Se há um motivo de estarmos todos aqui hoje, de maneira curta e simples, é devido ao Black Sabbath. Nada é mais óbvio que isso. E por muitos e muitos anos, inclusive aqui no blog, acompanhamos os inúmeros desdobramentos da carreira (lembra disso em 2011?) não apenas dos 4 originais que estarão no palco no dia 05/julho/2025, mas de todas as formações da banda, as carreiras-solo de Dio e dos “Tony” – Iommi e Martin, e tantos outros membros que, um dia, responderam ou estiveram direta ou indiretamente associados ao nome mais importante da história do heavy metal. E sobre quem já passou pelo Sabbath – não seria uma boa oportunidade para celebrarmos também, ainda mais em um show “beneficente”? Mas, como esperado, quem ainda poderia fazer parte da celebração não foi chamado… Vinny Appice, por exemplo. E de antemão, já dizer que pelo menos citar nomes como Eric Singer, Geoff Nicholls, Glenn Hughes, Ray Gillen, o genial Cozy Powell, Neil Murray, Bob Rondinelli, para ficar nestes apenas, seria muito importante. Vai acontecer? Dificilmente…

Mas, voltando… a ideia deste post é, pura e simplesmente, registrar mais um importante capítulo da história do Black Sabbath – o capítulo que realmente deve ser final, por uma combinação de motivos, como sempre, mas sim, pelo estado de saúde de 3 dos 4 membros (Iommi, Bill e especialmente, neste momento, de Ozzy).

Este capítulo final (?) será contado através de um inesperado “festival” que vem sendo chamado de “o maior show de heavy metal da história”. Bom, mantendo a imparcialidade característica deste blog, sabemos que, na verdade, o que vale mesmo deste registro é vê-los no palco – a qualidade se considerarmos tudo ao vivo (e isso veremos), obviamente, fica em segundo, terceiro plano. É importante também ressaltar que, ainda que a “marca Ozzy” seja mais reconhecida com a audiência mais generalista, a verdadeira despedida é do Sabbath – com ele.

Independentemente do acima, será algo realmente especial na história do heavy metal. Ozzy, mesmo de forma midiática, parece que veio se preparando nos últimos tempos para fazer 2 sets curtos, um com sua banda-solo (vou chutar tipo 4 ou 5 músicas) e outro com o Sabbath (os hits também). Iommi e Geezer, ao que parece, serão, como sempre, os destaques absolutos. Bill Ward é um grande “x”, e veremos. Especialmente para a voz de Ozzy, veremos se haverá uso de tecnologia (playback, reforços, etc). Eu acredito que haverá.

Mas como foi tudo isso? Voltando no tempo, no dia 05/fev/2025, saiu o press release anunciando este grande show / festival e, de cara, os grandes nomes que se juntarão na casa da banda no Villa Park, em Birmingham, para este lendário sábado:

Há mais nomes confirmados além dos já excepcionais acima, que podem ser vistos aqui, e Wolfgang Van Halen é o único da lista que não poderá estar pois sua banda Mammoth será abertura em tour do Creed pelos Estados Unidos. Outra ausência sentida são dos co-irmãos do Judas, que também estão em tour própria com datas prévias e não puderam ajustar o calendário. Para compensar, teremos K.K. Downing presente, pelo menos, ainda que o guitarrista esteja fora do seu lugar de origem há alguns anos.

Bom, eu confesso que tentei e bastante comprar ingressos para este show, participando das pré-vendas (inclusive via fan club do MetallicA) entre 12 e 13 de fevereiro e depois nas vendas gerais no dia 14. Nos dias, até conseguia selecionar lugares, setores, arquibancadas, mas nunca consegui avançar. O site, a título de registro, também apresentou uma cadeira isolada que MEIO MUNDO conseguia selecionar, mas não conseguia avançar, fazendo muita gente “perder tempo” e gerando uma falsa esperança. Eu, na primeira pré-venda, até pista Premium consegui selecionar, mas fiquei mesmo na tela do cartão. Havia aquela opção de ingresso com pacote VIP, por mais de R$ 20.000,00 – fui ali para ver, e talvez nessa opção eu até conseguisse se tivesse dinheiro progredido. As vendas acabaram em 16 minutos, e imagino que na verdade tenham esgotado imediatamente (sendo esse tempo apenas por problemas gerais de processamento pelo lado da Live Nation e dos cartões das pessoas). E vale lembrar que o dinheiro arrecadado será destinado para: “Cure Parkinson’s, Birmingham Children’s Hospital and Acorn Children’s Hospice, a Children’s Hospice supported by Aston Villa”.

Para quem quiser, e eu ainda estou considerando a opção, haverá a opção da compra do streaming – há a opção do streaming por R$ 82,25 (+ taxas) e do streaming + camiseta por R$ 274,99 (+taxas e possivelmente o frete da camiseta). O streaming ficará disponível por 2 dias após o final do show.

