A Fundação de Artes do Estado (FUNARJ) anunciou, na cidade maravilhosa do Rock in Rio, a criação do Museu do Rock, dedicado a comemorar a evolução do rock nacional e as lendas do Brasil que marcaram seus nomes na história do gênero musical. Não há data para a inauguração e mal começou a licitação – assim, a esperança / torcida é que este post não vá parar no cemitério do blog…
O local do museu, entretanto, é o berço boêmio do samba – o bairro da Lapa. Por um lado, de imediato, já a uma certa desconfiança da escolha do local. De qualquer maneira e por outro lado, é um bairro turístico (e ao lado da famosa Escadaria Selarón) – e museu é sinônimo de turismo – em uma cidade turística – então, talvez seja melhor ali mesmo do que em outros locais da cidade.
Segundo esta matéria, o local seria onde hoje há um estacionamento na Rua da Lapa, 49. O museu funcionaria em um novo prédio de 3 andares, mas como o terreno seguirá sob a tutela do Governo do Estado, ele também funcionaria como a nova sede da FUNARJ. Cariocas, confirmam algo do lado de vocês?

O museu pretende trazer espaços interativos, auditório, área para shows e eventos, loja para souvenirs e afins, ou seja, o que qualquer um poderia esperar – mas espero, sinceramente, que tenhamos ainda mais coisas. E que tal um espaço para o A1000NOÁCIDO ou mesmo a “Minuto HM Store”? 🙂
O prédio deverá ser envidraçado – provavelmente então terá vista para o bairro também, o que ali faz bastante sentido – e uma réplica de guitarra na entrada (Hard Rock, fique de olho nisso).

Ainda de acordo com o O DIA, a ocasião que idealizou o Museu do Rock teve a presença de diversos artistas, produtores e familiares de grandes nomes do ritmo musical, como Lucinha Araújo (mãe de Cazuza), Kika Seixas (viúva de Raul Seixas), Tico Santa Cruz (integrante da banda Detonautas), Tadeu Vivas (filho de Jerry Adriani) e Léo Esteves (filho de Erasmo Carlos), trazendo um acervo de Jerry Adriani.
Agora é esperarmos – o Minuto HM fica à disposição para quaisquer iniciativas e parcerias com o vindouro Museu do Rock.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Bem, a iniciativa em si é muito válida, tudo que vier a mencionar o rock no Rio de Janeiro merece elogios.
A questão geográfica pra mim não é nem uma questão, pois também fica na Lapa locais como o Circo Voador, Fundação Progresso, e recentemente ali pertinho, na Sacadura Cabral, algumas bandas internacionais vêm e vão se apresentar. O Suicidar Tendencies toca neste fim de semana, o Living Colour vem em outubro.
Na Lapa é comum que espaços meio abandonados se tornem estacionamentos. Estacionar por ali sempre requer paciência e se torna um mercado a explorar.
Por fim, a questão que merece certa preocupação é o desenvolvimento dessa iniciativa. Torçamos para que o projeto se realize e que traga um material condizente com a ideia. Os nomes elencados são conhecidos já por quererem preservar uma memória do rock desde os primórdios em nosso país. Resta saber se a boa ideia vai encontrar desenvolvimento.
Pro Rio de Janeiro, hoje em dia, no meu entendimento quanto mais ações para o rock melhor. Ainda que haja alguma restrição sobre o resultado final, a cidade tem ficado tão à margem no estilo que quase tudo acrescenta.
Eu endosso a ideia inicial
Alexandre
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