O primeiro disco da banda nos anos 90 mostra um Kiss sério e competente, e a estréia de um novo membro:
Álbum: REVENGE
- KISS: Paul Stanley, Gene Simmons, Eric Singer e Bruce Kulick
- Lançamento: 19/05/1992
- Produtor: Bob Ezrin
- Primeiro Single: “Unholy” – Maio de 1992
- Segundo Single: “Domino” – Junho de 1992
- Terceiro Single: “I Just Wanna” – Setembro de 1992
- Quarto Single: “Every Time I Look At You” – Outubro de 1992
- RIAA Gold Certification em Julho de 1992
Faixas:
1- Unholy – 3:40 | 7 – Heart Of Chrome – 4:02 |
2- Take It Off – 4:50 | 8 – Thou Shalt Not – 3:59 |
3- Tough Love – 3:44 | 9 – Every Time I Look At You – 4:38 |
4- Spit – 3:32 | 10- Paralyzed – 4:14 |
5- God Gave Rock N Roll To You II – 5:18 | 11- I Just Wanna – 4:07 |
6- Domino – 4:01 | 12- Carr Jam (Instrumental) – 2:46 |
N.R (Parte 1) – Excepcionalmente estaremos adiantando uma parte do N.R para o início deste post. O motivo é simples: iremos a seguir discorrer sobre a morte de Eric Carr. O que se segue neste post é triste e tocar neste assunto, apesar de imprescindível, é tarefa ingrata e dolorida. Eric Carr sempre nos pareceu como um exemplo a ser seguido, em caráter e obstinação e certamente deixou seu legado para os inúmeros bateristas que surgiram nos anos 80. Também era sua marca estar sempre à disposição dos fãs, muitas vezes ficando muito tempo após os shows para dar-lhes a devida atenção. Eric recebia diversas cartas e respondia pessoalmente cada uma delas. Além disso, muitas vezes após as passagens de som preferia ficar no backstage dos concertos ao invés de voltar para o hotel, pois o palco e tudo que o cercava era seu ambiente preferido. Sua participação na banda é marcante e nunca será esquecida pelos seus fãs, nós inclusive.

A contracapa do cd mostra a banda de preto - uma mudança de visual em relação aos álbuns da meada dos anos 80.
No fim da turnê de HOT IN THE SHADE, a banda faz um balanço dos anos 80 e chega à conclusão que uma nova guinada deve ser tomada. Apesar de todas as mudanças desde UNMASKED, e com um relativo sucesso atingido desde a retirada das máscaras em LICK IT UP, o sucesso dos anos 70 estava ainda muito distante. Novamente é recrutado o produtor Bob Ezrin (DESTROYER e THE ELDER), o que mostrava claramente que a banda queria uma interferência forte na produção do álbum. Para Eric Carr, a inclusão de Bob significava um álbum mais pesado e que parte da mágica de DESTROYER estaria recapturada. Bob não é somente um produtor, mas também um grande engenheiro de som, além de músico e compositor. Paul Stanley relembra que para o próximo álbum a banda não faria concessões, seja às rádios ou à gravadora. Um grande problema se interporia no início da gravação do álbum: alguns meses depois do fim da turnê, Eric ficou doente, com febre alta, tosse – algo como uma pneumonia. Ao realizar exames raios-X do peito, seus pulmões parecem bem, mas a cavidade de seu coração se mostra aumentada. Ao fazer um eco cardiograma, são verificados fluidos anormais no entorno do coração. Após medicação e melhora do quadro, um novo eco cardiograma é realizado, que mostra um tumor no lado direito do coração (átrio direito). O tumor deveria ser removido e Eric é submetido a uma cirurgia que retira uma grande parte da parede do átrio e inclusive partes de uma das artérias coronárias (há uma filmagem após os créditos finais do Kissology Vol 2. Disc 3, mostrando Eric Carr no hospital em recuperação e com ótimo humor) . Após a cirurgia, Eric se recupera bem a ponto de participar da gravação de God Gave Rock N Roll To You II, em março de 1991.
