Kiss discografia 32a parte – Álbum: Box Set

Neste capítulo, detalhes sobre o BOX-SET lançado em 2001, o retorno de Peter Criss e a saída definitiva de Ace Frehley, além de uma “overdose” de coletâneas lançadas durante este milênio.   

ÁLBUM: BOX-SET

  • Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley, Peter Criss, Eric Carr, Vinnie Vincent, Mark St John, Bruce Kulick e Eric Singer.
  • Lançamento: 20/11/2001
  • Produtores: Vários
  • RIAA Gold Certification em 18/12/2001
  • O Álbum atingiu #128 na parada da Bilboard 200

O Box e Livro juntos às capas dos cinco CDs que compõem o pacote.

Após os shows remanescentes da Farewell Tour no Japão e na Austrália, no início de 2001, quando Peter Criss havia sido substituído por Eric Singer, a banda aparentemente cumpre o que havia prometido (seria sua última turnê), e não mais faz shows no restante do ano, concentrando-se na feitura do aguardado e prometido BOX-SET. Segundo Gene Simmons, este seria a “mãe“ de todos os Box-Sets, uma vez que nenhum similar chegaria aos seus pés. O projeto inicial prevê oitenta músicas, com quatro CDs, mas é aumentado para noventa e quatro canções em cinco CDs.  O projeto é lançado em novembro, em dois formatos: a versão “Standard” que tem a forma de um livro e a versão “Deluxe“ que tem um formato de estojo de guitarra. Em ambas, há o mesmo conteúdo musical e também em ambas é encontrado um livro com cerca de cento e vinte páginas que traz um vasto material fotográfico e depoimentos sobre cada música, além de um texto acerca da história do KISS, escrito por Jeff Kitts em dez páginas.  O BOX-SET é uma mistura de clássicos em suas versões originais, gravações “demos” de diversas canções e algum material inédito. O que se segue abaixo é uma resenha em separado de cada um dos CDs, que foram divididos cronologicamente: 

Disco 1 – 1966/1975

1. Strutter – 4:58 12. Firehouse – 4:35
2. Deuce – 3:26 13. Nothin’ to Lose – 3:27
3 .Keep me Waiting – 3.24 14. Black Diamond – 5:11
4. She – 3:08 15.Hotter Than Hell – 3:31
5. Love Her All I Can – 2:41 16.Strange Ways – 3:18
6.Let me Know – 3:37 17. Parasite – 3:03
7.100.000 Years – 5:53 18.Goin’ Blind – 3:36
8. Stop, Look to Listen – 4:01 19. Anything for My Baby – 2:32
9. Leeta – 2:28 20. Ladies in Waiting – 2:31
10.Let Me Go, Rock’N’Roll  – 4:04 21. Rock And Roll All Nite – 2:46
11.Acrobat – 6:20  

 

No encarte do primeiro cd, uma foto de Paul Stanley com sua primeira máscara.

O disco 1 é provavelmente o mais atraente ao fã mais assíduo da banda, e devemos considerar que normalmente o comprador de um box-set nestes moldes certamente é um fã dos mais assíduos. Assim, as doze primeiras músicas do cd nunca foram encontradas antes em qualquer dos álbuns oficiais da banda. A despeito de gravações com qualidade questionável, é indiscutível o valor histórico destas canções. São gravações “demo”, músicas inéditas do Wicked Lester (banda anterior de Gene Simmons e Paul Stanley) e uma versão ao vivo de Acrobat, que se tornaria Love Theme From Kiss no primeiro álbum da banda, KISS. O álbum abre com a mesma música que abriu este primeiro álbum, Strutter, que assim como Deuce, foi trazida das versões “demo”, gravadas por Eddie Krammer, no ínicio de 1973. Enquanto a gravação de Deuce é mais parecida com a lançada no álbum KISS, Strutter ainda encontra-se num estágio de aperfeiçoamento, e pode-se notar um erro na base durante a parte instrumental. Seguem-se três músicas do Wicked Lester, sendo uma inédita, Keep me Waiting. O estilo da banda anterior de Simmons e Stanley é bem diferente do hard-rock que o KISS viria a buscar, sendo mais próximo de uma sonoridade dos anos 60, eclética e até “hippie”.  Ainda assim, é possível verificar certa qualidade nesta canção até então inédita. A frase ”It doesn’t matter what you do or say “ desta música seria utilizada anos mais tarde, na letra de Shout it Out Loud´. As versões de She e Love Her All I Can podem causar um susto ao fã acostumado com as gravações do álbum DRESSED TO KILL. She chega a ter em seu arranjo o uso de flautas, parecendo-se muito mais com uma música do Jethro Tull. Outras quatro canções são trazidas em suas versões “demo” de outubro de 1973: Let Me Know (que também contém um erro da linha de baixo durante um solo de guitarra) está aqui muito mais próxima à versão ao vivo lançada no álbum YOU WANTED THE BEST, YOU GOT THE BEST!!, assim como Let Me Go Rock’N’Roll e 100.000 years (contendo pequenos erros na execução) que também se assemelham às gravações “live” desta vez do antológico álbum KISS ALIVE!. Por fim, Firehouse nesta versão embrionária encontra-se ligeiramente maior que a lançada no ano seguinte, com mais solos de guitarras, viradas de bateria e alterações das sequências entre estrofes e refrões. O material mais antigo deste Disco 1 é relativo a canções de Simmons e Stanley ainda antes do Wicked Lester: A música Stop, Look to Listen é de 1966, da banda Uncle Joe, onde notoriamente Paul Stanley ainda está se desenvolvendo como cantor. Leeta, a canção folk gravada por Gene Simmons, tem influência clara dos Beatles, e nada parece com as músicas do baixista no KISS – alguma semelhança só poderia ser verificada anos mais tarde, no álbum-solo de Simmons de 1978.  Para completar o álbum, as outras 9 canções estão em suas versões mais conhecidas: Black Diamond e Nothin’ to Lose do álbum KISS, Hotter Than Hell, Goin Blind, Parasite e Strange Ways do HOTTER THAN HELL e Ladies in Waiting, Anything for my Baby e a sempre obrigatória Rock and Roll All Nite do DRESSED TO KILL. A se destacar, a inclusão em seqüência das pesadas Strange Ways e Parasite, ambas composições de Ace Frehley .

