Nos últimos 2 anos tivemos a oportunidade de conferir aqui no Brasil 3 das bandas do chamado Big Four: MetallicA, Megadeth e Slayer. Algumas até mais de uma vez, caso do Megadeth – na tour de aniversário do Rust in Peace e no SWU, além de ter sido a única grande banda a se apresentar no Metal Open Air – e do Metallica – em Porto Alegre, nas duas oportunidades em SP e como headliner na noite metal do Rock in Rio 4. Finalmente, após rumores e rumores, na sexta-feira fria e chuvosa de 27 de abril de 2012, o Big Four que faltava se apresentaria em São Paulo: o Anthrax.
Contando com a participação do Torture Squad e Misfits como bandas de abertura, o show marcado para as 22h00, de acordo com informação no ingresso, fez com que muita gente não assistisse estas bandas uma vez que na hora que entramos no HSBC, pouco antes das 22h00, o Misfits já estava no palco. Lamentável que estes tipos de problemas com horários esteja acontecendo cada vez mais frequentemente em shows por aqui, como aconteceu com Grave Digger/Blind Guardian uma semana antes. Aliás, os fãs com camisas do Misfits “rivalizavam” com os do Anthrax.
Por volta de 22h30, o Misfits encerrou sua apresentação com bastante participação da plateia, com ‘Die, Die My Darling’, popular entre os headbangers devido a regravação feita pelo MetallicA no álbum ‘Garage Inc.’.
Alguns minutos (hm) de intervalo para preparar o palco para a atração principal, os diversos clássicos rolando nos alto-falantes – Iron Maiden, Metallica, Alice in Chains, Black Sabbath – já mostravam que esta não era uma noite qualquer. Não havia espaço ali para “perdidos” e curiosos. Quem estava no HSBC naquela noite era realmente fã de heavy/thrash metal.
Pouco depois das 23h00, as luzes se apagaram e o Anthrax começou a tomar o palco com ‘Worship’, faixa de introdução do excelente último álbum ‘Worship Music’, contando como produção de palco somente um pano no fundo com a capa do disco.
E assim que Charlie Benante desceu a mão em sua bateria nos primeiros segundos de ‘Earth on Hell’, já veio a primeira surpresa da noite: o som ensurdecedoramente alto!!! Mas, pelo menos ali naquele momento, parecia que ninguém da plateia importava-se muito com isso. Pelo contrário! Segundo a assessoria de imprensa do HSBC, o som chegou em alguns momentos a 127 decibéis, equivalente ao volume alcançado por uma turbina de avião. Certamente todos os presentes tiveram algum tipo de dano na audição naquele dia…
A próxima música seria mais uma do último disco e primeiro single a ser divulgado na época do lançamento, ‘Fight’em ‘til You Can’t’, muito bem recebida por todos, mostrando a ótima aceitação de ‘Worship Music’. Mas seria mesmo na terceira música que as rodas de mosh teriam início e seriam uma constante deste momento até o fim do show. E nada mais apropriado que uma música que celebra o mosh pit como ‘Caught in a Mosh’, levando o público à loucura e cantando em uníssono o empolgante refrão!
Neste momento toda a linha de frente da banda, em especial o guitarrista Rob Caggiano, incitava os fãs, apontando para o centro e fazendo movimentos circulares em referência aos moshes. O vídeo abaixo mostra um pouco desse grande momento:
Com uma breve pausa para recuperar o fôlego, Joey Belladona recebeu uma bandeira do Brasil com o logo da banda, que a partir deste momento passaria a fazer parte do cenário e puxou o primeiro cover da noite ‘Antisocial’, do disco de 1988 State of Euphoria. Essa bandeira, a título de curiosidade, foi dada pelo Gabriel, que esteve presente no encontro que o Minuto HM teve com Rudy Sarzo no Manifesto Bar e também na tentativa de conhecer o Anthrax na noite anterior do show.
A próxima seria mais uma de ‘Worship Music’, ‘I’m Alive’, um diferencial dos sets apresentandos no Rio de Janeiro e em Porto Alegre onde nestes locais foi substituída por ‘The Devil You Know’. E sinceramente não sabemos dizer se foi uma boa troca ou não pois ambas as canções são excelentes. Porém, algo curioso aconteceu. Não sabemos se por conta do alto volume do som, Belladona se atrapalhou ao começar a cantar a música, indo somente se “encontrar” no “pré-refrão”. Ou pode ser também que ele tenha esquecido a letra já que esta é uma música recente e não estava presente nas últimas apresentações do Anthrax.
