Cobertura Minuto HM – Iron Maiden em Estocolmo (Suécia) – Run For Your Lives – 12/jun/2025 (show 1/2) – pré-show, Eddie’s Dive Bar (Quality Hotel Globe) e resenha

11/junho/2025, 22h40: voo atrasado, trem “perdido” por 2 minutos dado o atraso do voo, frio do cão, mas “já” em Estocolmo. A viagem dá seus sinais mais fortes com o cansaço generalizado neste quarto país / quinta cidade visitada em duas semanas. Muita chuva em Helsinki, da onde chegamos. Agora, o próximo trem está atrasado alguns poucos minutos, enquanto observamos um trem histórico chegando na plataforma – daqueles que tem até a pessoa para apitar quando da saída.

22h55: no trem do aeroporto para a cidade. Foram 5 minutos de atraso, ou seja, é o cansaço mesmo que mata. No trem, escuto fones de ouvido altos e mais camisetas de Black Metal: realmente a região nórdica traz isso no DNA por todos os lados.

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12/junho/2025:

A cidade de Estocolmo, em um dia lindíssimo e ensolarado como o de hoje, é uma coisa de difícil explicação de tão bonita, funcional, organizada, segura, educada, limpa, ou seja, pegue uma capital como São Paulo, vire de cabeça para baixo, e pronto. E hoje o,por do sol será mais ou menos na metade do show, o que promete ser legal!

Conforme o dia foi “acontecendo”, os fãs foram aparecendo pelos pontos turísticos da cidade. E são muitos. Hoje até a Hard Rock estava tocando Iron Maiden! E aqui os fãs estão UM POUCO mais empolgados, cumprimentando na rua (quando “estimulados”), ainda que de maneira mais “europeia” para o latino aqui…

Foram muitos passeios desde o café da manhã, as 7h30. O Palácio Real, o Museu do Prêmio Nobel e as praças com cara de cidade grande europeia e um pouco nórdica fazem Estocolmo facilmente ser uma das cidades mais lindas que já pude visitar.

18h00 – rápido descanso no hotel, celular carregando, e logo sairei rumo a um (ou talvez aos 2) Eddie’s Bar disponíveis perto da 3Arena, local do show. Se não der tempo, pretendo passar neles na saída.

Muita alegria pensar que verei mais dois shows da banda – hoje perto do palco, na frente e em uma espécie de pista Premium, lado Murray, e amanhã, por pura falta de disponibilidade de ingressos, em uma arquibancada. Amanhã, pelo menos, pretendo tentar “ver” o telão com mais afinco – na pista, eu acabo olhando apenas para a banda, praticamente. 

O show de hoje ainda tem alguns poucos ingressos espalhados pela arena disponíveis ; o de amanhã está sold out já há muito tempo…

18h40: hora de ir para o show. A decisão? Pegar um patinete elétrico para os aprox. 6 kms do meu hotel até a 3Arena.

19h20: que decisão acertada! Enquanto estive com o patinete, pude ir parando (tive que) para tirar fotos de um outro lado menos turístico, mas igualmente lindo da cidade. Experiência fantástica pode ter essa possibilidade real, sem grandes preocupações a não ser o caminho. Até usei a buzina para alguns locais em outras 2 rodas (as poucas motos pequenas da cidade também andam nas faixas exclusivas) e alguns pedestres / turistas, hehehe. Outra coisa que me impressionou na Lime (pedido pelo app do Uber) foi o fato do patinete, através da localização, automaticamente reduzir ou até mesmo entrar em modo “stand-by” quando de lugares com obra / muitos pedestres ou sem faixa específica, respectivamente. Primeiro mundo de verdade. Bom, é hora do tal Eddie’s Bar, no Quality Globe Hotel.

19h30: o lobby do hotel foi “convertido” em festa do Iron Maiden. O clima de show é legal, obviamente com a banda nos falantes. O merchan disponível não tem filas, mas também não tem todos os itens dos outros marchans. Pude trocar minha camiseta M comprada na Noruega por uma XL, mas ainda preciso de um L se possível ;-). O rapaz que está atendendo é filho de mãe brasileira. As cervejas novas estão disponíveis, mas acho que não tenho tempo para isso. Muita gente nos arredores também. A arena é linda por fora!

