
Bom, o post aqui não é para falar que a banda deveria ter aproveitado mais uma grande chance em tours comemorativas para tirar a #$#$#$# da Fear Of The Dark do set, que cometeu heresia em tirar 666 e Hallowed, não arriscou mais um pouquinho com músicas menos óbvias (e/ou repetidas) do SiT, etc – oooops, abordei mesmo assim :-).
Celebremos: a banda, finalmente, tocou aquela que morava nos sonhos mais distantes dos fãs de longa data, saudosos dos Golden Years, dos anos 1980 e dos sintetizados: sim, Alexander The Great está no set das bandas e a capital da Eslovênia, Ljubljana (deixo você pronunciar para mim), foi a primeira a ver a lendária música sendo executada por completo pela primeira vez. Lembro a todos que o Kelsei nos brindou tanto com a resenha do Somewhere In Time quanto um post dedicado ao clássico que são imperdíveis!
Por completo, pois já tivemos algumas brincadeiras da banda ao-vivo, inclusive por nossas terras, certo?
Mas, enfim, aqui está a primeira versão, de 28/maio/2023, com direito a erros da banda por todos os lados, principalmente de um Bruce que veio do futuro mais perdido que sei lá o quê (vide exemplo depois dos solos maravilhosos, a partir do minuto 7 :-):
Com o passar dos shows da tour, a música, como esperado, foi “arredondada”. Como destaque ABSOLUTO, o Sr. Adrian Smith mostra, mais uma vez e desde essa primeira execução, como esta tour é praticamente um tributo ao seu legado e talento, literalmente sobrando…
Harris também vai muito bem nela, obrigado. E falando em Harris, há certas coisas que não mudam, certo, patrão? Três dias, Bruce e Harris protagonizam mais um momento que mostra a relação verdadeira dos dois… Bruce sabe que pode fazer isso sem risco de ter que passar no RH, não é mesmo?
Por fim – sei que há fãs aqui que não gostam de ver o setlist da tour que verá – e se há uma certeza, é que veremos esta tour por nossas terras, com músicas inéditas para nós do Senjutsu, diga-se de passagem – portanto, se você é um deles, não role a tela para baixo, onde deixarei o setlist-reloginho-base da banda da The Future Past Tour:
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Até 2024, Alexander The Great!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Cada show é um show..., Curiosidades, Iron Maiden, Músicas, Resenhas, Setlists
Cobertura Minuto HM – Bruce Dickinson em Chicago, IL, EUA – 27/set/2025 – o pré-show que durou 26 anos, e resenha
Cobertura Minuto HM – The Town 2025 (07/set): Green Day, Bad Religion, Bruce Dickinson, Iggy Pop – pré-show e resenha
Cobertura Minuto HM – Iron Maiden em Estocolmo (Suécia) – Run For Your Lives – 13/jun/2025 (show 2/2) – pré-show, Eddie’s Dive Bar (Tolv Stockholm), Fan Card, guitarras do Adrian Smith e resenha
Cobertura Minuto HM – Iron Maiden em Estocolmo (Suécia) – Run For Your Lives – 12/jun/2025 (show 1/2) – pré-show, Eddie’s Dive Bar (Quality Hotel Globe) e resenha
Excelente ver nosso president falando de Maiden aqui
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Inicialmente eu , pela minha cada vez maior rabugice, lamentei uma falta de Sea of Madness ( essa em especial), mas também uma The Loneliness of Long Distance Runner ou até mesmo a improvável Deja Vú. No entanto, passado esse primeiro momento rabugento, o saldo é muito , mas muito positivo. Tocar outras 5 faixas do novo álbum ( gostando ou não, não podemos criticar uma monotonia no set list que vemos em tantas outras bandas ( alguém falou aí no Kiss?…) e outras 5 do maravilhoso álbum de 86 é sim muito bom.
Iron Maiden, muito obrigado !!!!
E pra não ficar só nos elogios, poxa, vamos trocar Fear of the Dark por The Number of the Beast ? Dá para colocar outra faixa do Seventh Son no lugar de Can I play with Madness ?
Não dá, né, aí seria pedir uma perfeição onde nem cabe pedir… Set lists não são perfeitos, isso é uma premissa.
Em relação ao relacionamento Harris x Bruce, nenhuma novidade. Bruce nem deveria mexer onde não deve , de forma pública. Depõe contra uma imagem que talvez ele devesse zelar.
Por fim, mais um obrigado ao Iron Maiden :
Obrigado por errar ao vivo… Sim, obrigado por errar!!?!??!?!?. Isso, obrigado por errar..
Significa que não tem playback, são seres humanos tocando, isso é excelente!