Aqui o vídeo para vocês nos ajudarem a desvendar o que aconteceu:
A sequência seria com o clássico Indians, talvez o ponto alto em um show em que é até difícil escolher um destaque. No meio da música, no “war dance”, a banda interrompe o solo e Scott Ian, num discurso inflamado, diz que a plateia não está se divertindo como deveria e incita todos os presentes no HSBC a pularem, balançarem as cabeças, erguerem os punhos e fazerem os famosos devil horns com as mãos. Pedido atendido imediatamente e, naquele momento, a pista VIP virou um grande mosh pit onde não existia a opção de não participar da roda.
O som de violinos e sino marcam o início da última música de “Worship Music” que seria tocada naquela noite: a belíssima ‘In the End’ que homenageia os saudosos músicos Ronnie James Dio e Dimebag Darrell. Mais uma do último álbum que teve ótima resposta dos fãs, reforçando a qualidade deste trabalho.
O show seguiria com o empolgante cover de Joe Jackson, ‘Got the Time’ seguido pela porrada ‘Deathrider’ do primeiro disco da banda ‘Fistful of Metal’ e que segundo Scott Ian é a canção que define o thrash metal. E não há como discordar de Scott. Todos os elementos estão ali: as guitarres velozes, a bateria pesada e, neste caso, o elemento que diferencia o Anthrax das demais bandas thrash, o vocal melódico de Belladona. Este, aliás, mostrou estar em grande forma, não se poupando de nenhum agudo. A música onde isto foi realmente provado veio na sequência, ‘Medusa’, que exige bastante dos vocais de Belladona e foi cantada de forma brilhante.
Scott Ian, no centro do palco, com uma luz somente sobre ele criando uma atmosfera mais sombria, toca os primeiros acordes de ‘Among the Living’. Mas é quando a música finalmente engrena que a insanidade toma conta da plateia novamente. Insanidade que continuaria em ‘Be All, End All’, fechando esta primeira parte do show de maneira espetacular.
A banda retorna ao palco com ‘Madhouse’, nome bem apropriado para o que o HSBC tornara-se naquela noite, e ainda nos primeiros riffs, Belladona canta o primeiro verso de ‘The Ripper’ do Judas Priest, para a surpresa de todos. O que veio depois foi mais uma de ‘Fistful of Metal’, ‘Metal Thrashing Mad’, um ótimo nome para uma música thrash, aliás, abrindo uma gigante roda na pista VIP.
O show encaminha-se para o seu fim com ‘I’m the Man’, canção que mistura rap com thrash metal (o Anthrax é uma das pioneiras neste tipo de estilo) com o baixista Frank Bello e Scott Ian nos vocais enquanto Joey Belladona dá uma força a Charlie Benante na bateria. Scott permanece no vocal para mais um cover, desta vez do Sepultura, para o orgulho de nós brasileiros, com “Refuse/Resist”. Uma bela homenagem e demonstração de respeito ao Brasil, ao Sepultura e, em especial, a Andreas Kisser, que por um breve período substituiu Scott em alguns shows do Anthrax e fez até uma tatuagem celebrando a amizade entre as bandas.
E para encerrar em grande estilo, ‘I Am The Law’, canção que fala sobre o personagem dos quadrinhos Judge Dredd e muito celebrada pelos fãs.
A banda encerra jogando baquetas, chuva de palhetas, que tivemos a sorte de pegar uma do Scott Ian (\o/) e encantados com a recepção calorosa da plateia paulistana. Joey Belladona se despediu cantando o refrão de ‘Long Live Rock N’ Roll’ do Rainbow que começou a tocar imediatamente nos alto-falantes.
O show, que durou pouco mais de 1h30, não decepcionou em nenhum momento. O Anthrax encontra-se em ótima forma e esse entrosamento é nítido no palco. Scott Ian, com seu carisma e guitarra base poderosa é a identidade da banda, sempre interagindo de forma muito calorosa com os fãs. Charlie Benante mostrou que está no time dos melhores bateristas de metal da atualidade, não deixando nada a dever a Dave Lombardo, sempre uma referência neste estilo. O baixista Frank Bello, sobrinho de Benante e que começou como roadie do Anthrax, tem uma das performances mais empolgantes e insanas já vistas num palco. Rob Caggiano, um pouco mais “discreto” que Frank, além de sua precisão com a guitarra, exerceu um papel muito importante nesta volta do Anthrax ao co-produzir o aclamado ‘Worship Music’. E Belladona está cantando como nunca, não fugindo de nenhuma parte mais complexa das músicas que exijam mais de suas cordas vocais.
