Cobertura Minuto HM – Heaven and Hell no RJ – 17/maio/2009

Rolfístico Personagem: "um pouco rouco". Também, 3 dias seguidos, 66 para 67 anos... isso não é nada, Rolf!

"Rolfístico Personagem": "um pouco rouco". Também, 3 dias seguidos, 66 para 67 anos... isso não é nada, Rolf!

Ao ser indagado sobre o show do H&H no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, nosso “Rolfístico Personagem” escreveu:

Se os shows do Iron Maiden são considerados como “culto” dado ao fervor com os quais os fãs se manifestam, o que dizer de um show do Heaven & Hell? Eles trazem em mãos a encíclica papal do que hoje chamamos de Heavy Metal. Sem querer me ater à rótulos, pois é coisa medíocre, não há como negar que Iommi foi o inventor do gênero e nos shows que se seguiram no Brasil, tivemos a clara oportunidade de constatar isso. A banda é primorosa e mesmo não trazendo todo o seu arsenal para os palcos brasileiros, o H&H sobrou fácil perto do que temos visto ai no mercado ultimamente. Dentro do delicado ecossistema do Heavy Metal, os caras continuam no topo da cadeia alimentar por vários aspectos: compromisso com riffs de peso, ocultismo, andamentos perfeitos, afinações em Ré, abuso do acorde mí, baixo e bateria em perfeita sintonia com os riffs, apoio de teclados sem exageros, apelo visual equilibrado e o vocal de Ronnie James Dio que dispensa qualquer comentário, afinal, traz em seus 67 anos de existência uma versatilidade em agressividade e suavidade que o coloca em situação privilegiada no que chamei anteriormente de “ecossistema” (desculpem a metáfora) , enfim, são muitos os predicados elevados à máxima potência em uma só banda. Os 03 shows foram perfeitos apesar do Credicard Hall em SP não ter ajudado. O show de sexta-feira foi um dos melhores que vi em minha vida. No show do RJ o som estava ótimo, a empolgação de todos foi grande e tal qual em casas como o Via Funchal, o Citibank Hall no Rio é feito com degraus, então todos se acomodoram muito bem pra ver o show. No solo de bateria o tecladista rolou um Garota de Ipanema e a galera meio que ensaiou uma vaia mas foi rápido e o solo correu normalmente. O show foi exatemente no mesmo formato que os demais sendo mais próximo do andamento do de sexta que assistimos aqui em SP. Dio estava mais calmo e mais tranquilo e com isso ele falou mais…..muita coisa legal foi atirada no palco….uma delas foi um cartaz grande que acho que dizia assim: “Mr Iommi, thanks for create and support the HEAVY METAL” ……….em Following otEotW …os aplausos vieram bem antes e fez o Dio extender um pouco mais o vocal ……..ele estava um pouco rouco e em alguns pouquíssimos momento ele não alcançou o tom ……a mais aparente foi em Children of the Sea – no “lock the door” – ele teve que falar 03 vezes a frase pra alcançar o tom ……no mais, revi amigos como o Marcus Mustaine e o Bruno como vocês aqui que são a minha segunda família …..encontrei com o Remote e B-side juntos (para quem não sabe eles são irmãos gêmeos) que me fez remeter minha adolescência onde aprendi o bê-a-bá do Metal e meu irmão que só sai de casa prum evento desses em situações paranormais como um show desses e o show do Maiden.

Para concluir eu gostaria de deixar um recado: nem vou usar a minha experiência como exemplo, pois assistir 03 shows nem cabe para isso…….vou citar o (Eduardo) Rolim ……muitos o criticaram por ele ter assistido à 05 apresentações do Maiden (turnê Somewhere Back In Time) em 2009 e ter ido para a Argentina em 2008…… Eu digo que ele só fez a obrigação dele em atender ao “chamado” ……. pessoas que criticam isso são como varizes que vão aumentando ,…….. como insetos em volta da lâmpada …….eles não entendem que isso é a nossa vida …… Ter ido aos 03 shows foi algo prazeroso demais mesmo me considerando velho pra isso ………..ali temos como entender claramente uma parte da escolha de nossas vidas ………a escolha simples e perfeita pelo Heavy Metal.

