’s Birthplace (passengers get off the bus here)
- Penny Lane (passengers get off the bus here)
- St Peter’s Church Hall (where John and Paul met for the first time)
- Strawberry Field (passengers get off the bus here)
- John Lennon’s childhood home
- Paul McCartney’s childhood home (passengers get off the bus here)
- Former schools and colleges of John, Paul, George and Ringo including the Art College and the Liverpool Institute (now LIPA)
- The world famous Cavern Club
Preciso contar algo muito peculiar desse tour. O tour guide, como todos os tour guides deste tipo de tour, começou a manhã fazendo o papel dele, falando o que o grupo veria, que ele tinha certeza que seria inesquecível, etc e tal. Um pouco antes de entrarmos no ônibus, entretanto, um cara – um oriental, que não falava inglês direito, chegou tipo 2 minutos antes do ônibus sair, e sem ticket. O tour guide, muito gentil, o instruiu para correr e comprar logo que o ônibus sairia “na hora, mas que ele esperava mais 2 minutinhos”. O cara, já suado, com mais blusa do que precisava a temperatura do momento, saiu correndo e voltou com o ticket (tinha UM lugar no ônibus – ele se deu muito bem). Essa pessoa acabou se sentando na fileira atrás de mim. Gravem essa história para daqui a pouco…
Bom, partiu o Magical Mystery Bus (MMB a partir de agora)! O tour guide foi falando então um pouco da história dele, usando e abusando do seu sotaque local, 9 anos de sua vida fazendo isso. Foi contando então um pouco da trajetória dele, que ele faz isso tipo 6x por semana, duas vezes por dia, mas que sempre faz com aquela alegria, etc etc etc de tour guides. Aí ele fez aquela contagem básica de pessoas, ressaltou o “brasileiro” aqui, e brincou com a família de Manchester (rivalidade no futebol) que estavam no tour. Tudo isso para falar que, na sequência, ele disse que o tour só tinha meio que duas regras: a primeira sendo todos se divertirem / cantarem alto as músicas do ônibus (que iam sendo tocadas de acordo com o local que passávamos) e a segunda… algo que ele tinha certeza que a gente não precisaria se preocupar, que nosso grupo era ótimo e dava para ver, etc, mas que ele uma vez teve que colocar uma pessoa para fora do ônibus por ter comportamento exaltado. Disse ainda: “vamos lembrar que todos os lugares que vamos passar hoje estão ativos, com famílias vivendo nas casas, os bairros são residenciais, temos que ter respeito”. Informou ainda que o MMB tem um acordo com a prefeitura da cidade para poder circular e parar livremente, inclusive em lugares proibidos, e por isso nossa cooperação seria fundamental…

Pois bem… fomos chegando na primeira casa, onde não descemos para minha desgraça com esses tours (tudo de dentro do ônibus e o bonitão aqui indo de janela em janela tentando um ângulo para as fotos): a casa da infância do Ringo Starr. Bairro muito bom hoje, local muito bem localizado na cidade – Ringo não nasceu tão “classe trabalhadora” assim, verdade seja dita, mesmo considerando como era a cidade há incríveis 80 anos atrás da data de agora…
O bairro – Dingle – é conhecido hoje como “Ringoland” – e não é a toa: murais e referências ao batera estão espalhados pelas ruas da região, bem como frases como “Peace & Love”, marca registrada de Starr, além de muito colorido com as fotos dele. Vale a pena ir ao local com calma para caminhar pelo bairro e ver mais detalhes – algo que farei em minha próxima visita.






