Mama, I’m Coming Home: obrigado e adeus, Ozzy Osbourne, Prince of Darkness

Times have changed and times are strange
Here I come but I ain’t the same
Mama, I’m coming home

Times go bye, seems to be
You could have been a better friend to me
Mama, I’m coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized, yeah
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes

You made me cry, you told me lies
But I can’t stand to say goodbye
Mama, I’m coming home

I could be right, I could be wrong
It hurts so bad it’s been so long
Mama, I’m coming home

Selfish love yeah we’re both alone
The ride before the fall, yeah
But I’m gonna take this heart of stone
I just got to have it all

I’ve seen your face a hundred times
Everyday we’ve been apart
And I don’t care about the sunshine, yeah
‘Cause mama, mama, I’m coming home
I’m coming home

You took me in and you drove me out
Yeah, you had me hypnotized
Lost and found and turned around
By the fire in your eyes

I’ve seen your face a thousand times
Everyday we’ve been apart
And I don’t care about the sunshine, yeah
‘Cause mama, mama, I’m coming home
I’m coming home, I’m coming home
I’m coming home

Acho que o post abaixo do criador do heavy metal, Tony Iommi, traz um pouco do sentimento mais comum entre todos os fãs ao perder quem o acompanhou no início de tudo…

Mal deu tempo de tirar o “Em Andamento” do post do Back To The Beginning ainda…

Mais do vídeo acima aqui.

[Kelsei]: Peço licença para “invadir” o espaço oficial do post porque, no caso específico de certos artistas, como é o caso de Ozzy, um comentário é algo muito “injusto” por tudo o que esse homem fez pelo estilo musical que amamos (“injusto” entre aspas por falta de palavra melhor – inclusive achar palavras para um bom texto nesse momento é algo impossível).

No meu caso, foi com o Tributo Ao Vivo ao Randy Rhoades. Foi na primeira faixa, “I Don’t Know”. Eu tinha um amigo na escola (no sentido literal mesmo, porque ele já faleceu) que me emprestou o CD falando que era uma das coisas mais legais que ele já tinha ouvido. Ele estava certo. A minha vida mudou ali. Acredito que todos os amantes de qualquer que seja o estilo musical de “música pesada” sabe dizer exatamente a primeira vez que ouviu a voz de Ozzy. Muitos aqui vão citar o Black Sabbath – eu queria dizer o mesmo, mas por ter nascido na década de 80, eu comecei ouvindo música com as bandas filhas e netas do Sabbath.

O dia de ontem, 22 de Julho, pegou milhões de surpresa, mesmo todos cientes da condição do Madman. O mais impressionante é ver ídolos que tenho, todos sem palavras, em choque e tristes. Bandas do mainstream, do alto escalação, lado B, lado C, todas, sem exceção, perplexos. Assim como eu, assim como nós.

Se foi um dos quatro fundadores do Heavy Metal! Muito obrigado Ozzy Osbourne!

[ ] ‘ s,

Eduardo.



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7 respostas

  1. Muito obrigado, Rolim pela menção. Muito obrigado por referendar. Partiu uma parte da história do metal

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  2. É quase um dever escrever algo aqui, mas posts como estes que deverão infelizmente serem cada vez mais frequentes são de fato os que mais me trazem desconforto. Mas vamos lá, por que isso é quase um dever cívico.

    Acho que o Ozzy, considerando todas as questões de risco à sua saúde que teve, chegou onde muita gente achou que ele não iria chegar. Bem, o Keith Richards ainda está por aí, é outro que parece, como Ozzy parecia, ser imortal.

    A gente começou a achar que Ozzy era imorrível, como o Rolf já andou escrevendo por aí. A gente começou a acostumar em vê-lo desafiando todos os limites. E o mais incrível que estávamos falando do show dele, passadas 2 , 3 semanas, quando todos souberam da notícia.

    Assim, se ao mesmo tempo talvez o coerente seria entender que a morte dele seria algo que inevitavelmente se aproximava, ninguém esperava que acontecesse do jeito que aconteceu, o cara no palco, há poucos dias, mesmo que em sentado uma cadeira, mostrando uma lucidez e disposição de cantar de verdade.

