Cobertura Minuto HM – Living Colour em NY – [Juneteenth] – Hard Rock Café – pré-show e resenha

Cá estamos na cidade que possui 2 mitos: não há trânsito na cidade (o que há são algumas ruas mais apertadas em Manhattan para entrar e sair para as avenidas e caminhões e transportes que bloqueiam as tais ruas pequenas) e uma cidade que sim, dorme e dorme bastante (Frank Sinatra sem perspectiva, hahaha). No cardápio de hoje, dia do ainda novo feriado Juneteenth, o Living Colour promete trazer um show especial, na data que celebra o fim da escravidão no país e é um dos poucos feriados que fica sempre na data mesmo, e não às segundas…

E não haveria melhor representante para a data do que esta banda, tocando em casa, e sendo uma das bandas mais relevantes na luta continua contra o racismo. Para a noite de ingressos esgotados há pouco de hoje, a banda, que vem chegando do Rock in Rio Lisboa 20 anos em show no último final de semana no meio de uma tour americana, promete convidados especiais.

Como eu sei dos convidados? Há dois dias, passando pelo local do show, um certo carro famoso de um certo filme preferido da vida me chamou a atenção. Ao entrar, já havia o aviso do show…

18h00: estando do lado do local do show – muito estranho isso para mim, acostumado a estar longe dos locais dos shows na vida – é hora de resolver umas pendências de uma compra no hotel, dar uma volta da Times, comer o hot dog de rua (do local mais caro de Manhattan, infelizmente) antes de ir para o HRC e entrar.

19h00: fila liberada para o show. Nada como ficar esperando a tela rodar mil anúncios até o chegar o do show :-). E o DeLorean continua na entrada também. Almost show time!

19h10: o final da fila se deu em uma mesa Iara “check in” do nome. Fui para o “R” do sobrenome, mas estava no “B” do nome do meio. Dado o nome, não houve conferência de documento ou cartão de compra, nem checagem de ingresso, dado que todos são “general admission”. Não houve checagem de segurança, nada. É outro esquema ver show fora.

Surreal chegar no palco do HRC e ter a oportunidade, o privilégio de ver a banda a menos de meio metro de distância do centro do palco. As pessoas vão pegando suas cervejas e afins, tem gente até lendo Kindle aqui do lado e quanto aguarda pelo show. O fotógrafo oficial do evento, pelo que entendi Michael Noble, está aqui conversando com uma fã.

De resto, é aguardar ao som de muito funk, soul e afins do DJ, e quanto contemplo o palco e vejo até em uma foto um bom pedaço do set da noite. Já também um kit de bateria da banda de abertura – Radkey – à frente do kit principal da noite. Vamos ver o que rola.

19h29: Radkey foi a bandinha de abertura. Bacaninha os meninos. Vamos dar uma força. Tinha um pessoal cantando. Achei uma banda tipo daquelas de escola que estão aprendendo, e foram de repertório próprio. O guitarrista merece menção mais honrosa. As músicas são simples, e os meninos do baixo e guitarra compensaram com muita energia no palco. O baterista pareceu mais tímido e nervoso. O show teve precisamente 30 minutos. Ao final, alguns roadies e os próprios garotos ajudaram a desmontar e guardar os equipamentos. Hehehe.

Galeria de Fotos:

Vídeos:

Este vídeo traz uma compilação de músicas / trechos e outros highlights:

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1 resposta

  1. Repertório matador. E as impressões do show, Presidente?

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