Sua participação, devido ainda ao seu estágio de recuperação, se dá nas partes vocais, sendo a bateria feita por Eric Singer. Destaca-se aqui que esta seria a sua última participação na banda- uma grande música e uma despedida digna do grande integrante, que foi Eric Carr.
Em maio de 1991, Eric Carr descobre que o câncer havia se alastrado pelos pulmões e que um tratamento a base de quimioterapia deveria ser realizado. Há uma melhora com o tratamento e em 27 e 28/07/91, Eric Carr participa do vídeo de God Gave Rock N Roll To You II (disponível em parte no Kissology Vol 2 Disc 3). A seguir, em setembro de 1991, Eric participa da cerimônia do MTV Video Awards. Alguns dias após, Eric sofre de uma hemorragia cerebral e sua condição se torna muito grave. Em outubro de 1991, Eric permanece internado e inconsciente até sofrer a 2ª hemorragia e morrer em 24 de novembro de 1991 (há quase 18 anos atrás). Um dia antes, Freddie Mercury (Queen) morre devido a complicações da AIDS. Embora em varias fontes de imprensa, a morte de Eric tenha sido anunciada, a revista Rolling Stone “esquece” de mencionar a sua morte, mesmo na lista de obituários. Em 8 de janeiro, em uma carta à revista, os membros da banda comentam “Omitir a morte de um músico com a grandeza de Eric Carr, independente de seus gostos pessoais, é imperdoável, especialmente considerando a cobertura que ela recebeu na CNN, MTV e praticamente toda rede de televisão e publicação diária ou semanal”. A carta do Kiss é mencionada em forma editada na seção de cartas da revista Rolling Stone, e a seguir em fevereiro de 1991, a banda faz questão de publicar a versão integral da mesma, de forma a impedir que a Rolling Stone manipulasse em qualquer maneira seu conteúdo.
Ainda assim, após a tragédia, a banda deveria seguir sua jornada e decide manter Eric Singer como membro permanente da banda. Paul lamenta a dificuldade de se falar em Eric Singer, ao se lembrar de quanto especial Eric Carr era para todos. O empresário da banda na época, Larry Mazer, recorda que foi muito difícil de tomar a decisão de continuar após a morte de Eric Carr e que Paul Stanley e Gene Simmons estavam inconsoláveis, mas foram por ele convencidos. Larry incentiva o KISS a fazer o novo trabalho ter “um algo a mais”, onde cada música tinha de ser especial. Mesmo vindo nas piores circunstancias, indubitavelmente Eric Singer, que era amigo de Paul desde a turnê solo de 1989, se enquadrava nas expectativas da banda, pois é descrito por Stanley como possuidor de uma postura de integrante de time, fato este, que conforme experiência anterior em substituição a outros membros se tornara fator chave para o sucesso de um novo membro. Singer, porém, tinha compromissos assumidos com Alice Cooper, e a idéia inicial era que dois bateristas dividissem por igual suas participações no novo álbum. A química entre Singer e a banda se torna evidente, e ele acaba apenas não tocando apenas em uma faixa, Take it Off, que ficou a cargo de Kevin Valentine, por uma questão de tempo mesmo. Durante os ensaios para a gravação do novo álbum, Vinnie Vincent é trazido para participar nas músicas que a banda vem criando e seria creditado como co-autor nas músicas Unholy, Heart Of Chrome, e I Just Wanna. Infelizmente o período de contribuição de Vinnie seria curto, pois os problemas de relacionamento com Gene e Paul ressurgem, tornando impossível sua continuação na feitura do álbum. De qualquer maneira, o objetivo de fazer um grande álbum estava acima de qualquer problema pessoal ou de outra ordem que aparecesse, não interessando quem escreveu, quantas canções, quem participou mais ou menos, ou quem mais estivesse envolvido. No fim quem ganharia com um álbum com grande qualidade seriam os fãs e a própria banda. Paul descreve que neste álbum, independente de créditos nas autorias das musicas, há uma grande colaboração entre ele e Gene, Bob, de forma que qualquer música para ser aprovada, deveria ser de forma unânime entre os membros da banda. Sobre as músicas da bolacha, Take It Off mostra em suas letras uma forma corriqueira de entretenimento nos EUA: os shows de strip-tease. Este tema seria explorado na turnê (que será abordada no próximo post). Na excelente Heart Of Chrome a temática seria sobre como os tablóides exploram a vida pessoal dos artistas. Em Every Time I Look At You, novamente as habilidades de Bob Ezrin seriam utilizadas, com a orquestração da balada, num tom parecido com Beth e o guitarrista Dick Wagner (pois Bob não gostou do que Kulick havia tentado para esta música), que também participou de DESTROYER seria o responsável pelo solo da música.