As fotos da banda em seus primórdios no CD 1

Disco 2 – 1975/1977

1. C’mon and Love Me – 3:09 11. Bad, Bad Lovin’ – 3:43
2. Rock Bottom – 4:51 12. Calling Dr Love – 3:44
3 .Cold Gin – 5:09 13. Mr Speed – 3:34
4. Watchin You – 3:54 14. Christine Sixteen – 3:14
5. Doncha Hesitate – 2:40 15.Hard Luck Woman – 3:34
6. Mad Dog – 2:32 16. Shock Me – 3:46
7.God of Thunder – 2:53 17 I Stole your Love – 3:04
8.Great Expectations – 4:21 18. I Want You – 3:29
9. Beth – 2:45 19. Love Gun – 3:23
10.Do You Love Me ?  – 3:32 20. Love is Blind – 2:46

A clássica foto no Empire State ilustra o CD 2

Este cd abre com quatro excelentes petardos do álbum KISS ALIVE! Qualquer música poderia bem representar este antológico álbum, e a seleção escolhida cumpre brilhantemente seu papel. Cold Gin completa a relação de nove músicas do primeiro álbum a estar presente no BOX-SET, apenas Kissin’ Time (que a banda odeia) não aparece. Os quatro primeiros discos são os maiores contribuintes deste BOX-SET, assim existem oito entre as dez músicas do HOTTER THAN HELL, sete entre as dez do DRESSED TO KILL e também sete entre as nove do DESTROYER, em diferentes versões.  A gravação “demo” de God of Thunder é uma das mais aguardadas, pois se trata da original cantada por Paul Stanley. Aqui, o andamento é mais acelerado e notoriamente mais leve. Há de se dar o crédito ao produtor Bob Ezrin, que, ao cadenciar seu ritmo, incluindo uma bateria de estilo “ marcial” e até alterar a letra (como por exemplo a frase “I was raised by the women” para “I was raise by the demons”) conseguiu transformar a canção num clássico caracteristico da personalidade de Gene Simmons.  Ainda assim, a versão “demo” de Stanley não é ruim, comprometida talvez pelos backing-vocals agudos. Antes dessa, há outras duas gravações “demo” de músicas inéditas: Doncha Hesitate, da época do álbum DRESSED TO KILL e Mad Dog, oriunda das sessões de DESTROYER (contendo inclusive um riff que foi aproveitado na canção Flaming Youth, do mesmo álbum). Ambas não possuíram qualidade para entrar nos álbuns citados, mas também não são descartáveis, em especial Doncha Hesitate. Depois de três canções nas versões conhecidas do álbum DESTROYER (Great Expectations e as clássicas Beth e Do You Love Me?), segue-se a dobradinha Bad, Bad Lovin’ e Calling Dr Love: Tratam-se da mesma faixa, com letras e vocalizações diferentes, onde a gravação demo da primeira acabaria por tornar-se o clássico do álbum ROCK AND ROLL OVER. A versão “demo” de Mr Speed é muito próxima da que saiu no mesmo álbum, porém a música no BOX-SET está muito bem recheada dos solos de Bob Kulick, que gravou a “demo” com Paul Stanley.  Não há novidades em três das músicas aqui representadas do álbum LOVE GUN, Christinne Sixteen, I Stole Your Love e Shock Me, todas de presença obrigatória, assim como Hard Luck Woman, na versão original do ROCK AND ROLL OVER.  Para fechar o álbum 2, uma execução de I Want You gravada na passagem de som de um show em Los Angeles , que está bem parecida com a lançada no álbum ALIVE II (obviamente, sem platéia), outra excelente “demo” muito próxima da conhecida Love Gun ( que não apresenta apenas os solos de guitarra) e um outra música inédita de Gene Simmons, novamente no estilo folk, Love is Blind.

