Discografia Iron Maiden – [Apêndice A]: Desvendando “Alexander The Great”

E olha que eu odeio história …

E nasceu o primeiro apêndice da discografia, muito antes do que eu previa!

O Caio que me perdoe por empréstimo de certos direitos autorais sem prévia consulta, mas precisei fazer esse post. Essa necessidade surgiu enquanto escrevia o Episódio 7 da discografia da Donzela. Mesmo que outras músicas importantes também necessitem de uma análise mais a fundo pelos episódios que passamos (como a impecável Rime of the Ancient Mariner), dessa vez, enquanto escrevia o parágrafo da faixa que encerrava o Somewhere in Time, senti um vazio, um buraco. Talvez seja o carinho que o público brasileiro (e eu aqui me incluo) tenha por essa canção. Talvez seja o fato de sua execução nunca ter ocorrido ao vivo (de acordo com Steve Harris, isso ocorreu porque Adrian Smith nunca mais lembrou como se tocava o solo da música – bobagem pura). Talvez seja um fetiche … sei lá.

Levando Steve Harris como único autor, a faixa é inteiramente dedicada à Alexandre, o Grande, nome de Alexandre Magno (em grego clássico é “Ἀλέξανδρος ὁ Μέγας” cuja tradução para grego contemporâneo é “Aléxandros ho Mégas”), um dos maiores guerreiros conhecidos da Grécia Antiga, que se tornou rei da Macedônia. Muitos usam o conhecimento vasto de Bruce Dickinson em História para alegar os detalhes da letra da canção, o que é uma senhora lorota, nesse caso em específico, já que Bruce não compôs nenhuma canção – letra ou música – de Somewhere in Time.

Aperte o play …

… e feche os olhos. Ouça o vento. Remeta-se a um clima épico, tendo aquela sensação (muito comum em filmes medievais) que uma grande história está para iniciar. Imagine um grande rei, na parte mais alta de uma colina, olhando para o horizonte cinza, que mistura montanhas, florestas e construções – o império que ele criara – enquanto reflete o que demonstra a citação executada entre 00:04 e 00:14:

“My son ask for thyself another kingdom
For that which I leave is too small for thee”
(King Philip of Macedonia – 339 B.C)

Não existe registro na história que o rei Filipe II proclamou tal citação oficialmente. A citação imita o vocabulário mais antigo da língua inglesa (thyself e thee fazem parte do inglês arcaico, mas tirando essas duas palavras, todo o resto não é velho), com uma voz interpretando o rei Filipe II, pai de Alexandre. A frase, gravada por alguém que desconheço e que nunca achei o nome em qualquer literatura do Maiden, é mais uma menção ao poderio de comando que Alexandre teria (com relação ao reino que seu pai deixou de “herança”), pois sua ambição faria com que ele tivesse conquistas muito mais significativas.

Uma marcha militar, em ritmo calmo, é iniciada em 00:15 por Nicko McBrain junto a um belo e lento solo de Adrian Smith. Ponha-se no lugar de um dos guerreiros do exército de combate e marche junto ao ritmo. Acelerando aos poucos, a progressão harmônica começa a mudar em 01:06, ficando mais forte e pulsante em 1:38 – instrumentalmente, o que temos é a metáfora para o nascimento da lenda Alexandre, que Bruce concretiza ao cantar o primeiro verso da canção.

[Verso 1]

Near to the east
In a part of ancient Greece
In an ancient land called Macedonia
Was born a son
To Philip of Macedon
The legend, his name was Alexander

O mapa antigo é muito distinto do que conhecemos hoje, então qualquer referência ao local onde hoje conhecemos como Grécia, para o período da canção, é referenciada como Grécia Antiga. A Macedônia nada mais é do que parte do que hoje conhecemos como Grécia (de forma simples, macedônios são gregos), mais precisamente na parte mais ao leste.

Imagem 1

Alexandre nasceu em 20 de Julho de 356 A.C., filho de Felipe II da Macedônia. À esquerda, temos o busto de Felipe, que teve seu rosto reconstruído à direita, quando encontraram seus restos mortais na cidade de Vergina, em 1977.

