Rock in Rio Las Vegas 2015: Sepultura featuring Steve Vai – o que esperar da combinação?

Estamos em 2015 e o Rock In Rio está completando 30 anos de existência. O festival, que cresceu e se tornou uma das maiores referências mundiais com edições em outras cidades do globo, virá em dose dupla este ano, cada uma em um semestre: uma estreando em terras americanas, em Las Vegas, e outra na cidade-origem de tudo.

Com atrações ainda sendo confirmadas para a edição brasileira, nos EUA a coisa já está fechada há certo tempo. E dando uma olhada, notei algo para lá de curioso: o Sepultura, a maior banda da história do heavy metal do Brasil e figura fácil nos festivais do Medina, vai tocar no palco Sunset nos EUA. Até aí, mais do que esperado e nenhuma novidade (apesar de achar que a banda deveria / merecia estar no palco principal).

Mas o que chama a atenção é o tal “featuring”: simplesmente Steve Vai! Ao saber da notícia, coloquei no Twitter do Minuto HM, sendo que a notícia foi prontamente “retuitada” pelo amigo Andreas Kisser e por outros especialistas, como o jornalista conhecido na rede por antecipar praticamente todos os shows no país, José Norberto Flesch:

O Sepultura já vinha se misturando com outros “estilos” em suas apresentações no RiR, com Les Tambours du Bronx se juntando à banda. A experiência realmente dividiu opiniões, mas até aí, dava para entender a PROPOSTA de complementar o som, dar uma outra dimensão. Ou seja: tendo ou não sucesso, a proposta era compreensível.

Sepultura_SteveVaiMas Steve Vai? Como isso vai funcionar??? O que será tocado, e como? Teremos covers?

Por enquanto, só nos resta opinar (caso alguém consiga), pois realmente é curioso, uma incógnita, e talvez o que tem de mais particular em todo o festival americano.

Assim, enquanto aguardamos pelo dia 09/maio/2015 para registro neste post, o que vocês acham que poderá sair dessa colaboração? Ou será que o Andreas Kisser pode nos dar algum teaser comentando por aqui? 🙂

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, MetallicA, Sepultura

12 respostas

  1. Oi.

    Realmente é uma parceria inusitada, mas espero que o resultado seja bacana para os caras que farão o som e para quem tiver a oportunidade de assistir.

    Daniel

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  2. Não sou fã de Sepultura, mas eles tem na genética algo que gosto muito em bandas: não ficar parado no tempo sem a tentativa de ao menos tentar algo novo.

    No último RiR foi com Zé Ramalho, algo também bem diferente!

    Abraços

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  3. É realmente um risco, mas sou favorável a essa tipo de experimento, embora em várias vezes a coisa tenha dado uma desandada.
    O que vai resultar isso eu não faço a mais mínima idéia, mas atiçou a curiosidade…..

    Alexandre

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  4. Não sou adepto da banda, das parcerias recentes – é a mais interessante, embora também tenha muitas restrições ao Vai, especialmente na carreira solo.
    Ficou a curiosidade de ver o que acontece, assim como as anteriores, sem muita expectativa…

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  5. Presidente,

    Muito interessante a notícia.

    As questões centrais são, ao meu ver:
    Steve Vai tocará thrash ou o Sepultura vai aliviar e fazer uma base mais tradicional pra ele?
    Teremos alguma da fase Dave Lee ou do Whitesnake?
    A pior hipótese é se Steve Vai cantar alguma coisa…

    Acredito que rolará tudo ou quase tudo que coloquei acima…

    Brincadeiras e implicâncias a parte, penso que será legal o dueto com o Kisser, pode rolar algo realmente inusitado e sensacional, assim espero!

    keep wonderin’

    Abilio Abreu

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  6. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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  7. E rolou o tal encontro, comemorando 30 anos do Sepultura do Brasil.

    Alguns bons momentos, outros mais de “show off” do guitarrista, mas achei interessante quando ele fazia isso e com o peso do Sepultura ao fundo – com destaques ao Andreas e novamente Eloy… a parte dos tambores, sinceramente, acho uma chatice, mas quando Andreas reassume a guitarra, volta a melhorar…

    No início do maior clássico da banda brasileira abaixo, dá para sentir que há toda a diferença do mundo com a guitarra de Steve Vai… só faltou, sei lá, ligá-la no começo…

    Depois sim, a partir dos 3:30, Vai mostra um solo dobrado com Andreas e depois tem seus momentos solo, sendo no final mais característico do convidado…

    Mas o que continua me chamando a atenção é o Eloy, mesmo…

    Está aí. A maior banda da história do metal brasileiro continua com suas alianças pelo mundo e representando muito bem o metal brasileiro tanto aqui, quanto fora.

    [ ] ’ s,

    Eduardo.

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    • … E o baixo com ‘cordas verdes’, acaba ofuscando a limitação do Paulo Xisto! Mas ficou legal, ao menos esteticamente.

      Uma coisa que me espantou foi o público bem pequeno, como se fosse uma atração de parque de diversões. Você teve esta impressão?

      Bem, o último disco do Sepultura que eu considero (polêmica!) é o “Chaos A.D” (1993), com a sonoridade que eu mais gosto desde que a banda estourou com o “Arise” (1991). O resto – incluindo o “Roots”, último do Max – é uma banda tentando se re-inventar musicalmente. Louvável, mas comigo não pegou.

      Agora, este lance de batucada, me incomoda… Eu acho que é pra identificar o que todo mundo já sabe (ou deveria saber): “nós somos uma banda brasileira e temos uma identidade quando o negócio é percussão”.

      Outra observação: tenho muito respeito pelo SV mas em alguns momentos ele é chato a beça… Ruídos, microfonias e concordo com você… o Andreas brilha mais, ao menos, nesta ocasião.

      Daniel

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      • Bem, eu não sou nem de perto a melhor pessoa para falar nem de Sepultura, nem de Vai. Respeito a importância da repercussão obtida pela banda brasileira no exterior, no gênero não há ninguém sequer próximo. A nível de influência, volta e meia vejo músicos renomados do exterior citando a banda como fundamental em suas origens e formações. Sobre Vai, não há dúvida de seu talento, impar. Tenho um certo distanciamento do estilo desenvolvido pelo guitarrista em sua carreira solo, e sou um dos poucos a não achar a combinação Whitesnake-Vai como algo que rendeu o que se esperaria.
        Assim, gostei do que vi, pelo simples fato de ser isto acima um momento histórico, por que não, para ambos os lados. Como brasileiro, me dá orgulho.
        Mas não gostei do que ouvi, quase nada. Achei que não encaixou. Nem a música de Vai, muito menos na batucada, nem na música do Seputlura.
        O melhor trecho é o final da Roots, onde o peso da banda encontra a harmonia do virtuoso guitarrista. Pra mim foi pouco, valeu pelo encontro histórico, mas a música ficou devendo.

        Alexandre

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