Disco 3 – 1976/1982                

1. Detroit Rock City – 3:55 10. Sure Know Something – 3:59
2. King of the Night Time World – 3:03 11. Shandi – 3:36
3 .Larger Than Life – 3:59 12. You’re All That I Want, You’re All That I Need – 4:17
4. Rocket Ride – 4:07 13. Talk To Me – 3:40
5. Tonight You Belong To Me – 4:40 14. A World Without Heroes – 2:40
6. New York Groove – 3:00 15.The Oath– 4:34
7.Radioactive – 3:09 16 Nowhere to Run – 4:26
8.Don’t You Let Me Down – 3:40 17. Creatures of The Night – 4:03
9. I Was Made For Lovin’ You – 4:30 18. War Machine – 4:13
  19. I Love it Loud -4:15

No terceiro cd, a banda em sua fase de maior sucesso e final da formação original.

Para o começo do disco 3, a escolha foi trazer as faixas que abrem tanto o álbum DESTROYER quanto o duplo ALIVE II.  Detroit Rock City e King of the Night Time World se emendam em ambas as versões, e a idéia aqui é bem interessante, pois faz juntar a versão de estúdio da primeira com a versão ao vivo da segunda. Detroit Rock City, no entanto, aparece com uma edição no início da faixa que retira toda a parte pré-musical da canção. Não há outra música ao vivo do ALIVE II, pois o que se segue são duas representativas músicas do seu lado de estúdio (Larger Than Life e Rocket Ride).  Notoriamente os últimos discos do BOX-SET vão trazendo menos novidades, as demais canções deste disco são quase totalmente retiradas de seus álbuns de origem. Assim, das quatro músicas aos álbuns-solos de 1978, apenas Radioactive aparece numa gravação “demo”, sem a parte incidental que inicia o disco solo de Gene, mas já contendo os elementos dançantes como o piano no estilo Jerry Lee Lewis e o uso de palmas na marcação. As músicas de Paul Stanley (Tonight You Belong To Me) e Ace Frehley (o single de sucesso New York Groove) são sem dúvida faixas essenciais dos respectivos álbuns-solos e para o de Peter Criss foi escolhida a balada Don’t You Let Me Down.  Entrando na fase “disco” do final da década de setenta e início dos anos oitenta, três faixas com o vocal de Paul Stanley, o hit I Was Made For Lovin’ You, Sure Know Something (do álbum DYNASTY) e Shandi, na versão original do álbum UNMASKED (cuja descrição do livro que acompanha o BOX-SET reitera o fato de que há apenas a participação de Paul Stanley da formação original – todo o restante é feito por músicos contratados).  As outras duas músicas deste álbum aparecem em versões diferentes: You’re All That I Want, You’re All That I Need (que depois se tornaria apenas You’re All That I Want) está num formato “demo” com a inclusão de violões de 12 cordas e menos polidez no seu arranjo. Mesmo em versão “demo”, é possível perceber os vocais de Paul Stanley no final da faixa, idéia que foi aperfeiçoada para a versão que acabou no álbum. Talk To Me vem num formato “live”, oriunda da turnê na Austrália, e nitidamente mais vibrante, já contendo na bateria Eric Carr em sua primeira excursão com a banda. Seguem-se duas faixas do álbum (MUSIC FROM) THE ELDER (A World Without Heroes e The Oath), aqui incluídas provavelmente “pra cumprir tabela”, talvez a melhor das faixas inéditas da coletânea KILLERS (Nowhere To Run) e três do último álbum mascarado CREATURES OF THE NIGHT, as pesadíssimas War Machine e Creatures of  the Night e o single I Love it Loud.    

A fase de maior sucesso na banda na parte interna do CD 3

Disco 4 – 1983/1989               

1. Lick it Up – 3:56  9. Hell or High Water – 3:27
2. All Hell’s Breakin’ Loose – 4:34 10. Crazy Crazy Nights – 3:47
3 .Heaven’s on Fire – 3:20 11. Reason to Live – 4:00
4. Get All You Can Take – 3:43 12. Let’s Put the X in Sex– 3:50
5. Thrills in The Night– 4:21 13. Hide your Heart – 4:25
6. Tears are Falling– 3:55 14. Ain’t That Peculiar– 3:10
7. Uh! All Night – 4:03 15  Silver Spoon – 4:41
8.Time Traveller – 4:57 16. Forever – 3:50

O CD 4 traz as mudanças nas formações nos anos 80.

