Iron Maiden: Run For Your Lives World Tour 2025-26: brincando de adivinhar o setlist…

Já estamos em março de 2025 e agora falta um pouco mais de 2 meses para a banda voltar aos palcos – pela primeira vez em 4 décadas, com um novo baterista – e conforme a expectativa vai aumentando e algumas poucas informações começam a pipocar, pensei que seria legal propor uma brincadeira de adivinhação do setlist por aqui.

A Run For Your Lives, que celebra os 50 anos da banda, promete trazer um repertório que vai do primeirão até o (fazer o que) Fear Of The Dark – ou seja, 9 álbuns de estúdo. A banda já fez alguns shows com esta premissa, mas normalmente “parava” na década de 1980. Então, ao chegar até o Fear, é impossível ter uma tour sem a faixa-título, mesmo que esse fosse o sonho de muitos dos mais fiéis fãs da banda – todos deste blog concordam, tenho certeza.

Vou partir de algumas premissas iniciais para argumentar:

  • 1) as músicas não são, necessariamente, as minhas prediletas… mas vou deixar em negrito no final as que eu escolheria para o MEU set ideal também…
  • 2) não sabemos quantas músicas serão. A banda veio reduzindo ao longo dos anos a quantidade de músicas executadas, e na última tour tivemos 15 músicas. Desta forma, por mais que doa muito “apenas” 15 músicas focadas nos anos 1980, essa será a premissa…
  • 3) a banda não varia mais o setlist, ou se varia, é uma aqui ou ali e logo no início (e faz tempo que nem isso ela faz), ou ordem das músicas. Vou manter isso então como pressima.
  • 4) a banda nunca deixou de tocar Iron Maiden, e obviamente teremos Fear Of The Dark.
  • 5) a banda informou o período, mas não afirmou que teremos músicas de todos os álbuns do período. As únicas certezas absolutas são os álbuns das músicas acima, que são os “extremos” do período (puta lógica aqui apenas).
  • 6) a banda já fez uma chamada da tour usando “Phantom Of The Opera” tocando. Acho que eles não fariam isso se não fosse um teaser.

Então vamos lá… temos até o momento 3 músicas, faltam 12:

  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera

Vamos seguir:

  • Iron Maiden: já temos 2 músicas do álbum. Vejo Prowler e Running Free como as mais fortes candidatas. Remember Tomorrow tem sua força também. Mas vou segurar de momento.
  • Killers: um álbum que a banda explora muito pouco há muitos anos. Vou meter Wrathchild como bola de segurança. Seria ótimo ter surpresas aqui. Talvez Killers? Difícil ser outra se não Wrathchild…
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wrathchild
  • The Number Of The Beast: aqui o caldo entorna bastante – a trinca vai ser complicada. Músicas como a faixa-título e a minha preferida da banda, Hallowed Be Thy Name, não ficavam de fora do set da banda nunca até… ficarem. Mas não vejo como não voltarem. The Prisioner está descartada por constar em set recente. A tour se chama “Run For Your Lives”, entendo que não há como deixar de fora Run To The Hills. Entendo que há outras 2 candidatas: Children Of The Damned e 22 Acacia Avenue. Mas já são 3 do álbum. E tem Total Eclipse, que a banda “recuperou” em relançamento do álbum – seria uma surpresa e tanto… mas seguindo:
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • Piece Of Mind: complicado chegar ao meu predileto já com 7 no set – mas seguindo a premissa, tenho que gelar o coração e seguir. A banda já fez um resgate ao Piece em tour recente, então não vejo surpresas grandes vindo daqui (o que, OBVIAMENTE, quero errar e muito)… aqui a coisa complica ao pensar que The Trooper tem o mesmo “peso” que Fear Of The Dark para constar, mas que 666 e Hallowed também eram impossíveis de sair. Então vou mantê-la, mas vamos ver se fica na lista final. Bruce também disse recentemente que não podia fazer grande “Revelações” sobre o set da banda, em tom de brincadeira. Vou ter que por. Vejo Where Eagles Dare e Flight Of Icarus de fora dado que foram tocadas recentemente. Die With Your Boots On corre por fora, e um retorno tantos anos depois de Still Life é um sonho. Mas vamos em frente…
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Chegamos ao Powerslave com 9 – poderíamos então deixar Big ‘Orra de fora e colocar as outras? :-). Vou ter que me segurar mais ainda agora, mas vamos lá… a banda tocou Aces High recentemente, mas como deixá-la de fora? Ainda mais que acho que Two Minutes To Midnight vai voltar. Powerslave não pode ficar de fora. Rime Of The Ancient Mariner é sonho, mas creio que corre por fora. Outras surpresas do álbum seriam de fazer qualquer um chorar de emoção, mas não creio…
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Powerslave
  • Somewhere In Time: creio que não temos como já não ficarmos felizes com o que o Iron Maiden já nos proporcionou do álbum recentemente. Mas deixar de tocar algo daqui é improvável. Esse me deixa bem confuso. Surpresas como Sea Of Madness ou Deja-Vu caem na categoria “sonho”. Quem sabe? Mas o que a banda faria então? Conforto absoluto com Wasted Years ou Heaven Can Wait de novo? Vou ter que apostar que sim, mas somente com uma…
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Powerslave
  • Wasted Years
  • Seventh Son Of A Seventh Son: vamos chegando ao que considero clássico final da banda no período em questão (e talvez em todos os períodos mesmo) e ao final da década de 1980. A banda também fez lembranças ao álbum em tours não tão distantes assim. Mas eu vou apostar em bolas de segurança como sempre – The Evil That Men Do vai voltar. Can I Play With Madness é outra, mas foi tocada recentemente – vou descartar. Infinite Dreams poderia ser a música para surpreender a todos e nos emocionar, e vou torcer – aliás, vou torcer tanto que vou colocá-la, mesmo com a razão dizendo que é improvável. Todas as outras ficam no campo do sonho para mim, especialmente Moonchild e a faixa-título.
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Powerslave
  • Wasted Years
  • The Evil That Men Do
  • Infinite Dreams
  • No Prayer For The Dying: 2 álbuns para acabar e os 2 álbuns mais “fracos” do período para olhar – e já não cabe mais nada. Daqui, poderíamos pular salvo The Assassin como surpresa absoluta de fã die hard. Mas acho que apesar da premissa que fiz acima, entendo que a banda não vai pular este álbum: Tailgunner e a do Bruce, Bring Your Daughter… To The Slaughter são as minhas escolhidas para a briga. Mas duas deste álbum? Improvável e aqui NÃO espero estar errado. Vou escolher apenas uma que funciona bem ao vivo e é de quem também o patrão precisa agradar…
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Powerslave
  • Wasted Years
  • The Evil That Men Do
  • Infinite Dreams
  • Chegamos ao dispensável Fear Of The Dark (dentro do contexto de uma tour mágica), e já temos a óbvia. Em meados de 2012, a banda tocou Afraid To Shoot Strangers. Vou deixá-la correndo por fora. Aqui o que poderia entrar ao meu ver poderiam ser Be Quick Or Be Dead ou a inesperada Wasting Love. Assim como Afraid, From Here To Eternity também corre por fora ao meu ver. Todo o resto, entendo eu, surpreenderia qualquer um – um Judas Be My Guide não seria nada mal, já que o álbum faz parte da tour. Colocando mais uma, ficamos com 16, e vou ter que limar uma usando a lógica apenas (e com a ponta da faca rasgando o peito):
  • Iron Maiden
  • Fear Of The Dark
  • Phantom Of The Opera
  • Wratchchild
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills
  • The Trooper
  • Revelations
  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Powerslave
  • Wasted Years
  • The Evil That Men Do
  • Infinite Dreams
  • Be Quick Or Be Dead

Ainda que a banda tenha usado músicas “estranhas” para fechamento como Aces High, eu vou arriscar aqui uma ordem mais lógica e já com Infinite Dreams limada por se tratar de uma tour comemorativa (e um possível resgate mais próximo do Live After Death, mas não seguindo a ordem exata dele)???

