O ‘Iron Maiden’ que não começa com ‘Prowler’

Mesmo com a popularização do formato MP3, eu nunca deixei de ter os meus CDs. Sempre fiz questão de comprar os lançamentos mais legais – acho que devemos fazer a nossa parte em apoiar os artistas que gostamos, especialmente em relação a coisas que acompanhamos o lançamento – e em especial, gosto de ter sempre toda a discografia das minhas bandas prediletas. Mesmo que por diversas vezes eu raramente ouça os CDs (e aqui falando em relação a mídia, propriamente dita) acabo acumulando bastante coisa que nunca “ouvi”, alguns até ainda lacrados.

Com a intenção de completar a discografia da minha banda preferida, lá por volta de 2000 e algo, aproveitei uma promoção da Lojas Americanas que estava vendendo todos os discos do Iron Maiden por R$10,oo cada CD. Comprei todos os álbums que me faltavam. E claro, é possível que até hoje alguns nunca tenham sido reproduzidos num CD player. E numa dessas dessas de reproduzir um CD comprado há bastante tempo, resolvi ouvir o ‘Iron Maiden’, o álbum (e aqui sim, falando em relação a mídia, propriamente dita). Para minha surpresa, quando eu esperava aquele riff sensacional e marcante de ‘Prowler’, vejam bem o que aconteceu:

O que certamente foi um erro de prensagem, para mim virou um item raro e muito valioso. Já recebi ofertas de fãs cobiçando meu ‘Iron Maiden’ que toca ‘The Number Of The Beast’. E já aviso logo: não vendo e não troco, rs.

Este CD faz parte da série resmasterizada, lançada em 1998, que vinha com um conteúdo multimídia para ser visualizado no seu PC Windows 95 ou no seu Macintosh PowerPC. E claro, este conteúdo não veio no meu CD.

'Iron Maiden', relançamento de 1998, remasterizado

‘Iron Maiden’, relançamento de 1998, remasterizado

O CD com a capa do 'Iron Maiden' impressa

O CD com a capa do ‘Iron Maiden’ impressa

Contracapa com o conteúdo multimídia: 'Iron Maiden' e 'Phantom Of The Opera'

Contracapa com o conteúdo multimídia: ‘Iron Maiden’ e ‘Phantom Of The Opera’

E este post me faz lembrar que eu preciso providenciar um ‘Iron Maiden’ de verdade, com ‘Prowler’, ‘Phantom Of The Opera’, ‘Transylvania’ e tudo mais, para minha coleção.

Abraços,

Su



Categorias:Curiosidades, Iron Maiden

33 respostas

  1. Bom, Su, eu não sei sobre estas “ofertas” recebidas, sei que eu já fiz a minha a você quando você comentou há um tempo atrás que tinha um “Iron Number” – ou seja, para lhe livrar desta terrível decepção de esperar um CD e ter outro, posso lhe fornecer tanto o Iron Maiden quanto o Number, prensagens oficiais (e corretas), remasterizados, por essa coisa ruim aí, prensada errada e que faz com que você não tenha os clássicos do primeirão do Maiden.

    Ou seja, você dá esse CD para mim, que na verdade é outro, errado, usado e antigo, e ganha 2 CDs CORRETOS, novinhos em folha, lacradinhos e… IMPORTADOS! Wow! Que tal? Não vejo onde você pode perder nisso! 🙂

    Isso me lembrou aquela prensagem francesa errada de 400 cópias do Ride The Lightning do MetallicA na cor verde, hehehe: http://www.postiar.com/post/24064/metallica-part-3-discography.html / http://www.metallicaworld.co.uk/f_a_q.htm

    O post é bem legal, a ideia do vídeo, sensacional, e a surpresa que deve ter sido, do tipo: “ué, será que errei o CD? Será que estão em caixinhas trocadas? O iTunes ficou doido?”, entre outras, é impagável…

    Guarde com carinho… ou melhor, se quiser, eu guardo para você… a proposta está eternamente de pé! 🙂

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  2. Eu não sei não, Eduardo , mas acho que você vai precisar se esforçar um pouco mais na sua oferta….
    O post é muito legal de ler , como tudo que a Suellen traz por aqui, e eu confesso que não sabia desse erro de prensagem que faz o material acima ser tão especial .
    O assunto me lembra um vinil que o Marcos Mustaine uma vez me emprestou do Eric Clapton : Era um álbum duplo, onde ele apontava para uma faixa de um dos vinis como fantástica;Eu confesso até hoje nunca ter uma predileção especial por Clapton, desculpem-me pela heresia, e fui ouvir o tal disco.
    Era um trabalho ao vivo, e alguns momentos após o início da tal faixa, eu lembro de ter pensado : Realmente , uma faixa instrumental maravilhosa, com ótimas intervenções de guitarra ! Passados mais momentos da música , cada vez mais eu achava a coisa com menos “cara ” de Eric Clapton. Aliás, o baterista era fanstástico e bem numa linha mais hard rock do que acostumei ao ouvir do músico em questão .
    Por fim, aquilo me colocou uma pulga monstruosa atrás da orelha, e quando fui pegar o vinil para confirmar do que se tratava , surgiu a explicação de tudo :
    O disco duplo , sabe-se lá por quê, tinha um vinil original do trabalho e o outro de um ao vivo do Gary Moore ….o batera era o Tommy Aldridge…E a música, fantástica , era Parisienne Walkways!!! O disco de Gary é o Live at Marquee , de 83, que aliás também tem o Don Airey nos teclados, uma baita formação …
    Até hoje não sei por que o álbum tinha um disco de cada guitarrista, mas desconfiando da saudável maluquice do Mustaine Carioca, entendo que talvez ele tenha se enrolado em algum momento em que teve o álbum consigo. Interessante é que ele jurava que era Clapton, vai saber ….