O disco 4 cobre toda a fase desmascarada dos anos oitenta. Para tal, nada melhor que começar com talvez o símbolo maior desta mudança: o hit Lick It Up, que segue acompanhado do outro single deste álbum, All Hell’s Breakin Loose. Estas duas canções tornam-se as únicas contribuições neste BOX SET com as quais o consistente álbum de 1983, responsável pela banda retomar o sucesso, é representado.  Aliás, os singles dos anos oitenta são a predominância deste álbum e pouquíssimas novidades estão inclusas por aqui. A seqüência de músicas cantadas por Paul Stanley segue desde a citada Lick It Up até a oitava faixa, Time Traveller, uma inédita música em versão “demo” que acabou de fora do álbum CRAZY NIGHTS. A faixa segue o estilo do álbum, com inclusão de teclados e uma bateria eletrônica excessiva até para os padrões do álbum de 1987. As outras cinco faixas iniciais são divididas entre músicas do álbum ANIMALIZE (Os singles Heaven’s On Fire, Thrills in The Night e a surpreendente inclusão de Get All You Can Take, uma das faixas de preferência de Paul Stanley neste álbum) e do álbum ASYLUM (O hit Tears Are Falling e um dos outros singles, Uh!All Night).  Gene Simmons só aparece cantando uma única vez em todo este Disco 4, na música Hell or High Water, pouco conhecida faixa do álbum CRAZY NIGHTS. Deste álbum, mais dois singles na sequência: Crazy, Crazy Nights e a balada  Reason Lo Live. A coletânea SMASHES, TRASHES  & HITS é representada pela canção Let’s Put the X in Sex e o disco termina com quatro faixas do álbum de 1989, HOT IN THE SHADE: Hide your Heart e Silver Spoon (versões originais), o mega-hit Forever, representado na forma “edit” (que tem apenas 2 segundos a menos que a original) e  Ain’t That Peculiar que é na verdade a versão “demo” de Little Ceasar, o único registro vocal de uma faixa inédita a cargo de Eric Carr em toda a sua carreira no KISS. Neste formato, as letras estão completamente diferentes, assim como quase toda a vocalização – a versão que final que foi para o álbum é bem superior nesses aspectos.  O instrumental, no entanto, é praticamente o que foi para o álbum, já que HOT IN THE SHADE foi feito a partir de “demos” elaboradas na época.

A fase colorida da banda no CD 4.

 Disco 5 – 1992/1999

1. God Gave Rock’n’Roll to You II – 5:20 10. I Will be There – 3:49
2. Unholy – 3:25 11. Psycho Circus– 4:50
3 .Domino – 4:03 12. Into The Void – 4:22
4. Every Time I Look at You – 4:38 13. Within’- 4:28
5. Comin’ Home – 2:51 14. I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll– 3:32
6. Got To Choose – 3:31 15.Nothing Can Keep me From You– 4:05
7.I Still Love You – 5:00 16 It’s My Life– 3:44
8. Nothin’ to Lose – 3:42 17.Shout It Out Loud – 3:27
9. Childhood’s End – 5:26 18.Rock And Roll All Nite – 6:03

No CD 5 o começo pesado dos anos 90 e o retorno da formação original.

O último disco e com o material mais recente é também o mais heterogêneo dentro deste BOX-SET. São músicas da última formação sem máscara, sucedidas por canções do retorno da formação original, tendo entre essa mudança, faixas do álbum acústico. Novamente, a maioria do material é conhecido previamente, mas há mais novidades que os dois discos anteriores. Após duas músicas no formato mais conhecido do álbum REVENGE (God Gave  Rock’n’Roll To You II e Unholy, que está numa versão editada, com alguns segundos a menos de sua introdução),  há a inclusão de uma versão “demo“ de Domino, que encontra-se no estágio de desenvolvimento, tanto vocal quanto instrumental, mas já bastante próximo da original que saiu também no mesmo álbum.  Enquanto a introdução de guitarra ainda segue a linha vocal para depois ter este riff inicial alterado, a bateria se apresenta num formato muito próximo da versão definitiva. Se não há nenhuma música para representar o álbum ALIVE III, seguem-se as cinco escolhas do MTV UNPLUGGED: KISS, todas muito bem vindas, em especial Got To Choose, que não saiu no álbum, apenas na versão em vídeo. As demais também têm razões específicas para terem sido selecionadas, como a inusitada Comin’ Home que abriu o trabalho, a excelente perfomance vocal de Paul Stanley em I Still Love You e a inclusão de belos instrumentos sinfônicos para o arranjo de Every Time I Look at You. Nothin’ to Lose, que é a única música além de Rock and Roll All Nite a ter duas versões neste BOX-SET provavelmente aqui está por ter sido tocada pelos seis músicos que participaram do álbum acústico. As duas escolhas do controverso álbum CARNIVAL OF SOULS se seguem, sendo selecionada uma a cargo de cada vocalista principal. Poderíamos esperar algo como Jungle (que foi o single do álbum) ou Hate (a poderosa faixa de abertura), mas a escolha se deu pela acústica I Will Be There e por Childhood’s End, aqui acrescentada de um CODA que seria lançada no álbum original, com o título de Outromental, porém acabou ficando de fora (como referência, veja o post anterior CARNIVAL OF SOULS). Trata-se de um pequeno trecho instrumental que finaliza a música. PSYCHO CIRCUS traz cinco canções para o BOX-SET: a novidade se dá pela inclusão da faixa extra (que foi complemento no single  da faixa-título) It’s My Life.  Entre as conhecidas, tanto a faixa-título quanto Within’ tiveram seus inícios editados, já as versões de Into the Void e I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll estão idênticas às originais. Há ainda a faixa Nothing Can Keep Me From You (da trilha sonora do filme Detroit Rock City) e Shout it Out Loud, que vem na versão do primeiro show de retorno da formação original, no Tiger Stadium de Detroit em 96. Ambas não estão em qualquer disco de estúdio do grupo, e dispensariam a compra da trilha sonora do filme mencionado ou da coletânea GREATEST KISS respectivamente. O BOX-SET fecha com o hino supremo do conjunto, Rock and Roll All Nite na versão do Alive IV da virada do século que estaria guardado para um futuro lançamento (esta história fica para um próximo post).

