Um exercício de imaginação, uma brincadeira: “e se”… ou “e se nem se”…

e-se

A partir de uma ideia que surgiu ontem, pensei em convidar para fazer um (aliás, mais de um) exercício de brincadeiras. “E se”…

Vou explicar: proponho trazerem exemplos de “e se…” ou “e se nem se…” da seguinte forma:

1) “E se” mudarmos um aspecto o disco X ficaria bom;
2) “E se nem se” mudarmos qualquer aspecto o disco X ficaria bom
ou então
3) Discos que não tem como mudar nada, vamos blindar os clássicos, não é, Rolf?

Vou exemplificar:

Exemplo do tipo 1)

1a) “E se” o Cliff Burton tivesse tocado no …And Justice For All?

Bom, antes das pedras, e já desvirtuando até a própria brincadeira, não, eu não acho o … And Justice For All um disco ruim, pelo contrário, é muito bom, mas….

Se o Cliff Burton (lá vem a imaginação) tivesse tocado no disco, o disco teria (no mínimo) um baixo audível, ah teria… Então COM CERTEZA seria melhor…

P.S.: o vídeo acima é sensacional….

2a) “E se” o The Number Of The Beast não tivesse Gangland e Invaders?

Bom (estou ouvindo as pedras), para mim bastaria ter Total Eclipse e tiraria as duas acima. O The Number caminharia para perfeição, mas continuaria sendo superado pelo Piece, ah, continuaria…

Bom eu desvirtuei novamente a bricadeira, pois fiz duas mexidas, mas foi para o bem do disco…

3a) Stargazer ao vivo no On Stage – seria a perfeição das perfeições…

Exemplo 2) Depois de analisar com frieza, e me contrariar do que eu já havia dito para alguns, não tem como salvar o Virtual XI com apenas um aspecto a mudar. Tirar uma música ou mesmo duas como dito acima, não resolveria nada. Trocar o vocalista? Uma boa ideia, sai o Blaze e volta o Dickinson para cantar aqueles trecos – também não resolvia… ah ,já sei, volta o Dickinson, volta o Adrian, sai o Blaze, mas peraí, é muita mexida e aí não é o Virtual XI, já é o Brave New World…

Não há como salvar o disco, então? É, é isso mesmo, é o meu veredicto…

Exemplo 3) Esse é o mais fácil e vou enumerar alguns:

3a) Led Zeppelin IV – não tem como melhorar – não adianta…
3b) Piece of Mind – que ninguém se atreva a mexer em nada ali…
3c) Mob Rules – mudar algo, tá doido?

É só uma brincadeira, galera, e deixo ela, ou melhor, elas para vocês…

Remote

Contribuiu: Eduardo.



Categorias:Black Sabbath, Blaze Bayley, Curiosidades, Iron Maiden, Led Zeppelin, Pesquisas, Rainbow

16 respostas

  1. Grande Flavio, ainda preciso comentar sua ótima participação no “melhores de 98”, expor minha opinião sobre os lançamentos, mas quando vi este post me lembrei de algumas coisas e para não me perder em outros afazeres resolvi escrever aqui rapidamente…
    Enquanto lia a matéria varias ideias vieram à mente… Sem inventar muito e lembrando que na realidade tudo que pensei poderia ter mesmo acontecido, imaginemos o seguinte: Quando Dio foi demitido do Black Sabbath, levou junto com o V. Appice o material que já havia composto para o próximo álbum. Bem, podemos imaginar que esse material seria na realidade o embrião do Holy Diver, então, e se James Dio não tivesse rompido com o Sabbath, imaginemos como seria Holy Diver composto e tocado por Dio, Iommi, Butler e Appice. Então eu perguntaria a todos e principalmente ao Flavio, soaria melhor ou pior que o clássico que conhecemos?
    E se o Blue Murder não houvesse “rachado” antes da gravação do primeiro disco, oque poderíamos ter com a formação: Ray Gillen, John Sykes, Tony Franklin e Cozy Powell? Será que ganharíamos e perderíamos com isso?
    E se Doogie White tivesse gravado o The X Factor do Maiden? Já que ele havia feito dois testes para o grupo, antes do Blaze ser escolhido. Oque achas Eduardo presidente?

    Um abraço a todos.

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    • Não sei o Flávio, mas é até doloroso dizer que eu não acho que o Holy DIver seria melhor com Iommi e Butler. SImplesmente por que este álbum é perfeito . Está na categoria 3 do conteúdo do post. Não dá pra mudar.

