Ride The Lightning e seus 25 anos

Metalli-friends,

entrando no clima de “bodas de prata” com o disco, trago um pouco do Ride The Lightning, que faz seu aniversário no final deste mês, e que ando revisitando, algo que é extremamente prazeroso, por se tratar de um clássico “MUST HAVE AND HEAR A LOT” não só da banda, mas como do thrash / heavy metal em geral.

1984 - Ride The Lightning, Metallica

1984 - Ride The Lightning, MetallicA

Cheio de clássicos petardos, é difícil achar um ponto fraco no disco. Talvez “Escape”, a sexta música, seja o máximo que posso apontar. De resto, senhoras e senhores, não tenho como tecer um sequer comentário que não seja extremamente FUCK HELL YEAH!

Não vou aqui ser repetitivo quanto a falar da história do disco, algo que este artigo faz bem, mas vou aqui prestar uma homenagem a este grande disco – mais “maduro” que o Kill ‘Em All, mas ainda com muitas características dele, com trechos da voz rasgada e de moleque do Hetfield e solos de guitarra alucinantes.

E mais maduro quando se ouve uma primeira música com arranjo muito elaborada, Fade To Black, ou The Call of Cthulhu The Call of Ktulu, ficção de H. P. Lovecraft e primeira instrumental da banda (desconsiderando Pulling Teeth (Anesthesia), ainda no Kill’em All, que contou apenas com Cliff e Lars), que também influenciou uma música no Master Of Puppets (The Thing That Should Not Be) e até mesmo no mais novo dos 4 cavaleiros do metal, Death Magnetic (All Nightmare Long).

Bom, falei tudo isso, mas vou ser sincero aqui: cresci ouvindo este disco e pulando duas músicas, talvez na “ganância” por ouvir os outros clássicos do disco: Trapped Under Ice e Escape. Eu ouvia sempre a 1, 2, 3, 4 … 7 e 8. E são seis músicas de qualidade inquestionável, ou tem alguém aqui que OUSA discordar???  🙂

Porém, grande erro meu pular, por um certo tempo, a galopante e metálica Trapped Under Ice.  E é com ela que eu gostaria, até em um ato de desculpas, usar como homenagem ao aniversário do disco, no próximo dia 30.

Versão estúdio:

Abaixo, versão ao vivo, tocada em março/2009, em Glasgow (a quinta vez na história que a música foi tocada ao vivo, portanto, tem seu ar de raridade – apesar da desgastada voz do Hetfield, além da óbvia ausência de Cliff e do encolhido kit de bateria do Lars):

Fritas Letras acompanham:

I don’t know how to live trough this hell
Woken up, I’m still locked in this shell Frozen soul, frozen down to the core
Break the ice, I can’t take anymore

Freezing
Can’t move at all
Screaming
Can’t hear my call
I am dying to live
Cry out
I’m trapped under the ice

Crystallized, as I lay here and rest
Eyes of glass stare directly at death
From deep sleep I have broken away
No one knows, no one hears what I say

Freezing
Can’t move at all
Screaming
Can’t hear my call
I am dying to live
Cry out
I’m trapped under the ice

Scream from my soul
Fate, mystified
Hell, forever more
No release from my cryonic state
What is this? I’ve been stricken by fate
Wrapped up tight, cannot move, can’t break free
Hand of doom has a tight grip on me

Freezing
Can’t move at all
Screaming
Can’t hear my call
I am dying to live
Cry out
I’m trapped under the ice

Ride The Lightning, o disco do mês.

Por fim, dedico este post a 2 amigos: Marcus Batera, eterno amigo e irmão, e Renato Cão Coelho, grande conhecedor e fã do disco.

Ah! Rolfístico Personagem, e nosso lance com o ano de 1984, hein???  Vamos por em prática???

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Curiosidades, Discografias, Músicas, MetallicA, Off-topic / Misc, Resenhas

9 respostas

  1. Magnífico álbum, indispensável em qualquer coleção. Meu favorito ainda é o “Kill’em All”, mas sempre haverá um lugar reservado ao “Ride The Lightning” na minha estante.

