Essa é uma resenha que extraí do site Whiplash, sobre o que eu entendo ser o primeiro disco conceitual do chamado “Metal Progressivo” e, sem dúvida nenhuma, a melhor obra criada por esta fantástica banda: “Operation: Mindcrime” do “Queensryche“!
Para aqueles que são amantes do Heavy Metal ou do Rock n’ Roll em geral e só conhecem “Silent Lucidity” (conforme é dito na resenha abaixo) do disco “Empire” (um disco também muito bom, por sinal…), recomendo que ouçam esta obra-prima!!!
Segue a resenha:
“O que mais encanta nessa obra-prima, além da impecável parte musical é a sua história muito bem criada e muito bem encaixada nas quinze faixas do álbum. A história fala de Nikki, um jovem revoltado e sem rumo na vida, que se junta á uma organização criminosa em busca de um sentido para viver. Sua mente é apagada, seu amor assassinado… o final não é nem um pouco feliz.
A história começa no hospital psiquiátrico aonde Nikki foi internado. Ele começa a se recordar do que lhe levou até ali. E assim, se passa a introdução “I Remember Now”, seguida da vinheta Anarchy-X, que expressa a intensidade da determinação do Doutor X, líder da organização á que Nikki se incorpora.
Revolution Calling é a primeira música real do álbum. Com uma letra forte, de enorme apelo político e refrão marcante e grudento, a música fala sobre a paranóia social em que Nikki se encontra. Operation: Mindcrime vem em seguida, e mostra como Doutor X faz para obter os serviços de Nikki, através das palavras “Operation: Mindcrime”. Esta e a próxima faixa, Speak, mostram sobre os atentados terroristas. Em Spreading The Disease, Nikki conhece Mary, uma prostituta.
The Mission é uma das mais emocionais do álbum, e mostra um Nikki angustiado pela vida que está levando e pela paixão por Mary, que agora era uma freira. Ela era protegida por padre Willian, em troca de certos “serviçinhos”. Um grande momento, que precede a faixa épica do álbum, a fabulosa Suite Sister Mary, onde Geoff Tate faz um dueto inesquecível com Pamela Moore, que faz o papel da irmã Mary. Uma ópera no real sentido da palavra! A letra fala sobre o assassinato do padre, morto por Nikki quando este o viu estuprando Mary. Com medo, ela foge.
Em The Needle Lies, Nikki tenta escapar da organização. A música em si denota a adrenalina da situação, sendo a mais rápida do álbum, seguida por Electric Requiem, que mostra Nikki ao encontrar Mary morta, estrangulada em seu próprio rosário. Nisso, Nikki sai pelas ruas gritando e fazendo baderna, fato registrado em Breaking The Silence, um dos destaques, junto com I Don’t Believe In Love (o título diz tudo). Waiting For 22 e My Empty Room mostram Nikki e sua confusão mental depois de tudo o que passou, e para encerrar, Eyes Of A Stranger. Impossível não se emocionar com esse final fantástico. Ao fim dela, Nikki diz: “I remember now”. E a história termina.
Musicalmente, esse álbum tem uma importância vital. É um dos pioneiros (talvez até o primeiro) do Prog Metal, e conta com uma banda afiada e no auge do talento, apesar de alguns acreditarem que Empire é seu melhor trabalho, por ter obtido mais sucesso, em parte pela balada Silent Lucidity.”
Tracklist:
- “I Remember Now”
- “Anarchy-X”
- “Revolution Calling”
- “Operation: Mindcrime”
- “Speak”
- “Spreading the Disease”
- “The Mission”
- “Suite Sister Mary”
- “The Needle Lies”
- “Electric Requiem”
- “Breaking the Silence”
- “I Don’t Believe in Love”
- “Waiting for 22”
- “My Empty Room”
- “Eyes of a Stranger”
Fica aí a minha dica de CD!!! Recomendo que ouçam principalmente “Breaking the Silence” e “Eyes of a Stranger”!!!
Vamos incentivar que outras dicas de obras (clássicas ou não) sejam incluídas neste blog, é importante pois assim conseguimos disseminar o conhecimento para todos que apreciam o bom e velho Rock n’ Roll.
Um abraço a todos!!!
Categorias:Cada show é um show..., Curiosidades, Discografias, Músicas, Megadeth, Queensrÿche, Resenhas, Whitesnake
Excelente dica, Fernando. Vou atrás. Bem agora estou re-descobrindo uns bootlegs, pode ser um bom momento. Infelizmente, o tempo mata a gente!
Obs.: como este é o primeiro post em caráter de “Resenha”, a categoria foi criada. Obrigado!
Abração.
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Peguei o disco, ouvi boas partes, gostei e recomendo para quem não teve a chance ainda. Não é exatamente o tipo de metal que eu adoro, acho que sou mais tradicional mesmo, mas excelente disco. Vou ouvir mais, com certeza. Abraços.
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Um excelente álbum, aliás como toda a carreira da banda até o
Promised Land , o sucessor do Empire…
Reconheço também que o álbum é um divisor de águas, pois trouxe
a idéia do álbum conceito( algo mais comum das bandas de progressivo ) para o que viria a ser o prog-metal .
Para quem gosta de um metal mais tradicional, não se pode deixar de ouvir com atenção o primeiro cd da banda , The Warning.Eu recomendo para quem quer começar a ouvir a banda e se amarra em
algo mais tradicional.
Quem quiser ousar, pode escolher entre qualquer dos sucessores,
até o Promised Land,inclusive o muito bem “dissecado” na matéria acima,Operation Mindcrime…
Saudações
Alexandre
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A qualidade desse álbum é indiscutível. Lembro que o Queensrÿche despertou meu interesse ao abrir pro Megadeth e Whitesnake, no Palestra Itália, em novembro 1997, aniversário da 89FM. Foi meu primeiro festival.
Um abraço!
Caio
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Feliz 2010! Aproveitei todos dormindo neste primeiro dia do ano para ouvir o álbum. Impressionante o fato de não se ver o tempo passar.
Aproveitei também para acompanhar as letras e depois li novamente o post.
Sem dúvida, uma obra-prima, em todos os quesitos musicais. Excelente história, bateria fantástica, riffs e refrões marcantes.
Um disco que deve ser ouvido do começo ao fim, como um bom livro ou filme.
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Eduardo.
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E, dessa forma, mudei minha opinião de abril/2009: apesar de não ser exatamente meu estilo, é uma obra-prima, realmente.
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Eduardo.
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Eduardo.
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