Cobertura Minuto HM – Bruce Dickinson em Chicago, IL, EUA – 27/set/2025 – o pré-show que durou 26 anos, e resenha

O ano de 1999 começara com uma notícia fantástica para todos os fãs do Iron Maiden e do heavy metal em geral, já contada aqui no blog: Bruce Dickinson e Adrian Smith estavam de volta à banda. Antes de retornarem aos palcos com o (agora) sexteto para a EdHunter Tour e gravação de um novo álbum, Bruce e Adrian ainda tinham compromissos com a banda solo do vocalista, o que incluía o lançamento de um álbum ao vivo a ser gravado em terras brasileiras.

O show foi marcado para 21 de abril daquele ano, feriado, no saudoso Via Funchal, em São Paulo. A notícia do retorno ao Iron Maiden impulsionou a divulgação do show solo, já que poderia ser “a última oportunidade” de ver ao vivo suas composições e, claro, a chance de fazer parte de um registro histórico. Não se falava em outra coisa na imprensa especializada, nas rádios e até nas lojas e corredores da Galeria do Rock.

À época a venda de ingressos era um tanto diferente, com valores distintos para “categorias” específicas – não apenas inteira ou de meia-entrada (“de estudante”), mas também antecipada, com compra na bilheteria oficial ou em postos, e assim por diante. Com meus 16 anos e recursos bastante limitados (e ainda mais descapitalizado porque havia presenciado outros shows naquele mesmo ano, incluindo Deep Purple no mesmo Via Funchal, um mês antes) eu só tinha uma escolha: encarar a venda presencial na Woodstock Rock Store, no Vale do Anhangabaú, onde seriam disponibilizados os ingressos mais baratos – R$ 17,50(!) a meia-entrada, se minha memória não me falha.

A venda foi marcada para um dia de semana, e eu cheguei o mais cedo que pude dados outros compromissos. Para quem conhece a região, a fila partia da loja, subia a rua (ou beco) José Bonifácio e seguia pela Líbero Badaró até quase o Viaduto do Chá. Uma loucura! Mesmo com o sol castigando encarei a fila por mais de seis horas. Quando estava a poucos metros da loja, porém, um funcionário veio fazendo uma contagem e disse à pessoa bem na minha frente que “só tem ingressos até aqui, temos que reservar ingressos para amanhã, vocês vão ter que voltar amanhã cedo”. Não adiantou protestar, eu quis saber o que significava“reservar pra amanhã”, mas não teve jeito. No dia seguinte vi uma fila ainda maior, e não precisei esperar tanto pra ouvir que os ingressos haviam esgotado. Por DUAS pessoas (e houve, claro, pessoas furando fila) eu perdi a oportunidade de comprar o ingresso no primeiro dia.

A frustração foi tanta que eu não quis ouvir nada sobre o show. Não fui à Galeria do Rock no sábado seguinte, e na época não tinha internet de qualquer forma mas possivelmente teria ignorado fórums e chats. E é aí que a história ganha requintes de crueldade: além das apresentações em Vinhedo e Curitiba, Bruce marcou um show extra em São Paulo no domingo, dia 25, talvez para regravar algumas passagens e fazer alguns retoques, com algumas mudanças no set list. E eu obviamente não fiquei sabendo…

Como já era esperado Bruce teve que tirar o pé das tours solo, já que seus compromissos com o Iron Maiden, entre shows e tours muito maiores, tomavam grande parte do seu tempo. Mesmo com o lançamento de um novo álbum anos depois, o “Tyranny of Souls”, sua agenda solo era limitada a algumas apresentações e, posteriormente, palestras e participações especiais. Em terras brasileiras o mais próximo que cheguei foi sua participação especial na gravação do DVD “Execution Live”, do Tribuzy, em 2005.

(A quem possa interessar, eu publiquei uma filmagem em péssima qualidade – câmeras portáteis de 2005, paciência – de toda a performance do Bruce naquela ocasião, e não só a que foi pro DVD, incluido ele tocando bateria. Deixarei o link nos comentários.)

Foi apenas em 2023 que Bruce voltou ao Brasil para uma apresentação, digamos, completa. Não se tratava de sua carreira solo, porém, mas um tributo a John Lord e ao Deep Purple, já resenhado aqui no blog. Nesta época já estava morando fora do país e tive a oportunidade de passar alguns dias no Brasil apenas semanas depois, ou seja, mais uma oportunidade perdida.

Curiosidade: naquele ano, em meu retorno a Chicago peguei o mesmo voo que Tanya O’Callaghan, então apenas baixista do Whitesnake e que dera suporte ao show de Bruce semanas antes. Eu a vi com seu baixo nas costas, puxei assunto, mas ela não quis conversar muito. Consegui apenas uma foto horrível dela, à distância. E logo depois a vi conversando com Derrick Green, do Sepultura, na entrada do gate. Por pouco não apareci como photobomb no Instagram dela.