      Quanto a Sykes, Gillen, Powell e Tony Franklin… isso sim é um line-up. Gostaria muito de ver Ray Gillen cantando valley of the kings e jelly roll.

      Em relação ao Doug, muito melhor que o Blaze, é fato…
      E eu nunca tive ouvido isso aí acima, interessante, embora não seja perfeito….parece bem ao vivo mesmo. Doug sempre foi ótimo vocal, não sei se encaixaria no Maiden. Das duas versões, Hallowed ficou muito boa. The Evil já não gostei tanto.
      Mas é mil vezes melhor que Blaze..

      JP, como sempre, uma enciclopédia….

      Alexandre

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      • J.P foi direto ao assunto e com sugestões muito interessantes e vamos lá:
        1) Holy Diver com Iommi e Butler. Vou concordar com os dois. O disco é perfeito como diz o Ale, mas se estivessem Iommi e Butler seria perfeito também, um outro disco, e perfeito. É 6 por meia duzia – tava bom de qq tamanho
        2) O Blue Murder com Ray Gillen, e de bônus o Cozy Powell – sim, o prognóstico aponta para uma obra prima. Alias o que o Ray Gillen fez de ruim? Com certeza seria outro disco para a coleção
        3) Dough White – Gosto do trabalho no Rainbow e já vi cantanodo coisas do Dio e Coverdale. Acho que sem dúvida melhoraria o X Factor que na opinião vai pro vinagre por causa do Blaze.
        Tinha tudo para ser um ótimo disco.
        Vou ver os videos logo mais e comento

        Bom faltaram duas partes da brincadeira: O que não se salvam de jeito nenhum e os perfeitos, fico no aguardo
        Abraços
        Remote

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  2. E se….muito legal a brincadeira …

    Antes de tudo :

    -Cliff Burton no And Justice : Seria “a” obra prima do Metallica, anos luz à frente dos demais. Não interpretem mal, o álbum já é uma obra prima, apenas não é “a” obra prima
    -Number sem Invaders e Gangland….Bem, Gangland eu concordo, mas deixaria Invaders junto com Total Eclipse. E em outro lugar no disco, abrir o álbum realmente não dá …
    -Stargazer no On Stage ….melhor não, meu coração não resistiria….

    Vamos ver se trago exemplos :

    1)a)E se o Bruce DIckinson tive cantado, não no Virtual XI, mas no X Factor? Impossível não virar um ótimo álbum, na minha opinião.
    b) O live after death foi relançado em 1995 em cd contendo três outras faixas que não estavam na versão original do Lp duplo, através de bonus disc: Sanctuary, Murders in the Rue Morgue e Losfer Words. Acontece que essa versão não tem as cinco faixas do lado 4 original do vinil : Wratchild, 22 Acacia Avenue, Children of the Damned, Die with your boots on e Phantom of the Opera.
    E se alguém inteligente na EMI lancasse uma versão contendo tanto o bonus disc quanto o lado 4 do vinil?
    c) E se tivesse When a blind man cries no original do Machine Head? Coisas que só o Ritchie Blackmore é capaz de fazer ….
    d) E se o Rush , album de estréia dos canadenses, tivesse o Neil Peart ?
    e) E se o Exit…Stage Left, fantástico álbum do trio ,ao vivo da tour do Moving Pictures, tivesse Limelight ?
    f) E se o Lick it up, do KISS, não tivesse Lick it up? ( podem jogar as pedras ) ….. Ia ser a perfeição, ninguém tira isso da minha cabeça.. E o nome do álbum? …..qualquer um… Seria perfeito fosse All Hells Breakin Loose, A million to one, Young and Wasted, bolinha de sabão, qualquer coisa…..

    2) Nem se não tivesse Como Estais Amigos no VIrtual XI ele se salvava.
    Nem se o Kirk Hammett solasse no St Anger o disco se salvava
    Aliás , nem com uma bateria de verdade também….É claro que a lata de Nescau atrapalha mais, sem dúvida…..

    3)Van Halen 1 – Apettite for Destruction – WASP ( homônimo) – Alive! (KISS), Powerslave ( é claro…) a lista aqui é relativamente extensa….

