Cobertura Minuto HM – Hollywood Vampires no Coney Island Amphitheater

Comentários Eduardo:

Pessoal, este é um dos três textos que ficaram como “rascunho” aqui no blog do Daniel. Eram três alternativas e espero estar escolhendo a “melhor” delas neste momento:

  1. apagar os textos (cito apenas pela necessidade de mostrar as opções);
  2. nos atrevermos (eu ou alguém) a editar os textos no sentido de “finalizá-los” / “completá-los” e publicá-los;
  3. apenas publicar os textos, da maneira como o Daniel os deixou, com a opção de nos comentários deixarmos nossas palavras. É a opção escolhida. Eu, que normalmente edito TODOS os textos por aqui, abro exceção ao não mexer neste, apenas colocando os links que o Daniel tanto gostava também.

A última edição do Daniel no texto abaixo foi feita em 17/julho/2016. Post número 49 de 51.

[ ] ‘ s,

Eduardo.


Estar na América já significou mais do que as famosas compras nos Outlets e no Time Square. Faz algum tempo que a cultura americana tem uma grande influência sobre o conteúdo consumido por mim, mas desta vez (foi a quarta) optei por programas culturais menos recorrentes e uma culinária mais diferente. Durante os relatos, algumas informações serão atualizadas sobre o meu ponto de vista do “país mais poderoso do mundo” e que ganhou uma “perna” não apenas em Nova Iorque, mas também em Washington DC. Sejam Bem-vindos.

A influência de Donald Trump no atendimento das lojas.

Desde que fui em 2011 pela primeira vez, o olhar de vislumbre se desfez. Não só pela falta de ineditismo das esquinas (se você for duas vezes, já fica amigo das ruas), facilitada pelos aplicativos que explicam, tim tim por tim tim, como chegar, preços, outras opções e etc, como também pelo insight de não se seduzir pelos aspectos materialistas que a cidade apresenta. A “cidade que nunca dorme”, tem muito a se conhecer além das grifes, marcas, brands… O que você quiser chamar. Além da questão multicultural, estampada no rosto de cada turista e/ou imigrante, Nova Iorque tem belos parques, culinária abastada e diversa, alguma paz nas ruas e uma malha ferroviária que deixa à disposição do transeunte do Bronx ao Brooklyn em algumas horas.

Percebi que o tratamento ao turista piorou bastante. Ou fui alvo de olhares não hospitaleiros (aliás, minha mulher também), ou a campanha “go home” do candidato Tio Patinhas Donald Trump já tem algum efeito sobre seus simpatizantes. De um jeito mais seco do que o normal, atendentes estavam impacientes, menos sorridentes e intolerantes. Em um dado momento, em um inglês não esforçado pra me fazer compreendido, disse ao final de uma modesta compra, que gostaria que quando eu voltasse, o respeito para comigo fosse além do “obrigado” porque eu gastara alguns dólares no interior da store. Minha esposa foi tratada de maneira grosseria e eu disse que no Brasil, pessoas do mundo inteiro (não apenas estadunidenses) recebiam um tratamento à altura de visitantes “tão ilustres”. O rapaz ficou constrangido e alegou que “a alteração do tom pode ser responsável por uma interpretação equivocada”. Como tenho uma leve experiência internacional com norte-americanos, sei muito bem que fora a barreira da língua, o tom realmente é importante na maneira como você entende como a mensagem está sendo passada. Canadenses, por exemplo, são mais esforçados para compreender suas dificuldades linguísticas ou um tropeço no acento fonético. Enfim, este foi um dos inúmeros problemas que tivemos (estava acompanhado de mais 3 pessoas) na curta passagem pelas duas cidades, fatos irrelevantes, mas ao mesmo tempo que ajudam a construir (ou demolir) uma ilusão quanto ao turismo por aquelas bandas.

Mesmo assim, para aquele que nunca foi, sempre incentivo, pois como diz um ditado bastante carregado de teor filosófico: “o motivo da viagem é a volta”. Não faltam dicas no blog de lugares bacanas, além do continente americano, que você pode conhecer, explorar e sobretudo, se divertir.

School of Rock – O Musical e outras aventuras.