Após a breve introdução do nascimento da lenda, vamos direto para o tempo onde Alexandre se tornou o rei da Macedônia, com 19 anos de idade, quando seu pai Felipe II é morto em 336 A.C. (em circunstâncias que os historiadores não chegaram em uma conclusão – fontes dizem que o próprio Alexandre enfrentou seu pai, enquanto há versões que defendem que Felipe II foi morto por uma de suas esposas).

[Verso 2]

At the age of nineteen
He became the Macedon King
And he swore to free all of Asia Minor
By the Aegean Sea
In 334 B.C
He utterly beat the armies of Persia

Vejam no mapa abaixo a composição das terras quando Alexandre se tornou rei. A tal da “Ásia Menor” mencionada nesse verso é uma península (que existe até hoje), que na época era de extrema importância para o comércio, pois ligava Europa à Ásia. Essa península é a área onde fica, entre outras terras, Macedônia e Grécia Antiga.

Imagem 2

A Macedônia em 336 A.C. quando Filipe II morreu e Alexandre se tornou rei aos 19 anos.

E por que Alexandre jurou “livrar toda a Ásia Menor”? Volte no mapa, agora aí acima. Está vendo que no canto mais à direita tem um tal de Império Persa? Pois é… nessa época, esses caras eram a grande potência armada, comandados pelo rei Dario III. Nesse canto da direita, na época de Felipe II, existiam gregos, que foram dominados pelos Persas. Felipe II falhou na missão de reconquistar o território – missão que Alexandre manteve.

Imagem 3

Alexandre Magno à esquerda e Dario III à direita, retratados em uma pintura, provavelmente da Batalha de Grânico.

E foi em 334 A.C. que Alexandre invadiu o território persa, atravessando o Mar Egeu (em inglês, Aegean Sea). Essa invasão foi conhecida como Batalha de Grânico, onde Alexandre teve a primeira grande vitória contra o exército de Dario III.

Imagem 4

By the Aegean Sea in 334 B.C. he utterly beat the armies of Persia
A Batalha de Grânico, pintura de Charles le Brun, de 1665, que está no Louvre, Paris, França.

E com isso, em 2:29, chegamos ao refrão (que é cantado três vezes e em todas elas o final sofre uma pequena mudança na letra). Na primeira execução, ele resume o que Alexandre se tornou em sua história: o grande conquistador, militar e estrategista que virou lenda entre os mortais e cujos todos os povos da Ásia Menor viriam a temer. Encha os pulmões e cante sem medo!

[Refrão]

Alexander the Great
His name struck fear into hearts of men
Alexander the Great
Became a legend amongst mortal men

O interlúdio produzido pelas guitarras dobradas (junto a um teclado) entre 2:46 e 3:02 musicalizam os avanços que o exército de Alexandre foi conquistando ao longo de 334 A.C. adentro do território Persa, quando chegamos ao terceiro verso:

[Verso 3]

King Darius the third
Defeated fled Persia
The Scythians fell by the river Jaxartes
Then Egypt fell
To the Macedon King as well
And he founded the city called Alexandria

Esse verso resume três vitórias significativas do exército de Alexandre, até que a cidade de Alexandria fosse fundada em 332 A.C. A primeira frase destaca a fuga do rei Dario III da Pérsia Antiga, fato que ocorreu após ele ser derrotado na Batalha de Isso, em 333 A.C. (próximo à cidade de Isso, que hoje fica na Turquia e se chama Dörtyol). À título de curiosidade, visto que a letra não menciona isso, o rei Dario III deixou toda a sua família para trás durante a fuga (mãe, esposa e filhas). Sua mãe ficou tão triste com a atitude do filho, que passou a considerar Alexandre como seu filho. O general, inclusive, se casou com uma das filhas de Dario. Foi humilhação máxima!

Imagem 5

King Darius the third defeated fled Persia
A Batalha de Isso, pintura de Jan Brueghel, de 1602, que está no Louvre, Paris, França.

