Slayer: analisando cientificamente o nível de malignidade dos álbuns

Quando a gente acha que já viu de tudo por aí, eis que surge um link que, ao mesmo tempo que é um trabalho sério, não deixa de ser divertido…

O “The Hirschkraft Slayer Dashboard” é um painel que não é apenas informativo, mas totalmente interativo e traz uma análise minuciosa, álbum a álbum, música a música, palavra a palavra, do nível de… malignidade, maldade, “evilness” do Slayer. Hehehe.

A brincadeira começa com um gráfico de barra que mostra, ano a ano, o quanto cada disco é “maligno”. O vencedor, segundo a análise feita, é o Hell Awaits, de 1985. Ali, no primeira gráfico, temos a palavra “Metallica” escrita no gráfico – creio que este trabalho já foi feito também para a banda de Lars, mas não encontrei o link por enquanto…

O resultado é explicado com um infográfico interativo muito bem feito, com gotinhas de sangue, que traz os termos analisados. São eles: blood, death, evil, hell, kill, Satan e war. Hehehehe. Não deixe de interagir clicando no infográfico no site!

Foto do infográfico - termos por álbum

Foto do infográfico - termos por álbum

A análise continua com o usuário podendo escolher o disco e vendo, na tabela dinâmica, a contagem de termos “malignos”, álbum a álbum, com a soma ao final. Na análise, a música mais maligna de todas é Blood Red (do álbum Season In the Abyss, com 54% de maldade)…

Assim, vê-se que a palavra mais usada pelo Slayer em toda a sua discografia é “blood”, que aparece 231 vezes. Outras: “death” é cantada em 207 oportunidades ; “hell”, em 135 ; “war”, 99 e “kill”, 73.

Ainda interessante a palavra “blood” ser cantada apenas 2 vezes no clássico “Raining Blood”, lá no verso final (“Raining blood
From a lacerated sky, Bleeding its horror, Creating my structure, Now I shall reign in blood“!). Já no disco World Painted Blood, é sangue para todos os lados: 34 vezes – sendo que, destas 34 ocorrências, 11 são apenas na faixa-título.

Não satisfeitos, os criadores deste trabalho ainda fizeram algo muito interessante: onde os termos aparecem conforme a duração de cada música e conforme a duração do álbum como um todo. Fantástico.

Por fim, os créditos de cada música e álbum e letras x músicos.

É interessante notar que o Slayer, assim como o MetallicA (mesmo não tendo visto o trabalho deles), foi diminuindo, ao longo da sua discografia, o seu “nível de maldade”, apesar de ter havido uma recuperação em termos malignos no último trabalho de estúdio da banda, o World Painted Blood. 🙂

A sugestão principal é: clique nos gráficos – eles são dinâmicos e abrem detalhes de cada tópico que se deseja obter mais informações… malignas.

O download da tabela até pode ser feito, mas é de um formato proprietário – um software deve também ser “baixado” e um cadastro feito – creio que é melhor acessar pelo site, mesmo.

[ ] ‘s,

Eduardo e Suellen.



Categorias:Curiosidades, Discografias, Letras, Músicas, MetallicA, Off-topic / Misc, Resenhas, Slayer

12 respostas

  1. No google

    site:http://hirschkraft.com metallica

    Din sökning – site:hirschkraft.com metallica – matchade inte något dokument.

    Förslag:

    Kontrollera att alla ord är rättstavade.
    Försök med andra sökord.
    Försök med mer allmänna sökord.
    Försök med färre sökord.

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  2. site:http://hirschkraft.com Slayer

    The Hirschkraft Slayer Dashboard (powered by Explotor) – [ Översätt den här sidan ]
    hirschkraft.com/explotor/ – CachadThe Hirschkraft Slayer Dashboard (powered by Explotor). Enjoy the most comprehensive Slayer statistics – powered by Explotor at the Shores of Hell.

    Hirschkraft – Metal Consulting – [ Översätt den här sidan ]
    hirschkraft.com/ – CachadFeaturing Explotor, Berlin’s hardest thrash-metal combo. Enjoy the most comprehensive Slayer statistics – powered by Explotor at the Shores of Hell.

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  3. Conclusao? No site nao ha nada sobre o Metallica.

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  4. Su e galera, post publicado no Whiplash:

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  5. Que bonito é o Heavy Metal, não é mesmo? Só muito amor mesmo pra motivar um trabalho tão legal e bem feito como este.

    Cada vez que entro no site, coloco um álbum do Slayer, começo a brincar com os gráficos, minha mente viaja e esqueço do tempo hehe
    E novos fatos curiosos vão surgindo como, coincidentemente, Divine Intervention ser o álbum menos malígno de toda a discografia.

    E Blood Red, a grande campeã da malignidade, do meu preferido Season In The Abyss? Se as outras palavras maléficas que aparecem na letra, como massacre, aggressive, fear, lies, bloodshed, barbaric fossem levadas em consideração na contabilização da malignidade, Blood Red iria atingir uns 80%

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  6. Realmente “do capeta” o nível de detalhes deste post, além de algo completamente inusitado.
    E as conclusões são muito bem descritas , como por exemplo, a diminuição gradativa do nível de malignidade álbum a álbum e uma considerável recuperação no último trabalho.
    E em se tratando de Slayer, somente uma divina intevenção para amenizar um pouquinho o nível de ruindade de algum álbum, mesmo
    Muito legal o post

    Alexandre Bside

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    • É até compreensível a diminuição do nível de malignidade conforme o passar do tempo visto que agora os caras estão mais velhos, pais de família… Isso contribui para acalmar um pouco os ânimos.

      Porem acho que existe um fator essencial, responsável por influenciar toda malignidade do Slayer: Dave Lombardo.

      Reparem no decréscimo da malignidade no período em que Lombardo esteve fora (Divine Intervention, Diabolus in Musica e God Hates Us All).
      Assim que ele saiu da banda o choque foi tão grande que Divine só alcançou 9% de malignidade!!! Quase uns anjinhos 🙂

      E World Painted Blood, segundo disco após a volta de Lombardo ao Slayer, alcançou 18%, como nos tempos de Season In The Abyss.

      Apesar de Dave Lombardo não aparecer nos créditos de nenhuma música, só a presença dele já influencia malignamente os outros integrantes na hora de compôr.

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  7. Suellen e galera, hoje em dia está ficando mais difícil acompanhar onde nossos artigos vão parar (e espero que isso só piore, hehehe), mas este foi publicado no Free Four: http://wwwfreefour.blogspot.com/2011/07/slayer-analisando-o-nivel-de.html

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  8. Pelos 30 anos de “Hell Awaits” (1985-2015). “O maior trunfo do Diabo é enganar a humanidade de que ele não existe”. (Charles Baudelaire) – marcio “osbourne” silva de almeida – joinville/sc

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