Mesmo sendo a quarta vez eu não tinha ido aos espetáculos da Broadway. No Brasil tive oportunidade de assistir alguns musicais com o mesmo nível de produção e muitos deles eram importados com a mesma ideia americana. A viagem em conjunto proporciona estes convites e negá-los soa antipático e até conservador demais. Como cabia no budget, comprei os ingressos e para o dia seguinte. Após não enfrentar nenhuma fila na bilheteria, me dirigia ao parque de diversões dos músicos: a Guitar Center. A loja de instrumentos musicais mais famosa do mundo continua sendo – ao menos pra mim – uma atração à parte. Desde modelos recentes das marcas mais famosas, até instrumentos vintages com preços chegando a U$ 20 mil dólares, a GC da 44th street tem uma variedade de modelos e preços, além de uma imensa liberdade para fuçar amps, keyboards, peles de bateria, emuladores, caixas de som, pianos, mini-studios, mesas, violões, guitarras, contra-baixos… Meu cunhado ficou uma média de 3 horas fuçando guitarras, violões, compressores e pedais. Por conta de algo que comi no avião o que mais experimentei no interior da loja foi o banheiro, um capítulo a qual dispensarei de mais detalhes o leitor. Para não dizer que na primeira visita (eu voltaria para comprar um amp Blackstar para meu teclado) eu não fui em busca de outros sons que não os que eu mesmo produzia, eu e Fabrício (o cunhado) fizemos uma leve jam na área de violões. Puxava uma harmonia básica e ele improvisava em cima dos modos maiores. Usei um violão Taylor da série 200 (201) que tinha um brilho* encantador e um preço salgado para um instrumento usado: U$ 799 dólares. Ele, um outro Taylor, com corpo folk maior do que o modelo que eu usava e impressionante peso no som. Um rapaz ao final do improviso perguntou se tínhamos uma banda e após a negativa disse que “possuíamos muita sinergia”. Após um breve momento de envaidecimento e horas entre o restroom e as salas de instrumento, fomos encontrar nossas mulheres para uma nova fase do passeio. A ideia era descer ao Century 21 (uma loja cuja a visita, mesmo que única, vale a pena para compras diversas, especialmente roupas e perfumes) e depois retornar ao ponto de encontro para irmos a algum restaurante. Queimando em febre e piorando minha locomoção, ao ver o metrô lotado apenas às 16 horas, pedi arrego e retornei sozinho ao hotel. Sob o olhar preocupado de todos, acalmei-os e disse que precisava ao menos de algumas horas de sono e da ingestão de mais remédios para que pudesse me sentir melhor para ir ao espetáculo.

Fazer uma descrição machadiana sobre o teatro que abrigava “School of Rock – O Musical” não é um dos meus predicados. Basta dizer que o conservadorismo arquitetônico e cartesiano associados à pressão das guitarras davam um contraste bem diferente ao repertório mais pop (e por vezes cafona) que a maioria dos espetáculos produzidos pela Broadway. Mesmo com o peso de uma gig que reunia não mais que teclado, baixo, guitarra e bateria, achei que o som estava menos pesado do que poderia. Muitas vezes soava pasteurizado, com mais médio do que o necessário. Como não se tratava de um show onde os músicos eram os protagonistas, pelo contrário, o que tínhamos ali era um playback de luxo que fazia as partes com bastante competência. No palco o ator Alex Brightman impressiona pelo talento vocal e atuação pra lá de cativante nas pouco mais de 2 horas de apresentação. Falar sobre a produção do musical é chover no molhado e a ausência de mais detalhes sobre o espetáculo deve provocar aquela “coceirinha” em você. Vá e não se arrependa. Não é tão caro quanto parece.

O repertório é preparado para as sandices de Dewey Finn (Brightmann), que tal qual no filme homônimo protagonizado por Jack Black (2003), é um músico que acaba de ser dispensado da sua banda – que tem um nome que faz alusão ao Motörhead – e que mora de favor com dois amigos. Precisando arranjar um emprego para ir em busca de um novo lar, Finn se passa pelo amigo/vizinho, que é chamado para ser professor substituto em uma escola de nível primário. Daí em diante o que se vê é um ode ao rock and roll (especialmente ao setentista) com referências ao Led Zeppelin, AC/DC, Queen e tantos outros nomes importantes da história da música. Minha observação fica para falta de apontamentos para bandas americanas e que poderiam ser homenageadas no script. A maior referência a qual percebi foi em relação à Hendrix.

