O dia que “a” Kelsei foi à KISS FM

Se eu estou dirigindo, estou com o rádio ligado. Foi-se o tempo que eu colocava um streaming do meu celular. Não tenho maturidade para dirigir e ouvir algo que eu goste – parei com isso depois de quase bater feio o carro duas vezes (uma ouvindo Blind Guardian, outra Killswitch Engage). Portanto, há muito tempo, se eu estou dirigindo, estou com o rádio ligado. E a única rádio que eu ouço é a KISS FM. Não por “babar ovo” à emissora, mas por ser a única rádio que realmente toque algo que dê para ouvir.

Sempre tem alguma promoção na KISS FM e, qualquer que seja ela, eu participo. Panetone, kit de maquiagem, camiseta, ingresso, seja lá o que for. A única que vez que não participei era quando eles iam sortear ingresso para um cover de Legião Urbana em um pub aqui de São Paulo (valha-me Deus!). Eu já tinha ganhado uma vez um ingresso para ver o Sons of Apollo. Nessas semanas atrás, tentando a sorte mais uma vez, fui contemplado. Agora, ganhei um bonequinho Funko do Noel Gallagher durante o Mundo Geek.

E, obviamente, com esse nome que eu carrego, claro que ia dar ruim. A pronúncia do Chapeleta foi perfeita, mas ele achou que era uma mulher. Enquanto ria no carro ouvia “quem ganhou foi a Kelsei Biral. Você tem cinco dias úteis a contar da próxima segunda-feira para vir até a Kiss e retirar o seu boneco”.

Então eis que me dirigi à KISS FM no caminho para o trabalho, já que os dois ficam na Avenida Paulista, muito conhecida hoje por ficar abrigando manifestação política sem noção. Nunca tinha entrado em uma rádio e não sabia que o local seria tão pequeno! Literalmente são duas salas: a primeira com uma recepção grande juntamente com o local onde a rádio é transmitida e a segunda onde fica o “back office”, com suas caixas, papeis e o time da administração (que somavam três pessoas quando estava lá). Somando o pessoal do programa “Bem que se Kiss”, totalizavam cinco. Já morei em apartamento que era maior.

Fui recepcionado pelo Thiago, que após entregar meu prêmio, me convidou para invadir o local da rádio para tirar uma foto. Não queria atrapalhar, mas ele disse que não teria problema durante a execução de uma música. Troquei alguns minutos de papo com o Bruno Sutter. Eu fico muito nervoso nessas ocasiões que envolvem música. Sempre falo sem pensar. Eu comentei que ouvia o programa do Bruno todos os dias (que é quando pego a minha filha mais velha na escola). Ele perguntou se eu não tinha nada melhor para ouvir e eu respondi que “sim, mas no carro só rola rádio”. Tremendo sem noção eu! Hoje relembrando eu rio sozinho.

É isso, só queria deixar registrado esse momento, já que eu não imaginava que uma rádio seria tão pequena. Quando me perguntam como foi a visita, eu sempre menciono o tamanho do local. Aproveitando que hoje é dia 24, aquele Feliz Natal para todo mundo aqui do Blog, um grande abraço por trás em todo mundo que escreve por aqui e uma saudação honrosa aos nossos leitores!

Beijo nas crianças!
Kelsei Biral



Categorias:Backstage, Curiosidades

6 respostas

  1. Oi Kelsei”a”…

    Que relato bom de ler, sempre me mato de rir com seus textos aqui… já eu não participo de quase nada, ou seja, assim fica difícil, né?

    Pelo título, inicialmente achei que sua esposa que tinha ido, ou alguém da família, hehehe… isso prova que a escolha dele (título) foi excelente :-).

    Quando foi a visita?

    Sobre a Kiss FM, sou outro fã da rádio que, em geral, vai se reinventando. Também é a rádio fixa do carro, inclusive, antes de desligar o carro, sempre deixo nela! É uma mania que carrego desde que a rádio existe – minha esposa “adora”…

    Um abraço a você, senhorita Kelsei :-), ao pessoal da rádio, ao Bruno, e a todos amigos do blog um HEAVY XMAS!!!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Que Maneiro isso. Sempre quis conhecer a rádio. Também ouço bastante a Kiss. Muito legal essa experiência

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  3. Muito legal, experiência pra ficar na memória . Uma vez, nos anos 70 ou 80, acabei parando em uma rádio do Rio de Janeiro. Não me lembro qual foi a rádio, mas o som era voltado para o soft rock, de bom gosto. Meu primo nos levou lá , até hoje eu lembro.
    Sempre parece ser algo para se guardar. FOi o caso, lembro pouco, mas ficaram alguns flashes, todos com um sentimento carinhoso.
    Muito, legal, Kelsei.
    Obrigado por escrever isso aqui também

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  4. Eu tinha uma relação com a 89 antes do hiato e retorno, a ponto de participar do programa “Pressão Total” de perguntas e respostas, ganhar um discman (premiaço na época), ir pra final e ficar em segundo na disputa pelo carro zero… até hoje tenho “bronca” do REM e Peter Buck, que foi a pergunta que errei. Também ganhei dois CDs, o Alive III do Kiss e o S&M do Metallica, em outro programa em que você escolhia três músicas pra tocar na sequência. Ao buscar os prêmios fui à rádio, conheci o estúdio (igualmente pequeno), conheci locutores e também o Marcelo Nova que estava por lá. Tudo isso no início dos anos 2000.

    Já a Kiss eu também ouço desde a criação, e acompanhei as mudanças. Não gosto de alguns locutores e evito, pra falar a verdade, e por morar fora não consigo participar de promoção alguma. Mas faço valer o fuso horário de três horas pra pegar à noite a programação da madrugada do Brasil, com os locutores gente boa que interagem pelo Whatsapp.

    Comentando sobre a resposta em outro post (500+ da Kiss), eu ouço rádio sim, enquanto trabalho (Kiss) e no carro aqui (Rock 95.5 de Chicago). Uso minhas playlists quando faço exercício, quando viajo, mas gosto do fator “aleatório” da rádio, de não saber o que vem depois, de ouvir “aquela” música que não estava na minha playlist ou aquele one hit wonder que não ouvia há anos. Eu me divirto!

    E nesta semana o programa do Bruno Sutter passou uma versão chamada “As 500+ (Ou Menos) da Kiss”, que são as músicas que ele gosta e que não entraram nas 500 oficiais. De Dio a Iron Maiden, passando por Manowar e até músicas próprias, foram programas muito bons!

    Abraço!

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