    Alexandre

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    • Concordo – com o Cliff o Justice tinha tudo para ser o melhor dos caras, sem ele…..
      Seus exemplos:
      1)
      aBruce no X Factor – sim o disco tinha tudo para ser melhor inclusive do que os dois anteriores, principalmente o Fear que é fraquinho de dar dó.
      b) Esse Live After Death é um sonho de consumo, e não precisa muito, basta a gravadora enxergar o potencial. Aliás, quem de nós não compraria essa versão?
      c) When a blind man cries – Fiquei na dúvida do seu comentário. Bom a musica é maravilhosa, uma balada no estilo que o Blackmore é mestre, mas o Blackmore também é mestre de fazer M.. e foi ele que tirou do disco. O que vc quis se referir?
      d) Com Neil Peart no primeiro – claro que seria melhor – alias as versões ao vivo das musicas do disco , já com Peart já deixam isso bem claro – concordo novamente – bem apontado.
      e) Exit – sim com Limelight, e tinha espaço para isso, outro vacilo da gravadora – outra chance de faturar – outro que eu compraria sem pestanejar.
      f) O Lick it up, sem Lick it up – ok, acho a musica meio fraca, mas alavancou a venda do disco com aquele clip (tosco por sinal). Era a associação do Kiss á MTV e o resgate da banda e a musica tem papel fundamental. Então deixaria pro fim do disco e podia pular, ah , mas isso é um outro post.
      2)
      O St. Anger também não tem salvação – eu deixei para ele ser apontado por vocês, que já cumpriram a tarefa.
      3) quase concordo com tudo, mas O Piece vem na frente….
      Remote.

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      • Sobre blind man : Que o Ritchie tem talento proporcional a falta de capacidade de boas escolhas. A música tinha de estar no álbum, não está por que ele não quis.,,,

        Sobre o Piece : Um clássico, mas o Powerslave….vem depois, é claro, se considerarmos a cronologia da discografia da banda; Mas vem à frente no quesito conteúdo.

        Alexandre

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  3. E se o Music From The Elder não tivesse A World Without Heroes?
    Concorreria como um dos melhores discos conceituais já feito………..obra prima

    Flávio, excelente teaser aqui para ver as pessoas colocarem seus pontos………. vamos ver o que vai sair

    Vamos ver

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  4. Vou deixar só uma pra ficar corroendo o cérebro da galera… Como seria o Kiss nos tempos do Eric Carr se Paul e Genne dessem abertura para o rapaz usar só 50% da sua capacidade musical ao invés de ficar só fazendo a marcação.

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    • Claudio Carr – pois é, o Eric tinha um potencial que a dupla famigerada Simmons/Stamley sempre tolheu. Então ficamos com a entrada de King of the Mountain, até hoje não sei como eles deixaram abrir o album desse jeito.

      Aliás o Asylum…. outro exemplo que nem se mudasse muita coisa ali, salvava, hein…

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  5. E se o Iron Maiden parasse de tocar Fear of the Dark no setlist?
    Eu pelo menos, daria Graças a Deus !!! 🙂

    E se o Iron Maiden remixasse todos os CDs do sexteto colocando a cavalgada nas bases?
    Todos os CDs passariam a ser 50 mil vezes mais legais, mesmo com a fórmula que o Rolf (e muitos outros) não aguentam nos dias de hoje (nota: eu aguento!).

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    • Eu vou concordar e daria Graças a Deus também. Eu nunca achei essa coca cola toda, e depois de massificada exaustivamente, podiam tirar do set list com certeza.
      Já a cavalgada, concordo novamente, marca o estilo da banda e podia estar presente,.
      Obrigado pelas sugestões e se puder aponte discos que não tem salvação ou os impecáveis.

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  6. Fala Flávio!

    Eu tenho dificuldades para estas brincadeiras e abstrações… Sei lá, acho que o que contribui para o disco ser ruim é mais o conceito, as canções do que propriamente quem as toca.

    Com relação ao Cliff, eu tenho uma opinião bem particular. Ele era um músico bom? Sim. Era amado e admirado por seus companheiros? Também. No entanto acho que sua condição técnica é superestimada. Tudo que é falado do Cliff como músico é como se ele fosse o Jaco Pastorius do thrash e eu não acredito que seja bem assim…

    Com isso estou querendo dizer que com ele ou sem ele o disco “…And Justice for All” seria o que é: excelente. Talvez obrigatório em qualquer prateleira pra quem curte ou quer curtir metal.