  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Wratchchild
  • Revelations
  • Be Quick Of Be Dead
  • The Trooper
  • Phantom Of The Opera
  • The Evil That Men Do
  • Powerslave
  • Wasted Years
  • Fear Of The Dark
  • Iron Maiden

BIS (resgate ao The Number Of The Beast – queria colocar Be Quick Or Be Dead como retorno…)

  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Run To The Hills

Então é isso. Vamos ver o que acerto e o que a banda cala minha boquinha – especialmente se for para sair coisas óbvias ou repetitivas, e colocarmos outros clássicos abandonados / inesperados…

E como prometido, a lista mais difícil: 15 músicas que EU humildemente escolheria, sem ter que seguir nenhuma premissa (salvo colocar uma música pelo menos dos álbuns extremos, ainda que eu JAMAIS colocaria algo do Fear), feita de cabeça, em uma certa ordem em claro, se me perguntarem a cada 10′, já mudaria provavelmente… :-). E como não vale nenhuma premissa, dane-se, tem mesmo 16 e tirem Be Quick Or Be Dead se quiserem… já limei muita coisa da minha alma na lista abaixo, então é isso 🙂 – e se quiserem tirar uma para a po#$#$# da tour, arrrghhhh, tirem, arrrghhhh, The Evil Tha@$@#$@@ (aaaarrrghhh)…

  • Aces High
  • Two Minutes To Midnight
  • Wrathchild
  • The Trooper
  • Revelations
  • Powerslave
  • Rime Of The Ancient Mariner
  • Strange World
  • The Evil That Men Do
  • The Number Of The Beast
  • Hallowed Be Thy Name
  • Iron Maiden

BIS

  • Be Quick Or Be Dead
  • Where Eagles Dare (ahhh, Nicko 😦 … que saudade já)…
  • Caught Somewhere In Time
  • Run To The Hills

Meu querido Piece Of Mind… aaaaaarrrrrghhhhh…

Agora é aguardarmos, falta pouco – e dando tudo certo, eu verei três shows desta tour em 2025 na Europa e trarei muita coisa por aqui… e em 2026, espero muita gente deste blog reunida para vermos uma possível tour final da banda (outra vez espero estar errado)…

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Iron Maiden, Rumores, Setlists

22 respostas

  1. Tá bom, vou fazer um exercício duplo,

    Aquele set que pode acontecer :

    • Aces High
    • Wrathchild
    • The Trooper
    • Tailgunner
    • Flight of Icarus
    • Phantom of The Opera
    • Killers
    • The Evil That Men Do
    • Fear of the Dark
    • The Number Of The Beast
    • Hallowed Be Thy Name
    • Iron Maiden

    BIS

    • Wasted Years
    • Run To The Hills
    • Running Free

    e Aquele set que não vai acontecer :

    • Prowler
    • Innocent Exile
    • Sea of Madness
    • Prodigal Son
    • The Duelists
    • To Tame a Land
    • The Prisoner
    • The Loneliness of The Long Distance Runner
    • Flash of The Blade
    • Sun and Steel
    • Charlotte The Harlot
    • Back in The Village

    BIS

    • Be Quick or Be Dead
    • The Assassin
    • Only The Good Die Young

    Qual vocês escolheriam ?

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  2. Sou suspeito: gosto da ideia de ver músicas do No Prayer For The Dying e INCLUSIVE outras do Fear Of The Dark – e acho que há ainda algum carinho do patrão por estes álbuns, apesar da época conturbada.