Com atuações convincentes e cantores muito acima da média, “School of Rock – O Musical” está entre os maiores números artísticos que já presenciei. Levando em consideração à produção e a arte final de um evento que envolve meses de ensaio, um elenco uniformemente talentoso e aquele “jeitinho” que o americano tem para tornar suas atrações suntuosas e impactantes. Isso inclui a composição de melodias com acentos melodramáticos até aos exageros das performances. A tinta mais forte não pende ao exagero, mas ao estilo e a grandiloquência que “eles” desejam visualmente. Observação: se você não fala inglês o espetáculo pode ter uma perda considerável especialmente para que as piadas possam ser absorvidas, mesmo assim eu considero justa a indicação, não só para você aprimorar o seu listening (caso estude), como para imergir em um evento musical pouco visto nas terras de cá a preços populares.

Os Vampiros de Hollywood, mas antes uma pizza…

Segundo meu cunhado o show seria às 8 da noite, mas na minha cabeça seria às 7. Por isso, por volta das 6 eu estava pronto na porta do hotel dele. Eu estava hospedado na 33 e ele na 44 e iríamos para o outro lado da cidade, mais ou menos em torno de 1h e 10 minutos de trem. Agitados, o casal havia feito muitos programas naquele dia e não haviam almoçado, por isso perguntaram-me se haveria problema para pararmos para comer uma pizza… uma pizza não, a MELHOR PIZZA DO MUNDO.

Por conta dos problemas de saúde que me impediram de curtir os dois primeiros dias, abdiquei de qualquer coisa que pudesse provocar um rebuliço no meu estômago e “vizinhos” e não me opus a acompanhá-los, nem que chegássemos atrasados ao show, afinal de contas, não é todo dia que se come aquela que dizem ser a pizza mais especial em vários continentes. Não sou muito ligado em listas e em muito menos neste tipo de predicado. Vamos lá: o mundo é composto por centenas de países, muitos deles com a tradição em massa, vários deles com chefes de cozinha especialistas nos mais diversos temperos seguindo suas tradições culturais. Por que uma pizza que leva os ingredientes mais comuns de qualquer lugar poderia ser a melhor do mundo? Primeiro por essa mania (e soberba) que estadunidense tem de liderar a fila. Aquela história de apontar o caminho e fazer com quem vem “atrás” siga na direção. Mesmo que ele nunca tenha estado por ali. Por isso quando acontece de eu ler ‘leds’ de matéria com “o melhor celular do mundo”, “a melhor tela de LED do mundo”, o “melhor melhor do mundo em ser o melhor do mundo”, tenho uma ação instintiva: rejeitar aquela informação.

Com aparência de um bar que figuraria em qualquer bairro de qualquer subúrbio de qualquer país, a Di Fara Pizza tem um charme especial justamente por seu proprietário: um senhor de 80 anos (certamente o Di Fara a que me refiro), caminha de maneira vagarosa e reclinada sob um nem tão limpo ambiente, onde entre temperos, fermento e sabores, vai confeccionando o que lhe rendeu elogios em várias publicações especialistas naquele assunto. Impressiona os inúmeros prêmios conquistados pelo estabelecimento que tem entre seus colaboradores o velhinho simpático citado e certamente sua filha, uma senhora que atende os outros com a calma de uma casa de ioga, não de uma pizzaria. Talvez por isso a demora (por volta de 50 minutos) tenha acentuado o sabor comprovado por meu cunhado/cunhada como sendo uma pizza de ótimo sabor e textura. Eu? Nem água bebi. Saber que eles estavam felizes em terem ido visitar o local, já me deixava contente por eles.

Após a saboreada na MELHOR PIZZA DO MUNDO, tínhamos que retornar à missão principal: assistir ao Hollywood Vampires, o projeto que reunia Alice Cooper (que dispensa maiores apresentações), Johnny Depp (idem, mas por motivos diferentes), Joe Perry (Aerosmith), Matt Sorum (ex-várias bandas), Robert DeLeo (Stone Temple Pilots), Tommy Henriksen (Alice Cooper Band) e Bruce Witkin, produtor e compositor de várias bandas/discos. O hard rock homenagem – que esteve no Brasil no último RIR – não é bem a fase musical que vivo. Trocando o metal pela música erudita em minhas audições, achava que valeria muito a pena a oportunidade de abastecer minha experiência internacional com um show que reunia ícones e lendas em um só palco. Por isso, após o desafio aceito, retomar o trem gerou aquela expectativa que todos temos quando assistimos um show de rock.