    Observação: o cara que mostra suas habilidades no vídeo é um MONSTRO. Excelente, Remote.

    Blaze Bayley… Então, precisa comentar muito? Volto a dizer: o disco é ruim (“Virtual IX”), assim como o seu antecessor gravou “No Prayer for The Dying”, que só não é tão ruim assim, mas tem pérolas como essa:

    Com relação ao Dio, fico mais confortável para o exercício de adivinhação em relação ao que o baixinho teria feito com os clássicos da fase “Ozzy”, que tecnicamente sempre foi muito inferior, mas conferia DNA inestimável às canções. “Paranoid” só é “Paranoid” com Ozzy e este “desprivilégio” não é apenas do sr Ronald James Padavona. Ninguém canta as músicas da fase inicial como Mr. Madman.

    Eu por exemplo não curto “isso” aqui:

    Mob Rules é perfeito (embora o meu preferido seja o Heaven and Hell, como já disse inúmeras vezes), Led Zepellin não tenho competência para comentar… A discografia embora irregular, na minha opinião, traz a banda imponente em algumas faixas: com peso e vigor.

    Com relação ao Kiss… Fico imaginando discos da meiuca (“Rock and Roll Over”, “Love Gun”, “Destroyer”) tocados por um baterista melhor, com outras escolhas de timbre, de som de caixa… Quando ouço Singer tocando alguns clássicos, percebo o quanto aquilo poderia ser melhor em estúdio.

    Detalhe: peguei uma faixa do primeiro disco!

    Por fim… E atualmente… Será que os últimos três álbuns do Dream Theater teriam um som melhor com Mike Portnoy, de quem estou me contemplando como uma “viúva”, uma vez que estou imensamente decepcionado com o que o outro Mike tem feito em estúdio e ao vivo…?

    Um dos melhores discos da discografia dos caras, “Train of Thought” (só com faixas excelentes) traz o clássico “Endless Sacrifice”. O talentoso moço, a qual já tive o prazer de cumprimentar, toca na esteira de Portnoy, mas nunca será a mesma coisa…

    É isso aí… Pra quem tinha dificuldade de brincar!

    Daniel

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    • Daniel, obrigado por participar, sei que não és muito fã destas brincadeiras, mas a contribuição foi muito legal. Aliás como aqui o espaço é livre, vou tecer minhas opiniões, muitos discordos e alguns concordos e aceito tréplica na boa, e afinal gosto é gosto e ninguém tá errado mesmo….
      1) Cliff Burton não é o Jaco Pastorius do Trash, é o Cliff Burton do Trash mesmo e então e em resumo eu (na minha modesta opinião) considero a referencia mesmo.
      2)O cara no video é um Monstro mesmo – muito legal – Alias To Live is to Die é uma contribuição póstuma do Cliff – uma pena que ficou nisso…
      P.S tirei do wikia:
      “To Live is to Die” contains a few spoken lyrics near the end of the song, coming in at 7:35, that were written by German poet Paul Gerhardt and popularized in the 1981 film Excalibur. The song was written as a tribute to the band’s bassist Cliff Burton, who was killed in a bus accident in 1986. The music consists of riffs Burton had written that had not been incorporated into songs prior to his death. The song title is a phrase that Burton was fond of.”
      3) Holy Smoke é uma das piores do No Prayer, que já afirmei aqui prefiro em relação ao Fear of the dark. E apesar do Bruce não estar no melhor dos seus dias, nem de longe da pra comparar com o mata moscas…
      4) Dio, vou discordar novamente, e War Pigs é uma das minhas prediletas com o Baixinho, além de Children Of The Grave. Paranoid é legalzinha, mas eu não sou fã da musica, e quase que tanto faz. Acho o Ozzy muito melhor na carreira solo e no Sabbath eu o destaco no SBS, onde a faixa título ele nunca arriscou cantar (pelo que sei) e no Sabotage. Nos primeiros, apesar de clássicas, acho que o Ozzy é o ponto fraco e lá virão as pedras…
      5) O Zep é impecável até o Physical Graffitti, daí para frente tem dois inferiores. Acho que colocaria qualquer do Physical pra tras, sem que pudesse mexer em nada. Aliás no Heaven And Hell também não mexeria…
      6) E vou concordar, Portnoy tá fazendo aquela falta….e o Labrie dá umas escorregadas neste video, hein….

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  7. E alías, cade o presidente? Em cima do muro?

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