[ ] ‘ s,

Eduardo (disfarçado, se é que é possível, de Rolf agora).



Categorias:Artistas, Black Sabbath, Cada show é um show..., Iron Maiden, Off-topic / Misc, Resenhas

10 respostas

  1. Se me permitem, estou trabalhando, mas as lágrimas chegaram.

    Obrigado Rolf, por tudo… amizade, companheirismo e pelas palavras abaixo…

    Estou emocionado agora que nem consigo olhar o monitor…

    Aproveito para agradecer a você e todos que fazem deste blog. Isso aqui é mágico, e só quem tem a magia do metal nas veias pode entender.

    Já que comecei os agradecimentos, não posso deixar de citar mais 3 pessoas em especial:

    – Marcus Batera, meu eterno amigo e companheiro de shows, meu irmão… são 10 anos JUNTOS nesta longa estrada da vida de shows.

    – Murillo, outro irmão que tenho, mas que entende de metal como entendemos todos aqui dos sucessos do axé… mas é companheiro o suficiente para me levar a um cover de Iron Maiden numa noite fria e chuvosa em São Paulo… e de ir para a Argentina, inclusive no show, para ficar perto do amigo. É um companheirismo que com palavras não se descreve! e

    – Alê, minha noiva querida, que nunca falou um “ah” de shows para mim pois sabe o que eles representam. Sempre me suportou e foi até para Brasília comigo nesta última perna da SBIT tour 2009 do Maiden, para que eu não ficasse sozinho por lá.

    Agradeço de coração a todos vocês do blog também. Estou curtindo demais documentar essa nossa religião.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Comentários do Remote (enviados por e-mail):

    “Caros do list,

    O texto irrepreensível do nosso Rolfístico Personagem ilustra bem o que temos em comum, nossa fiel admiração pelo gênero HM, e suas bandas, onde notadamente o H&H (Black Sabbath) ocupa lugar de destaque.
    O Evento de Domingo foi antológico, o show perfeito, confesso ter achado os 4 em ótima forma e se considerarmos a idade avançada do front-man, então poderia afirmar que foi surpreendente o vocal que continua em grande estilo.
    Além do show, tenho que destacar que, somente o fato de ter me reunido com meu irmão (Degarmo B-side), Marcos (Mustaine), Bruno (Peartnoy), R(h)ino(Records) e Rolfístico, já garantiria a antologia destacada. Não há comparação entre assistir um show sem a presença desses caras. São momentos inesquecíveis, e desde há muito tempo.
    Espero que depois desse, hajam outros, e se possível ainda nesta vida com esta banda….
    Abraços Metálicos.
    Flávio”

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  3. Comentários do nosso Rolfístico Personagem e meus também (enviados por e-mail):

    By Rolf:

    “pois é folks, isso que o Remote descreve aqui é algo “intangível” ou “ialienável”. Estar junto de vocês para estarmos em um show faz toda diferença …..ter revisto a galera do RJ foi algo ialienável. São momentos inesquecíveis ……….Remote, em julho, se possível, não queria perder a oportunidade de reencontrá-lo com o
    B-side … mestres

    queria proveitar e fazer um comentário: Renatinho Coelho (detalhe: o cara tem dois metros) seu conhecimento de Sabbath foi surpreendente …..

    Rolf”

    By Renato:

    “É galera….. Essa união metálica aqui presente é inenarrável, o HM desconhece fronteiras! Não da pra explicar

    Eu acompanhei só os 2 shows de SP, não pude ir ao RJ (falta $$) mas assitir o show com a galera foi indescritível!

    Rolf, Valeu!! Esse comentário vindo de você, que eu sei ter uma história com essa banda e esse som é um grande elogio! Devo admitir que fiz uma “lição de casa” para esse show, e seguindo várias recomendações suas! Valeu mesmo !!

    Abraços para todos!

