
Tive a oportunidade de mais uma vez prestigiar mais uma das muitas vindas do grande Vinny Appice ao Brasil, dessa vez sem um Meet & Greet.
Na sua passagem por São Paulo o lugar escolhido foi o Café Piu-Piu. Nando Fernandes explicou essa escolha e aproveitou para comentar que ele talvez seja um dos artistas mais antigos a se apresentar na casa.
O show teve a abertura do BJ, vocalista da excelente banda de hard nacional Spektra. Ele subiu com um violão de 12 e cantou e tocou alguns clássicos do hard mundial como Whitesnake e Journey. Se entendi, o Carlos da Animal Records – que estava nesse show também – aliás ele, o Ricardo Batalha e o Nando Fernandes eu os encontro em praticamente todos os shows que eu vou.
Após uma abertura muito competente do BJ, nosso mestre V Appice entrou num palco com bom som acompanhado de Edu Ardanuy, Nando Fernandes e Fernando Giovannetti (baixista do Elétric Funeral). Todos músicos muito competentes.
Nando Fernandes foi em todas! Todas! Cantou muito bem e me impressionou bastante como está em boa forma. Ardanuy, como era de se esperar, segurou muito bem o abacaxi de tocar riffs e solos de Vivian Campbell e o mestre Iommi mas se saiu muito muito bem e Giovannetti manda muito bem. Não devemos nada para ninguém nesse quesito.
O repertório foi o mesmo de outras datas no Brasil com prioridade para os clássicos da carreira solo do Dio.
Mr. Appice estava bem humorado e falou com a platéia, fazendo piadas e tocando de forma bastante consistente ainda com uma mão pesada. Muito bom vê-lo se divertindo e na ativa de forma tão consistente.
A casa encheu bem com um bom público e uma excelente qualidade de som.
As únicas ressalvas que eu faço nas minhas observações são:
1 – o repertório só teve Computer God do Dehumanizer e nessa música o baixo falhou em praticamente 70% da música.
2 – Nando Fernandes precisa ler a letra de algumas músicas ou se alguns trechos. Acho que isso deveria ser trabalhado. Apenas uma opinião humilde.
3 – as falhas na pedaleira do baixo poderiam ter sido evitadas com o bypass que o baixista acabou sendo obrigado a fazer após um bom tempo de problemas.
No mais, o show foi muito bom. Todos se divertiram e tive o prazer de conhecer o Ângelo e o Ronaldo que me acolheram em uma excelente conversa sobre Black Sabbath.
Na plateia, encontro com o Soneca da excelente banda brasileira de metal Carro-Bomba. Foto abaixo.
Ao final do show fui na famosa e tradicional hamburgueria Hobbies em Perdizes e encontro com Ivan Busic e Supla. Ambos sentados lá e foram super solícitos ao atender meu pedido de fotos.
For those about to Rock, I Salute You!
Rolf “Dio” Henrique













Categorias:Artistas, Black Sabbath, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, DIO, Journey, Músicas, Resenhas, Setlists, Whitesnake
Eu quando saio por São Paulo sempre encontro alguém de Lençóis Paulista, minha cidade natal. O Rolf quando sai sempre encontra alguém do mundo Metal. Queria ter a sorte dele, mas não teria a cara de pau de sair pedindo self.
Me espantou o fato do Nando Fernandes ter lido certas letras, pois ele sempre está nesse tipo de projeto.
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Já andei acompanhando esses projetos do Vinnie por aqui, e é lógico que há um potencial financeiro que o músico explora.
Independente da questão, pra quem gosta de Sabbath e Dio, e tão bem acompanhado, é um programa realmente espetacular.
Há no entanto, de sempre se enaltecer a característica quase ímpar de Appice na bateria. Ele imprimiu uma marca, que é dele.
Por fim, ressalto aqui um ótimo post e a incrível capacidade do Rolf em esbarrar com outros heróis nacionais, normalmente, do metal. Isso é bem sui generis mesmo.
Sds
Alexandre
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(Setlist completo adicionado – valeu, B-Side: https://minutohm.com/2023/11/05/cobertura-minuto-hm-vinny-appice-em-santo-andre-santo-rock-bar-27-out-2023-resenha/#comment-83905).
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Show na íntegra:
Mais:
https://blabbermouth.net/news/watch-vinny-appice-performs-black-sabbath-and-dio-classics-in-sao-paulo-brazil
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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