Histórico trazido acima, este post ganhará então updates até a conclusão do show – se algum de nossos leitores, por um acaso, tiver ingresso para estar neste lendário sábado em terras inglesas, por favor, fique a vontade para se manifestar e obviamente terá todo o acesso aqui para trazer materiais. Do contrário, convoco a todos os amigos que quiserem contribuir seja no post, seja nos campos de comentários, sobre a data especial.

Enquanto então aguardamos o dia chegar, vou documentando por aqui conteúdos relacionados.

Que seja uma noite especial com estes senhores que definiram a razão de existirmos como fãs de heavy metal. E se há 99,99% de certeza que outras fases do Sabbath não serão celebradas nesta noite, nós aqui vamos sim celebrar o Black Sabbath e suas inúmeros lineups, com Dio, com o Deus Afônico Tony Martin, com Gillan, e com tantos músicos que frequentaram ao lado de Iommi – esse sim o pilar fundamental – a discografia do Black Sabbath!

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Já que eles não estarão…

• Photos: BLACK SABBATH Immortalized In LEGO Ahead Of Final Gig In Birmingham
• OZZY OSBOURNE On This Weekend’s ‘Back To The Beginning’ Event: ‘It’s A Goodbye As Far As My Live Performances Go’
• Sabbath guitarist admits nerves ahead of farewell
• Black Sabbath’s Back to the Beginning Will Be the ‘Most Important Day’ in Heavy Metal History, Tom Morello Teases

• James Hetfield / MetallicA “Into The Void”…

04/jul/2025 – resolvi comprar o streaming. Detalhes de preços (e taxa) abaixo. É possível pagar com Apple Pay e PayPal, o que facilita bem a vida. Considere também o IOF no cartão. Quase comprei o pacote com a camiseta – mas achei muito estranho (mais do que tive que vencer internamente para comprar o streaming).

• Requisitos mínimos para assistir ao streaming aqui.

E saíram os horários! MetallicA tocando mais tempo que o Ozzy (como esperado – no set dele, deverá ter 4 músicas), e praticamente igual ao Sabbath. O resto realmente são “aparições” e super grupos – ou seja, celebrações puras!

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05/jul/2025: chegou o grande sábado, realmente um dia especial para quem gosta de heavy metal. Sorte de quem pode estar lá, presencialmente. Por aqui, fazemos nossa homenagem não somente aos 4 originais, mas a todos que um dia colocaram o nome “Black Sabbath” em suas carreiras… e foram muitos que merecem destaque…

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10h29: streaming abrindo…

10h30 – 11h00: um show de playback – há opção de chat (muita gente do Brasil comentando) e um recurso de “reaction” com pequenos vídeos das pessoas. Legal.

Enquanto isso, veja uma foto do Brian May em Silverstone, já que hoje também temos treino qualificatório na pista do primeiro GP de F1 da história. Uma pena ele não estar na festa com o amigo Iommi…

Começaram os shows – os horários não estão exatamente batendo com o anunciado – comentários gerais:

Ótimo show do Masterdon, batera excelente, guitarras igualmente. O cover de Supernaut ficou muito bom, com direito a Mario Duplantier e Eloy Casagrande / Danny Carey em percussões menores ao lado. Fantástico. Não deu para ouvir o vocal no começo da música.

Rival Sons fez um bom show, mas o estilo não “encaixa” com o dia. O cover de Electric Funeral ficou muito bom, e eles fizeram a escolha por colocá-lo no meio, e não no final do set.

Anthrax: de longe, o melhor show até agora (claro), de uma batera excepcional e Joey segue cantando MUITO. A versão completa de Indians e o cover de Into The Void foram grandes escolhas. Todos entraram com camiseta personalizada “Sabbath Bloody Sabbath” e “666” atrás, com direito ao nome dos integrantes do quarteto original do Sabbath.

Realmente o Halestorm não passa para mim – já os tinha visto com o Iron Maiden mês passado. São bons, mas a coisa não vai. O rover escolhido de Perry Mason ficou… passável.

Para registro: o intervalo dos shows está trazendo fãs do mundo, outras bandas e artistas que não puderam estar, e também vídeos de conscientização sobre Parkinson e todo o trabalho que vem sendo feito para aprendermos mais sobre essa doença das mais cruéis…

Lamb of God: para quem gosta do estilo do vocal – deve ter gostado. Eu acho a banda muito boa, mas o vocal gutural não é para mim. A versão de Children Of The Grave mesclou momentos com vocal gutural e mais limpo, e gostei obviamente da parte mais “cantada”. O batera caprichou o bumbo duplo e a coisa foi para o estilo da banda. No final, saldo mais que positivo da versão!

• (VARIOUS ARTISTS)

• BLACK SABBATH’s Final Performance Was Livestreamed To More Than Five Million Fans Around The World

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Eduardo.

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