Bom, estar na Dinamarca é sinônimo de MetallicA, correto? Afinal, todos sabemos a origem da família Ulrich. Além disso, os fãs da banda tem na cabeça o kit Tama branco que Lars usou por anos e anos com a bandeira de seu país de nascimento…
Eu, como fã, não poderia deixar de… esquecer de olhar detalhes disso. Vim para a viagem para a Escandinávia com roteiro tão complexo passando por 5 cidades em 4 países diferentes – e com 3 shows do Maiden na rota – que simplesmente não lembrei de ver nada do tema.
Eis que, hoje mesmo, me deu um baita estalo: “como assim estou em Copenhagen e não busquei nada do Lars?”. E, para minha surpresa, não achei tanta coisa na internet sobre o tema. Mas achei esta matéria e foi, obviamente, mais que suficiente….
Com o roteiro da viagem em dia, e aten com coisa adiantada já no primeiro dia, deu tempo de dar uma “esticada” para o subúrbio de Hellerup na cidade. Para isso, a escolha foi deixar para o final da tarde, onde já estávamos “mais próximos”, e decidi por pegar bicicletas elétricas para chegarmos à casa. Foi muito divertido, porém a brincadeira saiu cara, dado que não podemos estacionar as bicicletas e encerrarmos as corridas, e o tempo que fiquei lá, ficamos sendo cobrados. O que não se faz pelo heavy metal… o rolê foi esse:

A região onde Lars viveu seis primeiros 17 anos de vida não é rica – é “zilionária”. Já sabíamos que a família tenista Ulrich estava longe de ser pobre, mas ver verdadeiramente a riqueza da região é outra coisa. No caminho, vimos que os vizinhos da casa são consulados, inclusive o do Brasil. A foto acabou não ficando boa pois foi tirada às pressas parado na ciclovia, que estava com movimento intenso.

Achar a casa (mansão), hoje não pertencente mais à família, é tarefa fácil. Fiquei impressionado em não encontrar nenhum cadastro dela, e tratei de fazê-lo na rede Foursquare/Swarm que os mapas acabam fazendo uso. E cadastrei de um jeito “turístico”, como é feito para casas de celebridades…

Com construção iniciada em 1908, a casa ainda impressiona pela sua arquitetura (Carl Brummer) não convencional – inclusive, desde 1995, a casa foi registrada como local protegido – creio, então, que está “tombada”. Subi um pouco as escadas que dão acesso à porta e, pelo que vi, parece que a casa não vem se do usada, pois estava com sua entrada suja, de quando não se tem movimento.
Já o movimento da rua é muito tranquilo, e pudemos ainda dar uma volta pelo bairro e ver outras das magníficas mansões da região. Havia exército na rua ao lado onde há o consulado de Israel.






















Bom, aos fãs do MetallicA que passarem pela cidade, fica a dica… ah! A rua é bem perto – algo como 750 metros – da estação de trem de Hellerup (trem, não metrô), e foi assim que voltamos rapidamente ao centro da cidade. Vale o passeio, bonito além de tudo.


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Eduardo.
Categorias:Curiosidades, MetallicA, Off-topic / Misc
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MetallicA Marching Band Competition: o poder da combinação de diversas artes para algo genial
Excelentes dicas para visitar uma referência de sonoridade na bateria, que hoje não tão bem toca o instrumento. As fotos e as explicações estão muito boas.
Um fã da banda e do baterista tem aqui também esse ótimo serviço de utilidade pública.
Parabéns, curta a viagem!
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Hoje não, né? Para mim, o “canto do cisne” foi no S&M 1 mesmo… dali em diante, ladeira abaixo… hahahaha.
Achei interessante que não achei quase nada de material desta casa nas minhas pesquisas. Para uma banda do tamanho do MetallicA, isso é minimamente surpreendente – ainda mais que é uma banda com uma presença de seguidores em redes sociais MUITO maior que outros gigantes do gênero – inclusive Iron Maiden, por exemplo. Então, uma surpresa e o Minuto HM novamente sai na frente em exclusividade… sério, só a gente mesmo para ter esse tipo de conteúdo, modéstia à escanteio…
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Eduardo.
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Incrível que pegou sol! Eu pensei que nesses países ai mais para cima isso fosse privilégio (a não ser que você tenha dado sorte no horário).
Convenhamos: que casa feia hein! Bem que poderia ao menos ter uma placa na rua sobre o Lars ter morado ai … se fosse em um USA da vida com certeza isso seria um ponto turístico.
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Então, Kelsei… o tempo na Escandinávia é MUITO louco e imprevisível. A previsão do tempo não acertava quase nada e mesmo NA HORA, dizia sem chuva e estava chovendo, ou vice-versa… a questão do sol é bastante específica: ou tem sol, ou tem noite. Não tem muito meio termo… no inverno, é noite 23 horas por dia, ou mais… e mais para frente no verão deles, temos o sol da meia noite – veja a animação neste site:
https://www.visitnorway.com/things-to-do/nature-attractions/midnight-sun/
A aurora é em outra época do ano – e precisa subir mais na Noruega ou nos outros países… Trondheim, pelo que sei, não tem. Tem que ir para Tromsø mesmo e encarar um frio que nem entendemos o que é…
Sobre a casa, é esquisita mesmo. Feia, não sei, mas bem esquisita. Te digo que o bairro é riquíssima, cheio de consulados e uma segurança absurda. E tem uma linha de trem passando, então esse seria o “barulho”. Tem muitos passarinhos nórdico cantando também… e sobre seu ponto dos EUA, concordo… americano sabe gerar dinheiro de tudo.
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Eduardo.
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