Hardwired… to Self-Destruct total aqui! Vamos chegar ao penúltimo show da perna brazuca! Hoje o Morumbi vai receber um palco fantástico, como foi em Curitiba, e como infelizmente não foi em Porto Alegre!

Nos comentários dos vídeos em nosso canal no YouTube, vejo uma tendência: os fãs estão chateados com a falta de energia da galera, especialmente na pista Premium. Será que a situação em SP será diferente? Eu realmente acho uma pena a galera ir em show para por foto na internet ou dizer para os outros, mas parece que é uma tendência até mesmo no heavy metal. Talvez ainda não nos shows pequenos, mas vejo que o MetallicA transcende isso… bom, basta ver a emoção de 200 com a banda tocando No Remorse, Battery, Blackened, mas quando entra Enter Sandman, “aí f$%$”, como diria um cara ao nosso lado em Curitiba. Bom, se depender de 3 pessoas hoje – Marcus, a Ba, e eu, os gritos e cantoria estão garantidos a cada segundo :-).

A lamentar, hoje, por um show no Morumbi. Não pelo estádio em si, mas pelo acesso, ainda que melhor agora com metrô / trem, é um local muito ruim para sair. Ruim e PERIGOSO. Recomendo a todos MUITA atenção na saída do show: os meliantes se infiltram na galera e o furto de carteira e especialmente celulares é comum. Cuidado, galera!

Também recomendo a todos chegarem para verem as bandas de aberturas. Está sendo praticamente unanimidade a qualidade dos shows, e tenho que reforçar que a qualidade do Greta Van Fleet ao vivo é de impressionar: um show calcado nos elementos setentistas não apenas na questão da influência (para dizer o mínimo) do Led que todos sabemos, mas sim pelo tipo de show deles: simples, focado na música e não em elementos visuais, com músicos talentosos individualmente tendo seu espaço, e uma coisa falada pelo Marcus que resume tudo: IMPROVISO! A banda deixa o talento dos músicos aparecer e foge do mecânico, como era mesmo nos anos 1970 com tantas bandas que nos acostumamos a ver – inclusive o Led, claro – tocando músicas de 3 minutos em 10, etc. Uma banda que merece mesmo destaque pela qualidade individual e pelo som que juntos fazem: baixista que segura tudo e nunca deixa o som morrer, um batera de pegada e competente, guitarra ótima e um vocal que realmente espanta – que ele consiga fazer isso por muitos anos – ou pelo menos, vamos ter visto o que ele foi capaz de fazer 🙂

13h45 – falta pouco agora! Uma pausa do almoço aqui no trabalho enquanto a cabeça começa a tentar fazer o multi-task adequado para logo mais partir para o local do show – neste dia 10/maio/2022, lembro obviamente de 23 anos atrás, quase exatamente, quando vi a banda pela primeira vez!

Deixo também meus parabéns ao Wagner Megadeth (hehehe), que faz aniversário hoje!

17h10 – 18h30: apesar de ter muita gente trabalhando de casa e não estar chovendo, não tem jeito: ir ao Morumbi sempre é uma experiência ruim. Tive 2 cancelamentos de Uber, e agora estou aqui tentando chegar com o Waze fazendo as maluquices. Já sei que perderei uma parte do Ego Kill Talent, fácil. Trânsito insuportável mesmo. Enquanto isso, Marcus Batera já está a caminho pelo metrô e arrisco que pode chegar antes mesmo saindo mais tarde e provavelmente mais longe.

18h50 – 19h10 – dentro. Entrada tranquila pelo portão 18. O portão 2 também aceita Premium, mas está bem mais cheio (nesta hora). Banheiro ok de momento, e a loja de merchan já faltando tudo tamanho M (eu realmente tenho dificuldade de entender isso, em pleno 2022).

Pista Premium de ótimo tamanho, como deve ser – bem antes da metade do campo, considerando o espaço do próprio palco e das divisórias das pistas (corredor até largo).

Marcus ainda a caminho, minha irmã idem. Na PA, um Sabbath clássico com War Pigs e so a galera da pista normal de grade cantando. A galera desta grade está de blusa, camiseta de manga comprida – impressionante como fiquei velho para o comentário que segue: maior educação, um aperto normal de metrô, ninguém se matando, ninguém sem camisa, nenhum cheiro aparente de urina. Outros tempos :-).

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Eduardo.

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