Chegando a praia de Coney Island a vista é bem interessante. É bonita, mas não é linda. É generosa pela luz do verão americano, aquela azul que é a mistura do amarelo do Sol + a cor do mar. Uma enorme praia que mistura uma população menos vista na ilha de Manhattan. Crianças brincando entre família, latinos cantando suas canções com seus instrumentos típicos, um parque de diversões ao fundo e um teatro – que era uma igreja, ao menos parece – abrigando as laterais do Coney Island Amphitheater, um espaço onde no olhômetro se supõe que cabem umas 7.000 pessoas. O site oficial diz que cabem 5.000 pessoas sentadas. Recentemente o espaço foi comprado (ou arrendado) pela gigante Ford mudando a alcunha comercial para Ford Amphitheater. Um caso curioso aconteceu na pronúncia do local. Ao pedirmos informação de onde se localizava o espaço, após chegarmos à praia, os três (incluindo uma com ótima experiência no idioma bretão) “tropeçamos” no “anfifiater”, o que recebeu uma resposta nada simpática do cidadão que estava a frente de uma loja da Subway e que aqui relato:

-Boa noite. Você sabe onde fica o Coney Island Amphitheater?

-Você fala que idioma? Espanhol? – respondeu, perguntando.

-Eu falo português e inglês. E você, Dude?

-Eu não sei que lugar é esse…

-Concordo. Obrigado.

Abro parênteses.Não farei nenhum tipo de alusão a constatações que são óbvias: um acento fora do lugar, uma pronúncia menos dinâmica e rítmica do inglês, especialmente o falado pelos negros de alguma região da cidade, é o suficiente para ausência de proatividade. Por outro lado, quando aqui chegam, trocam vogais (coisa mais “grave” que o preciosismo fonético ou o sotaque latino), pronomes, gênero e a gente entende o que está sendo dito (ou se esforça para entender) e recebe a “turistada” com seu livrinho de inglês-português na mão a fim de conhecer o Vidigal, o Maracanã e o Corcovado, que viram “Vidical”, “Marracanã” e “Cocôvado”. Parênteses fechados.

Chegamos por volta das 20:30h, ou seja, meia-hora após o início oficial do show do Hollywood Vampires. Como não me envolvi na compra do ingresso, não sabia que ainda iria rolar uma banda de abertura chamada Ruth Ruth, uma banda com mais de 20 anos de atividade mas que para minha vergonha era a primeira vez que eu ouvi falar. Para nosso “azar”, também não pudemos assistir ao show da banda de pop punk (assim está classificada no pai dos burros conhecido como wikipedia) e chegamos ao intervalo do primeiro para o show principal. Sem confusão alguma, entregamos nossos tickets e adentramos o espaço na ansiedade de vivenciarmos um bom show de rock.

Subi para comer alguma coisa, mas só vi aqueles hot-dogs originais que perdem muito para os cachorros-quentes de RJ/SP, mais criativos e deliciosos do que um pão e salsicha com mostarda e ketchup. Dispensei a comida e preferi a tradicional coca-cola, que não sei explicar, é muito mais gostosa que a nacional. Aliás, a diversidade de refrigerantes americanos dão um show no nosso acervo; são sabores e cores diferentes, venenos das mais diversas espécies e origens. Para alguém sob a batuta irremediável do sedentarismo, a maçã (isso é uma suposição, na Bíblia não existe citação de que fruto era) do paraíso é a opção de como se matar aos poucos em nome de um pouco mais de vida. Foi só um  copo “medium” que deveria ter uns 650 ml. Suficiente para hidratação e curtição do “antes”. Para pontuar ainda mais a presença, abdiquei da camisa (que achei de um gosto pavoroso) para comprar um boné e poder usar de souvenir como lembrança da data.

