Um post “Agenda do Patrãozinho” AO CONTRÁRIO…
Começando pela conclusão: se isso acontecerá mesmo, ou seja, não termos mais tours dos caras, só o tempo dirá. Mas parece que quem viu, viu (principalmente no Brasil) – quem não viu, infelizmente, não deverá ter nova chance. Ou não?
O guitarrista Jay Jay French afirmou: “Isso não acontecerá nunca mais. Eu suponho que as coisas acontecerão talvez, mas nós nunca mais excursionaremos [outra vez]. Eu olho a matemática disso todo ano, a matemática não faz nenhum sentido. Nenhum. Todo ano me perguntam, todo ano eu revisito a matemática. E todo ano não faz nenhum sentido excursionar. É uma incrível proposta para perder dinheiro. Eu não gosto de perder dinheiro.”
E falou mais (sobre seus “colegas de profissão”):
“Eu sei o que estas bandas [de outra época] fazem, eu conheço o estilo de vida delas, eu sei o que elas fazem,” continua French. “Eu não posso funcionar assim. Eu não acredito que isso é viável para elas. Eu acredito que elas excursionam por não terem realmente nenhuma outra opção neste planeta. E saindo na estrada constantemente, elas desvalorizam-se porque elas estão lá todo o tempo. Nós trabalhamos em um modelo comercial completamente diferente. Se eu não toco, adivinhem? O meu valor aumenta, não é verdade? Assim quanto menos eu toco, mais valioso eu me torno. Assim eu trabalho completamente na via oposta. Eu aposto que eu faço mais dinheiro tocando 12 shows do que a maioria das outras bandas tocando 50 shows.”
Porém, nem tudo está perdido: não fazer turnês não significa exatamente “nunca mais sair para tocar por aí”.
French explica: “nós calculamos a média de um show por mês. Assim é tipo 12 por ano e nós iremos fazer 15 este ano. E a maioria deles são na Europa e na América do Sul, porque as ofertas são enormes e a quantidades de pessoas é enorme. E sinceramente, os festivais fora dos E.U.A. tendem a ser melhor organizados, e eles têm sido assim por anos e anos e anos. As turnês americanas não têm mais a vibração e energia que elas têm na Europa. Eles têm feito isso na Europa por 25 anos, eles conhecem. Você sabe, Bang Your Head, Wacken. E a cultura dos jovens de viajar e acampar por lá é construída na natureza do que eles fazem. Isso é uma coisa relativamente nova aqui na América.”
Bom, posso afirmar tranquilamente que na realidade paulistana atual de shows, eles ganhariam muito dinheiro se voltassem. Afinal, os preços aqui em São Paulo são ABSURDAMENTE altos e não é possível que não haja um bom “spread” para todos menos o público a banda. Ou será que o Brasil (principalmente São Paulo) virou uma das principais referências para bandas no mundo puramente por “amor”? A resposta é óbvia, né?
Enfim… a verdade é que temos que aproveitar as bandas que amamos enquanto elas estão tocando – não dá para saber se, de uma hora para outra, a coisa acaba, seja por dinheiro, saúde, ou qualquer outra coisa…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Cada show é um show..., Curiosidades, Twisted Sister
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56º Podcast Minuto HM – 22/março/2024 – e a pausa dos podcasts…
Dee Snider vendeu o catálogo do Twisted Sister… em resumo: aposentadoria + idade = dinheiro. E também, claro, ele, como poucos, sabe que as plataformas de streaming sugam muito do que ele tinha de royalties antes…
http://www.blabbermouth.net/news/dee-snider-says-he-sold-his-twisted-sister-catalog-for-a-lot-of-money/
Já sabemos que isso é um “vai e vem” danado, são muitos exemplos de vendas e compras, vamos ver…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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A decisão, no meu entender, e infelizmente, é acertada.
Não devemos nos enganar, esse pode ssr um dos primeiros de uma sequência.
Alexandre
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From ‘We’re NOT Gonna Take It’ To ‘We’re Gonna Take It’: https://www.forbes.com/sites/lewisschiff/2025/03/28/from-were-not-gonna-take-it-to-were-gonna-take-it/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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