A próxima parada do ônibus, essa com descida, foi passar pela Penny Lane e respectivo bairro de Mossley Hill. O ônibus passou pelo “shelter in the middle of the roundabout”, hoje um bistrô (Sgt. Pepper) com uma estátua de John ali próxima, e obviamente pelo auge que é o famosíssimo barbeiro que permanece até hoje (Tony Slavin) – “there is a barber showing photographs” ; “the barber shaves another customer”. Melhor ainda que estava, sim, “there beneath the blue suburban skies” no dia :-).
Bom, o ônibus então faz a parada em uma das esquinas para fotografia da placa de rua. Aqui a crítica é forte: não era nessa placa que eu queria parar – os fãs querem parar na (creio que única) placa original que existe por ali, e que fica mais na direção casa do John. Uma pena. Essas são placas novas que, como sabemos, muitas foram roubadas por fãs já… e agora as mais “antigas” são pintadas. Mas, mesmo assim, muito legal tirar a foto ali na rua. Depois, o ônibus faz outra passada por ali na no roundabout e no Tony Slavin (e terá uma foto novamente depois da visita da casa do Paul, onde fiquei mais esperto dentro do ônibus quando reconheci a rua). Mas fica a curiosidade: ali na barbearia, estátua, e atual bistrô não é a Penny Pane, é outra rua :-). Oh, well, “very strange”… 🙂



















Antes de sairmos da Penny Lane, vem um “incidente” – lembram do oriental do início? Pois é… cadê o cara de volta no ônibus? Vi uma “muvucada” lá fora (eu já tinha voltado para o ônibus, mesmo sendo um dos últimos a voltar pois andei um pouco pela rua “fora do script e combinado com o tour guide), e olhei que era com o cara. De repente, ele atravessa a rua e começa a andar pelo outro lado da calçada. Algumas pessoas dentro do ônibus, a maioria já mais “senior”, com cara ou de dúvida, ou de espanto. Que diabos aconteceu neste bucólico passeio?
E não é que o amigo resolveu “se aliviar” mandando um xixi nos jardins Penny Lanezísticos? Pois é, lads, como diriam os nascidos em Liverpool… o tour guide voltou revoltado para o ônibus, dizendo que, agora, teria a segunda história em 9 anos de alguém que teve que ser expulso do tour – mandou o cara ir embora e pegar um taxi. Deu aquela “zoada” no clima, ainda que logo depois todos riram e o seguimos para o próximo ponto – justamente o ponto onde seria disponibilizado um pub próximo para um rápido lanche / banheiro … a casa onde George nasceu:











Antes da saída, eu também fui ao banheiro no “The Cock and Bottle”… piada pronta esse nome, não?






Ao retornarmos ao ônibus, o tour guide faz a contagem -1, e no silêncio que estava, eu solto: “já podemos mudar o nome da outra rua para Pee Lane”? Pronto… ordem reestabelecida, risos para todos os lados, e o efeito (indesejado, diga-se de passagem) de vir gente falar comigo depois da piada… mas foi irresistível :-).
Outra curiosidade é passar pela “England’s Smallest House” na mesma rua, mas que não deu tempo de fotografar…
O tour segue e passa pelo casa de Brian Epstein rapidamente – nascido em berço de ouro – mas não para. As fotos foram o que deu para fazer…


“Let me take you down… ‘cause I’m going to… strawberry fields…”
O tour então segue para a Beaconsfield Road e os famosos portões vermelhos do orfanato do Exército da Salvação que inspirou Lennon para Strawberry Fields Forever… local famoso onde Lennon brincava, fugia de suas “atribuições” de criança e “cortava caminho” para sua casa enquanto Mimi o chamava… aqui foi legal, claro, mas não ter entrado me frustrou. Fica para a próxima – aliás, eu ainda “dei sorte” pois o portãozinho lateral estava aberto e eu entrei um pouco nos jardins em um estilo “Lennon revoltado”, mas sem poder fotografar muito (mesmo assim, vocês verão abaixo do lado de dentro)… :-).




