Ressaltamos a contribuição de Gene Simmons, desta vez totalmente focado na feitura do álbum – que tem autoria nos dois primeiros singles lançados – Unholy e Domino, além de estar coeso no restante de suas participações, como em Spit, Thou Shalt Not e Paralized.
REVENGE é o primeiro trabalho do KISS a ter uma música cantada por Simmons como faixa inicial, e o primeiro desde CREATURES OF THE NIGHT (com I Love It loud) a ter um primeiro single promocional a cargo do linguarudo, sendo escolhida esta primeira faixa, Unholy.
Larry Mazer insistiu muito para a recuperação da verdadeira importância de Simmons como co-fundador da banda e o que se vê é sem dúvida o melhor momento do baixista-vocalista desde a fase cara-limpa do KISS, e com um visual mais adequado a esta parte da carreira. Paul Stanley atribui nota máxima ao álbum e Gene Simmons o avalia como 4,5 numa escala de até 5. A sobriedade é mantida inclusive na capa, que traz uma arte gráfica de qualidade e muita classe, a cargo de Hugh Syme, notório por várias capas de bandas do gênero, como praticamente todos os álbuns do Rush, Megadeth (Countdown to Extinction, Youthanasia e Cryptic Writings), Queensryche ( Promised Land), além de New Jersey do Bon Jovi e a controversa capa de The X-Factor do Iron Maiden. Para finalizar o álbum, há a inclusão de uma musica com um excelente solo de bateria gravado por Eric Carr em 1981 – a 12º musica é Carr Jam, que teve a guitarra solo refeita por Bruce Kulick, enquanto manteve a base original de bateria, baixo e guitarra base. Anteriormente, o riff de Carr Jam serviu também como base para a música Breakout no primeiro disco solo de Ace Frehley da época pós Kiss.
Os vídeos promocionais de Unholy, filmado no Southern Bay Studios na California, Domino e I Just Wanna, todos dirigidos por Paul Rackman e Every Time I Look At You, dirigida por Mark Rezyka, não chamam à atenção da MTV, focada na época no movimento grunge, em alta no inicio dos anos 90. Nenhum destes clips está disponível na íntegra em qualquer videografia oficial da banda.
Como resultado, apesar de ter chegado ao 6º lugar nas paradas americanas e da grande qualidade do álbum, suas vendas atingem RIAA Gold Certification em 20 de julho de 1992 e não iriam avançar para platina, como esperado. Os singles desempenham razoavelmente, com God Gave Rock N Roll To You II, Domino e I Just Wanna, atingindo respectivamente 21º, 26º e 34º lugar nas paradas americanas. Por volta desta época, a banda iria lançar o documentário musical em vídeo X-treme Close-up (mencionado anteriormente no post HOT IN THE SHADE), que atingiria Gold Certification em 23/10/92 e anos mais tarde Platinum Certification em 1995. Ressaltamos que o vídeo X-treme Close-up é o primeiro “home-video” com conteúdo sério, onde basicamente Gene e Paul discorrem sobre a trajetória da banda desde o inicio dos tempos. Neste vídeo são mostrados vários momentos da banda, desde 1975 a época atual, além de depoimentos de Eric Singer e Bruce Kulick, Gene e Paul que também falam sobre a personalidade de Eric Carr, inclusive do momento turbulento de sua morte. Outro DVD que mostra a história de Eric Carr é The Eric Carr Story – Inside the Tale of the Fox (2000) –, que traz diversos depoimentos de músicos que com ele conviveram, em especial Bruce Kulick.