    Renato”

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  4. Galera,

    Mesmo que atrasado ,deixo minhas modestas contribuições ao verdadeiro espetáculo que pude assistir juntamente a tão seleto
    grupo de amigos acima já citados…
    Pouca coisa posso realmente acrescentar ao que já foi brilhantemente exposto pelo Rolfístico Personagem e também pelo meu irmão Flávio Remote….
    A banda tem realmente uma química única ….Tony Iommi é o pai do
    Heavy Metal,assim como Pelé foi o melhor do mundo no Futebol, isso
    é algo inquestionável….Dio continua sendo uma maravilha de se ouvir, não conheço algum vocalista que ainda consegue cantar tão bem depois de tantos anos ….Vinnie Appice parece que foi feito para tocar com esta formação , é sensacional a pegada da bateria dele nesta banda, e ainda continua como sempre foi (apesar de ter achado que em estúdio a bateria ficou um pouco despersonalizada , perdeu um pouco a característica tão marcante da condução de Appice).Ao vivo, tal caracteristica está intacta…E o que dizer de Gezzer Butler?Impressionante aquela mão direita, não pára um segundo..Scott Warren é o expectador mais bem pago e privilegiado entre todos aqueles que já assistiram um show de Heavy Metal, sua presença raramente foi notada, até porque os 4 mestres supremos do metal ofuscariam qualquer simples mortal que se atrevesse a aparecer no meio deles…
    Diante de tais afirmativas acima, o que resta dizer ?
    Faltou essa ou aquela música no show?Certamente, faltaram exatamente 27 músicas ( e mais um pedaço considerável de Country Girl)…ou seja,qualquer das outras músicas que esta formação gravou ficou faltando….pois qualquer delas seria muito bem vinda no show!!!
    E pra terminar , não posso deixar de tecer alguns comentários sobre o seleto grupo de amigos que comigo participou desta aula
    de Heavy Metal…Interessante é ver como cada um reage de forma
    peculiar ao mesmo espetáculo pudemos assistir …Desde a inquietude característica do Marcos Mustaine , à perplexidade do Bruno Peartnoy,à maneira sempre muito simpática que é a presença do Rino nos shows , ao entusiasmo latente com que o meu irmão assitiu ao show ( após viajar cerca de 2.000 km) e também ao apego aos detalhes que Rolf ,após o terceiro show em sequência ,sempre muito atento ,veio nos trazer e contribuir…
    Um exemplo clássico foi antes de iniciar Children of the Sea, quando Tony Iommi chegou perto de Dio e balbuciou algumas palavras, o que de imediato chamou a atenção de nosso Rolfístico
    Personagem…Não pude me conter ,e brincar com a situação dizendo…” ele deve ter perguntado, qual é o primeiro acorde?”,
    trazendo algumas risadas ao momento….Pequenas coisas como essa ficam na nossa memória e , como bem diz a propaganda, nem o cartão de crédito paga…não tem preço….
    É notório que cada um de nós tem a sua preferida , desde a mais clássica Heaven and Hell ( que certamente fez a alegria do Bruno e do Rino),à momentos do Dehumanizer como Time Machine (cantada
    à plenos pulmões pelo Rolf) e também músicas mais obscuras que
    me agradaram mais ( Falling off the edge of the world, com um riff supremo do mestre Iommi , por exemplo).
    Como sempre, foi um prazer assitir ao show e mais ainda tão seletamente acompanhado….

    Saudações,

    Alexandre Bside

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  5. Caros Amigos, só agora comento sobre esse show, não estou falando de Dio e companhia, mas dos amigos distantes que quando os encontro parece que os vejo sempre, e infelizmente não é assim, a vida nos separou mas estamos mentalmente sempre unidos, aliás Heavymentalmente unidos. Queria agradecer a todos voces por serem como são, viva a diferença e a amizade que conquistamos ao longo desses anos, Os Velhos Bside e Remote, Mustaine, Rolf ex-vizinho e Rino.

    Sobre o Show voces já falaram tudo, só quero dizer 2 coisas:

    1 – Aquele balde de cerveja antes do show deu o tom do que seria aquela noite.

    2 – Fui ver um Baterista e vi um Baixista.

    Abraços de amigo a todos voces

    Bruno Peartnoy

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