Bom, depois dessa brincadeira acima, hora de falar o que interesse: depois de termos a Lauren Harris, filha do Steve, abrindo os shows do Maiden na Somewhere Back In Time Tour (quem aí não se lembra da música Steal Your Fire dela, a única que a galera cantava pelo fácil refrão??), há uma grande chance da banda Rise To Remain, que conta com Dickinson… AUSTIN Dickinson, abra os shows do Maiden pelo mundo, inclusive por aqui no Brasil.
Segundo a ótima fonte de apoio que estou usando para este post, a banda foi confirmada para a abertura dos shows do Maiden no Japão, nos dias 12 e 13 de março de 2011, juntamente com o Bullet For My Valentine. Como para a Lauren, é uma ótima chance de apresentar o trabalho da banda, que já lançou 3 EPs. O público tende a recepcionar bem o “a cria” de um Maiden. Ainda segundo a mesma fonte, o grupo formado por Austin Dickinson (vocal), Ben Tovey (guitarra), Will Homer (guitarra), Joe Copcutt (baixo) e Pat Lundy (batera) tem sido bastante elogiado por revistas como Metal Hammer e Kerrang!, sendo eleita recentemente a “Melhor Banda Nova” no “Metal Hammer Golden God Awards”, um prêmio decidido por 400.000 votos no mundo.
Mas é justamente aí que eu acho que a coisa pega. Ao ouvir um pouco do som da banda, me peguei esperando por um vocal minimamente influenciado pelo pai. E aí foi meu erro: criei expectativa!
Claro, veio a grande decepção, pelo menos para mim… não só pelo vocal, digamos, “gritado”, mas pelo som geral da banda, em um estilo de metal que não faz nada o meu tipo… me lembrou bastante Linkin’ Park…
Peço licença a possíveis possíveis fãs da banda ou quem tenha gostado do som, mas eu achei… bom… bem… não é minha praia. Não me aprofundei muito em outros sons, mas acho que este exemplo acima já deve mostrar pelo menos o caminho que a banda segue.
De qualquer forma, isso mostra claramente o espaço que o “pai Dickinson” possui agora no Maiden, principalmente com relação a Steve. Hoje, além de Bruce ter sido o grande destaque no último disco, claramente Steve está vendo-o como, minimamente, seu “par” na questão da liderança do Iron Maiden. Afinal, não dá nem para imaginar o Iron Maiden sem Bruce Dickinson (de novo) – não que nos anos 90 tenha sido possível também… 🙂
Vale lembrar que ainda não está confirmado que a Rise To Remain será a banda de abertura por aqui, no Brasil. Mas, se eu puder apostar no “reloginho Iron Maiden” de ser, é bem provável que vejamos Austin e CIA por aqui.
E sim: abrir um show para o Iron Maiden é uma das mais difíceis tarefas que existe…. as vezes, eu prefiro que não tenha ninguém…
Aguardemos…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Iron Maiden, Linkin Park, Rumores


Eduardo e galera,
Curto e grosso – não é minha praia também. Entre os maiores atributos ao vocal que gosto são está a capacidade de reproduzir a melodia de forma limpa. Para o nosso estilo (HM) ainda há a dificuldade de mantida a reprodução da melodia, entoá-la com agressividade necessária à canção. O vocal “urrado” não me atrai, perdendo-se a distinção da melodia. Nas partes cantadas, o vocal é agradável, não me chamando à atenção para grande destaque. A banda é boa, mas o estilo também foge à minha predileção.
Casos como de pai para filho são complicados em varias áreas (esporte, música) e neste caso, acho que vamos pelo mesmo padrão de outros tantos que não conseguiram o mesmo destaque do seu predecessor.
O trabalho que continuarei a apreciar, caso não tenhamos nenhuma novidade nesta Rise to Remain, será o do pai.
Abraços
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Remote, minhas palavras finais são as suas.
Já melhorei no aspecto de não criar expectativas quando vejo uma noa geração que leva um grande sobrenome do passado, mas ainda há espaço para eu me desenvolver mais…
Este “Dickinson” foi um exemplo disso…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eu acho que eu estou é ficando velho….Bem, voltando a banda e ao filho do Bruce , quando ele ” canta” me parece saber o que está fazendo, mas a prova real é ao vivo, de uma forma geral sempre que ele ” canta” na música acima, há muitos vocais, que podem camuflar a real perfomance do vocalista. Agora, a banda é muito competente, o solo é de tirar o fôlego, o que estraga para o meu estilo é o vocal gutural, que também não é a minha praia. Mas gostei mais deste que da banda da Lauren. O lance é ver ao vivo, de uma forma geral acho que vai haver pelo público brasileiro mais receptividade a este grupo que à banda da filha do Harris, se eles mandarem bem ao vivo…
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Pois é, Alexandre.
Quero ver ele segurar a onda desses berros ao vivo, sem ficar com a voz completamente estragada no dia seguinte. Mas o pai Bruce deve ter ensinado alguma coisa pra ele 😉
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Deve sim… e que ele entenda que, em casa de ferreiro, o espeto É DE FERRO mesmo… (sem trocadilhos com o Iron)… hehehehe.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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B-Side, sim, ao-vivo que as coisas se revelam…
Mesmo assim, o som em geral não me agradou. Quem sabe ao-vivo eu mude esta percepção…
Agora, a banda da Lauren era (é…) bem fraquinha mesmo. E ela mais chamava a atenção por seus dotes físicos do que musicalmente, esta é a grande verdade.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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É realmente impressionante a semelhança com o Bruce. E não só fisicamente mas tambem em alguns gestos, olhares. Chega a ser assustador!
