Em plena sexta-feira 13, a One on One Tour, atual nome adotado por Sir Paul, nos dá 4 oportunidades privilegiadas para novamente curtir a passagem deste que, para mim, é o maior músico vivo da atualidade. Ou seria de todos os tempos? Pode ser também.

Como é bom ter Paul McCartney, agora com surreais 75 anos de idade, mantendo o show de cerca de 3 horas estando o tempo todo no palco (ok, e sem tomar água) de volta ao nosso país! Depois de uma sequência de anos voltando a tocar no país em diferentes capitais (de 2010 a 2014), Macca retorna ao país – Porto Alegre não o recebia desde o show de 2010, mesmo, que contou também com cobertura por aqui.

Para mim, é tão importante que me fez fazer uma logística das mais doidas para poder curtir este e o show em São Paulo no próximo domingo.

Para o show de hoje, estarei na capital gaúcha em passagem rapidíssima apenas para o show, realmente. Serão meus shows de número 11 e 12 (sem contar um Hot Sound), respectivamente, mas a emoção continua tão especial como sempre – na verdade, por mim, se fosse viável, veria também os shows em BH e Salvador, também…

O Estádio do Beira-Rio será novamente o palco do show, mas agora já em sua versão renovada para a Copa de 2014. O show, que mudou de hora durante a semana (das 21h30 para as 21h00), continua contando com cerca de 3 horas de duração e uma avalanche de hits de toda a carreira de Macca, inclusive “daquela” bandinha que ele fez parte nos anos 1960 – esqueci o nome da banda agora :-). Ou seja, é aquela costumeira avalanche de hits e de emoções inigualáveis.

Claro que São Pedro não iria esquecer de mim, e a situação é preocupante para a noite – espero que pelo menos sem raios e trovões, ou mesmo sem qualquer risco para o show se manter.

E a tradicional foto de partida…

Atualização 11h30: previsão do tempo mais que confirmada. O pouso com chuva e o desembarque com o aeroporto sem luz, banheiros sem gerador. Muita gente falando de raios caindo na manhã, taxista dizendo que faz 3 dias que chove na cidade, “mas que vai melhorar hoje”. Neste momento, apenas uma garoa mas o céu bem fechado, cinza. Vias com muita água na pista, sprays para todos os lados.

São Pedro realmente não vai com a minha cara.

Update 19h05: a cidade respira o show. É incrível como dá pra sentir muito mais em cidades “não tão grandes”. Parece que todos aqui estão “envolvidos” de alguma forma com o show.

Choveu o dia interior, parou de chover um pouco no final da tarde mas agora que vou chegando ao estádio, a chuva volta a apertar. Com isso, ficará mais difícil fazer a cobertura de lá…

Enfim, vamos lá… a chuva aumentou bem mas agora é encarar. Quando Paul entrar no palco, ela que se dane.

Update 19h30 até 20h10 – São cerca de 20h00 e estou dentro. Com chuva.

Muito ruim a organização disso aqui. Por partes:

⁃ Trânsito caótico lá fora. Bom, isso é “normal”.

⁃ Falta total de sinalizado. No ingresso, não há o portão de entrada. Nas redondezas do estádio, não há uma placa informando setor x portão. Na chuva, as pessoas estão batendo cabeça – não no bom sentido / para acharem seus setores.

⁃ Filas em todos os setores. Filas grandes mesmo. Pista Premium entrando pelo portão 6 com fila quilométrica com menos de 2 horas para o show começar. Aliás, muita gente ainda achando que o show está para 21h30, e não para 21h00. O site oficial demorou a ser atualizado com o novo horário. Os velhinhos , entretanto, estão batendo cabeça.

⁃ Entrada com revista péssima, desorganizada, com gente ociosa não sabendo organizar o fluxo. Não me pediram identificação de meia entrada.

⁃ Vi uma divisão da arquibancada para a pista Premium aberta enquanto passavam os ambulantes de comida / bebida. Depois, não fecharam a grade. Sorte que o público é de primeiro mundo, pois qualquer um poderia invadir a Premium. Depois, a fecharam correndo.

⁃ Merchan oficial: só vi 2 lojinhas, uma ainda nos corredores do estádio (lotada) e outra já na pista Premium (menos lotada). A rede do patrocinador oficial de cartões, Elo, é a única que não funciona. Preços: camiseta – R$ 100,00. Tour book – R$ 85,00.

Agora faltando cerca de 50 minutos para o início, o estádio está ainda vazio. A pista Premium parece ser a mais vazia, malas também parecia ter uma das maiores filas. Há muita gente fora e, como disse, talvez não tão apavorados ainda pelo horário antigo na cabeça.

Já do lado de dentro, muita tranquilidade. São pelo menos 3 gerações nas famílias. Muita gente com cara de “primeira vez” também.

Ficarei mais um tempo escondido da chuva no corredor coberto dos banheiros – obviamente, sujos e sem limpeza preventiva em dia de chuva, diga-se de passagem – antes de achar um canto para lavar a alma – e o corpo – com mais um show do Sir.

Update 20h21 – Revolution dos Beatles na PA, para os primeiros gritos no estádio aparecerem.

Update 20h28: Boys na PA. E chuva virou garoa no momento. Que fique assim.

Update 20h30: pontualidade britânica em ação. Como de costume 30 minutos antes do início do show, telões acesos.

Update 20h33: remix de Mr. Postman. Os remixes também começaram. E a chuva deu nova apertada.

Update 20h36: You Can’t Do That, versão remix.

Update 20h41: If I Needed Someone, original, do melhor álbum, o Rubber Soul, 1965. Que me xinguem se quiserem.

Update 20h43: chuva melhorou de novo. Mas melhor eu ficar quieto. Paperback Writer remix na PA com riff de Day Tripper emendando.

Update 20h47: I Saw Her Standing There, remix.

Update 20h50: Please Please Me, remix. Último banheiro e show. Fui!

Update 20h57: mais uma, vai – Coming Up, remix. Mesmo? Mesmo! Agora sim, fui. Com chuva bem na hora.

[ ] ‘ s,

Eduardo.

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