A segunda batalha, mencionada no terceiro verso, foi a Batalha de Jaxartes, onde os Citas (em inglês, Scythians, nômades localizados na Ásia Central) também sucumbiram ao poderio de Alexandre, em 329 A.C.. Jaxartes, à época, era o nome do rio que hoje se chama Rio Sir Dária, que fica na região do Uzbequistão. Essa batalha não é um marco tão significativo para Alexandre, até porque ele não tinha nenhuma intenção de atacar o povo nômade – foram os Citas que começaram a tentar invadir as fronteiras de Alexandre do outro lado do rio e acabaram tomando um “cala a boca”.

Por fim, no final deste terceiro verso, temos a tomada do Egito pelo império macedônico, que ocorreu em 332 A.C. (os egípcios, inclusive, viram Alexandre como um salvador, pois eles tinham sido escravizados inicialmente pelos Persas, de Dario III), onde foi fundada Alexandria. Na verdade, várias foram as cidades nomeadas de Alexandria (na Babilônia e no Jaxartes, por exemplo), mas a do Egito ficou sendo a mais famosa, pois o poderio do rio Nilo era algo muito vantajoso à época.

Se você prestou atenção, percebeu que as batalhas descritas nesse verso não estão seguindo a ordem cronológica correta. A batalha de Jaxartes ocorreu quase 4 anos depois que Alexandre tomou o Egito, mas é mencionada antes. Portanto, aos historiadores de plantão, não comecem a ser chatos e deixem prevalecer a criação da música com base nos fatos históricos – musicalmente, Steve Harris não precisou passar no vestibular para dominar o mundo…

O ritmo permanece idêntico quando o quarto verso inicia aos 3:19:

[Verso 4]

By the Tigris river
He met King Darius again
And crushed him again in the battle of Arbela
Entering Babylon
And Susa, treasures he found
Took Persepolis, the capital of Persia

Após a fuga do rei Dario III, que fugira para Persópolis, a capital Persa (hoje perto do Irã), para remontar seu exército, a caçada de Alexandre por Dario não parou. O rei persa, por várias vezes havia pedido, através de cartas, para que Alexandre “devolvesse” sua família, que deixava claro só consentir na negociação no caso de Dario oficializar sua derrota e proclamar Alexandre como o legítimo rei da Pérsia (o que era sempre negado).

Dario III foi confrontado novamente por Alexandre na batalha de Arbela (que é mais conhecida por Batalha de Gaugamela), em 331 A.C., que ocorrera próxima ao rio Tigres e onde Dario conseguiu fugir mais uma vez. Apesar da letra usar o verbo “to crush”, inferindo que o rei Persa tomou uma surra, isso não chegou a acontecer literalmente. O verbo foi usado mais no sentido de intensificar mais uma derrota do rei Persa frente a Alexandre.

Imagem 6

By the Tigris river, he met king Darius again and crushed him again in the battle of Arbela.
Antiga pintura europeia, datada de 1696 (autor desconhecido) que leva a inscrição grega
“PROELUM AD ARBELAM INTER ALEXANDRUM ET DARIUM ET FUGA EJUS”, que significa algo como “Fuga na batalha de Arbela entre Alexandre e Dario”.

Após a nova fuga, Alexandre continuou perseguindo Dario, com o intuito de capturá-lo vivo. No entanto, o rei Persa foi morto por traidores de seu próprio grupo (conhecidos como Besso, Nabárzanes e Barsaentes – o primeiro se proclamou o novo rei da Pérsia, com o nome de Autaxerxes V). Mesmo isso não constando na letra, mencionei esse ponto pois Alexandre continuou a caçar o novo rei persa, o que o levaria para a Índia (como é mencionado mais ao final da música).

Voltando à letra desse verso, com o término da batalha de Arbela, o próximo passo de Alexandre foi adentrar às cidades da Babilônia e Susa, que ficam pouco mais de 200 quilômetros do rio Tigres (local da batalha de Arbela). Por fim, a capital da Persia, Persópolis, foi tomada após mais de um 1 mês de batalhas no chamado “portão persa” (uma região montanhosa de difícil acesso que era a única entrada para a capital).