Os shows do retorno mascarado dos anos 90 ilustram o quinto CD.

O BOX-SET álbum foi lançado no fim de 2001 e ainda naquele ano obteve a certificação de ouro da RIAA, porém tal feito foi obtido pela venda de cem mil cópias (que multiplicadas pelos cinco álbuns de seu conteúdo tornaram-se quinhentas mil cópias). Após uma conclusão favorável de negociações para o retorno de Peter Criss, o KISS entra em 2002 novamente supondo ter a formação original novamente em suas fileiras. O que se sucede, porém, é a saída definitiva de Ace Frehley, pois se a banda resolve voltar atrás na idéia de não mais se apresentar ao vivo, Frehley alega que a Farewell Tour para ele foi pra valer, e se manda da banda. O ano de 2002 segue praticamente sem nenhuma aparição ao vivo, mas em março e abril o grupo se apresenta, tendo Tommy Thayer no lugar de Ace.  A decisão de escolher Tommy é mais do que óbvia, pelo longo tempo de relacionamento por de trás dos bastidores e como co-autor de faixas como Somewhere Between Heaven and Hell, do álbum HOT IN THE SHADE de 1989. E o que pesou mais ainda foi o fato de Thayer ser um fã “de carteirinha” do grupo e conhecer cada nota dos solos clássicos do Spaceman original, inclusive tendo o ajudado a lembrar de cada acorde para a reunion tour de 1996.  Para estas apresentações (na Jamaica em março e no qüinquagésimo aniversário do programa de TV de Dick Clark em abril), Tommy repete o que foi solicitado a Eric Singer no ano anterior, e toca com a maquiagem original de Ace Frehley.  No segundo semestre de 2002, o grupo lança uma nova coletânea, desta vez sem nenhuma faixa inédita:

ÁLBUM: THE VERY BEST OF KISS

  • Paul Stanley, Gene Simmons, Peter Criss e Ace Frehley (ou Tommy Thayer?).
  • Lançamento: 27/08/2002
  • Produtores: Vários
  • Nunca certificado pela RIAA Certification
  • 644.000 cópias vendidas, segundo a SoundScan

Nada de novo em mais uma coletânea para arrecadação de verdinhas para a banda.

1. Strutter – 3:10 12. Hard Luck Woman – 3:32
2. Deuce – 3:05 13. I Stole your Love – 3:04
3 .Got To Choose – 3.52 14. Christine Sixteen – 3:12
4. Hotter Than Hell – 3:30 15. Love Gun – 3:16
5. C’mon and Love Me – 2:59 16. New York Groove – 3:03
6. Rock and Roll All Nite (live)– 4:01 17. I Was Made For Loving You – 4:29
7.Detroit Rock City – 3:38 18. I Love it Loud – 4:15
8. Shout it Out Loud  – 2:50 19. Lick it Up – 3:56
9. Beth  – 2:45 20. Forever- 3:52
10.I Want You  – 3:12 21. God Gave Rock’n’Roll to You II – 5:20
11.Calling Dr. Love – 3:41  

Esta nova coletânea, compilada por Bill Levenson, foi feita no intuito de juntar todos os hits de todas as fases da banda em um volume só, mas evidentemente não cumpriu a promessa. A se destacar, a seqüência rigorosamente cronológica que as músicas foram dispostas, e mais uma vez a inclusão da versão do Double Platinum de Detroit Rock City (sem a parte pré e pós-musical). E assim como na coletânea KILLERS, o formato da obrigatória Rock and Roll All Nite nesta coletânea é retirada do antológico KISS ALIVE!, sendo a única música ao vivo neste trabalho compilado.  Este álbum teve boa repercussão e vendagem, e embora não tenha recebido o “Gold Certification” da RIAA, obteve vendas suficientes para tal, conforme informe do SoundScan. A capa e toda a arte gráfica desta coletânea trazem Ace Frehley como integrante da banda, embora ele não mais estivesse oficialmente no KISS. A formação se estabiliza novamente com Thayer definitivamente incorporado ao grupo, mas um hiato de álbuns de estúdio se sucederia durante quase toda a década, que notavelmente trouxe uma “overdose” de coletâneas.

Dentro deste Very Best uma foto da banda em um especial nos anos 70.