A banda sairia em turnê de REVENGE e registraria os shows ao vivo em gravações, demostrando o grande momento que atravessava, porém esta história será contada na próxima semana com ALIVE III.
N.R (Parte 2): REVENGE entra na lista de nossos álbuns favoritos facilmente. É o álbum que esperávamos da banda desde ANIMALIZE. O salto de qualidade em relação aos anteriores é notório. Podemos dizer que não há pontos fracos na bolacha, e talvez apenas a música I Just Wanna, que na sua estrofe parece um pouco com plágio de Summertime Blues (Eddie Cochran), seja um pouco inferior as demais composições, sem deixar de ser uma boa música. Unholy e God Gave Rock N Roll To You II são temas clássicos e entram em qualquer compilação de respeito da banda. Assistimos ao vídeo clip de God Gave Rock N Roll To You II antes da morte de Eric Carr – o álbum sairia muito tempo depois (principalmente no Brasil), – percebemos de cara que era uma grande música. Em relação à Unholy, o peso da música (primeiro single) também mostrava que haveria uma grande diferença neste álbum. Heart Of Chrome (co autoria de Vinnie Vincent) é uma excelente música, com um refrão forte, extremamente bem cantada por Paul Stanley e em contraposição como um coro muito bem feito – uma clara marca de Bob Ezrin. Gene Simmons está muito bem no álbum, isso faz uma grande diferença e mantém o alto nível do trabalho como um todo, este fato não se via desde o lançamento de LICK IT UP (1983). A produção do álbum por Bob Ezrin acerta novamente, e percebemos seu toque em vários momentos do disco, como nos vocais divididos por Gene e Paul em duas musicas (Spit e God Gave Rock N Roll To You II), algo que não havia sido feito desde I, do álbum (MUSIC FROM) THE ELDER. Também a cargo de Ezrin certamente podemos citar as harmonias vocais em várias músicas (I Just Wanna e novamente God Gave Rock N Roll To You II) e também na orquestração da bela balada Every Time I Look At You. Podemos até dizer que REVENGE traz momentos de DESTROYER e (MUSIC FROM) THE ELDER e o peso de LICK IT UP ou numa escala menor de CREATURES OF THE NIGHT – as referências não poderiam ser melhores. Outro destaque do álbum são as excelentes performances de Bruce Kulick, mais encaixado no seu verdadeiro estilo e que durante as gravações foi bastante pressionado por Bob Ezrin a buscar solos melhores, trazendo mais emoção e peso aos mesmos, com menos firulas técnicas. Eric Singer faz de sua estréia também talvez o seu melhor álbum na banda. Para finalizar o álbum um presente: Um solo de Eric Carr, gravado em 1981 soa como uma justa homenagem a um grande personagem da família Kiss. Até o próximo post e novamente ao vivo!
Flávio Remote e Alexandre Bside
Categorias:Alice Cooper, Artistas, Bootlegs, Curiosidades, Discografias, Iron Maiden, Kiss, Músicas, Megadeth, Queen, Queensrÿche, Resenhas, Rush
É, o Eric se foi, não sabia da maneira que tinha sido, mas o que importa é o legado que ele nos deixou, independente de sermos bateristas, guitarristas, baixistas ou qualquer outra coisa, sabemos da importancia e da história desse músico, até hoje me inspiro em algumas passagens, marcações e viradas que ele dava, era um baterista único.
Quanto ao disco realmente houve uma melhora significativa em relação aos albuns anteriores, não só no peso, mas na técnica e na qualidade geral, não resta dúvida que o Eric Singer é um batera muito técnico e acrescentou muito ao Kiss nessa época, essa formação é muito boa sem dúvida e produziram um bom album.