Entre os 4 grandes do thrash, após ter conferido todas as bandas ao vivo, fica muito difícil e é até arriscado dizer qual a melhor mas nesta noite o Anthrax provou que está em pé de igualdade com qualquer uma delas. A sensação entre todos que deixavam o HSBC Brasil naquela noite, mesmo com os ouvidos abafados pelo alto volume do som, a rouquidão e o pescoço moído de tanto bangear, era de alma lavada e a certeza de ter curtido um dos shows mais divertidos do thrash metal mundial.
Abaixo alguns tweets dos integrantes a respeito do show de São Paulo, o set list e algumas fotos, inclusive do encarte de ‘Worship Music’ autografado e a palheta de Scott Ian.
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- Ingressos # 1 e #3 do primeiro lote
- Palheta Scott Ian – frente
- Palheta Scott Ian – verso
- Capa do CD Worship Music autografado pelo Scott Ian na tarde do dia do show – agradecimentos especiais ao Edu do Lokaos Rock Show
Abraços,
Su.
Colaborou: Eduardo.
Categorias:Anthrax, Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, DIO, Discografias, Entrevistas, Judas Priest, Músicas, Megadeth, MetallicA, Pantera, Sepultura, Slayer
Complementando, o setlist do Misfits foi:
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Post no blog do Scott Ian com fotos e comentários interessantes sobre sua estada no Brasil http://scott-ian.com/2012/04/30/coffee-es-muy-bueno/
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Pra variar um “trabalho” bem feito, detalhado e repleto de informações sobre o clima da noite e dos eventos que se sucediam. Parabéns Suellen e Eduardo pelo incrível desejo de serem perfeitos nas discrições.
Abraços, do amigo.
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Daniel, obrigado de verdade pelas palavras – vindas de você, dá orgulho…
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Eduardo.
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Daniel, muito obrigada pelos elogios. A idéia sempre é essa mesmo. Trazer um pouco do show para aqueles que não estiveram presentes. Obrigada.
Abraços, Su
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Belo resumo! Aliás, em nenhum site de heavy (que são poucos), não vi nenhum review de nenhum show aqui no BR.
Fui no show do Anthrax no Rio e foi um belo show. Infelizmente estava (estou…) com um dedo do pé quebrado e não deu mesmo para vibrar/pular no show. Mas curtir, deu! Em comparação com o show de SP tenho algumas poucas diferenças: a pista VIP era MUITO pequena e estava mais cheia no show do Misfits. No Anthrax era uma calmaria. Estava de pista normal e mesmo com minhas limitações físicas consegui ficar na grade, no lado esquerdo, do lado do Caggiano (que achei meio antipático). A fundição não estava lotada, mas com um público bom e deu para curtir bem. Quem queria mosh, fez. Quem não quis, ouviu e sentiu bem o show.
Fiquei bem impressionado com Bennante. Ótimo baterista! E aquela lagartixa com peruca (Belladona) é muito ativa haha. Que animação e aparentemente só com Red Bull.
Qual o melhor dos Big? Impossível falar, pois Metallica é minha paixão e com paixão a gente fica cego…!
Abraços!
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Fala Glaysson!
Legal que vc trouxe um pouco do Anthrax no Rio por aqui. Não li nada em lugar nenhum a respeito. Certamente se estivesse por aqui eu teria ido mas estava em Recife para ver o Paul (:D). Não consigo imaginar como funcionou a pista vip na Fundição, algo totalmente desnecessário para um lugar tão pequeno como aquele.
E o som por lá, como estava? Nas vezes que assisti shows lá o som nunca era satisfatório…
Nem vou falar aqui qual meu Big 4 favorito pra não criar polêmica, ainda mais depois deste maravilhoso show do Anthrax que me deixou mais confusa ainda com relação a isso hehehe
Melhoras pra você.
abraços,
Su
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Fale, Grande Suellen!