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  3. Muito interessante e bem feito o post (a mão do clip é do Paul Stanley?), e Eduardo, concordo com o Ale, acho que sua oferta não será aceita….
    E talve o mais interessante é ver que a Suelen poderia ter ficado revoltada ao comprar o Cd, que veio errado e exigir uma troca, mas não, manteve o disco e agora nem 10 cds Iron Maiden e Number Japanese Extreme Mega Edition serão capazes de fazê-la se desfazer (sic!) da preciosidade Number of the Maiden…

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  4. Uma raridade mesmo…

    Sinto saudade dos tempos que ia à Madureira ou ao Centro do Rio de Janeiro para trocar/comprar CDs.

    Não tenho nada de muito raro, mas 2 CDs interessantes: um do Pearl Jam, duplo, com nome “Welcome Home, Eddie”. Ótimo show com algumas músicas com nome diferente das músicas que estariam no proximo CD – o Vs.

    O Outro é um do Metallica, de um show na Itália. O bootleg não tem o show completo, mas no final de Seek & Destroy tem uma jam. E nessa jam tem uma boa parte da base da futura Outlaw Torn!

    Valeu!

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  5. Olá Glaysson, essa cultura do “escambo” ainda existe, embora reduzida. Existem duas lojas no RJ que mantem a prática: Musikali e Sempre Música (ambas em Ipanema, sendo que a última tem uma filialzinha no Catete). Lá além de cds, dvds e alguns artigos raros (a preços não muito modicos), tem (especialmente na Sempre Música) um bom acervo de vinis.

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  6. Su, mais uma publicação do post, do ótimo IMB Brasil:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. Foi um grande susto ler esta matéria!!!!
    Comecei a comprar CDs do Maiden a partir do No Prayer for the Dying pra frente, do Seventh Son… para trás só tinha os velhos Lps que havia adquirido no decorrer dos anos. Depois de 2000 me conscientizei de que precisava comprar os primeiros lançamentos do Iron em Cd, pois não podia mais ficar “gastando” meus velhos e preciosos vinis na ponta de agulhas nem sempre totalmente reguladas. Então comecei a garimpar aquelas velhas edições duplas limitadas que foram lançadas EMI e Castle, contendo como bônus as musicas dos singles. Bem, nem preciso dizer que além de serem extremamente difíceis de serem encontrados, quando deparamos com algum deles o preço acabava inviabilizando a aquisição.
    Apesar de tudo consegui adquirir o The Number, o Somewhere, Seventh Sons, No Prayer, The X Factor e Virtual XI, todos usados. O restante ainda esperava uma oportunidade, porem quando do lançamento do A Matter of Life and Death no Japão a EMI de lá fez uma promoção, quem comprava esse CD teria o “direito” de comprar todos os outros CDs da banda com 40% de desconto, esses CDs eram aqueles relançamentos remasterizados de 98 e que de vantagem tinham os livretos com 24 paginas e muitas fotos extras e uma faixa bônus, porem (sempre tem que ter um porem) haviam feito o sacrilégio de mudar algumas capas, como os olhos vermelhos do Eddie do primeiro Lp ou retirar o coveiro do No Prayer.
    Aproveitei e comprei todos os CDs que ainda não possuía, além do The Number… que achei que o trabalho gráfico superava em muito o da edição dupla. Mas não havia ouvido com atenção ate hoje!
    Então depois desta matéria resolvi coloca-los no aparelho para ver se eram como o da Suellen. Felizmente (ou infelizmente) eles são normais, o primeiro começa com Prowler e o The Number com a Invaders.

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    • Que bom deu tudo certo para você.

      A propósito, essas edições duplas dos cds do Iron eram muito legais. Infelizmente também não tenho todas, so o The Number e o Somewhere in Time.

      Abraços,

      Su

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    • J.P., excelente comentário, as usual. Após este post, acho que todos nós fomos conferir nossos CDs, hahahaha. Eu mesmo fui, apesar de ter 99,9% de certeza que o meu estava “normal”, já que é um disco que já ouvi bastante – ouvia muito o prório CD.

      Eu também não tenho todos os CDs duplos, mas tenho a maioria dos remasterizados 1998… meu Fear Of The Dark, entretanto, é dos antigões e estraga o desenho do Eddie, hahahaha…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. Interessante isso, JP, por um momento pensei a mesma coisa, mas aqui eu tenho certeza que as versões estão do jeito que deveriam…

    Invaders…..Mais uma música que nunca mais será a mesma depois do ultimo podcast…

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  9. Nas americanas tinha um monte desse,comprei & apenas voltei mandei trocar o cd ,não tem nada de raro nesse cd rs

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    • Olá, na verdade é claro que era uma prensagem errada e claro que dependendo da quantidade, pode ser que passe essa sensação de não ser raro, mas sim, tem seu valor, inclusive se pensar no mercado dos fãs no exterior. E, quanto mais o tempo passar, melhor.

      Aproveito para lhe dar as boas vindas ao Minuto HM.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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Trackbacks

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