Seventh Star e The Eternal Idol (com Ray Gillen) serão relançados em versões expandidas

Galera,

falar de Black Sabbath por aqui, com tantos mestres da banda por volta, é uma tarefa complicada. Vou tentar, pois o assunto é muito interessante para nós, fãs…

Segundo esta fonte, saiu no Black-Sabbath.com que o Seventh Star (de 1986), que contou com os créditos para:

  • Tony Iommi
  • Glenn Hughes
  • Dave Spitz
  • Eric Singer
  • Geoff Nicholls
  • Gordon Copley (baixo em No Stranger to Love)
  • e The Eternal Idol (1987), álbum que foi abordado em detalhes pelo Remote aqui mesmo no Minuto HM, neste post, com :

  • Tony Iommi
  • Tony Martin
  • Dave Spitz & Bob Daisley – baixo (ambos receberam o crédito, mas apenas o nome de Daisley consta no álbum)
  • Eric Singer – tocando em todas as músicas
  • Bev Bevan – percussão (oficialmente, não há menções qual foi a participação de Bev no álbum)
  • Geoff Nicholls
  • serão relançados no Reino Unido em 25/outubro2010, em versões expandidas, pela Sanctuary/Universal.

    Como diferencial, a novidade é que os bootlegs já conhecidos por aí com Ray Gillen nos vocais (após a saída de Hughes, depois de algumas datas ao-vivo pela turnê do Seventh Star), que terminou esta tour com a banda e começou a trabalhar no próximo disco, que viria a ser o The Eternal Idol, serão colocadas em discos dedicados (os discos 2 dos relançamentos) com Ray Gillen nos vocais!

    O resto da história já foi contado no post que temos aqui no Minuto HM, com a excelência do Remote, que repito aqui:

    (…) “Bob Daisley se vai em novembro/86, e a banda continua (em ritmo lento) trabalhando no álbum. Em Janeiro/87 Eric Singer sai, por achar que a banda iria se desfazer, participa de audições para a banda de Gary Moore, mas, um pouco depois, Ray Gillen que também sai, se junta a Eric Singer e Jake Lee (Ex Ozzy) para formar o Badlands (Março/87).


    Após a saída de Ray Gillen, Tony Martin é chamado para regravar o álbum, e como a banda tinha alguns shows marcados para julho, Bev Bevan (que já havia tocado na turnê do Born Again) assume as baquetas.  Embora Bev Bevan tenha créditos no álbum como percussão, não há conhecimento se ele realmente participou de alguma coisa.  Tony Martin afirma que existe uma pequena parte do vocal de Ray Gillen que permaneceu na versão final do álbum (algumas risadas em Nightmare).” (…)

    Adicionalmente, para o The Eternal Idol, a versão expandida contará com  “Some Kind Of Woman” e “Black Moon” (demo) no disco 1.

    Confira abaixo todas as músicas deste duplo:

    Disco 1:

    01. The Shining
    02. Ancient Warrior
    03. Hard Life To Love
    04. Glory Ride
    05. Born To Lose
    06. Nightmare
    07. Scarlet Pimpernel
    08. Lost Forever
    09. Eternal Idol
    10. Black Moon (demo)
    11. Some Kind Of Woman

    Disco 2 (com Ray Gillen nos vocais):

    01. Glory Ride
    02. Born To Lose
    03. Lost Forever
    04. Eternal Idol
    05. The Shining
    06. Hard Life To Love
    07. Nightmare
    08. Ancient Warrior

    Já o Seventh Star, versão expandida, contará com o álbum e com a versão remixada de “No Stranger to Love”. O disco 2, por sua vez, terá Ray Gillen  nos vocais ao-vivo, em um show gravado no dia 02/junho/1986.

    O tracklist dessa versão do Seventh Star será assim:

    Disco 1:

    01. In For The Kill
    02. No Stranger To Love
    03. Turn To Stone
    04. Sphinx (The Guardian)
    05. Seventh Star
    06. Danger Zone
    07. Heart Like A Wheel
    08. Angry Heart
    09. In Memory
    10. No Stranger To Love
    11. No Stranger To Love (remixado por Jeff Glixman)

    Disco 2 – ao-vivo, com Ray Gillen nos vocais:

    01. Mob Rules
    02. Danger Zone
    03. War Pigs
    04. Seventh Star
    05. Die Young
    06. Black Sabbath
    07. N.I.B.
    08. Neon Knights
    09. Paranoid

    Dois pratos com sobremesa para os fãs… agora é aguardar…

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.



    Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Black Sabbath, Bootlegs, Curiosidades, Deep Purple, Discografias, Kiss, Músicas, Resenhas, Thin Lizzy

    20 respostas

    1. As sobremesas parecem tão boas quantos os conhecidos pratos principais.. Me interesso sobretudo pelas versões ao vivo que estarão no Seventh Star, já que Ray ” arregaçava” na turnê. É esperar que a qualidade esteja num bom nível, o que se conhece desses bootlegs da época deixam muito a desejar…

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    2. Olha, eu concordo com os comentarios do Bside, resta saber da qualidade do show ao vivo e o tratamento no Eternal Idol com Ray. Seja como for, parece uma justa homenagem a um grande vocalista que se foi tão prematuramente.
      Remtoe

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    3. Mais relançamentos:

      “Álbum ao vivo do Black Sabbath com Dio, gravado em 1982, é relançado em edição limitada em vinil!”: http://collectorsroom.blogspot.com/2010/12/album-ao-vivo-do-black-sabbath-com-dio.html

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

      Curtir

    4. Este live do Sabbath em 82 é historico, considero-o em muitas músicas superior ao famoso Live Evil

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    5. Mais “deluxe editions”, dessa vez do excepcional Dehumanizer:

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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    6. Alguém sabe algum detalhe sobre este relançamento . Teremos algo inédito da fase Dehumanizer ? Ouvir alguma coisa inédita com o Dio seria espetacular ….

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      • B-Side, olhando o link na Amazon, apenas pela descrição disponível, me parece que é “apenas” uma remasterização. Não vi nada sobre material inédito.

        Mas, ao mesmo tempo, é um CD duplo:

        Product Details

        * Audio CD (February 15, 2011)
        * Number of Discs: 2
        * Format: Original recording remastered, Import
        * Label: EMI Import

        Enfim… não dá para ter certeza ainda…

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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    7. Ray Gillen, se estivesse vivo, faria hoje 58 anos de idade. R.I.P. Ray Gillen (*12/05/1959 +01/12/1993).

      Um dos melhores vocalistas de sua geração e talvez o melhor vocalista de Hard Rock dos anos 80 não foi muito valorizado no Black Sabbath e por divergência musicais e financeiras deixou a banda depois de uma turnê não muito bem sucedida. O resto nós sabemos, quase ninguém gosta da fase Tony Martin.

      Vamos lembrar um pouco da sua voz: Cantando “Show me the way”

      Agora, cantando a mesma música ao vivo, provando não ser apenas um músico de estúdio.

      A quem possa interessar, Raymond Anthony Gillen está sepultado neste cemitério:

      Fairview Memorial Park and Mausoleum
      500 Fairview Avenue
      Fairview
      Bergen County
      New Jersey USA

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      • Julio, em relação ao Ray Gillen, a lembrança é muito merecida, um grande vocal não só no Sabbath, mas no ótimo Badlands. Gosto muito dos álbuns dessa banda, mais ainda desse Vodoo Highway, que tem fantásticas canções como essa Show me the Way,além de um cover fantástica de Fire And Rain, do James Taylor.
        Permita-me apenas discordar quando o assunto é Tony Martin, muitos de nós aqui do blog gostamos também do último vocalista do Sabbath. Se eu tiver de comparar também ficaria com Ray, mas há espaço para apreciar ambos.

        Um abraço

        Alexandre

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    8. Raymond Arthur Gillen completaria hoje 60 anos se vivo estivesse e seria muito bom para todos nós.

      Ray Gillen (12 de maio de 1959 – 1 de dezembro de 1993) foi um cantor americano, conhecido pelo seu trabalho com as bandas Badlands e Black Sabbath. Após passar por diversas bandas durante sua fase na escola, ele finalmente atingiu a sorte grande quando entrou na banda solo do ex-baterista do Rainbow Bobby Rondinelli. O ano era 1985, e enquanto gravava um álbum de estreia com essa banda, Ray Gillen recebeu dois convites inusitados: para ser o vocalista principal do famoso musical Cats e para ser o vocalista da banda inglesa Black Sabbath. Ele então saiu da banda Rondinelli e recusando o convite do musical, entrou no Black Sabbath e tornou-se o sucessor do Glenn Hughes, que foi demitido após uma briga e por seu abuso de drogas.

      Após a turnê do disco Seventh Star, a banda entrou em estúdio para gravar o disco The Eternal Idol. Por diversos problemas, principalmente financeiros, a banda perdeu o baterista Eric Singer e o baixista Dave Spitz. Ray Gillen então saiu da banda, com o disco praticamente pronto, para ir se juntar a John Sykes no Blue Murder. Tony Martin foi chamado para substituir Ray Gillen e regravar o disco no Black Sabbath. Após poucos meses no Blue Murder, Ray Gillen foi mandado embora e gravou uma participação no Dream Runner, segundo álbum do projeto Phenomena, criado pelos irmãos Tom Galley e Mel Galley (que nesse momento gravava o álbum Slide It In do Whitesnake), cantando ao lado de Glenn Hughes e John Wetton. O álbum, lançado em 1987, foi o primeiro registro oficial do Ray Gillen no mundo da música.

      Ray Gillen faleceu em Nova Iorque em 1993, no dia 1 de dezembro. Glenn Hughes, que era um grande amigo do Ray, organizou um tributo para ele em 1994. O terceiro disco do Badlands, chamado Dusk, foi um lançamento póstumo, organizado pelo amigo e ex-companheiro de banda Greg Chaisson.

      Curiosidade: Gillen nasceu no mesmo mês (Maio) da morte de Dio e morreu no mesmo mês (Dezembro) do nascimento de Ozzy. Coincidência ou coisa do destino?

      Considerada a melhor versão interpretada por ele em Live at Leicester – 1986-05-27

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