Uma das mais conhecidas é a trilogia BEST OF KISS MILLENIUM em seus volumes 1 (lançado em 05/08/2003), cobrindo de fase de 1974 a 1979, volume 2 (lançado em 15/06/2004) e que cobria a fase de 1982 a 1989 e volume 3(lançado em 21/11/2006) com a fase de 1992 a 1999. O volume 1 traz as faixas Strutter, Deuce, Hotter Than Hell, C’mon and Love Me, Rock and Roll All Nite, Detroit Rock City( versão Double Platinum), Beth, Hard Luck Woman, Calling Dr. Love, Love Gun, Christine Sixteen e I Was Made For Loving You. O Volume 2 tem em seu conteúdo Creatures of The Night, I Love it Loud, Lick it Up, All Hell’s  Breakin’ Loose, Heaven’s on Fire, Thrills in The Night, Tears are Falling, Uh1All Night, Crazy, Crazy Nights, Reason to Live,  Hide your Heart e Forever. No volume 3, God Gave Rock and Roll to You II, Unholy, Domino (ao vivo), Hate, Childhood’s End, I Will be There, Comin’ Home (acústico), Got  To Choose (acústico), Psycho Circus (versão editada do BOX-SET), Into the Void, I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll e Nothing Can Keep Me From You. Esta trilogia seria relançada num formato triplo chamado Playlist Plus em 29/04/2008, tendo como única diferença a mudança da versão ao vivo de Domino para a lançada em estúdio, no álbum REVENGE. Outra coletânea lançada durante esta primeira década do milênio é a Gold Sound+Vison que continha dois álbuns de coletâneas juntamente com o DVD do homevídeo Exposed (já comentado na parte 21 desta discografia, que cobre o álbum ASYLUM). Esta compilação, lançada em 05/10/2004 foi relançada em 01/11/2005, com apenas o nome Gold e não contendo o DVD. São 40 músicas, gravadas entre 1974 e 1982, destacando-se a inclusão de I’m a legend tonight, faixa inédita da coletânea KILLERS e a versão editada para single de Radioactive, do álbum solo de Gene Simmons. Eis as faixas: Disco 1: Strutter, Nothin’ To Lose, Firehouse, Deuce, Black Diamond, Got To Choose, Parasite, Hotter Than Hell, C’mon And Love Me, She, Anything For My Baby, Rock Bottom (Live), Cold Gin (Live), Rock And Roll All Nite (Live), Let Me Go, Rock ‘N Roll (Live), Detroit Rock City, King Of The Night Time World, Shout It Out Loud, Beth e Do You Love Me? Disco 2: I Want You, Calling Dr. Love, Hard Luck Woman, I Stole Your Love, Love Gun, Christine Sixteen, Shock Me, Makin’ Love (Live), God Of Thunder (Live), Tonight You Belong To Me, New York Groove, Radioactive (Edit), Don’t You Let Me Down, I Was Made For Loving You, Sure Know Something, Shandi, Talk To Me, A World Without Heroes, Nowhere To Run e I’m A Legend Tonight. Diversas outras coletâneas foram lançadas, principalmente fora dos Estados Unidos, notadamente no Japão e no Canadá.

Cansados de Coletâneas? A banda não pensa assim...

No fim de 2002, outras duas atividades envolvem o grupo: Paul Stanley e Gene Simmons se juntam a Eric Singer, Scott Paige (saxofone) e Derek Sherinian (teclados) e esta é a formação do KISS que grava a música Do You Remember Rock and Roll Radio? para um tributo ao Ramones que foi lançado em 11/12/2003, contendo diversos outros grupos como Red Hot Chilli Peppers, Metallica e U2. A segunda atividade é uma aventura envolvendo uma orquestra que será contada na próxima semana, é só aguardar!

