Uma coisa é certa: as pessoas realmente leem mídias sociais. No domingo, último dia 9 de Janeiro, o vocalista Eduardo Falaschi postou em suas redes sociais uma “cerveja com os amigos” aqui em São Paulo, em um local que eu não conhecia, o The Metal Bar, que fica no bairro de Pinheiros. A banda se juntou na capital para alguma “futura novidade” e aproveitou para fazer essa confraternização.

Com a filha na casa da vó, então é possível ter vida social. Eu e a minha mulher fomos. Eu, pela possibilidade de fotos e autógrafos; minha mulher (fã de bandas como Slipknot), pela cerveja. Chegamos 20:20 da noite, com fila já para fora do bar! Todo mundo tinha alguma coisa em mãos para autografar. Já os músicos (que eu achei que já estavam lá dentro) chegaram 20:40 e, enquanto passavam pela fila, pela cara de todos (menos do Aquiles), a reação era “que cagada que foi essa ideia”.

Demoramos 1 hora e 10 minutos na fila e aí sim conseguimos entrar. Fizeram um esqueminha no canto do local: de um lado uma mesa com os músicos e de outro uma lojinha com produtos oficiais. Bem na minha vez, o Aquiles pediu um tempinho para terminar uma conversa com o Laguna e eu segurei a fila. Moral da história: virei o vilão que, tão logo peguei o último autógrafo, fui sendo empurrado para fora da sala, pois tinha muita gente lá fora ainda (e tinha mesmo). Não consegui ver a lojinha, mas até aí nada que eu não tivesse. Sem ressentimentos…

O Edu não tirou a máscara em momento algum, durante o tempo que eu pude observar. O mais à vontade nos autógrafos era o Roberto Barros, muito sorridente. E o Aquiles sendo Aquiles – zuando com quem conhecia, falando alto, bem no jeitão “TV Maldita” para quem segue ele no canal que ele tem no Instagram. Eu comentei com o Edu sobre o blog e ele ter me marcado na resenha do Vera Cruz, mas o “que legal” que ele respondeu soou como um “que legal, eu não me lembro e tô cansado para dedéu e arrependido dessa burrada que eu fiz de chamar 300 pessoas para ficar tirando foto e autógrafo”. Faz parte…

O Bar é pequeno. Tem uma decoração bem legal – muitos flyers e baquetas autografadas paredes afora. O atendimento é muito bom e rápido, fiquei impressionado com a vazão de cerveja que saia para o tanto de gente que estava lá. O áudio foi totalmente calcado nas obras da carreira do Edu. Em um dos cantos do bar tem uma decoração bem voltada ao KISS, que tirei até algumas fotos para o pessoal aqui do blog.

Conhecemos um pessoal bem descolado e, dentre eles, conheci o Ricardo, guitarrista que mora na Polônia e já tocou em muitas bandas de Trash e Black Metal (tomei uma enxurrada de nomes, onde conhecia poucos, como o Sinister). Foi um papo musical bem legal, o cara já tocou com diversas lendas e rendeu muitas risadas, como no episódio onde ele demitiu o Steve DiGiorgio (Death / Testment) do projeto debut que ele está fazendo.

Foi uma noite diferente e bem legal, já que, depois de ter filha, esses episódios noturnos ficaram tão singulares quanto termos o Iron Maiden no Brasil.

Beijo nas crianças!
Kelsei

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