E, com isso, em 3:36 temos novamente o refrão, só que agora, ao invés de “lenda”, Alexandre é referenciado como “Deus”. A troca da palavra é proposital e ocorreu de verdade, quando o Egito foi tomado no Verso 3 – Alexandre foi proclamado “o Deus na Terra” pelos egípcios, quando foram libertados das mãos do império persa. Encha os pulmões e cante sem medo!

[Refrão]

Alexander the Great
His name struck fear into hearts of men
Alexander the Great
Became a God amongst mortal men

Instantaneamente, em 3:52, a música quebra de ritmo. Imagine-se como um dos soldados de Alexandre. Você marcha lentamente, assim como toda a sua caravana, junto a um tranquilo solo de guitarra até 4:39, quando uma nova quebra ocorre e um ritmo cheio de tensão surge entre 4:38 e 4:52: o inimigo foi visto e se aproxima! A estratégia de batalha é então iniciada e o confronto começa com a entrada do solo de Adrian em 5:50. Você mata dois inimigos, nas duas quebras de baixo e bateria que ocorrem em 6:01-6:04 e 6:15-6:17. Dave Murray prossegue com o segundo solo, instrumentalizando o decorrer da batalha até 7:08, quando ela é encerrada e o ritmo sofre nova quebra, chegando no quinto verso:

[Verso 5]

A Phrygian King had bound a chariot yoke
And Alexander cut the ‘Gordian knot’
And legend said that who untied the knot
He would become the master of Asia

O rei Frígio citado na primeira linha desse verso é o pai do rei Midas (cujo nome era Górdio), que tinha uma carruagem usada para locomoção. Após a morte do último rei Frígio na Ásia Menor, que não deixou herdeiro, Górdio foi nomeado o novo rei após a profecia do Oráculo local. Como Górdio era de origem muito humilde, por se tornar rei, de presente para Zeus, ele construiu um santuário e, em seu centro, prendeu a carruagem em um mastro, usando um nó turco bem complexo e sem pontas soltas, que ficou conhecido como Nó de Górdio (Gordian Knot).

Górdio morreu e deixou Midas como novo rei (e, só por curiosidade, aqui surgiu uma outra lenda onde tudo o que Midas tocava virava ouro). Com a morte de Midas, que não deixou herdeiros, o Oráculo da época foi consultado, proclamando que quem desatasse o nó de Górdio dominaria toda a Ásia Menor. E foi assim que cerca de quinhentos anos se passaram e um tal de Alexandre Magno passou pelo santuário e desfez o tal nó.

Imagem 7

Alexandre Magno cortando o nó de Górdio – pintura de Donato Creti, 1738.

[Verso 6]

Hellenism he spread far and wide
The Macedonian learned mind
Their culture was a western way of life
He paved the way for Christianity
Marching on, marching on

No verso 6, temos a descrição de algumas consequências das conquistas de Alexandre por toda a civilização da época. A primeira delas é o que conhecemos como “Período Helenístico”, que se iniciou como marco na morte de Alexandre, em 323 A.C. e foi até 146 A.C.. A palavra “Helenismo” vem da “Hellazien”, que significa “falar grego” ou “se identificar com um grego”, que mostra como as conquistas de Alexandre espalharam a cultura grega por toda a Ásia menor e suas civilizações, principalmente na parte oeste de onde inicialmente se localizavam (“a western way of life”). Foi essa nova estrutura cultural e cívica que “pavimentou o caminho para o Cristianismo”, dado que os gregos, quando comparados às civilizações do período clássico da História, tratavam as figuras femininas com mais respeito e igualdade, além de diminuirem as práticas de pedofilia (mesmo com casamento infantil na Grécia sendo comum). Essas ações vão de encontro direto com a mentalidade do que prega o Cristianismo que, no decorrer dos anos, cresceu e se expandiu, em vista dessas mudanças de cultura iniciada pelas conquistas de Alexandre.