N.R: O BOX-SET, como todo grande apanhado de músicas que supostamente deveriam cobrir toda a carreira de um grupo, tem diversos erros, acertos e ausências lamentáveis. Existem belas surpresas, como a ótima gravação de I Want You em um “soundcheck” ou a inclusão da boa e menos conhecida Come Hell Or High Water, canção do álbum CRAZY NIGHTS. Evidentemente que qualquer fã do KISS vai reclamar de uma ou de outra música que não foi incluída, mas tentando buscar isenção e racionalidade em seus níveis máximos, segue uma lista mínima da nossa opinião do que faltou e do que “sobrou”: Consideramos a versão de Black Diamond do KISS ALIVE! imensamente superior a versão do primeiro álbum e achamos que Nothin’ to Lose, apesar de ser um clássico não merece 2 versões no mesmo BOX-SET, ficaríamos com a do MTV UNPLUGGED: KISS, pelo contexto histórico.  Anything for my baby, do álbum DRESSED TO KILL poderia ser facilmente substituída por Two Timer, Room Service ou Getaway, do mesmo álbum. Se as duas primeiras já foram lançadas recentemente em suas versões “pseudo” lives no álbum YOU WANTED THE BEST, YOU GOT THE BEST, Getaway poderia ser a escolhida.  A escolha de apenas uma música ao vivo do ALIVE II também merece críticas: Makin’ Love tem uma excelente versão naquele álbum e nem mesmo na versão do ROCK AND ROLL OVER ela aparece. Outra ótima faixa deste ao vivo é I Stole your Love, que poderia ser substituída nos mesmos moldes de Black Diamond. Do LOVE GUN, sabemos que havia intenção de incluir alguma das “demos” gravadas por Gene Simmons com os irmãos Van Halen na ocasião, porém não houve acordo para tal inclusão.  As músicas que saíram em versões editadas (em especial Detroit Rock City) merecem também considerações negativas: acreditamos que tais edições foram feitas com o intuito de abrir espaço para outras canções, mas a introdução de Detroit Rock City é histórica e obrigatória num BOX-SET que pretende contar a história musical do grupo e pelo menos este corte deveria ser evitado. A escolha pela original Sure Know Something do álbum DYNASTY deve ter merecido críticas até de Paul Stanley, que considera a versão acústica mais adequada. Deste DYNASTY, ao menos 2000 Man ficou faltando. Das versões com maior diferença às originais ou mesmo inéditas, achamos que You´re All That I Want (demo) apesar de ainda na fase inicial de produção, apontava para uma melhor versão do que a que acabou compondo o extremamente polido UNMASKED. É desnecessário dizer que qualquer outra canção menos manjada do injustiçado (MUSIC FROM) THE ELDER seria mais apreciada por nós, mas a inclusão de duas músicas deste álbum que a banda odeia é até razoável, pois o mais normal era não ter nada incluso. LICK IT UP, o álbum que trouxe o sucesso para banda depois de vários anos de ostracismo, deveria ter sido representado com mais do que apenas os dois singles que o álbum lançou. Ficou faltando pelo menos Fits Like a Glove, pesadíssima faixa de Gene Simmons que tanto foi tocada ao vivo durante os anos 80. Esta música poderia substituir, por exemplo, Silver Spoon, em nossa opinião a maior “bola fora” do BOX-SET, e uma das piores faixas do já irregular HOT IN THE SHADE.  Apesar de um produção extremamente artificial da “demo” (em moda na época) a música Time Traveller, com grande performance vocal de Paul,  tinha potencial para também substituir músicas deste álbum ou mesmo do CRAZY NIGHTS.  Outra grande ausência é qualquer faixa do ALIVE III, poderiam ser incluídas a versão peculiar de Take it Off ou até a substituição da ótima versão acústica de I Still Love You pela não menos maravilhosa versão da canção no terceiro álbum ao vivo do KISS. Em relação ao controverso CARNIVAL OF SOULS, houve um desperdício na oportunidade de homenagear Bruce Kulick, que tanto tempo ficou na banda, trazendo seu único registro vocal no KISS, na faixa I Walk Alone. E por fim, quase metade do PSYCHO CIRCUS foi incluída e como nenhuma das versões deste álbum se apresenta de forma alternativa, seria louvável a retirada de alguma destas faixas, como I Pledge Allegiance to the State of Rock & Roll. O grande atrativo do BOX-SET acaba sendo o maravilhoso livro de 120 páginas ricamente ilustrado e com comentários de cada faixa a cargo dos integrantes, o que já compensa a aquisição do BOX-SET.

Apesar de caro o BOX SET vale pelo conteúdo e sua edição luxuosa.

Em relação à outra coletânea aqui comentada, devemos ter ouvido o álbum THE VERY BEST OF KISS provavelmente uma vez (para nos certificar que não estava arranhado) e nunca mais. Coletâneas como essa e as demais acima mencionadas são um desânimo para os colecionadores, sempre ávidos por  novidades.  Em relação à participação da banda no tributo ao Ramones, o que podemos avaliar é que a música escolhida ficou melhor do que a original da banda homenageada, pelo simples fato de ser o KISS a executá-la e não o Ramones, de quem não temos a menor apreço, e ainda assim não gostamos da versão do tributo.  Outro fato a se lamentar é a repetição do caso Criss-Singer na opção por manter a maquiagem tradicional de Ace Frehley em Tommy Thayer. Como já citado no post anterior, preferiríamos algo novo para Thayer, nos moldes do que foi feito quando Eric Carr e Vinnie Vincent entraram na banda.  Na próxima semana, o KISS se aventura misturando o seu hard-rock com o mundo erudito, aguardem para saber como ficou esta mistura, até lá!

Alexandre Bside e Flávio Remote.



Categorias:Curiosidades, Discografias, Entrevistas, Kiss, Resenhas, Van Halen

20 respostas

  1. Olá galera! Não vou nem elogiar mais pra não ficar chato e repetitivo, beleza?

    Bom, eu tenho o álbum que vocês ouviram pra checar se não estava arranhado… rsrs…

    Algumas considerações:

    1.Sei que “Beth” não poderia ficar de fora por ter sido um grande sucesso da banda e tal… mas, pro meu gosto, faltou a melhor balada dos anos 70:”Going Blind”, mas era querer demais que ela entrasse no lugar de “Beth”.

