
07h00 – 07h45 – já no aeroporto! A alegria de ir a mais um Rock in Rio, o principal e melhor festival da América Latina e um dos melhores do mundo! Após um rápido café, estamos aqui Marcus e eu acompanhando o início do embarque e vendo as camisetas do Iron Maiden circulando pelo nosso e por outros portões a caminho do Rio.

9h25 – já em terras fluminenses. E haja sol!! Quem diria 🙂



10h15 – 13h15: chegada e a melhor recepção do planeta, que sempre vem da casa de um goa gêmeos. Rolf chegou e saímos de táxi passando pelo final do aterro, Copa e agora estamos em Ipanema: 10 min andando da praia e para lagoa pela Rua Vinicius de Moraes. Já mais perto da praia, a indicação do Rolf não poderia ser melhor: o tradicional Garota de Ipanema.











14h30: saída do ponto da Tijuca antecipada em 10 minutos. A caminho da Cidade do Rock!
17h00: ainda que tenhamos saído mais cedo, o trânsito e o caminho do ônibus foram terríveis. Terríveis mesmo, tanto para o trio que foi foi junto (Rolf, Marcus e eu) e o B-Side que foi cerca de uma hora mais tarde. Demoramos mais de duas horas para chegar, quando o tempo esperado era cerca de 90 minutos. Pelo preço cobrado, o ônibus poderia andar na faixa do BRT. Isso nos fez perder uma parte do Metal Allegiance…




































De qualquer forma, ao chegar, a entrada exclusiva do Ônibus Primeira Classe foi excepcional, e a partir daí, tudo foi ótimo: acessos – ingresso com RFID funcionou perfeitamente – comida, circulação entre palcos (melhor de todos os anos do festival, sem qualquer dúvida), atrações mil em geral, e o grande destaque: os banheiros – doida excepcional: muitos banheiros, limpos, organizados, sem fila, água a vontade para as pessoas, e até telas na entrada mostrando a capacidade disponível de maneira digital. Surreal! Parabéns, RiR!!
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Eduardo.
Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Dream Theater, Iron Maiden, Living Colour, Megadeth, Off-topic / Misc, Sepultura, Testament
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Eduardo.
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Vou comentar aos poucos sobre o fim de semana e os show que acompanhei de verdade ( Living Colour/Steve Vai, Iron e Dream Theater).
Pra começar, sobre o Rock in Rio , tantas edições que pude estar ( todas de 1991) , considero que esta foi a que melhor entregou uma estrutura a partir do momento em que se está dentro do evento. Ouvi relatos problemas na saida principal após o show principal do sábado, certo tumulto e demora, e que os banheiros femininos no domingo estavam cheios. Tive contato com uma pessoa que esteve na sexta e no sábado que afirmou que o sábado estava bem mais cheio. Isso é estranho , já que os ingressos são de mesma quantidade e todos foram vendidos. Não é a primeira vez, no entanto, que recebo essa informação.
De resto, tenho os mesmos elogios à estrutura, em especial quanto à circulação e os banheiros.
O acesso via ônibus primeira classe tanto na chegada quanto saida foi excelente, mas…
Sim, o transito na sexta foi horroroso. O transporte primeira classe é algo que faz parte de todas as responsabilidades da organização do Rock in Rio e mais uma vez eles não entregaram um tempo dentro fo ônibus condizente com o custo para o cliente. Pior do que ficar 2 horas e meia dentro do onibus, foi perder a oportunidades de assistir as atrações iniciais. Imaginava algo entre 1 hora , 1 hora e 15 minutos como tempo suficientemente adequado pra chegar. Penei pelo dobro do tempo e perdi Viper, Crypta e Metal Allengiance por causa disso.
Nos próximos comentarios eu vou trazsr mingas impressões sobre os shows que vi.
Vamos aos poucos que o dia esta corrido…
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O primeiro show que acompanhei de verdade foi o Living Colour. E ainda que tenha visto um show espetacular deles há bastante tempo no Circo Voador ( show esse que figura entre os melhores que vi), a performance no Rock in Rio foi muito boa, em especial pelo Corey Glover , que continua cantando uma enormidade.
Achei o som um pouco embolado, a guitarra do Vernon meio perdida. Quando o Vai entrou ( pra umas 4 canções no fim) , piorou ainda mais, pois a Jem 777 estava bem mais alta. Outra coisa que não curti foi a versão com mudança no andamento de tempo de Type. A original dá de 10 a zero nessa . Faltou tambem algumas canções, pra mim senti falta principalmente de Love Rears Ugly Head.
Mas valeu em muito o show e Steve foi um destaque junto ais virtuosos do Living Colour.
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A atração principal e grande show da não foi surpresa nenhuma, o Iron entregou um grande espetáculo. Impressionante ver Nicko super bem com a idade avançada e me agradou uma melhora de animo de Dave, mais concentrado e menos preguiçoso nos solos. Em quase todos ele foi muito bem. Continuo deixando meu protesto por ter de ouvir Gers fazendo solos que originalmente são de Adrian, como em Hallowed be thy Name, por exemplo. Se os fizesse no nível dos originais, pra mim seria ok. Infelizmente não os faz. Steve se manteve bem e o som do baixo se ouvia muito bem. Bruce já começa a demonstrar que a idade vem chegando, Aces High deveria ser mexida em pelo menos meio tom pra baixo pra ajudar o vocalista. Ainda assim , está certamente entre os que melhor canta dentro daqueles de sua geração.
O som começou baixo de onde estávamos e foi melhorando mas ainda assim não chegou na pressão que se esperava. As guitarras em especial estavam mais baixas no início mas foi ajustando e no fim ficaram em boa equalização.
Achei a escolha por tocar aa três músicas novas no inicio meio arriscada, e uma certa demora pra trocar o cenário depois da Writing on the Wall que poderia ter comprometido o ritmo. Mas a banda tem um público muito fiel e bastou começar Revelations pra ter o jogo ganho de novo.
Up the Irons!
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Eu volto aqui, tanto tempo depois, apenas para comentar brevemente acerca do Dream Theater, que fechou a noite em função da atual logística Maiden ( que dá atenção maior ao tempo de descanso dos músicos e por isso em especial precisa ter shows que terminem mais cedo).
Assim, seria um risco enorme para o Dream Theater fechar a noite do Rock in Rio após o Iron Maiden usando o set list habitual, com muitas canções longas e sem o seu único hit, Pull Me Under.
A banda, pelo jeito, entendeu o cenário, encurtou o set, trouxe o hit, caprichou na escolha do repertório e entregou um show que fez aqueles que lá permaneceram pra ver o inicio do show permanecessem até o fim ( sim, o esperado aconteceu, muita gente (algo entre 30 e 50% eu arrisco) se mandou.
Os destaques foram , pra mim, 6 o’clock, Endless Sacrifice, a perfomance de palco mais agitada que o habitual ( de todos os integrantes) , a ótima mixagem/altura do som e a perfomance instrumental impecável ( mais uma vez, aliás um pleonasmo).
A lamentar, os backings gravados e a tentativa pífia do John Petrucci em enganar alguém fingindo que está cantando alguma coisa desses backings.
O La Brie se salvou, mas lá a coisa parece bem melhor do que é de verdade.
No fim, quem ficou não se arrependeu. Então valeu !
Alexandre
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