    Janeiro vem aí…

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  2. Excelente post,muito apropriado. A versão ao vivo de Trapped under Ice
    é um ótimo adendo á matéria.E que história é esta do ano de 84?

    Alexandre Bside

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    • Bside, a ideia de 84 é do nosso amigo Rolfístico, e é para fazermos uma camiseta comemorativa a este grande ano para o rock e metal. O Marcus Batera, principalmente, ele e eu estamos juntando o que vamos lembrando deste ano, para depois selecionarmos alguns. Por enquanto:

      Ride the Lightning – MetallicA
      Powerslave – Iron Maiden
      Love at First Sting – Scorpions (acho que é esse)
      Slide It In – Whitesnake
      Hail to England – Manowar
      Sign of the Hammer – Manowar
      Grace Under Pressure – Rush
      Stay Hungry – Twisted Sister
      Animalize – KISS
      Don’t Break the Oath – Mercyful Fate
      The Warning – Queensrÿche
      ’74 Jailbreak – AC/DC
      Perfect Strangers – Deep Purple
      Bachman-Turner Overdrive – Bachman-Turner Overdrive
      Wheels Are Turnin’ – REO Speedwagon

      E ainda vamos atrás de WASP, Night Ranger e UFO.

      Você, seu irmão e todos do blog são bem-vindos no “projeto”.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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      • Ficou faltando mais outros três álbuns que marcaram o Metal em 1984: Defenders of the Faith, do Judas Priest (o melhor deles na minha opinião), The Last in Line, do saudoso Ronnie James Dio e sua banda própria (ainda não o ouvi), e Balls to the Wall, do Accept (melhor banda alemã pra mim).

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  3. Edição especial do disco:

    “O fã-clube internacional do Metallica, MetClub, enviou a seguinte informação a seus membros, a respeito do lançamento da edição limitada em vinil azul do “Ride the Lightning”:

    Surpresas não fazem com que a vida valha a pena? Nesta quinta-feira, 26 de Agosto, a 1:00 PM PST (17:00 horário de Brasília), a Warner Bros. Records e MetClub.com realizarão uma venda única de mil cópias do Ride the Lightning em vinil AZUL de luxo! Esta edição limitada em vinil colorido vem em dois discos de 180 gramas e 45 RPM. Masterizados das fitas originais analógicas no Mobile Fidelity para a experiência definitiva de audição! Apenas mil cópias deste set especial foram prensadas e nunca foram lançadas para as lojas. Limitado a 2 por consumidor.

    Anteriormente, o Metallica já havia lançado edições especiais coloridas do Kill’em All (1000 cópias vermelhas), Load (100 cópias brancas), Reload (100 cópias brancas), álbum preto (50 cópias brancas) e Death Magnetic (50 cópias brancas).”

    Fonte: http://www.metalremains.com/news/2390.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=twitter

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  4. Metallica é daquelas bandas em que poucas palavras não são suficientes para descrever seu legado. Só que eu acho que a melhor fase da banda musicalmente, foi a inicial nos anos 1983-1988, antes do grupo se vender ao comercialismo de 1991 pra frente, a partir do “Black Album”. Falando agora sobre Ride the Lightning (1984), foi o segundo disco da banda após o estouro de Kill ‘em All (1983). Aqui eles mantiveram a sonoridade do álbum anterior, com o acréscimo de novos ingredientes que fizeram do Metallica uma das bandas mais veneradas de sua geração.

    Eu particularmente gosto mais do famoso disco seguinte (Master of Puppets, 1986) e considero “One” (And Justice for All, 1988) a música definitiva do Metallica, mas Ride the Lightning também é um disco legal e digno de nota. Pena que só possui uma faixa fraca, que é o encerramento com a longa instrumental “The Call of Ktulu” (não acho que ela cai bem como um “grand finale” adequado ao álbum). Meus destaques vão para “Creeping Death”, “For Whom the Bell Tolls” e, em especial, “Fade to Black” que eu coloco entre as 5 melhores músicas da banda no meu top.

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