Neste momento, sozinho, voltei a pensar em como é interessante começar a notar como os Beatles faziam muitas vezes letras de coisas triviais da vida, como as esquinas, o orfanato que ainda virá por aqui, a barbearia, entre tantos e tantos outros exemplos… tão simples, tão efetivo… tão genial.
Logicamente, o ônibus segue para a casa de John (não a de nascimento, mas onde ele cresceu), e novamente apenas para em frente, sem descer. A casa é muito bonita e como pode ser visto na placa, pode ser visitada – minha lista de pendências aumenta mais um pouco… em destaque, fotografo o quarto onde John ficava mais tempo em sua infância…










Deixando o melhor para o final :-), só faltava a casa da família McCartney… e sim, ali, começando no famoso ponto de ônibus que tem tanta história e que Paul pegava o “86” com destino à Penny Lane… e não é que, no final, passou um ali? :-). Impossível também não lembrar do carpool feito há um tempo atrás…
Bom, estar ali em outra casa “tombada” – e que também permite tours, grrrrr, foi mágico para mim. Ali era o que eu queria ver mesmo. E sentar naquele ponto de ônibus que permanece até os dias de hoje. O tour guide conversou com um vizinho ali, e aproveitei para perguntar ao tal vizinho se ele tinha visto o Paul no dia do carpool – “ohhh yes, my son, that my the greatest day of my life”, me respondeu o senhorzinho. Parecia ficção científica…
Destaque ainda para a foto da janela do quarto onde Macca permanecia mais tempo e criava seus primeiros hits como She Loves You…

























Voltando para a Smithsdown Road (A562)…

Com término programado para a região do Cavern Club, o tour ainda passou pela lindíssima Liverpool Cathedral e pela Liverpool Institute And School Of Art (LIPA) – escola essa de Paul e George quando ainda era a Liverpool Institute For Boys. Aliás, John também frequentou a escola nos anos 1950 junto com sua futura primeira esposa Cynthia e com o “primeiro baixista” Stuart Sutcliffe.
O tour ainda passou pelos imponentes prédios da Liverpool Philharmonic Hall e pela Metropolitan Cathedral Of Christ The King, o pub Dog & Collar, além do luxuoso Brittania Adelphi Hotel – descrito no 20.000 Léguas Submarinas de Jules Verne (parece que tudo que eu gosto se conecta no final)…







Com isso, o MMB chegava ao fim, bem próximo ao Hard Day’s Night Hotel e, claro, a Mathew Street. Foi deixar as coisas no hotel, um refresh de 5 minutos, e… que tal uma passada no Cavern Club? O tour do MMB inclui a entrada no Cavern – não ficou claro se uma entrada, ou quantas vezes quiser durante o dia. Eu acabei usando o mesmo ingresso mais vezes, hahaha. Deu tudo certo no final… nessa nova visita ao Cavern, fiquei mais tranquilo, tomando uma Guiness ao som de uma banda local fazendo anos 1960. E o almoço? Ahh, fui de novo no Cavern Restaurant, e também no Sgt. Peppers tomar mais uma.



Feito isso, era hora do Liverpool Beatles Museum. Fantástico, por sinal! Vale muito a pena. Queria inclusive ter tido mais tempo, mas deu para visitar inteiro e curtir bastante. Entre muitos itens raros, um dos óculos de John ganha destaque. O museu traz uma linha do tempo bastante abrangente do Quarry Men (difícil escrever isso separado), bem como instrumentos, itens pessoas dos Fab 4, cartas, letras, jornais, réplicas, e não ignora as diversas viagens dos Beatles, especialmente para a Alemanha. Quer visitar um pouco deste museu por fotos? Viaje então pela galeria abaixo:












































































































Como já fazia MUITO tempo que eu não visitava o Cavern Club… resolvi ver o que acontecia por lá… simplesmente não dava para passar ali e não entrar… e acabou gerando a foto do palco vazio abaixo, que logo pensei mesmo ainda no dia que seria a “capa” deste post…



Era hora de pegar um Uber e ir um pouco mais longe: Casbah Coffee Club & Suites! Quem viu com atenção as fotos viu / aprendeu que esse sim é considerado pelos Beatles (Sir Paul sempre traz isso à tona) que é o “Birthplace of The Beatles”. Era o lugar que eu iria ficar “hospedado”. Chamei o Uber, e qual motorista veio be buscar? Um John… tudo é John neste lugar!