Mesmo sabendo que eu seria o minuteiro presente e responsável pela cobertura do show, tendo todos as despesas pagas por esse blog, resolvi economizar na quantidade de fotos que tiraria do ambiente/show. Queria curtir o momento e pedi licença a todos que poderiam criar alguma expectativa quanto ao que poderia assistir através da lente do smartphone, para poder sentir as canções e ter uma opinião mais viva sobre o que escutei e pude curtir. Por isso, agora, peço desculpas se não tenho uma grande quantidade de fotografias, não era este o objetivo. Depois de algum tempo, a gente vai re-pensando algumas coisas, dentre elas, esta enorme “necessidade” de tirar 400 fotos das quais 30 irão realmente prestar e que você irá guardar para sempre 5 ou 3.

As luzes vão se apagando e sem glamourização a banda entra no palco. A principal ideia do HV é homenagear um grupo especial de músicos que já faleceram e contribuíram significantemente para história do rock. Good reason. A cada intervalo durante as canções, Cooper se refere a estes herois como vampiros. Não me pergunte se eu sei que relação ele faz entre personagens do terror (se bem que americano tem transformado através da cultura pop a imagem destes sugadores de sangue) e músicos consagrados, mas seja lá que tipo de interpretação isso possa ter, a homenagem é válida e diverte. A overdose de rock é a única que não mata.

Particularmente não curto a voz de Alice Cooper e isso não tem a ver com a história que ele tem dentro e fora das fronteiras estadunidenses. O cara é um mito, talvez uma das lendas vivas, que antes de virar vampiro, merece ser reverenciado. Seu tom grave e rouco não é bem a referência que tenho para vocalistas, mas vê-lo no palco, do alto dos seus 68 anos, com alegria, empolgação, sem demonstração de cansaço, realmente torna o momento especial. Ele está rendendo louvores a músicos que poderiam estar fazendo o mesmo com ele. A diferença é que ele está vivo. Ainda bem.

Matt Sorum está muito bem, obrigado. O ex-The Cult/GnR/Velvet Revolver é daqueles bateristas que tem DNA, como eu costumo dizer. Com a técnica que prima pelos sons mais graves da batera e onde o que vale mais é a vibe do que especialmente o preciosismo, Sorum parece empolgadíssimo com a oportunidade de estar tocando entre amigos. Mesmo fazendo mudanças nos arranjos originais de alguns clássicos (coisa que eu não gosto), traz um som mais contemporâneo para hits como “Rebel, Rebel” (de David Bowie) ou “My Generation” (do The Who). Boas canções não tem prazo de validade e o povo se diverte em todas elas. É uma festa do rock.

Em uma das guitarras, Tommy Henriksen (Alice Cooper Band) é quem segura, juntamente com Joe Perry (um parágrafo à parte) a onda das seis cordas. Lembrando Nikki Sixx (Mötley Crüe) mais novo, o músico é responsável não apenas pelas bases, mas também por boa parte dos solos. Discreto, tem papel importante na gig. Menos “renomado”, Henriksen traz uma das três guitarras, que ainda conta com o músico do Aerosmith e o ator Johnny Depp.

Perry é o cara que mais recebe/chama atenção no HV. Pelo seu histórico no rock e por ser um dos “grandes” do hard rock, mas este capítulo da história dos shows traria peculiaridades mórbidas.


(…)

Daniel da Costa Junior (In Memoriam)



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2 respostas

  1. Devorei literalmente o texto, as palavras foram lidas com muito prazer, desde as descriçoes da cidade que nunca dorme, os problemas creditados à atual gestão Trump, os detalhes da Guitar Center onde já tive o prazer de ir também, o inicio da descrição do show. Uma pena ter ficado incompleto, gostaria de saber as impressões acerca do Joe Perry, que pra mim sobra nessa turma. Também não sou chegado ao Alice Cooper, embora reconheça sua importância.
    As palavras valeram em cada sílaba delas, uma pena que o restante terá de ficar de forma forçada para nossa imaginação.
    Muito obrigado, Eduardo,pela bonita iniciativa.
    Muito obrigado, Daniel, por mais essas belas palavras escritas. Nisso, você era um mestre.

    Alexandre

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  1. Minuto HM – Retrospectiva 2017 – Minuto HM

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