    Isto posto:

    • Tailgunner
    • Wrathchild
    • Can I Play With Madness
    • The Trooper
    • Phantom Of The Opera
    • Two Minutes To Midnight
    • The Number Of The Beast
    • Powerslave
    • Killers
    • Fear Of The Dark
    • Wasted Years
    • Iron Maiden
    • Hallowed Be Thy Name
    • From Here To Eternity
    • Run To The Hills

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  3. Iron Maiden

    Phantom Of The Opera

    Running Free

    Wrathchild

    The Number Of The Beast

    Hallowed Be Thy Name

    Run To The Hills

    The Trooper

    Two Minutes To Midnight

    Powerslave

    Wasted Years

    The Evil That Men Do

    Tailgunner

    Bring your Daughter … to the Slaughter

    Afraid to Shoot Strangers

    Fear Of The Dark

    O primeiro ponto aqui é que eu deixei 16 músicas. Acho que o fato da diminuição das músicas nos setlists era por causa do Nicko. Acho que os demais aguentam bem 16 músicas (ainda mais com um cara “novo” nas baquetas). Como o Gers entrou no No Prayer, acho que esse álbum e o Fear devem ter pelo menos duas músicas cada e acho que Afraid to Shoot Strangers ganha de Be Quick or Be Dead, justamente pela influência de Gers na composição das guitarras para a faixa (já que ele não estava nos anos dourados – GRAÇAS A DEUS!).

    Acho que o BIS final será com The Number + Running Free (a ordem que eu coloquei acima foi por álbum). E eu gostaria muito que tivesse Killers, mesmo que isso custasse tirar algo do cacife de Powerslave do set ….

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  4. Excelente exercício ….imagina!!!!! Choro compulsivo

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  5. Bom, olha só… será que o nome deste lançamento de 2025 não é também mais uma confirmação de música no setlist deste ano / ano que vem? Em termos de marketing, é óbvio que o link está feito – e essa pode ser a tal “surpresa” também, ou pelo menos uma delas… e que assim seja, APROVADO!!!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  6. Bom, normalmente o Iron Maiden não publica essas coisas “por publicar” – claramente aqui temos muitas respostas já… então, se você não quiser “estragar a surpresa” com um mais que provável conjunto de spoilers, não foque no abaixo…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. De todos os post que vi por aí brincando de adivinhar a setlist da vindoura tour, esse foi o que achei o mais “sem noção” (com todo o respeito).

    1. Vamos combinar que ficar falando mal de “Fear of the Dark” (o disco) desse jeito é muito coisa de fã “urgh-durgh-troo-metal-from-hell”? Estamos em 2025, bicho!

    2. Tanto “Piece of Mind” como “Powerslave”, “Somewhere in Time” e “Seventh Son of a Seventh Son” foram bem revisitados em turnês como a que virá. Dito isso, não tem a menor chance de rolar três do “Powerslave” (seria até meio burrice fazer isso).

    3. Um dos motivos óbvios para a diminuição da quantidade de músicas nos últimos anos – além da idade avançada de toda a banda – era a condição limitada do Nicko após o AVC. Então existe uma POSSIBILIDADE de isso mudar.

    4. Ignoraram-se aí alguns fatos. O primeiro e, talvez, mais importante deles, é que o Bruce afirmou que eles repetirão o que fizeram com “Alexander the Great” – tocarão músicas que nunca haviam feito antes. O próprio Bruce já mencionou predileção por “Murders in the Rue Morgue” como um retorno, “Sun and Steel” como uma ótima canção que nunca tocaram, “Rime of the Ancient Mariner” como boa canção que não tocam há muito tempo (última vez foi em 2009), e o Steve Harris já relatou ter vontade de tocar “Only the Good Die Young”. Por fim, “Judas be my Guide” tá pipocando em tudo quanto é canto na internet. O Iron Maiden é imprevisível – pro bem e pro mal -, já deu mancadas por não tocar obviedades em turnês temáticas, mas também não acredito em coincidências.