Sobre o som da banda, não é o tipo de Heavy Metal tradicional ao qual estamos todos acostumados a curtir.
É um metal mais modernoso, na linha do Avenged Sevenfold, com refrōes gritados e mudanças de timbre de voz durante a música. Não é o meu estilo preferido mas ao mesmo tempo, não achei ruim. Só não é algo que estou acostumada a ouvir e por isso a estranheza inicial.
E acho que a tendencia é essa mesmo. Eu, pelo menos, desconheço alguma banda contemporanea que faça heavy classico estilo Iron, Sabbath, Dio…
Na minha humilde opinião, a verdade é q estamos ficando velhos e não estamos acompanhando essas mudanças hehehe (não sei se feliz ou infelizmente).
Para mim o Austin acertou em optar por um som diferente do estilo do pai, o que já evita algumas comparaçōes com o Maiden.
E fora que, ao vivo, será bem mais interessante conferir a perfomance do Rise to Remain do que a chatinha da Lauren Harris (em alguns momentos me fazia sentir como se eu estivesse num show da Avril Lavigne).
Sobre comparação com Linkin Park, Eduardo, terei que discordar de você. Sorry 🙂
Linkin Park tem aquele monte de batidas eletrônicas no meio das músicas misturado com hip hop (lembrando aquele Craby Craby, ou qualquer que seja o nome, que vi uma vez aqui num “Tá de Sacanagem?”) e isso eu não ouvi nessa única música do Rise To Remain que ouvi aqui.
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Suellen, concordo com todos seus pontos. Mas acho que, por mais que eu escutasse sons desse tipo, não conseguiria passar a curtir, a apreciar. Talvez seja o preço que todos pagamos após tantos anos ouvindo heavy metal tradicional… ou variações do tradicional de bandas espetaculares… não tem muito jeito…
Especificamente sobre o comentário do Linkin Park, achei parecido não exatamente com relação as coisas eletrônicas, mas com relação ao que NÃO é eletrônico. Linkin Park usa e abusa (e depende) destes elementos eletrônicos, mas esta Rise To Remain não me parece que está seguindo este caminho. Mesmo assim, achei sim o som parecido… pelo menos foi uma impressão inicial.
Eles deverão vir para o Brasil e teremos chance(s) de avaliarmos melhor… a banda é nova para todos…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Eduardo, agora entendi a sua comparação com o Linkin Park
Deve ser por causa do vocal gritado e foi o Linkin Park que começou com isso, acho… Coisa que quase todas essas bandas de metal de hoje em dia seguem.
Eu acho que me surpreenderei com esta banda da mesma forma que me surpreendi com o Avengend no SWU. Não escuto Avenged Sevenfold no meu dia a dia, mas não é algo que se estiver tocando ao meu lado, me incomode. E o show deles foi bem legal!
ps: Esse blog hoje ta bombando! Quero almoçar mas não consigo parar de postar!! hehehe
Só posts de alto nível e comentários relevantes. Isso por que ainda não tive tempo de ler o post dos MILIMÉTRICOS EQUÍVOCOS com a atenção que ele exige. Só dei uma passada de olho rápida e me parece coisa de alto nível!
Eduardo, parabens pela sua iniciativa de criar o blog e reunir tanta gente legal assim 🙂
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Suellen, foi exatamente neste sentido que tentei dizer da primeira vez. Ainda bem que consegui me explicar melhor na segunda tentativa. E é isso mesmo: todas estas nova bandas de metal de hoje em dia estão seguindo por este caminho… caminho este que não é muito o meu…
Sobre o “post script”, só tenho a agradecer pelos comentários elogiosos… de verdade, muito obrigado… esse blog nasceu pois já reunia tanta gente legal assim em e-mails que ficavam “perdidos”. Hoje, temos tudo por aqui, de uma forma mais interativa e organizada, e cada dia que passa, o blog cresce em termos de qualidade, conteúdo e recursos, além de acessos, sem praticamente nenhum “esforço” no sentido de fazê-lo crescer… mas o objetivo principal dele ter nascido continua sendo o mesmo até hoje: organizar todo este conteúdo único, ímpar em termos de qualidade na internet mundial de alguma forma. Além, claro, de juntar estas pessoas, estes amigos, sempre que possível, via conferências, shows ou mesmo comentários por aqui. E acho que estamos conseguindo. Toda vez que faço posts ao-vivo, penso o quanto isso será legal de ser visitado no futuro. Quando olho os antigos, curto demais. E essa é a ideia… aqui, somos uma verdadeira família… a família do heavy metal! E sempre com muita qualidade e respeito, fundamentais para o blog (qualidades raras de serem encontradas por aí)…
Suellen, deixo aqui alguns posts que contam um pouquinho de toda a história do Minuto HM:
https://minutohm.com/2010/03/25/heavy-birthday-origem-do-nome-e-agradecimentos/
https://minutohm.com/2010/03/25/semana-minuto-hm-numeros-1-ano-depois/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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