Gostaria de saber mais sobre esse DVD do Eric, se voces o possuem, quem sabe poderemos ver juntos um dia, me interessei.
Abraços e putzzz, voces estão f… mesmo, continuem assim (what a fuc* is that??)
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Bruno, o dvd do Eric é um documentario quase caseiro, com filmagens da epoca em que ele estava se recuperando da cirurgia do coração , filmagens estas provavelemente feitas pelo pai dele, com uma camera de mão ,etc … Mas há alguns depoimentos bem legais , principalemnte do Bruce Kulick . Também outros bateristas falam do dvd, como o Carmine Appice , e o baterista do Slaughter. Há cenas de bastidores da turnê do Crazy Nights, e outros músicos também falam como o irmao do Bruce, Bob Kulick .
Não há quase música ou solos de bateria, ele é bem pelo lado documentário mesmo, trazendo a vida do Eric Carr desde o ínício.
Está a disposição , é só marcar a data . Gostei bastante do seu comentario, realmente o Revenge é o melhor cd da banda em anos !!!
Valeu !
Alexandre Bside
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Finalmente, depois do Lick it up em 83, quando abandonei a banda, um verdadeiro disco de rock com o verdadeiro KISS. Acertaram na medida, todos para quem mostrei o disco e desdenhavam do Kiss ficaram babando: “Como pode esse som? É o Kiss mesmo?”. Infelizmente, foi lançado na época do reinado do Metallica com o seu black album, a fase sensacional do Guns, mais o novo grunge de bandas como Pearl Jam e Nirvana, o ótimo disco F.U.C.K. do saudoso Van Halen e o último disco de Bruce Dickinson no IRON MAIDEN, o grande Fear of the Dark, além de outros fatores. Se não fosse esse disco, acho que a banda teria acabado, ainda mais com a trágica morte de Eric Carr (grande baterista: we wish you well…). Hoje, me identifico demais com a história desses caras porque também contraí câncer em 2007 (linfoma de Hodgkin) e sobrevivi!!! Portanto, salve Dio, não desistam nunca e… UP THE IRONS!!!
P.S.: que tal colaborarmos com resenhas das discografias de bandas como Iron Maiden, AC/DC, Rush, Led Zeppelin, Van Halen, Whitesnake, etc? Tenho muita coisa, mais as fotos de jornais/revistas especializadas da época e fotos dos discos. Comentem!!!
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Franco,
entrarei em contato com você via e-mail para conversarmos melhor sobre o assunto e ajustarmos tudo, ok? Muito obrigado por se manifestar interessado em contribuir com o Minuto HM.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Galera, aqui um link para TRECHOS de um bootleg da época: http://www.planet-kiss.com/2010/04/today-in-kisstory-1992.html (com setlist)
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Amigos, livro sobre Eric Carr: “The Eric Carr Story”
http://www.lulu.com/product/paperback/the-eric-carr-story/13991056?productTrackingContext=search_results/search_shelf/center/1
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Parece muito interessante, vou avaliar seriamente a compra deste livro….
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B-Side, fico feliz em contribuir. Tomara que valha a aquisição!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Hoje, 20 anos da morte do grande Eric Carr. Mandei o link da nossa discografia ao Twitter que homenageia “The Fox” e a mensagem foi retransmitida aos seguidores dele:
RiP, Eric Carr.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Link MUITO, mas MUITO legal – conferi-lo após este maravilhoso post é ainda melhor!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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A continuação do link acima do BK, com a história de uma música não lançada, “Do You Wanna Touch Me Now”:
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Remote, B-Side e galera, com atraso em relação a mais um aniversário da morte de Eric Carr, o Whiplash publicou parte do post que fala do Fox, com o link para este post e para o início da discografia: http://whiplash.net/materias/news_837/158978-kiss.html
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Se existisse algum porém em Eric Carr só se fosse o fato de que Eric Singer possa ter sido melhor baterista ainda.