Halestorm Setlist 3Arena, Stockholm, Sweden 2025

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20h00: certa confusão na entrada principal da arena, que é depois separada por múltiplas entradas após a segurança. Ao chegar – a “confusão” da entrada demorou 6 minutos apenas (primeiro mundo mesmo), fui avisado que não podia entrar de mochila (tinha levado para não ficar segurando as camisetas e pôster), e tive que sair para colocar em um locker pago. O anúncio disso estava no e-mail e sendo falado em speakers, mas falhei ao não ler o e-mail direito e obviamente meu sueco a la Malmsteen está em falta. Pude voltar por fora da fila e entrar com um segurança que havia me autorizado a fazer isso. Ele também implicou um pouco com a minha bandeira, mas no final, me autorizou. Aliás, tirando os fãs que viajam, etc, a galera da Europa parece nunca ter visto uma bandeira: todos querem tirar foto, “pegar” na bandeira… algo curioso.

20h25: estou dentro e uma curiosidade: esse show será meu 30° da banda, e o verdadeiro em uma arena coberta. Bom, deveria ser o segundo, mas a grade no Rio não ajudou – então, vejam só, finalmente verei a banda em lugar fechado e espero eu que com um ótimo som – pelo que senti já, promete!

20h55: ahá! Show time!

Links Minuto HM, vídeos e postagens em redes sociais para registro:

Este é o show que ficará marcado para mim como o que eu mais curti – não talvez o melhor – até pelo erro primário em Phantom Of The Opera… mas foi meu primeiro show em arena fechada, vendo a banda de mais de perto, e o grande destaque que foi o vocal do Bruce em Seventh Son. Uma grande noite!

Galeria de Fotos:

Iron Maiden Setlist 3Arena, Stockholm, Sweden 2025, Run for Your Lives

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Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Cada show é um show..., Curiosidades, Instrumentos, Iron Maiden, Músicas, Resenhas, Setlists, UFO

4 respostas

  1. Chegou a pegar o Halestorm?

    Manda fotos em sueco do local!

    E você foi o primeiro brasileiro, acredito, a pegar o deslize do baterista em Phantom of the Opera. Vamos ver se ele segura a onda com a leva de shows e voos que terá que enfrentar …. sabemos de outros exemplos que músicos de bandas gigantes precisam ter um preparo que vai muito além de só saber tocar as músicas. O Nightwish, por exemplo, trocou de vocalista porque a Anette não aguentou o tranco da turnê …

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    • Kelsei, valeu. Sobre o Halestorm, cheguei a ver quase todo o show na Noruega (e não muito nos 2 da Suécia), e adorei quando a vocalista disse “thank you, good night” – para mim, foi o grande destaque! Cara – simplesmente não é para mim aquilo. Não destaco nada, pessoalmente. Talvez você tenha outra percepção.

      Sobre a questão em Phantom – pretendo trazer agora as fotos, vídeos, e escrever dos shows nos respectivos posts. Pretendo ainda fazer um “primeiras impressões” especificamente sobre o Simon, e minha ideia será aproveitar que não tenho idolatria por ele (pelo menos ainda) como tenho pelo Nicko e fazer um análise fria e sem emoção…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  2.  “…pegue uma capital como São Paulo, vire de cabeça para baixo, e pronto..” – excelente definição.

    Em relação ao erro, é mais complicado por que tem de juntar mais gente de volta ( são 5, né, aliás , algo desnecessário – não consideremos o Bruce..). Fosse um trio, eu garanto, a confusão ia ser resolvida com muito maior chance de passar quase imperceptivel.

    Mas todo ponto ruim tem seu lado ou lados bom(ns). Antes de tudo o óbvio que deveria ser mais óbvio : O Iron é uma banda de músicos que tocam . Isso era para ser óbvio e é triste sabermos que não é mais uma verdade absoluta. Então, viva o erro!

    Outro ponto engraçado é o Adrian fingir de entregar a guitarra nas primeiras fileiras dizendo que ” vocês fariam melhor”…… muito espirituoso e bom humor.

    Opa ?? Era a Lado Earth ? Nem brinca……. por essa eu iria pedir para o baterista errar todas as músicas……

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    • B-Side, sobre a parte de tocar ao vivo, creio que ninguém aqui seria maluco de ressaltar isso como grande diferencial (ainda mais nos dias atuais)… e veja só o que estou falando: “diferencial”… a que ponto chegamos…

      Sim, esta parte do Adrian foi engraçada mesmo, e eu vi ele oferencendo a guitarra no dia, mas não estava na distância para leitura labial mínima… mas te conto que, naqueles segundos do “caos”, a cara dele não estava NADA boa – o único que estava rindo da situação era o Bruce e seu “all right”…

      Adrian nem sabe mais as Lado dele… confundiu com a do clipe de Number… então, custava te dar de uma vez a preta, que ele disse que nem é tão boa quanto a cinzinha? 🙂

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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