Se há 2 anos, sei lá, alguém falasse: “um dia você verá o Iron Maiden em Ribeirão Preto” – o que você responderia? Provavelmente o mesmo que eu: “ahããã”… bom, como é bom a vida ser assim, não?

30/Ago/2022: Screeeeeeam for me, Reeeebiraum Preaaatohhh…

Enquanto aguardo a chegada do companheiro Kelsei para essa perna da tour, hoje estou mais de castigo em uma sala no aeroporto trabalhando. Logo mais, estou certo, veremos o resto da família partindo para o interior do estado nessa premièrè da banda na cidade.

10h00 – aqui estamos – um apavorado, o outro rindo. Mas estamos aqui. Um bimotor ATR com hélices nos levará para Ribeirão! Fotos para a posteridade!!

11h40: pousamos! Fazia tempo que não ria tanto em um voo. O bicho balançou bonito antes de tocar o solo. Parecia que queria fazer a gente dormir!!

12h20: Chegamos no hotel tocando MetallicA e Black Sabbath na TV. Engraçado até. O pessoal do hotel uniformizado de rock e tinha até um mercharzinho…

Inacreditável: Hard Rock fechada. Só a loja aberta. Abismado deve ser a palavra. Ou não sei. No dia de maior movimento da história do estádio (junto com Kiss que já veio e Guns que virá), não pode nem visitar o restaurante e a memorabilia. Quer comer? Pode pedir e comer na rua. É o fim do mundo. É inacreditável. A menina da loja, com todo o respeito, estava “pressionada” com 3 clientes na loja. Surreal. Montaram uma estrutura e esqueceram do resto para funcionar. Kelsei e eu estamos atônitos. Sem contar que a HRC não tem camiseta tamanho M, assim como a de Curitiba não tinha no MetallicA. Ou eu estou maluco. Já não sei mesmo…

BMW esqueceu de colocar dinheiro no entorno da estrutura do estádio… ou em todo o resto que não a fachada do estádio, basicamente… ah! O Kelsei foi comprar um ursinho para a filhinha que vai nascer. Custava R$ 299,00 um ursinho!! Ou seja, É DO URSINHO!!!

Enquanto isso, aproveitamos para dar uma volta pelo estádio, ver o clima (em torno das 13h30, movimento ainda muito tranquilo nas entradas).

Viemos para o centro e achamos todo mundo, claro, no tradicional dono da cidade, Pinguim. E achamos todo mundo do show do Pinguim – lotado, fila de espera… pelo menos algum empresário sabe fazer buzines nessa cidade – quem sabe o dono da franquia da HRC possa ver a besteira que foi não abrir hoje…

Eu, que vinha quando criança com família no Pinguim, há 30 anos atrás, fiquei feliz de rever o lugar que tanto vim e as lembranças de crianças voltando à tona…

Kelsei e eu viemos parar na Cantina 605, também há décadas na cidade, para comermos uma picanha.

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19h00 – já estamos do lado de dentro. Do lado de fora, zero clima de show na principal avenida. Só quando da chegada na rua do estádio que o clima deu uma melhorada. Chegamos bem cedo e a entrada foi tranquilíssima. “Toquei” Flight of Icarus em uma bateria de uma campanha promocional e tiramos foto no painel. O palco não foi montado no estádio em um dos gols, como de costume, priorizando o meio de campo onde as arquibancadas do estádio são maiores. Replicaram algumas caixas de som para a galera da arquibancada, o que é boa notícia para a galera que estará mais longe. Na PA, Led com Rock and Roll.

19h46 – Avatar no palco. Creio que com mesmo set de Curitiba – definitivamente o mesmo script de lá.

20h28 – fim do set e despedida do Avatar. Vamos lá que vai chegar o prato principal.

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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