Também não vi o porquê da VIP. Era tão minúscula que vários “presentes” jogados pela banda chegaram lá! E o pessoal que estava lá não vibrava tanto quanto o pessoal da Normal. Se não existisse a VIP, o show seria mais quente,
O som… Bem, na primeira música ficou muito embolado, as guitarras não davam para disntinguir e a voz do Belldona estava baixa, mas depois se normalizou. Não era fenomenal, mas estava tudo bem. Ainda bem que não era alto como em SP, senão sairia surdo rs.
Se fosse disse a palavra POLÊMICA, acho que vc prefere a Pato Donald´s Band… ahahaha
Ah, eu participo de uma comu do MetallicA no orkut (ele existe ainda), que naõ é a oficial, e tem gente boa lá, que comenta, discute em alto nível. Vou indicar o Minuto para que eles possam visitar e também comentar quando quiserem. Tem uma participante que foi no Anthrax em Porto Alegre e ela pode dar a visão dela aqui.
Abraços,
Glaysson
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Glaysson, muito obrigado pelos comentários e por nos trazer um pouco de como foi o show no Rio. Obrigado também por indicar o Minuto HM por aí, é uma honra ter mais gente boa, como você, participando por aqui – são todos bem-vindos.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Link que traz uma query para vídeos da banda em São Paulo (portanto, é dinâmico: entrando novos vídeos, eles serão indexados na busca).
E sim, o nosso vídeo de Caught In A Mosh está ali! 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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MELHOR SHOW DA MINHA VIDA !!!
perfeito em tds os sentidos,saindo do show fui para o hotel,levar um pacote de café Pilão,para o Charlie B, que é um grande fan da bebida,e se mostrou muito simpático,o Joey também,estava muito bem humorado,e me perguntou como eu havia chegado tão rápido no hotel,ja que ele me viu la na frente com a bandeira,quem estava meio mal-humorado foi o Rob Caggiano,mas tirou foto com todos que la estavam esperando.
VLW EDU !!!! POR ME INCLUIR NAS RESENHAS MAIS UMA VEZ,ABRAÇÃO E ESTAMOS AI PARA O Q PRECISAR,O MINUTO HM REPRESENTANDO MAIS UMA VEZ
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Gabriel, estou aqui me lembrando de você me mostrando o pacote de café na quinta-feira a noite, lá no Manifesto. Muito legal que tenha conseguido dar o “destino” ao café, hehehehe – aliás, como o Charlie gosta de falar desse assunto, né? É café daqui, dali… hahahaha.
E que honra ter Joye lhe perguntando como você tinha chegado ao hotel tão rápido. Você foi premiado pela sua dedicação e insistência em conhecer a banda, após ter chegado tão cedo no HSBC Brasil para poder posicionar-se no centro da grade da pista VIP com sua bandeira.
Obrigado pelos elogios ao blog – sou feliz em ter um pessoal tão bacana escrevendo e comentando por aqui.
Continue conosco.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Esse show, sem dúvidas, foi um dos melhores e mais divertidos que já fui.
E os caras do Anthrax em geral são bem fãs de café mesmo. Inclusive no link que postei mais acima, extraído do blog do Scott Ian, ele fala sobre os diversos tipos de café que ele experimentou por aqui pela America do Sul. Quem acompanha os twitters dos integrantes já deve ter reparado que eles estão sempre falando sobre café e sempre comemoram quando tem um Starbucks nas cidades onde estão hehehe
E que legal, Gabriel, que a bandeira era sua. Você deve ter ficado bem feliz porque ficou no palco até o fim do show 🙂
Parabéns!!!
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Bom, primeiramente, quero agradecer aos comentários já feitos por aqui mas também preciso deixar bem claro que foi a Suellen, uma grande especialista no assunto thrash metal / Big Four, que liderou essa resenha. Minha participação foi pequena neste incrível post.
Quando entramos, o Misfits já estava no palco. Ali encontrei o Edu Rox, do Lokaos e DJ do Manifesto Bar, e ele já me sinalizou que estava com meu encarte do CD Worship Music autografado pelo Scott. Deixo novamente registrado meus agradecimentos ao Edu por isso, pela carona ao final do show e ainda pela tentativa da gravação da “chamadinha” para o blog.