Fora isso, Revenge termina com a diversão deliciosamente cafona dos anos 80 e mostra que o Kiss sabia ser (muito) sério também.
Estranho que esse seja de fato o último registro de inéditas, propriamente dito, antes de Psycho Circus. Carnival of Souls era uma coisa de outra época em outra ocasião.
10 de 10 para Revenge; 11 de 10 para Carr.
Abraços e
I Believe in Rock n’ Roll!
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Não podemos considerar que o Carnival foi lançado…. Ele foi quase expelido, já que vazou pela internet. A banda foi obrigada a ejetá-lo. Seja como for, este sério Revenge é um ótimo álbum e concordo novamente: 11 de 10 para Eric Carr.
Agradeço aos comentários
Abraços
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Eduardo.
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Eduardo.
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Gostaria de lhes propor um exercício de imaginação, já que parte (voluntária ou involuntária) destes posts é nos ajudar a ver o KISS além do que sabemos, além do imaginamos que foi ou é e assim por diante: imaginem que, ao invés deste cd de 40 anos da banda, a gravadora lhes pedissem para criar uma coletânea dupla do KISS: cd 1 só os Masked Hits e o cd 2, óbvio, os Unmasked Hits. É o legítimo “mostrem que sabem falar muito e de forma definitiva em poquíssimo espaço”. E que a gravadora lhes dessem arregalias do tipo:
1 – podem considerar ou descartar os álbuns solo de 78, as coletâneas Double Platinum e Killers e a fase de Psycho Circus até Monster para o Masked Hits.
2 – podem considerar ou descartar o Carnival of Souls para o Unmasked Hits.
3 – podem considerar ou descartar resumir Alive 1 e 2 para formar os Masked Hits, bem como escolher músicas que ficaram de fora destes dois albuns. Portanto, poderiam decidir se essas coletâneas terão padrão de estúdio ou se haveria faixas ao vivo.
E aí? caberiam duas fases em um disco cada? o resto, como se diz, mãos a obra! (se a “idéia” fosse “aprovada”, claro!). Mas como disse, é só um exercício de imaginação que, no fundo, seria uma nova forma de conceber a supracitada coletânea de 40 anos.
Até!
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Rafael, excelente isso aqui, fica realmente uma sensação de desafio.
Eu preciso antes de seguir neste caminho que você propôs tirar uma dúvida.
Quando falamos em hits a primeira idéia é pensar no que fez realmente sucesso. Aí eu não acho que faria uma coletânea com faixas unicamente Unmasked. Há , no entanto, um bom punhado de faixas boas desta fase que gosto tanto, e mesmo deixando de fora as músicas mais B-sides, entendo que seria tranquilo fazer uma coletânea Unmasked com ótimas e relativamente conhecidas faixas desta fase.
Então, vai a dúvida . Sò serve hits ? Se fosse só de hits, eu poderia incluir da fase Unmasked apenas de forma inconteste, e talvez nesta ordem: Forever, Heavens on Fire e Lick it Up.
Dá pra pensar em outras faixas de sucesso como God Gave RR to you, Unholy, Domino, Tears are falling e Crazy, Crazy Nights.
Posso considerar estas e estender um pouco mais ?
Alexandre
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Falou, amigo, obrigado pelo apreço. A idéia é, segundo me lembro, baseada no seus posts dos Melhores (álbuns) de (ano X): é pura questão de escolha, pois quando vocês analisam os discos, acabam nos chamando a atenção para não só que aquele álbum podia ter sido bem melhor (Asylum…) como também o porque que vocês acham que este álbum poderia ter sido melhor.
Então uma outra “arregalia” deste exercício de imaginação seria descartar o fato de se a música fez ou não sucesso, considerar apenas a qualidade do material. Seria um incentivo para a redescoberta da banda, redescoberta no sentido “Blade Runner só se tornou um Classicaço Classudo depois de ser redescoberto, jamais por causa do sucesso comercial”.
Então, quais seriam os Masked e Unmasked de cada um de vocês? fica a sugestão de postarem essas suas opiniões para nós.