    Assim eu vou tentar me confortar entendendo que ele morreu fazendo o que gosta, até o finalzinho da vida.

    Assim, Ozzy, vá em paz e se houver algo além do que nós sabemos, algo além da vida terrena, dê um abraço no Randy Rhoads e façam bastante sons juntos.

    Enquanto isso eu deixo aqui registrado um dos momentos em que você fez diferença na minha vida ( e provavelmente em boa parte dos cariocas que moravam perto de mim)

    Perto da minha casa, em Vila Isabel, tinha um grande supermercado ( aliás, ele ainda existe até hoje, com outro formato, mais enxuto, mas existe). Naquela época o supermercado era tão grande que tinha uma loja em separado dentro dele com discos ( vinil, é claro, estou falando aqui de 1984, 1985, provavelmente). Eu lembro que tinha uns instrumentos nacionais também. A gente, moleque na faixa dos 12 a 16 anos, ia para lá, folheava os discos, olhava os instrumentos e às vezes usava o dinheiro da merenda que ninguém gastava pra poder comprar algum disco.

    O primeiro disco do Ozzy que eu comprei foi o Speak of The Devil, que vendia ali. A capa do álbum transformou a vida de qualquer um de nós. Disso eu não tenho a mínima dúvida. Naquela época, os álbuns com Randy eram dificeis de achar. Eu também não tenho lembrança do Bark At The Moon, que talvez fosse mais fácil. Mas esse Speak of The Devil tinha não só ali do lado da minha casa, mas em várias outras lojas, era mais fácil de achar.

    Foi barato e valeu cada centavo. Era um disco barato pra época, um duplo ao vivo, eu não sei dizer o porquê. O álbum, todo mundo sabe, foi uma resposta do Ozzy para o Live Evil, e só tinha música do Black Sabbath. Até hoje eu adoro o disco todo, e muita gente não curte o que o Brad Gillis faz no álbum. Eu, um admirador dos alavanqueiros, adorei cada solo. E ainda tem por ali duas figuras que o nome só também já basta: Tommy Aldridge e Rudy Sarzo.

    Speak of the Devil rivalizou à altura com o Live Evil, que foi outro que eu comprei assim que consegui.

    Mas aquela capa, com o Ozzy sendo ele, aquilo nos transformou e catalisou o que veio depois, que é muito mais importante, gostar do som, do metal, das guitarras, do baixo, da bateria e da voz. Sim, da voz, por que ali ele canta muito bem.

    Eu, antes da experiência com esse disco, tinha uma fita cassete gravada por um dos amigos do Flávio, amigo de escola. Ali era quase tudo Live Evil. Tinha duas exceções. Uma era a versão de estudio de Heaven and Hell

    A outra era Sabbath Bloody Sabbath, versão de estúdio. Era tão bom quanto qualquer outra música da fitinha cassete. E como eu gostava de ouvir o Ozzy cantando essa música. Hoje, considero este Sabbath Bloody Sabbath junto do Sabotage o fino do vocal do Senhor Osbourne.

    Hoje, 40 anos depois,eu continuo a admirar os primeiros sons e as primeiras imagens que eu pude ter de Ozzy. Da mesma forma, do mesmo jeito.

    Dali pra frente, veio muito mais coisa boa, veio o Rock in Rio, veio o Ultimate Sin. Veio o show no Rio, em 1995. veio o No more Tears e um dos que eu mais gosto, o Ozzmosis.

    Ozzy, fica aqui o meu agradecimento eterno. Mande um abraço ao Randy, que dupla vocês fizeram!

    Alexandre

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  3. Ozzy Osbourne’s funeral details have been revealed, and his beloved fans can say goodbye during the cortege:

    https://www.threads.com/@kerrangradio/post/DMr6tprIDrv?xmt=AQF0UiveX1kjgQ8BwrF1E_S9ew0Ui54O3fr24gINrcOP0w

    Revelada a causa da morte de Ozzy Osbourne, aos 76 anos:

    https://veja.abril.com.br/coluna/o-som-e-a-furia/revelada-a-causa-da-morte-de-ozzy-osbourne-aos-76-anos/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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