O antecipado e divulgado como sold out “Megadeth’s Dave Mustaine with San Diego Symphony: Symphony Interrupted” finalmente aconteceu no dia 12/abr/2014, as 20h00, no bonito Copley Symphony Hall da famosa cidade californiana, para um pouco mais de 2.000 presentes.
Ensaio:
Com o intuito de ser um “experimento” e contando com Ken-David Masur como condutor, o “Classical Special Concert”, como foi divulgado, traria uma diferença do que estamos habituados na fusão rock/metal com orquestras: ao invés da orquestra tocar os clássicos da banda, foi Mustaine (apenas ele da banda) que se aventurou a colocar o som de uma Flying V ligada em um Marshall e bangear no meio de hits mais que absolutos da música clássica e que Dave considera que foram inspirações durante sua carreira.
A programação: no primeiro ato, a obra de Vivaldi (The Four Seasons) com Summer e Winter ; Bach com Air. No segundo ato, Dvořák’s com a New World Symphony para finalmente Wagner com Ride Of The Valkyries, e mais um prometido encore-surpresa “metal”.
Dave no palco:
Summer:
Summer, somente áudio (sound board):
Winter:
Encore, com a orquestra apresentando em Symphony Of Destruction para trazer Dave novamente ao palco para um medley com Ride Of The Valkyries:
E o atual “gentleman Dave” ao final do espetáculo:
Pelo que se ouve nos vídeos, o primeiro ato até tem bons momentos (especialmente em Winter), mas no segundo, pelo que li a respeito (há poucos vídeos na Internet e de celulares filmando de longe, dos mesaninos), parece que o resultado foi minimamente “confuso”, com muitos desconexos momentos – ou sendo mais duro na crítica, a coisa parece ter sido longe de ser agradável, ainda mais possivelmente tendo em Symphony Of Destruction (sem o principal convidado) o melhor de toda a noite (aqui uma resenha)…
Deixo com vocês agora para falarmos mais nos comentários, inclusive do som da guitarra de Dave… infelizmente o que se vê por aí sobre a noite é algo como “Destruction of Symphony”…
Fotos por K.C. Alfred:
Fotos por Alex Matthews:
E esta é do Mustaine indo para o carro, na saída, com uma camiseta do Led, onde ele atendeu alguns fãs mais persistentes de forma muito educada…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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alguém curtiu aí o pouco que ouviu?
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Rolf, realmente está escasso ainda de vídeos no Internet, e os do post são os melhores / mais longos que encontrei… a música que dá para ter uma melhor ideia é a Winter…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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No link, um vídeo do ensaio que conta a proposta: http://www.utsandiego.com/video/play/68858/
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Que me desculpem os fãs mais assíduos de Dave: Não ficou bom, o que é uma pena..
O som da guitarra é extremamente distorcido e sem um timbre mais clássico que já foi e é utilizado por diversos guitarristas que se enveredam por essa vertente dentro do rock mais pesado. Ainda que não tenha percebido muita coisa errada, o timbre estragou a idéia. Eu gostei um pouco mais do fim de Winter, onde Dave navega pelas partes mais graves da guitarra.
Segue aí um bom exemplo do uso atrelado à música clássica . E um exemplo tupiniquim, para sair do mais conhecido mundo de Blackmore, Malmsteen e companhias…
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Pois é, B-Side, fico meio receoso pois como não sou músico (baterista já não é, aprendiz eterno sem talento então como eu, muito menos), dou apenas minha opinião de ouvinte e de quem “tem musicalidade”, como diz meu professor.
A questão do timbre realmente é onde a coisa mais pega, e o “curioso” que não é um acidente, pois no ensaio se ouve exatamente a mesma coisa. Então, era isso mesmo e o “isso mesmo” não ficou bom…
Gostei do exemplo brasileiro dado deste que já foi homenageado no blog e inclusive já comentou aqui. Muito bom mesmo, além do talento que é mais que evidente.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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