Valeu!
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Ok, desafio aceito – sem me apegar ao que fez sucesso escolherei 20 de cada fase – vai ser uma pauleira…
Volto com a lista e é provavel que apareça algo do killers….
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Ok, vou também fazer uma relação , que será diferente da do Flávio, aliás é provável que seja bem diversa, das 20 de cada fase. Esperem músicas para lá de obscuras na minha relação final.
Alexandre
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Vamos a lista de hoje, a cada dia as preferências mudam, mas “é o que tem pra hoje”
Fora da Ordem de preferencia, em ordem cronológica, sem os disco solo e ao vivos.
Fase Mascarada:
100.000 years
Black Diamond
Got To Choose
C´mon and Love Me
Love Her All I can
Detroit Rock City
God Of Thunder
Calling Dr. Love
Makin Love
I Stole Your Love
Sure Know Something
Naked City
Only You
Under The Rose
The Oath
Nowhere To Run
Creatures Of The Night
Saint and Sinner
Danger
I Still Love You
Fase Desmascarada (tem bem menos discos – temos que levar em consideração este fato).
Exciter
Young and Wasted
All Hells Breakin Loose
I´ve Had Enough
Lonely is The Hunter
Thrills in the night
I´ll Fight Hell To Hold You
Reason To Live
Hide your Heart
Forever
Unholy
Spit
God Gave Rock N Roll To You II
Heart of Chrome
Paralyzed
Hate
Rain
I Will Be There
It Never Goes Away
I Walk Alone
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Viram? já vi que não é só eu com essa de “preferências que mudam”. Muito legal. Se eu tivesse feito uma lista Unmasked há um ano, jamais teria colocado Dance All Over Your Face, que teria lugar agora.
Mas não se esqueçam: é um cd duplo: então cada fase deve ter no máximo 70 e poucos minutos. É esse um dilema: quando formasse a lista e aí alguma coisa tem que ser tirada fora. Vi muito isso em documentários sobre edição de filmes nos extras dos mesmos.
E muito bem lembrado que a Unmasked tem menos albuns, me esqueci deste prisma da coisa mas foi por essa que falei sobre poder resumir a Masked através de resumir o Alive I e II.
Depois vou continuar a navegar na rede escutando cada uma de suas listas, até para ver se redescubro outras. Até.
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Bem, uma tarefa muuuuuuuuuuuito dificil. Eu deixei os ao vivo e principalmente os solos de fora simplesmente para não ter de pensar nas ótimas live versions, assim como também nas faixas que saltam aos olhos (e ouvidos ) nos álbuns solo de Ace , principalmente, mas também Paul Stanley. Isto posto, segue a lista que faria hoje:
Fase com máscaras :
100,000 YEARS
WATCHIN YOU
STRANGE WAYS
LOVE HER ALL I CAN
DETROIT ROCK CITY
MAKIN LOVE
I STOLE YOUR LOVE
SHOCK ME
LARGER THAN LIFE
BLACK DIAMOND – VERSÃO DOUBLE PLATINUM
SURE KNOW SOMETHING
NAKED CITY
ODISSEY
ONLY YOU
UNDER THE ROSE
NOWHERE TO RUN
SAINT AND SINNER
DANGER
I STILL LOVE YOU
WAR MACHINE
Fase ” cara limpa ”
EXCITER
NOT FOR THE INNOCENT
YOUNG AND WASTED
ALL HELLS BREAKIN’ LOOSE
A MILLION TO ONE
DANCE ALL OVER YOUR FACE
I’VE HAD ENOUGH (INTO THE FIRE)
THRILLS IN THE NIGHT
TEARS ARE FALLING
ILL FIGHT HELL TO HOLD YOU
FOREVER
SOMEWHERE BETWEEN HEAVEN AND HELL
UNHOLY
SPIT
HEART OF CHROME
PARALYSED
HATE
IT NEVER GOES AWAY
I CONFESS
I WALK ALONE
Alexandre
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Coincidências à parte temos 14 músicas que cada um de nós (Eu e Ale) escolhemos de cada fase que são pertencentes a cada uma de nossas listas.