Continuem errando, esquecendo trechos, letras, solos, viradas de bateria. Ninguém quer ver isso em excesso, mas dá até uma graça maior.
Obrigado , Iron Maiden, por ser uma banda de verdade !
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Este que vos fala está mais ansioso pra ver/ouvir “Stranger In a Strange Land” que “Alexander The Great”, por ‘n’ motivos. Já tinha me conformado que “Fear Of The Dark” jamais sairia, então tá tudo certo. Pra mim tá tudo lindo e “Waster Years” é um excelente fechamento de set. Agora, tenho ouvido muito sobre Nicko por aí. TEorias e teorias da conspiração de que ele vem simplificando as músicas de propósito, porque afinal de contas a idade chega pra todos. Eu acredito que é ainda questão de ‘fine tunning’ mesmo e que banda toda vai evoluir show a show, mas vamos acompanhar. Longa vida a todos, porque eu estarei lá no show de comemoração de 30 anos de “Book Of Souls” quado tocarão o álbum todo na íntegra (mais “Fear Of The Dark”).
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Eu acompanhei o set no primeiro dia de show, contrariando o que eu sempre faço. Por incrível que pareça, achei um set nota 8. Sim, tem Fear Of The Dark, Sim, tem The Trooper.
O Iron Maiden tem dois públicos: os fãs e a plateia. Ele precisa montar os sets para agradar aos dois públicos. Você não vai agradar plateia tocando Alexander The Great, mas a entrada dessa música foi um sinal claro de Steve Harris em respeito máximo aos fãs – eu vejo isso até como um agradecimento a nós, os fanáticos.
Achei acertado tirar The Number, mesmo com a revolta dos comentários anteriores ao meu. O set precisa renovar e ter 5 músicas do Somewhere In Time e 4 novas músicas do último lançamento antes não executadas é algo muito positivo. Trás frescor!
Os tiros no pé para mim foram dois: a inclusão de Can I Play With Madness e a não inclusão de Darkest Hour. O primeiro, por razões óbvias: já que era para inserir algo de 1988, tinha coisa muito melhor, mesmo com a mesma duração de tempo, se o argumento fosse dizer que uma “Infinite Dreams” comprometeria o tamanho do set. E vamos combinar que a terceira faixa do Seventh Son Of A Seventh Son não é de conhecimento da plateia (mas é alvo da Kiss FM, então é uma faixa mais acessível). Já o segundo, poxa vida, na minha opinião Darkest Hour é a melhor faixa de Senjutso! É densa! Tem peso! Tem Bruce dando show! Tem Adrian Smith! Ah é, não tem o Steve Harris – acho que é por isso.
E lá vou eu ter que guardar dinheiro para ver toda a perna brasileira e contabilizar 4 vezes Alexander The Great no meu currículo!
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Darkest Hour tem uma cara das outras baladas ( se é que podemos chamar de balada…) dos outros recentes álbuns do Maiden, mas tem uma interpretação ímpar do Bruce, isso eu não ouvi em nenhuma das outras.
Só isso já justifica.
Em contrapartida eu não sei se poderia dar uma ” acalmada indesejada” no ritmo do show.
Se precisasse de mais um voto, teria o meu, acalmando ou não a parada.
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Não é muito da banda lançar esse tipo de coisa durante a tour, então aí está algo que a banda fez que causou “certa” surpresa. O que não causa nenhuma surpresa em 2023 é observar mais uma vez que dificilmente teremos no futuro algum lançamento verdadeiramente “live”, dado que tudo hoje é mexico em um grau tão profundo que ficamos apenas com o material final artificial…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Comentário semi-relacionado: em 2000 o single “Out Of The Silent Planet” foi lançado (inclusive com cópias físicas nacionais) enquanto a banda estava em tour, e o clipe era de colagens das apresentações até ali, com o áudio de estúdio. Lembro que foi uma reclamação só nos fóruns de internet da época, as Seventh Pages e afins, sobre um clipe ao vivo que na verdade não era. Imagino as opiniões daqueles reclamões sobre releases com áudio super editado de hoje
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Caio, lembro exatamente disso que você bem trouxe aqui. Nesse caso, a verdade é que está praticamente tudo editado – a lógica se inverte: não é que temos um clipe com algumas edições – temos uma montagem total que leva em consideração alguns poucos momentos da música em questão (áudio e vídeo)…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu vou na exata contramão de vocês para atestar que gosto destes promo-clips. Poderiam ter trocado a música, não pela qualidade dela, uma das minhas favoritas de um álbum irretocável, mas porque já há uma versão promo-clip meio estúdio,meio ao vivo dela, no ano original de lançamento.
O clip? Adorei cada segundo, é talvez a minha veia anos 80 pulsando forte aqui….
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