    2.Não entendi a razão de terem colocado “New York Groove” (álbum solo do Ace). Gosto da música mas acho que ficou “fora do contexto”. Preferia que tivesse entrado “Psycho Circus” em seu lugar, aliás, essa pra mim foi a grande ausência do álbum “Very Best” da banda (principalmente num catado de 21 músicas).

    Mas como vocês mesmo disseram, impossível agradar a todos.

    Quanto ao Box-set, dá até medo de checar quanto custa… rsrs…

    Em relação a inclusão de “Silver Spoon”, lembrem-se que poderia ser pior, já pensou se fosse “Read My Body”??

    Abraços.

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  2. Marco,
    1) Realmente não dava para deixar Beth de fora (novamente). O Hit que impulsionou a carreira da banda e tem valor histórico (veja lá no post de Destroyer). Prefiro também Goin Blind – apesar de não achar tanto balada assim, principalmente se olharmos a versão mais suja do Hotter Than Hell. Alias Goin Blind ressurgiu como música para a Banda no sua boa repercussão obtida no MTV Unplugged.
    2. New York Groove também foi um hit dos anos 70 (apesar de ser do disco solo) e foi tocada constantemente nos shows até nesta fase de retorno mascarada – dai talvez sua inclusão. Também não é a minha predileta, nem do solo do Ace. Psycho poderia ter entrado afinal foi o hit do retorno da banda.
    3. Pior que a música(?) Read My Body não lembro…
    e para informações mais atuais – na loja americanas atualmente o Box esta R$ 549,00, mas vc deve achar mais barato, se der uma procurada.
    Agradecemos novamente seus ótimos comentários,
    Abraços
    Flávio

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  3. Esse Box-Set é um dos meus sonhos de consumo rsrs , mas do que eu ouvi tem muita coisa interessante, gosto muito das versões demo e faixas não aproveitadas, bem interessante mesmo, a God of Thunder com a voz do Paul é demais , tirando aqueles ‘backing vocals’ chatinhos , nunca imaginei ouvir isso, e complicado esse negocio de faixas ausentes , lógico que muita coisa poderia ser aproveitada e outras descartadas, poderiam ter colocado coisas como a versão de Hard Luck Woman que não entrou no Unplugged com o vocal do Paul , ou mesmo a versão ‘caipira’ de God of Thunder.
    Como falei no começo ,ainda não tenho esse material, mas um dia quem sabe 🙂

    Abraços e parabéns novamente pelo excelente post !!

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  4. Bill, realmente a versão de God of Thunder com o Paul Stanley ficou muito boa, apesar dos citados backings “chatinhos”. A verdade é que a música é um clássico, e fica bem de qualquer forma. Mas, na minha opnião, não dá para comparar com a versão oficial, que personifica o que é o Gene Simmons na banda. E temos que dar o crédito ao Bob Ezrin, que modificou o arranjo original e a fez tão característica e marca registrada do baixista linguarudo.
    A versão de Hard Luck Woman com o vocal de Paul Stanley é bem legal, aliás como tudo que saiu naquele unplugged, mas não contemplar a voz característica do Peter Criss dessa versão num box set que tem como função tentar abranger a carreira da banda seria ousar talvez demais.
    A versão caipira de God of Thunder é hilária, mas fiquemos com a já surpreendente versão a cargo dos vocais de Paul Stanley, já está de bom tamanho a surpresa….
    O mais legal do material na verdade é o livro, que é ricamente ilustrado e optamos por não mostrá-lo neste post, por questão de tamanho mesmo. Se um dia puder tê-lo nas mãos, se é que já não teve, certamente será uma tentação comprar…
    Mais uma vez obrigado pelos comentários elogiosos

    Alexandre Bside

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  5. Ah, sem dúvidas que a versão oficial de God of Thunder ficou perfeita, e ficava ainda mais especial quando era tocada após a ‘cuspida de sangue’ nos shows!!!

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  6. Cara….MUITOOOOO BOM SEU ARTIGO…..

    Sou viciado na musica Leeta do primeiro CD, tanto que achei seu site procurando informações dela…

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  7. Saudações, Remote e B-Side

    Ótima dissecação das coletâneas, parabéns mesmo.
    Mas continuo me preparando para comprar os originais mesmo, de preferência em vinil.

    Abraços e

    I Believe in Rock n’ Roll!

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  8. Ele tem razão, embora precise ser ” duro” pra causar o impacto que pretende. Thayer, para ser o mais polido possível, se desenvolve no Kiss a partir da linha que Ace criou, seja nos solos, seja nas canções, com letras que estão em volta do personagem criado pelo guitarrista original.
    É interessante que a linha que Singer traz pro KISS só faz a referência ao que Peter Criss fazia no tocante à maquiagem. De resto, Eric Singer parece estar menos envolto no persongem em si que ele precisa desempenhar.

    Alexandre

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  9. Bom eu posso ser chato, mas sem dúvida preferia outros personagens, e também mais “personalidade” na guitarra de Thayer.

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  10. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  11. Enquanto não sai mais um capítulo da Discografia Kiss por aqui…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  12. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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