May the 4th be with you, galera! Neste “Star Wars day” (um ótimo programa para crianças, aos que gostarem de ficção de primeira adulta, recomendo o Star Trek – e que comecem as brigas), quem está de volta? Ele mesmo, aquele que praticamente nos visita a cada 6 meses agora: o Air Raid Siren Bruce Dickinson da Silva Sauro!

Galera – ainda que Bruce tenha voltado em DIVERSAS oportunidades na cidade desde aquele abril de 1999, com e sem o Iron Maiden, fazendo palestras, show com orquestra e afins, são 25 anos de espera por um show puro da carreira-solo dele desde aqueles 2 que tivemos e que culminaram no lançamento do Scream For Me Brazil, que ainda será coberto por aqui. VINTE E CINCO ANOS para vermos clássicos do Accident Of Birth e Chemical Wedding, principalmente, álbuns que são essencialmente o heavy metal e, vamos lá, melhores (ou minimamente cabeça-a-cabeça) qualquer álbum desde o retorno do Bruce ao Iron Maiden que cada um de nós identifiquemos como bons (que venham as pedradas, parte 2, mas agora sei que não tomarei tantas – são apenas fatos, hehehe).

Bom, minha intenção original de hoje era usar AQUELA camiseta que, em 1999, usei com as mangas cortadas e que com o amigo Alexander “Turco”, pichamos juntos de canetão várias coisas de Iron Maiden nela. Sim, aquela que já contei que depois foi para o RiR 2001, e no final do show, deixei-a no chão para “morrer” ali, foi pisoteada por 350.000 pessoas e eu voltei para buscá-la depois. Essa história completa, é uma promessa, ainda trarei por aqui em detalhes. Mas não encontrei a dita-cuja e, entendo que ela deve estar no meu depósito e provavelmente já comida por traças, dinossauros e rinocerontes selvagens, a escolha será pela camiseta comprada na fila do show também daquele 25/abril/1999, já usada em Brasília, e praticamente se desfazendo também…

Hoje é dia de ver o show com a tríade fantástica Kelsei-Marcus-Rolf, o que só por isso já garantirá muita diversão. E que Bruce, hoje, não economize e solte no repertório Starchildren e Jerusalem, FAÇA-ME O FAVOR.

19h30-20h50: Após uma ótima tarde, e uma tentativa de comer em um restaurante novo que não servia comida (????), com direito então a um dogão da morte (dog of death) de rua – correndo sérios riscos aqui – já estamos reunidos no Vibra São Paulo, que está muito cheio. Encontrei também o Heitor! E agora está rolando uma bandinha na entrada da casa, e o Noturnall já está no palco.

E agora um momento Rolf de tiete – dedicado ao Kelsei! Já o tínhamos visto do lado de fora, mas isso foi do lado de dentro já.

——

O SHOW

Edit this setlist | More Noturnall setlists

Edit this setlist | More Bruce Dickinson setlists

A partir daqui, editado por Kelsei em 8 de Maio.

Eu não fiz como o presidente, que percorreu vários shows do Bruce. Ao ver que os sets foram diferentes, fiquei com inveja. Mas bora falar de São Paulo, porque Paul Bruce Dickinson fez uma bela apresentação no eterno Credicard Hall, hoje conhecido como Vibra SP.

Primeiro é pedir licença para ir escrevendo sem ter avisado ninguém. Segundo, é mencionar que sempre é muito divertido ver um show com a tríade Rolim / Marcus / Rolf. Tirando o fato que o Rolf vai de regata e ele, ainda por cima, tira o pouco tecido que tem durante o show, tá tudo certo!

Bruce fez uma apresentação sólida, com um som impecável e uma banda de apoio muito azeitada. A baixista (não vou lembrar os nomes) já deu as caras com ele aqui em 2023 quando da apresentação do Deep Purple. Os demais estavam bem ensaiados. O vocalista do Iron Maiden continua cantando muito alto, sem ficar abaixando tom e sem ficar alterando a velocidade das músicas (na última turnê do Maiden, Aces High teve o andamento diminuído, nitidamente até para quem não manja tecnicamente de música). No final do show, principalmente nas duas últimas canções, ambas do Chemical Wedding, ele deu uma “segurada”, evitando alguns agudos que existem em estúdio, mas nada que comprometa a apresentação, visto que os berros característicos de Bruce apareceram durante sua performance.

O palco era bem simples, tendo somente um telão atrás. Para um Vibra SP lotado até as tampas, os telões laterais fizeram falta. Para cada faixa executada, a arte do telão mudava. Sim, a arte, o que queria dizer que você precisaria ficar na ponta do pé e desviando dos celulares para ver o baixinho em ação. Não tinha telão algum para destacar os solos.

Me incomodou um pouco o tecladista que acompanhou Bruce, porque ele colocou alguns solos de teclado em locais que não existiam tais solos. Isso aconteceu pelo menos em duas faixas, mas de cabeça agora não vou lembrar quais eram.

Em termos de set, tivemos quatro canções do novo álbum (que bem poderiam ser três – as três primeiras – eu abriria mão de Resurrection Men por alguma coisa até do Skunkworks) e o Chemical Wedding sobrando. Tivemos The Alchemist, o que eu nunca achei que ouviria ao vivo na minha vida e, para mim, foi o grande ponto alto. Tattoed Millionaire e Skunkworks deveriam ter dados as caras, principalmente no lugar daquele instrumental sem noção que só serve para o Bruce ficar brincando de bateria.

Em 2025 ele prometeu que volta. Estaremos lá!

[ ] ‘ s / Beijo nas crianças!

Eduardo / Kelsei

Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Curiosidades, Entrevistas, Iron Maiden, Músicas, Resenhas, Setlists