Eu não sei bem se o objetivo seria atingido, mas escolhendo essas 28 musicas abaixo, acredito que teríamos uma boa seleção:
Mascarados
100.000 years
Black Diamond (Pode ser a do Double Platinum)
Love Her All I can
Detroit Rock City
Makin Love
I Stole Your Love
Sure Know Something
Naked City
Only You
Under The Rose
Nowhere To Run
Saint and Sinner
Danger
I Still Love You
Exciter
Young and Wasted
All Hells Breakin Loose
I´ve Had Enough
Thrills in the night
I´ll Fight Hell To Hold You
Forever
Unholy
Spit
Heart of Chrome
Paralyzed
Hate
It Never Goes Away
I Walk Alone
Ou então junte tudo e teriamos 26 musicas de cada fase….
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Obrigadaço. Só um fato: “descartar” os Alives é relativo porque o II tem músicas de estúdio inéditas porque eles não tinham músicas dignas de live version, lembram?
No meu caso, os masked poderiam não ter Shock Me, mas teriam Rocket Ride a qualquer custo.
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Consideramos o ALIVE II – parte em estudio – A lista do Ale tem Larger Than Life. Eu não consegui incluir, pois já tive que tirar um monte, já que na mascarada tem discos demais.
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Eduardo.
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Bruce tem mensalmente mostrado suas guitarras na era Kiss nesses vídeos curtos . Pra quem gosta e curtiu a fase do guitarrista no Kiss é sempre muito legal.
Fica a dica de entrar no canal dele no YouTube e ver as demais guitarras, durante o ano de 2019 ele colocou várias por lá.
Sempre muito legal!
Alexandre.
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Galerinha, boa noite!!
Não vi vcs comentando que a “God Gave Rock And Rol To You II” é um cover com a letra alterada, da banda Argent.
Acho que é um bom complemento para a resenha deste disco, que figura para mim no Top 5 Kiss!! \m/
Segue o link da música original, para darem uma conferida:
Abraço!!
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Carlos, Obrigado por participar e nos ajudar nesse conteúdo com os detalhes da canção.
Saudações!
Alexandre
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Outro fantástico video do Paul, desta vez tocando Every Time I Look At You. Temos que valorizar o esforço dele nestes vídeos e a mensagem final, sempre bonita e importa, nestes momentos. A voz dele aqui não é objeto de análise, pelo menos eu vejo assim, e muito menos uma novidade, então, fiquemos com a parte legal de tudo isso!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vi e o espírito do vídeo realmente se sobrepõe a qualquer questão técnica hoje bem menos importante. Bom ver os artistas consagrados postarem materiais pela internet.
Hats off!
Alexandre
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Eduardo.
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Eduardo.
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Que saudade dessa época espetacular onde a banda era uma banda !
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Não sabia onde colocar isso, então puramente pelo ano (1992), coloco aqui, como algo “paralelo” ao Kiss da época.
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Eduardo.
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Eduardo
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Todos precisam tirar uma casquinha, não?
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Eduardo.
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Late KISS Drummer ERIC CARR Subject Of Upcoming Documentary: https://www.blabbermouth.net/news/late-kiss-drummer-eric-carr-subject-of-upcoming-documentary/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Vinnie Vincent Believes He ‘Could Have’ Rejoined Kiss After ‘Revenge’ Writing Sessions: https://www.blabbermouth.net/news/vinnie-vincent-believes-he-could-have-rejoined-kiss-after-revenge-writing-sessions/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Muito blá blá blá e tudo balela. É lógico que nunca passou pela cabeça de Stanley que Vinnie voltasse. O resto é tudo conversa fiada pra manter o assunto rolando.
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Eduardo.
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Gostei principalmente do lado que tem a capa do The Elder , mas toda a homenagem ao Eric é muito válida.
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Eduardo.
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Eduardo.
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