Cobertura Minuto HM – Slash ft. Myles Kennedy & The Conspirators em SP – 25/maio/2019 – parte 2 (resenha)

Salve, galera.

Para não deixar para depois, escrevo, de um teclado qualquer no aeroporto sem acentuação e sem ainda fotos e vídeos, um pouco de como foi o excelente show de ontem, no Espaço das Américas.

A noite foi iniciada com abertura da banda paulista Republica, que, mais uma vez, entregou um ótimo show de cerca de 30 minutos. Apos o show, alguns membros da banda se misturaram na pista Premium e pudemos cumprimentar um dos músicos, extremamente solícito, por sinal, assistindo ao show principal da noite ao lado.

Slash (com uma camiseta do Aerosmith), Myles Kennedy e os conspiradores entraram no palco 21h30 e tocaram por um pouco mais de 2 horas um repertório calcado na carreira-solo de Slash. Aliás, que bom que Slash não abandou esta banda que, hoje em dia, e e esta muito melhor que o Guns, especialmente porque a sua frente, Myles mostra toda sua versatilidade de um verdadeiro trabalhador do metal, seja com Slash, com o Alter Bridge ou em seus outros projetos. Então, há de se primeiramente destacar que Slash faz muito, muito bem de manter este outro emprego em sua carteira. Ou seria o Guns seu emprego e este outro sua verdadeira diversão?

O show e do Slash e todo o resto acompanhá-lo. Digo isso porque e seguro dizer que, somando-se os momentos de solo do que consider ser o ultimo guitar hero da história, podemos considerer que 25% do show e compost por solos dele. Digo que e seguro 1/4 do show para não dizer, sei la, 1/3. But who is counting, anyway? Aliás, quem ali não gosta de guitarra, de solo e do timbre único deste verdadeiro ícone do das seis cordas – ou ate das 18 cordas, dado que ele também usa uma guitarra de duplo braço de 12 + 6?

Sim, o show e dele, mas a banda inteira tem seu valor, especialmente, claro, Myles. O vocalista continua em forma admirável, ainda que para meu gosto, o som de ontem não estive 100% para os microfones, muito mais baixos. Não sei se isso foi proposital, já que a guitarra principal estava bem na cara, mas enfim, a voz dele foi sim outro ponto alto, como sempre é. Alguns agudos, como de Starlight, não foram tao altos como já vi, mas isso nem de longe invalida o grande show do vocal e também guitarrista. Já o restante da banda faz bem seu papel, mas também em minha visão, não há muitos destaques individuais, ainda que sejam de uma competência que vale a pena registrar. Mas Slash solou em músicas com muito improviso e feeling únicos dele, mantendo uma média de 4 minutos de solos em certas músicas, com direito a um Blackmore-like-nao-estou-nem-aí solo de, que temos contado, 14 minutos (talvez mais). Sim, pode ser que tenha sido mais. Ele fritou a guitarra sem perder o fôlego em um grande momento do show. Slash continua com sua presença de palco singular, suas danças, trejeitos, estava tudo la – ainda bem. E sim, preguiça e erro zero dele em garantir que cada nota, cada uma delas mesmo, fosse executada.

Voltando ao repertório, apenas Nightrain do melhor album de estreia da historia foi executada, e com maestria. E muito melhor ouvir Myles cantando Guns que Axl hoje em dia – ou sei la ja ha quantos anos. Todd Kerns também foi ao vocal em duas músicas, We’re All Gonna Die e Doctor Alibi.

Foram 20 músicas e um encore com mais uma, fechando com um playback the My Way enquanto as luzes da ótima casa já estavam acesas. Um show muito bom em uma noite movimentada na região, com show do estádio do Palmeiras próximo, que ocasionou uma avalancha de gente na saída, ainda que sem problemas importantes para conseguir um Uber de volta.

Grande show, grande noite, repertório solo consolidado e público enchendo a casa a cantando a plenos pulmões. Assim foi mais uma passagem de Slash pela terra da garoa, já na expectativa de um retorno breve, pois vale a pena.

Voltarei para arrumar o texto e botar a parte visual em dia no post.

 


Obs.: post com o Português ajeitado e agora com fotos e vídeo:

[ ] ‘ s,

Eduardo.

 

 



Categorias:Aerosmith, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Guns N' Roses, Instrumentos, Músicas, Resenhas, Setlists

2 respostas

  1. Também entendo Myles como um dos grandes vocalistas da atualidade. Dessa galera mais recente, são poucos a acompanhá-lo, lembro aqui do Jorn, Jay Buchanan, do Rival Sons, sei lá mais quem….. São poucos e seu trabalho no Alter Bridge também é muito bom.
    Quanto a Slash, um dos últimos e dos poucos com tanto reconhecimento ainda hoje. Impressionante o tempo ( avaliado por você, Eduardo) para os solos. Haja espaço. Aqui pra nós, sempre foi assim.. Que continue
    O show deve ter valido cada centavo.

    Alexandre

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  2. Que maneiro
    Nuca tinha lido uma resenha com essa análise do solo diversão garantida pra vocês
    Eu esqueci esse show

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