    Dito tudo isso, deixo aqui meus cinco centavos, pelos quais ninguém pediu:

    00. The Ides of March [intro nos PAs]
    01. Wrathchild [se forem só 15, essa cai]
    02. Murders in the Rue Morgue
    03. Revelations
    04. Sun and Steel
    05. Rime of the Ancient Mariner
    06. Wasted Years
    07. Only the Good Die Young
    08. Bring your Daughter… To the Slaughter
    09. Judas be my Guide [se forem só 15, essa cai, mas só porque é mais palpite de internet]
    10. Infinite Dreams
    11. Killers [se forem só 15, essa cai]
    12. Phantom of the Opera
    13. The Trooper
    14. Fear of the Dark
    15. Iron Maiden
    ENCORE:
    16. The Number of the Beast
    17. Hallowed be Thy Name
    18. Run to the Hills

    No mais, se eu tivesse algum poder de escolha, tiraria “The Trooper” e “Fear of the Dark” também, por uma ou duas turnês. E tenho um sonho que sei que nunca acontecerá: a saga da Charlotte ao vivo (“Charlotte the Harlot”, “22 Acacia Avenue” e “From Here to Eternity”). E, para além dos fatos citados, sonho em ver “Rime of the Ancient Mariner” (minha preferida deles) ao vivo de novo, “Infinite Dreams” (minha segunda favorita) pela primeira vez e também traria “Flight of Icarus” (minha terceira favorita) de volta pra que eu pudesse ver ao vivo (não estive nos shows de 2019 e 2022).

    É isso aí, falou, valeu!

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    • Rapaz, eu vou ADORAR se o seu setlist aqui for base do show. Mas eu acho ele muito ousado para os padrões atuais do Steve Harris.

      Eu não li nada sobre materia nenhuma, simplesmente porque acho essas matérias de internet algo de se perder tempo e eu ainda gosto da surpresa que é ter ouvir um set inédito (o Maiden é a única banda até hoje que nunca me antecipei a nenhum setlist no setlist.fm e eu evito ao máximo ler os acontecimentos dos shows).

      Agora, se o Steve falou que quer tocar algo diferente e que nunca foi tocado, ótimo – mas aí será decisão dele, e não do Bruce ou de qualquer outro. Se algo do cacife de Only The Good Die Young estiver no set, já valei a pena, independente de qualquer outra coisa que lá esteja!

      E morte a quem fala mal do Fear of the Dark, o segundo pior disco do Iron Maiden, depois do Virtual IX!

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      • Acho meio ousado da minha parte também, hahaha, mas baseei no pouco que li em sites sérios por aí. E cê tá doido, cara, o “Fear of the Dark” é muito mais disco do que qualquer coisa que o Maiden tenha lançado de 2006 em diante e, obviamente, muito superior ao “No Prayer for the Dying” e aos dois com o Blaze (esses sim, as piores titicas que o Maiden já soltou, salvos somente por “Sign of the Cross”, “Man on the Edge”, “Futureal” e “The Clansman”, que não mereciam estar em discos tão terríveis, rs).

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  8. KELSEI, NÃO LEIA! 🙂

    Bom, o Iron Maiden deu uma certa estragada na surpresa “soltando” o merchan da tour desde já, faltando ainda umas semanas para o início dos trabalhos… e no merchan, um foco especial para Running Free, Killers e Sanctuary…

    https://merch.ironmaiden.com/?_kx=5AIFSvk_PXlFmUMMWu5VhvHZvx9NwP6ur1TV_sonXxw.Xanw28

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  9. Galera – vai começar!!! E semana que vem espero trazer aqui no blog o primeiro dos 3 shows que verei!!

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  10. Deixo o setlist da primeira noite (ou melhor, como já sabemos, da tour) abaixo. Após um início promissor, o que vemos depois é o que se vê abaixo. Claro que não vou reclamar da maioria das músicas que são excepcionais, mas quero me acalmar antes de comentar mais pois realmente achei que, dessa vez, o Iron Maiden (leia-se Steve e Rod) sairiam do automático…


    Edit this setlist | More Iron Maiden setlists

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  11. É bom e ruim. As músicas são tão espetaculares quanto óbvias do ponto de vista de escolha, mas é bom ver o quarteto do Powerslave por ali.

    Do Iron é isso mesmo, não vai mudar…..

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    • Tirando o início, eu fiquei muito chateado com o set. Decepcionado. Triste. Cabisbaixo.

      Não que as músicas sejam ruins (ainda mais eu que sou convicto que o Powerslave é o melhor álbum da banda e temos QUATRO músicas do álbum), muito pelo contrário.