E o homem não parava de avançar na direção do oriente! Tanto que Bruce muda o ritmo ao cantar o “Marching on” do final do verso, colocando elementos de marcha de batalha. O exército de Alexandre chegaria à Índia – e esse é o maior erro da letra da música, que está no último verso:

[Verso 7]

The battle weary marching side by side
Alexander’s army line by line
They wouldn’t follow him to India
Tired of the combat, pain and the glory

O verso 7 incita uma batalha, com o exército de Alexandre em postos, mas que, ao final, seus homens, cansados dos combates e glórias, desistem de seguir Alexandre para a Índia. Só que essa batalha ocorreu na Índia! Ela é conhecida como “Batalha do Rio Hidaspes” (um afluente do que hoje é conhecido como rio Jhelum), aonde o exército de Alexandre tomou um ‘tapa na orelha’ das tropas do rei Porus. Os eventos históricos consideram essa a batalha mais difícil que Alexandre ganhou, tanto que os discursos de Alexandre para prosseguir a invasão à Índia não surtiram efeito em suas tropas.

Imagem 8

Em vermelho, a rota de Alexandre em perseguição ao Rei Dario III e Artaxerxes V

E, por fim, o último refrão em 7:43, que retrata a morte de Alexandre:

[Refrão]

Alexander the Great
His name struck fear into hearts of men
Alexander the Great
He died of fever in Babylon

A canção finaliza com o mesmo riff principal da abertura, mas executado uma única vez, performando um fechamento mais lento e com as notas mais estendidas, metaforizando o encerramento da história de Alexandre, que falecera.

Alexandre morreu com 32 anos de idade, de causas que são debatidas até hoje (existem hipóteses de envenenamento, gripe, febre e malária). Entretanto, um relatório de 1998 da Escola de Medicina da Universidade de Maryland atestou que Alexandre morreu de febre tifóide.

Agora sim! Alma limpa para ir para o Seventh Son of a Seventh Son!

Beijo nas crianças!

Kelsei Biral

Revisou: Eduardo.



Categorias:Curiosidades, Discografias, Iron Maiden, Letras, Músicas, Off-topic / Misc, Resenhas

11 respostas

  1. Vou rapidamente deixar o mesmo comentário feito por outra mídia ao Kelsei aqui: “um post pra história do blog”.

    E ainda tem o papo sobre o Rolf The Great – só quem esteve no último podcast, ou quem estiver no próximo, entenderá.

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Estou estupefato com esse que certamente entra para história dos posts mais incríveis do blog. Faltam palavras pra descrever o que é isso aí em cima. Eu só sugiro fortemente para todos que ouçam a música uma, duas, três vezes, lendo essa história incrível e espetacularmente descrita pelo Kelsei. Eu não sabia de quase nada disso aí em cima, a não ser a história do nó Górdio , talvez.
    E agora o Kelsei pode também ser considerado outro a questionar o Steve Harris. O Flávio pelo lado instrumental, o Kelsei pelo lado das letras . Tá ficando ruim para você, Steve….

    Alexandre

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  3. Mesmo com toda essa insistência dos fãs, dificilmente teremos aquela tão esperada chance de ver o Maiden tocar “Alexander the Great” ao vivo, infelizmente…

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  4. Que maravilha em formas de palavras. Fiz exatamente como o bside recomendou e estou na 4ª escutada consecutiva da música enquanto eli e releio cada detalhes, vejo cada gravura deste post. Lembro que à época do lançamento do Somewhere In Time tive alguma dificuldade de aceitar as guitarras sintetizadas e outros efeitos em geral, mas ao chegar nesta música, fui “obrigado” a dar o braço a torcer, tendo em vista que os teclados dão um efeito todo especial, todo oriental-médio a esta música. A verdade é que, ao menos nesta música, os teclados funcionam muito bem.
    Parabéns!

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  5. O quadro mencionado no post, foto in loco hoje:

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    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. Vinho disponível em Tel Aviv, Israel…

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    Vinho Alexander The Great

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    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. Aí só quem estava lúcio e in loco mesmo para confirmar…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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