Durante o show do Misfits, o som já estava MUITO alto, mas dentro de um nível que podemos dizer “que bom, o som está ótimo”. Quando o Anthrax entrou, fiquei espantando como o volume ficou AINDA mais alto – creio que foi o show mais alto da minha vida. Do começo ao fim, o som estava TÃO ALTO que tinha horas que chegava a dar uma “embolada”, ao ponto de um cara como eu, que não conheço detalhadamente todas as músicas, me confundir em alguns trechos. Mas preciso deixar claro também que isso não é uma reclamação – o único ponto é que ainda hoje, 5 dias depois, meus ouvidos não estão como antes, hehehehehe – acho que perdi (mais) algumas frequências…
Foi bacana ver tantas camisetas dos Misfits, realmente “rivalizando” com as da atração principal da noite, mas também foi legal que estes mesmos fãs dos Misfits curtiram demais o show do Anthrax. Realmente não se viu “meio fãs” ali – a galera realmente estava bem “direcionada” e cantou alto nas músicas, inclusive do disco mais recente da banda, Worship Music.
Falando no público, foi muito legal ver a “fúria”, no ótimo sentido, da galera. A pista VIP virou um mosh só. Para você NÃO participar (muito) do mosh, ou você ficava na grade da frente, na de trás ou na lateral mesmo, já meio fora da visão do palco. Todo o resto era mosh, mesmo. Com exceção de 1 ou 2 casos, como sempre, o mosh foi feito de uma maneira divertida, como deve ser: quem caia, era rapidamente erguido de volta, realmente era só curtição, sem a violência que muitos acham que é.
Gostaria de destacar 3 caras em especial: Charlie, Joye e Scott, mas especialmente o primeiro (por já conhecer os outros 2 um pouco mais). Sem dúvidas, Charlie é um dos bateras mais top que já vi ao-vivo e atualmente, fica fácil entre os melhores. Aquele cara é impressionante, não erra nada e toca de uma forma que dá até uma satisfação em estar ali, vendo e bangeando.
Além dos clássicos como Caught In A Mosh e Indians, gostei muito de In The End, do disco novo: os violinos e o sino desta música dão um clima bastante favorável pelo furacão que se segue – aliás, o show inteiro foi uma “ventania” só.
Por fim, muito legal a homenagem e o respeito que Andreas Kisser, do “Sepultura do Brasil”, tem com a banda. A passagem de Andreas pela banda nos shows, inclusive em datas com o Big Four, foi realmente marcante, não apenas para “preencher espaço”. Por fim, a felicidade ao sair do local cantando Long Live Rock N’ Roll, que Belladona até quis cantar mais, mas o som do seu microfone foi cortado, hehehehe.
Como está no post, a alma foi lavada e a veia thrash pulsou forte. Uma grande e memorável noite, um verdadeiro show de metal, e o ciclo do Big Four está completo para mim.
Tomara que eles retornem logo.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Du, pra começar, especialista é bondade sua. Sou somente bem fã, hehe. E muito obrigada pela sua ajuda. Essencial para que o post saísse nos padrões Minuto HM de qualidade.
O som realmente estava bem alto naquela noite e acho que isso é unanimidade entre todos os presentes pois em todos os lugares que li por aí, este fato sempre foi destacado. Talvez volume de som semelhante, somente em um ensaio da DW hahaha. Também ainda estou com algumas dificuldades de audição, evitando fones de ouvido intra-auriculares por estes dias.
Moshes são sempre tão divertidos! Ao contrário do que parece, não tem nada de violência. A galera só quer se divertir. Legal também foram os seguranças, sempre atentos, aliás, retirando os intrusos que vez ou outra se jogavam na pista vip, e estes mesmos intrusos, na grande maioria das vezes, saiam numa boa, cantando e pulando. Curioso era que o contrário também acontecia: gente da pista vip se atirando na pista normal pra “nadar” por cima da platéia. Só em show de metal mesmo que essas coisas acontecem…
In the End foi muito legal mesmo. Me fez lembrar das minhas corridas em volta do Maracanã 🙂
E pensando agora nos “efeitos colaterais” após 1h30 de show do Anthrax me veio a mente como deve ser a experiência de um Big4. Acho que seria caso de internação em um spa para se recuperar hehehe
Abraços,
Su
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Olha, uma semana depois e eu aindo ando evitando fones de ouvido de qualquer tipo. E sim, somente o DW pode competir com o volume dessa noite, hehehehe.