      Mas não era uma celebração aos 50 anos da banda?

      Não era para tocar do Iron Maiden ao Fear of the Dark? O que aconteceu que não entrou nada do No Prayer for the Dying? Onde está o respeito pelo Janick Gers na banda, que entrou em 1989 e é colocado de escanteio somente com o clássico mainstream ultra-enjoativo para alienado tirar foto e por no Facebook, Fear of the Dark?

      Era realmente necessário The Clairvoyant quanto já tínhamos Seventh Son of a Seventh Son?

      Era realmente necessário Rime of the Ancient Mariner e Seventh Son of a Seventh Son, quando no lugar dessas duas daria para colocar umas 5, talvez 6 músicas até mais importantes para a história dos 50 anos de banda? Como não encerrar com Sanctuary + Running Free?!

      Como não colocar Revelations, que foi o single que fez a banda pisar em solo americano com propriedade?

      Vi o set, não vi vídeos ao vivo e não posso comentar sobre o novo baterista. Tirando isso, estou chateado! Era (e talvez realmente seja) a última chance de poder ver algo diferente e que não fosse para agradar a maioria que vai no estádio só para postar em rede social ….

      #chateado

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  12. Bom, tentando fazer um comentário aqui o mais “imparcial” possível – pois em se tratando de música e ainda mais Iron Maiden, eu sou bem parcial mesmo :-)…

    O grande ponto é a gestão de expectativas. Desde o final da tour, a saída do Nicko e a entrada do Simon, tivemos um grande silêncio por parte da banda, com apenas os anúncios oficiais da tour, um teaser aqui e ali (Run To The Hills, Phantom Of The Opera), e muita especulação, especialmente pelo lado das entrevistas do Bruce – coisas como “não quero falar nada, fazer nenhum ‘Revelations’”, ou até merchandising oficial com Running Free destacada. Além disso, depois de termos tudo Alexander The Great e o Bruce ficar falando que o começo do show traria muitas surpresas (os primeiros 30 minutos), claro que apostamos em coisas como Infinite Dreams, etc.

    Bom, feito isso, o show começou e fui acompanhando em tempo real as músicas “entrando”. E como disse o Kelsei, o começo, obviamente, foi matador e nos iludiu com a possibilidade de músicas bem diferentes entrando. Mas, vamos lá: o começo do show foi com emoção, com a “saudade de 6 meses” da banda, e com músicas “diferentes” entrando, a esperança (expectativas) aumentaram. Mas, friamente vendo: Murders foi uma ótima surpresa como abertura (entendo que é essa a surpresa que tanto foi falada, pois foi a ÚNICA música que realmente tem um “quê” de surpresa). Killers já era muito antecipada.

    Olhando o set como um todo, temos uma espécie de “best of”, sem grandes músicas mais “raras”. Nossas expectativas em vermos coisas realmente fora do comum como Infinite Dreams, Total Eclipse, Strange World, Sun And Steel, The Duellists, foram suprimidas pelo que chamo há décadas já de “reloginho Iron Maiden”: a banda navega, sim, por águas conhecidas e quentinhas. Não variam mais o set, então já sabíamos também que só trocariam ordem ou algo que realmente não tivesse funcionado – e não foi o caso (e nem será mais). O Iron Maiden não é uma banda que nos surpreende, usa fim a fórmula há décadas. Aqui, ponto para o MetallicA e sua tour “No Repeat Weekend”.

    Ah… e aí tem o ponto do No Prayer. O álbum é ignorado pela banda, e já deveríamos ter aprendido isso. Ele não existe no catálogo ao vivo da banda, praticamente, depois que o Fear saiu. Eu acho que o peso de Adrian Smith na banda hoje tem relevância aqui – ele saiu da banda já vendo a direção que a banda seguia à época, e hoje manteve uma música fantástica, mas que poderia não estar neste set, novamente fechando o show: Wasted Years. Rod também não gosta do álbum, com resultados financeiros mais que modestos. Era, talvez, a última chance de ver coisas como Tailgunner ao vivo. Bring Your Daughter é menos impossível, mas no set solo do Bruce, dono da música. Agora, The Assassin, Run Silent Run Deep, realmente cairiam no campo do impossível e mais uma vez isso se confirmou. E o respeito ao Gers, na banda desde então? Faltou também.

