Em primeiro lugar: parabéns para nós todos: este é o centésimo post do blog do Minuto HM, uma ideia que tive e que vem dando bastante certo, graças a grande capacidade de vocês, que contribuiam com tanta coisa boa por e-mail que realmente seria uma lástima não poder organizar e compartilhar um pouco… e agradeço a todos por estarem por aqui…
Voltando…
Tempos difíceis rondavam os ouvidos do fãs do MetallicA nos últimos tempos. A expectativa por um disco que pelo menos honrasse o nome da banda era tudo que eu pensava.
O horripilante até para os mais tolerantes fãs “St. Anger” (ainda gostaria de saber os motivos pelos quais o disco recebeu 2 votos como o melhor dos caras) me fez sentir até nojo da banda e, para ser sincero, estive perto de desistir de ouvir e querer saber sobre novidades da banda.
Mas como todo fã fiel, não desisti. Talvez tenha perdido um pouco daquela fúria ardente que sempre tive em acompanhar todos os detalhes da banda. Mas os boatos de um disco novo chegaram. E lá fui eu atrás de novo da banda, com o ardor de sempre.
Apesar de não considerá-lo um obra-prima impecável, “Death Magnetic” é um grande alívio. Uma grande alegria para meu coração “metállico”. Músicas como “Broken, Beat & Scarred“, “That Was Just Your Life” e “All Nightmare Long” fizeram nascer de novo aquele velho guerreiro fã do MetallicA.
Eu, particularmos, saio na frente e declaro o disco como um grande disco. É um hiato que se encaixa, pelo menos na minha cabeça, entre o …And Justice For All e o Black Album. É como se eu pudesse voltar no tempo e organizar o disco entre estes 2 na minha coleção de CDs dos 4 cavaleiros do metal.
O ponto fraco do disco fica meso, na minha opinião, para o kit de bateria que Lars Ulrich anda usando. Ele está parecendo um baterista “comum”, entregando-se a uma mediocridade desnecessária. OK, há excelentes passagens no disco, mas não soa como Lars do tempo do Black Album, para não ser tão exigente. Digo com tranquilidade que me emociono até hoje quando vejo esta bateria, mas que me arrepio negativamente quando vejo aquele novo kit verde…
Desabafos a parte, aqui está o resultado da pesquisa # 5 do Minuto HM:

84% dos votos consideraram "Death Magnetic" um ótimo disco
O resultado mostra que 84% de nós considera o disco um excelente álbum, e eu faço parte desse grupo. Aliás, estou no mais alto intervalo de nota.
E sei que ainda devo uma resenha mais completa do disco. Aliás, haja dívidas minhas por aqui… 🙂
Como sempre, fiquem à vontade para comentar…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Discografias, MetallicA, Minuto HM, Pesquisas, Resenhas
A capa deste ótimo disco também vem sendo destacada. Confiram:
http://www.metalremains.com/#ni1847
http://www.gigwise.com/photos/53079/28/The-50-Best-Album-Covers-of-the-2000s
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Achei isso em um dos antigos e-mails pré-blog Minuto HM, de 31/out/2008:
“MetallicA novo: difícil explicar em poucas palavras assim, eu, carente de boa música nova, achei o álbum o melhor dos últimos anos de lançamentos entre todas as bandas. Entretanto, após ouvir e ouvir por muitas vezes o disco, os problemas graves, para mim, são 3:
– qualidade da mixagem: péssima, tentaram deixar o álbum alto e deixaram ele gritando de uma forma distorcida em muitas vezes, embolando tudo.
– Lars: amo de paixão esse cara em termos de bateria, mas claramente ele não é mais o Lars dos anos 80/90 em termos musicais. O cara mudou o estilo e está me decepcionando dia-a-dia.
– Altos e baixos do álbum: o álbum tem passagens musicais BRILHANTES, totalmente old school, em várias músicas. As letras do Hetfield são muito boas (aliás, o álbum é dele, em termos de letras). Broken, Beat & Scarred continua minha favorita, mas também alterna entre riffs MetallicA de verdade e trechos que me lembram um simples “garoto” com uma guitarra em seus primeiros acordes (exagero, claro, mas para dar uma dimensão).
Mesmo assim, adorei o álbum e já o ponho como grande destaque de lançamentos no últimos anos.”
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Achei também estes comentários do B-Side sobre o disco:
“Eu achei o novo Metallica bem melhor que os anteriores ,e posso citar várias músicas que já são do meu agrado,
como a single The day that never comes (com um riff de refrão a lá fade to black, se reparar bem), a primeira
that was just your life , the end of the line , all nightmare long, the unforgiven III ( inferior a original,mas melhor
que a segunda unforgiven)e a rápidissima My apocalypse.Só aqui citei 6 das 11 músicas, o que já dá credibilidade
ao álbum…
Concordo com o Eduardo Rolim com as críticas a respeito da mixagem ( muito alta ,distorcendo em alguns momentos)
e com a falta de criatividade do Lars Ulrich….
E o disco tem solos, e alguns muito bons…..
Alexandre”
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E o comentário do Remote: “Metallica – concordo ter trechos ótimos e outros chatos , repetitivos – o som ta na tendência de mixagem alta do mercado atual , vide Rush Vapor Trails e assim por diante, não me empolgou, mas sem dúvida é o melhor pós black…”
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