Já o comportamento do público foi exemplar nesta noite, com verdadeiros moshes. Parabéns também sim para o staff de segurança da casa, que realmente estava atento com tudo que estava acontecendo. E o fenômeno da galera indo da VIP “nadar” na pista comum foi chega a ser engraçado, não? Demais!
Sobre a experiência de assistir em uma mesma noite todo o Big Four, realmente seria algo que mexeria com a vida definitivamente. Acho que fica até difícil saber como eu me sairia quando Seek & Destroy acabasse, ou ainda vendo todos reunidos no mesmo palco, ali na minha frente. Acho que daria realmente para dividir a vida entre “antes” e “depois” disso…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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O pessoal da Galeria do Rock de São Paulo é sempre muito bacana com o blog – a resenha foi publicada no Twitter e Facebook deles:
Facebook: https://www.facebook.com/galeriadorock/posts/403877616309871
Agradecimentos especiais a eles, em nome do blog. Somadas as duas redes, é a resenha chegando para quase 100.000 pessoas.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Grande texto, grande banda, grande noite!
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Edu, já lhe agradeci várias vezes, mas deixo meu “obrigado” novamente a você e um bem-vindo “oficial” ao blog Minuto HM, que sei que você já acompanhava e curtia.
Aguardamos novos comentários seus por aqui, ok?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Suellen ( principalmente, segundo o Eduardo) e Eduardo :
Espetacular resenha , texto de quem sabe tudo e mais um pouco do assunto..
Mais um para fazer parte dos grandes post aqui do Minuto HM.
Parabéns pela qualidade irretocável do material !
Ah…e endosso o coro pelo Charlie Benante . O cara é um monstro como poucos !
Alexandre
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Bside, sempre fico muito feliz em receber elogios seus. Muito obrigada 🙂
E Charlie Benante é realmente impressionante ao vivo. Ele faz parecer como se tocar bateria fosse a coisa mais simples do mundo, tamanha a facilidade e tranquilidade com que toca.
abraços,
Su
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Agradecimentos ao pessoal do Wikimetal que deu RT no tweet com o link deste post e também à Suellen que, além dos ótimos posts e comentários de sempre, está ajudando demais na divulgação de material e “manutenção” de alguns itens do blog, como nossa agenda de shows.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vídeo do Lokaos Rock Show entrevistando o Scott Ian na tarde do show. Logo no início (segundos 29 / 30), dá para ver ele pegando o encarte do meu CD do Worship Music para o autógrafo 🙂 … pena que o vídeo foi cortado ali, hahahha… 🙂
Assuntos bem legais sendo abordados, como o vergonhoso Metal Open Air (https://minutohm.com/2011/11/19/metal-open-air-em-sao-luis-maranhao-20-21-e-22-de-abril-de-2012/), o Worship Music (https://minutohm.com/2011/08/17/big-four-anthrax-worship-music-e-megadeth-th1rt3en-novos-discos-ainda-em-2011/), a passagem do Andreas Kisser pela banda (https://minutohm.com/2011/04/30/andreas-kisser-no-anthrax-um-brasileiro-no-big-four/) e até um joguinho no final… enfim, vale a pena conferir.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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ISTO SIM É RESENHA! CARAL**… QUE ACHADO, ALIÁS… Estarei sempre aqui agora! Enquanto outros sites vão trampando cada vez mais como amadores… parabéns MINUTOHM!
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Olá Una Voce, primeiramente, seja muito bem-vindo ao Minuto HM!
Obrigado por ter nos dado uma chance ao ler nossa resenha por aqui e por indicar sua vontade de continuar acessando o blog. Obrigado também pelos elogios.
Obrigado a Suellen também pela indicação.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu tava lá e esse show foi FOD* PRA CARALH* ! E essa foi a primeira resenha que eu vi à altura desse show! Parabéns! Ganharam mais um seguidor do Minuto HM! 😀
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Olá Thiago, primeiramente, seja bem-vindo ao Minuto HM!
Muito obrigado pelos elogios à resenha e sim, continue conosco!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Su e galera, post publicado no Whiplash – só não deu para entender no final do post eles não terem colocado a URL do blog, e sim de algo que, de repente, pode ser patrocinado…
Enviei uma nota de correção a eles, apenas pedindo para adicionar o nosso link também.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Tudo corrigido por lá.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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