    E o álbum Fear of the Dark? A faixa-títull foi para o bis pela primeira vez – e mostra apenas Trooper está no mesmo nível. Os álbuns destas músicas foram praticamente ignorados, afinal, estas músicas tiraram a oportunidade de vermos Be Quick Or Be Dead, Wasting Love, ou tantos outros clássicos do Piece. Do SiT, de maneira esperada, não tivemos nada “novo” também, afinal, acabamos de ter uma tour onde metade do álbum foi executada. Mas aí vem o ponto: se é uma tour que celebra o legado, dá para não tocar nada diferente do SiT? Ou seja, podemos ficar aqui eternamente debatendo isso… a verdade é que o Iron Maiden foi para o “quentinho” novamente…

    Pontos feitos, expectativas frustradas para quem esperava que a banda saísse um pouco do comum “de verdade”, como reclamar de um set como este? Impossível. Mas a partir daqui, entramos na “conversa comum”: nunca haverá um setlist perfeito, ideal, justamente pelo catálogo da banda ser tão espetacular até justamente antes do No Prayer.

    O set é fantástico, e como toda coletânea, SEMPRE vai faltar e sempre vai SOBRAR coisas. Precisávamos de The Clairvoyant? Não era melhor, já que, termos The Evil? Acho que muitos concordariam – e outros não.

    Ah! E olhem só – mesmo tendo alguns supostos “entendidos” (com todo respeito) comentando aqui que eu “estava maluco”, eu acertei 12 das 15 músicas que escolhi, sendo que a banda agora está tocando 17. Tem gente que também acertou 12, mas colocou 18. O que isso quer dizer? Nada. Só que já sabíamos, no fundo, que o Iron Maiden ficaria mais no óbvio. E são 10 músicas que eu realmente escolheria, assim, obrigado, Iron Maiden.

    Assim, vamos celebrar o legado com as escolhas da banda – com destaque ao Powerslave, coisas como Rime e Aces High, que talvez eram “menos” candidatas que 23:58 e a faixa-título. Teremos TRÊS músicas do Powerslave na sequência e o encore abrindo com Aces High. Dá para reclamar disso? De jeito nenhum. Obrigado novamente, Iron Maiden. Outra que entra no campo de “surpresa” é 7th Son. Obrigado novamente, Iron Maiden.

    Duas horas de show, os caras nos seus 70 anos, Bruce ainda cantando “o fino”, Hallowed Be Thy Name de volta (mão no peito – hino do metal!), um baterista novo que merece um post / comentários à parte e que aparentemente trouxe de volta a banda à velocidade “normal” que estava faltando, infelizmente, do lado do nosso querido, amado e saudoso no palco Nicko.

    Hoje embarco para a Europa e verei 3 shows da banda: Trondheim e os 2 em Estocolmo. Até já, galera!

    Up The Irons! Maiden rules!

    [ ] ’ s,

    Eduardo.

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    • Você foi político nessa análise!

      Eu vou celebrar o 50 aniversário da banda do mesmo jeito que comemorei todos os outros anos desde que os conheci com meus 11 anos de idade. Mas o senhor Steve Harris merecia um croque bem dado!

      Não espero menos do que 3 coberturas completas dos shows na Europa! Até porque você não vai ter medo do vôo e vai chegar com muita energia (ao contrário de mim, que chegaria esgotado de tanto stress). Bom voos para você enquanto eu fico aqui seguro no chão!

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  13. Boa viagem e bons shows, presidente! Em relação, eu fui um pouco mais conciso lá em cima, mas é isso mesmo. É um bom e ruim, set ótimo, variação esperada quase zero. Concordo que a surpresa maior é a abertura com “Murders in the Rue Morgue” e concordo que eles deveriam ter colocado uma faixa do No Prayer For the Dying.

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