Cobertura Minuto HM – Vinny Appice em SP (Café Piu-Piu) – 26/out/2023 – resenha

Imagem do telão de dentro do lendário Café Piu-Piu que continua sendo uma ótima casa em São Paulo

Tive a oportunidade de mais uma vez prestigiar mais uma das muitas vindas do grande Vinny Appice ao Brasil, dessa vez sem um Meet & Greet.

Na sua passagem por São Paulo o lugar escolhido foi o Café Piu-Piu. Nando Fernandes explicou essa escolha e aproveitou para comentar que ele talvez seja um dos artistas mais antigos a se apresentar na casa.

O show teve a abertura do BJ, vocalista da excelente banda de hard nacional Spektra. Ele subiu com um violão de 12 e cantou e tocou alguns clássicos do hard mundial como Whitesnake e Journey. Se entendi, o Carlos da Animal Records – que estava nesse show também – aliás ele, o Ricardo Batalha e o Nando Fernandes eu os encontro em praticamente todos os shows que eu vou.

Após uma abertura muito competente do BJ, nosso mestre V Appice entrou num palco com bom som acompanhado de Edu Ardanuy, Nando Fernandes e Fernando Giovannetti (baixista do Elétric Funeral). Todos músicos muito competentes.

Nando Fernandes foi em todas! Todas! Cantou muito bem e me impressionou bastante como está em boa forma. Ardanuy, como era de se esperar, segurou muito bem o abacaxi de tocar riffs e solos de Vivian Campbell e o mestre Iommi mas se saiu muito muito bem e Giovannetti manda muito bem. Não devemos nada para ninguém nesse quesito.

O repertório foi o mesmo de outras datas no Brasil com prioridade para os clássicos da carreira solo do Dio.

Mr. Appice estava bem humorado e falou com a platéia, fazendo piadas e tocando de forma bastante consistente ainda com uma mão pesada. Muito bom vê-lo se divertindo e na ativa de forma tão consistente.

A casa encheu bem com um bom público e uma excelente qualidade de som.

As únicas ressalvas que eu faço nas minhas observações são:

1 – o repertório só teve Computer God do Dehumanizer e nessa música o baixo falhou em praticamente 70% da música.

2 – Nando Fernandes precisa ler a letra de algumas músicas ou se alguns trechos. Acho que isso deveria ser trabalhado. Apenas uma opinião humilde.

3 – as falhas na pedaleira do baixo poderiam ter sido evitadas com o bypass que o baixista acabou sendo obrigado a fazer após um bom tempo de problemas.

No mais, o show foi muito bom. Todos se divertiram e tive o prazer de conhecer o Ângelo e o Ronaldo que me acolheram em uma excelente conversa sobre Black Sabbath.

Na plateia, encontro com o Soneca da excelente banda brasileira de metal Carro-Bomba. Foto abaixo.

Ao final do show fui na famosa e tradicional hamburgueria Hobbies em Perdizes e encontro com Ivan Busic e Supla. Ambos sentados lá e foram super solícitos ao atender meu pedido de fotos.

For those about to Rock, I Salute You!

Rolf “Dio” Henrique

Divulgação do Show
Vinny falando com público do Piu Piu
Estava feliz em estar de volta
Aqui uma galera que me acolheu em uma excelente conversa sobre Black Sabbath
Soneca do Carro-Bomba! Excelente banda. Adoro o Carcaça de 2012.
Appice em ação
Agora falando na frente do palco
BJ vocalista da banda Spektra abrindo o show
Merchandise rolando
A bateria
Ao final da noite, trombei com o Supla em uma hamburgueria
Ivan Busic no mesmo lugar. Dois grandes artistas em um mesmo lugar


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4 respostas

  1. Eu quando saio por São Paulo sempre encontro alguém de Lençóis Paulista, minha cidade natal. O Rolf quando sai sempre encontra alguém do mundo Metal. Queria ter a sorte dele, mas não teria a cara de pau de sair pedindo self.

    Me espantou o fato do Nando Fernandes ter lido certas letras, pois ele sempre está nesse tipo de projeto.

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  2. Já andei acompanhando esses projetos do Vinnie por aqui, e é lógico que há um potencial financeiro que o músico explora.
    Independente da questão, pra quem gosta de Sabbath e Dio, e tão bem acompanhado, é um programa realmente espetacular.
    Há no entanto, de sempre se enaltecer a característica quase ímpar de Appice na bateria. Ele imprimiu uma marca, que é dele.
    Por fim, ressalto aqui um ótimo post e a incrível capacidade do Rolf em esbarrar com outros heróis nacionais, normalmente, do metal. Isso é bem sui generis mesmo.

    Sds

    Alexandre

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