O que eu NÃO esperava dessa corrida era pegar um motorista local REVOLTADO sobre o assunto “Beatles”. “I hate the Beatles”, ele disse logo na minha entrada quando me perguntou o que era o endereço que a gente estava indo “tão afastado”. Perguntei para ele se ele nunca tinha ido para lá, e ele disse que não, que nunca tinha levado nenhum fã “dessa banda de m***” para lá! Hahaha. E foi reclamando de tudo – de política, dos preços, dos Beatles… enquanto isso, fui concordando com tudo… vou fazer o que? Até perguntei se ele gostava de algum outro tipo de música, e ele disse: “Não!”. Então ficamos assim, né?
O ranzinza me deixou e ficou olhando um pouco se eu ficaria ali ou não – depois passou de novo pela rua e me perguntou se eu chamaria um Uber para voltar para o centro. Disse que não. Eu, hein? Paguei meus pecados já. O que eu realmente não esperava é que não ia conseguir entrar… o portão ficou fechado, não tinha uma campainha, fiquei ali uns 15 minutos no frio e vento e nada. Realmente, agora, só alugando mesmo, ou vendo ingressos para visitação de maneira antecipada… foi uma pena. Uma hora vi uma pessoa aparecendo no fundo e até dei um “heyyyyyy please”, mas a pessoa não me viu – ou mais provavelmente fingiu que não. Mas valeu a pena e ficam as fotos abaixo do verdadeiro local de nascimento do Fab Four que, na época deles, até pintar as paredes do local eles fizeram!














Achei que teria problemas em conseguir um Uber para voltar, mas não foi o caso – e dali fui direto para o The Beatles Story Museum, meu segundo e último museu do dia!
O museu interativo fica muito próximo da saída do MMB, ali no Albert Dock. Sim, aí minha logística poderia ter sido melhor encaixada, mas meus planos foram feitos muito rapidamente e não consegui estruturar melhor essa parte. De qualquer maneira, era tudo tipo 10-15′ do meu hotel andando, então não me preocupei com isso…
Eu, particularmente, não sou muito fã destes museus interativos, cheio de cenários e telas, reproduzindo locais, etc. Acho esse tipo de “experiência”, para usar o termo da moda, meio besta. Mas dou meu crédito para este, que reproduz de maneira interessante tantos dos lugares verdadeiros visitados, com seus lados internos reproduzidos à época, mas melhor ainda com alguns itens raros expostos, o que, isso sim, vale a pena. Ter os cenários bem feitos com história misturada também é interessante, já que alguns destes não existem mais, então não deixa de ser uma oportunidade de aprender e garantir que a história seja contada… o museu traz ainda um pouco da banda em Londres, o que também é bacana.



























































































Mas nada disso tem o peso do que está no final do museu, e que mais do que justifica a visita: o Steinway Model Z branco de John Lennon, ou o “piano que aparece em Imagine”. Vale lembrar que este não é o piano que John usou para gravar a música em 1971 (e também Strawberry Fields Forever) – esse piano da gravação é o piano que estava na casa de Tittenhurst Park de John, e que no ano 2000 foi comprado pelo “fã” George Michael que, depois, queria que os fãs vissem o piano como um símbolo máximo da paz (mas que é outro, marrom, a propósito, e causa confusão mesmo com os fãs).
Esse branco é o que aparece no clipe da música – o presente de John para Yoko no aniversário dela em 1971. No clipe, Yoko vai abrindo as janelas da casa enquanto John vai tocando, e ao final, ela está sentada ao lado dele…








Olha o clima do local – realmente a melhor parte do museu…
Mais fotos do museu, terminando com um merecido chá no The Fab Four Coffee, chocolate brinde e… lojinha, but of course… voltei para Londres e depois para São Paulo com aquela mala extra justificando-se…









A temperatura caiu bem no horário da saída do museu, mas ainda dei uma passada pelo monumento que não tinha encontrado pela manhã honrando John Lennon, o “Peace & Harmony”, também conhecido hoje como “European Peace Monument”:





Chegava a hora de começar a me despedir de Liverpool, e voltando a pé para o Hard Day’s Night, escolhi uma última volta pelo Alberto Dock, ir por dentro do Liverpool ONE, passando pelo Liverpool Sign, pela Spinning House, e… claro, voltar para o Cavern Quarter antes do hotel, entrando dessa vez na Cavern Walks e dar uma passada pela galeria que, apesar de estar com lojas fechadas, tem umas lojas de rock, hard e metal e o famoso Chantilly Beatles Cafe…

















Não dava mais tempo para muita coisa. Eu tinha cerca de uma hora e meia antes de ir para a estação de trem para voltar (ou definitivamente ir) para Londres. Mas a decisão entre esperar na estação, no hotel ou no Cavern Club foi bastante fácil – até a pessoa da bilheteria me reconheceu e fez com a mão tipo (“yeah, get inside”)… a banda que estava tocando estava fazendo Beatles e outra banda entre 1960-1990, então nem vi a tal hora passar – ainda mais conseguindo o balcão lateral ao palco em um golpe de sorte de chegar perto e uma pessoa se levantar e sair dali…













E aí, sim… o fim destas malucas tipo 30 horas em Liverpool. Foi pegar a mala no hotel (o check out estava feito desde as 6 e tal da manhã), e voltar para a linda estação (desta vez de Uber) da Lime Street… ver a torcida do PSG chegando na cidade para o jogo (fazendo aquela festa no clima de Champions) e esperar o trem, que saiu na hora, bem mais cheio, mas eu estava com meu lugar marcado e ali sim, ainda trabalhei um pouco e cheguei varado de fome em uma gelada Londres perto das 23h00. Comi qualquer coisa e voltei para o hotel perto da meia noite e lá vai, pronto para… desabar na cama!

Por fim – dedico este post ao meu pai – pessoa que mais pensei nestas horas pela cidade – e para as famílias “Bianchi” e “Rolim”! A Beatlemania ainda vive… e vive mesmo.
See you soon, Liverpool!
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Eduardo.
Categorias:Artistas, Creedence Clearwater Revival/Revisited, Curiosidades, Deep Purple, Discografias, Instrumentos, Letras, Marillion, Off-topic / Misc, Pink Floyd, Queen, Resenhas, Rolling Stones, Rumores, Sepultura, The Beatles, The Who
amei!!! Nunca vi post mais completo ou com melhor detalhes que esse. Relembrei dos bons momentos que tive nessa cidade que respira rock
parabéns! Bj Eli Y.
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Oi Eli, sabia que você ia gostar deste :-). Olha, eu realmente queria ter tido um post mais assim quando comecei a ver o que eu faria (na questão logística / ordem das coisas) – tenho certeza que este post também acabará sim ajudando quem quiser visitar Liverpool com o propósito de ver as coisas do mundo Beatles!
Bom falar com você – se cuida!
Beijo!
Eduardo.
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No clima deste post:
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Eduardo.
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Muito maneiro, experiencia completa e super detalhada, pra mim toda a parte descrevendo o the cavern club foi o melhor desse blog. Obrigado por compartilhar
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Olá Fernando, obrigado!! Muito bom que gostou. Realmente um lugar mágico que retornarei para ainda mais lembranças.
Seja bem-vindo ao Minuto HM! Continue participando por aqui.
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Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Li todo o post de uma tacada, mas passei de leve nas fotos e ainda preciso ver os vídeos. Então vou voltar com mais tempo para apreciar cada foto e cada descrição. O post nos leva definitivamente para a cidade. Não há como não se emocionar com cada detalhe.
Complicado é ter um motorista de Uber na cidade que não gosta de Beatles e o tal turista sem noção.
Eu volto
Parabens por ter realizado mais este sonho!
Alexandre
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Será? O tempo dirá…
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Eduardo.
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Está chegando a hora… quem diria que, um dia, teríamos isso em São Paulo / no Brasil…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Muito legal
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Inaugurando em poucos dias…
https://www.instagram.com/p/DQFcFfuj7JN/?igsh=b3dha2RmZGgxanBs
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Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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