Com o lançamento de “The Mandrake Project” ao início de 2024 Bruce pôde, finalmente, fazer uma tour maior em carreira solo. Meu filho havia nascido um mês antes e não pude me deslocar até o Brasil para acompanhar os shows em abril e maio (resenhados aqui no blog aqui, aqui e aqui). Aquela parte da tour teve apenas poucas datas nos Estados Unidos (concentradas na costa oeste), uma vez que Bruce tinha que retornar aos seus compromissos com a “Days Of Future Past” tour com o Iron Maiden no verão europeu e pelo restante do segundo semestre.

A esta altura eu já estava resignado. Seguiria vendo os shows que pudesse do Iron Maiden (como em 2022, no United Center, e em 2024 em Rosemont, resenhado aqui no blog), mas tendo em mente que um show solo do Bruce seria muito, muito difícil. Quando Bruce anunciou sua participação no festival The Town em São Paulo eu soltei alguns bons palavrões, pois mais uma vez seria impossível acompanhar. Tudo indicava que ele seguiria pela América do Sul – fazia sentido, ao menos em termos logísticos – mas logo depois ele anunciou uma extensa tour pela América do Norte, antes e depois do The Town em São Paulo (um ponto fora da curva), e que incluia uma passagem aqui por Chicago.

Fiquei por 26 anos revivendo aquela cena do funcionário da loja mandando o restante da fila ir embora porque os ingressos haviam se esgotado – e quem me conhece sabe que não é maneira de falar, eu realmente revisito diversos momentos, bons e ruins, em minha memória. Teria finalmente chegado o momento da redenção?

Com ingresso em mãos começou a bater a ansiedade, não só pelo show mas também porque a data coincidia com a visita de meu irmão, com quem não via um show desde antes da pandemia (Iron Maiden em São Paulo, em 2019).

O show inicialmente foi marcado para o Riviera Theatre, local centenário em que estive na apresentação do Helloween em 2023 (resenhado aqui). O sentimento era de ver Bruce se apresentando (para aqueles que viveram em São Paulo) em um Manifesto Bar das antigas, ou um Blackmore Bar, ou em uma das mini-casas de show da cidade. Algo inimaginável, realmente intimista. Algumas semanas depois recebi uma notificação de que a venue seria alterada para o The Vic Theatre, local que eu não conhecia mas que Bruce havia estado em 2022 em sua “tour falada”. Não tenho a informação se a alteração foi por uma questão de disponibilidade ou um pedido do próprio cantor. Fiquei um pouco desapontado a princípio, afinal o Riviera me deixou “na cara” dos alemães do Helloween em 2023 e eu esperava algo parecido agora com Bruce.

Mas logo a empolgação voltou. Foram seis meses de expectativa, mas apesar diso eu não li ou assisti muita coisa sobre os primeiros shows da tour, incluindo aí o show do Brasil no The Town (resenhado aqui). Queria manter o máximo de surpresa, embora não tenha resistido e visto os setlists das primeiras apresentações.

Um ponto importante sobre os setlists: claro que a expectativa maior era para a “música do Iron Maiden nunca antes tocada”, mas houve uma mudança notável além da óbvia redução nos festivais (Louder Than Life, Rocklahoma e The Town) dada a limitação de tempo: o primeiro show desta leg da turnê realizado em Anaheim, Califórnia, foi encerrado com “Starchildren”, música de “Accident Of Birth”. A partir daí, iniciando na noite seguinte em Las Vegas, o show passou a ser encerrado com “The Tower”, de “Chemical Wedding”. Guardem esta informação para logo mais.

Sem grandes detalhes sobre deslocamento por Chicago, digo apenas que chegamos a tempo pro show apesar do trânsito e obras. A entrada foi tranquila, e a banda de abertura – Misfire, uma banda de trash metal local que me pareceu interessante (e animada) – já ia para a última música de seu set.

O Vic Theatre não era, de fato, muito maior que o Riviera. Era mais espaçado, largo, mas não menos intimista de uma maneira geral. E é tão antigo quanto, também centenário (fato mencionado por Bruce durante o show), com os camarotes em modelo “ópera” nas laterais, bem clássicos. O local já estava bastante cheio e não foi possível chegar à grade, mas não dá pra reclamar da proximidade. Era possível ver e ouvir tudo, de qualquer lugar da casa.

Ao entrar passamos primeiro no bar, obviamente bem ao lado da mesa de som, ainda durante o show do Misfire. Mas reparem no detalhe da foto, e depois com ela ampliada:

Opa! O que “Starchildren” está fazendo ali, enfiada logo no começo do show? Ela voltou pra substituir “The Tower” novamente? A folha está dobrada, não dá pra ver o que será tocado no encore. Será que o show vai acabar depois de “Gods Of War” então?

Lights out, e “Toltec 7 Arrival” toca, um telão aparece ao fundo apresentando a moeda do The Mandrake Project, a banda sobe ao palco e já emenda “Accident Of Birth”. Eu esperava um “hey Chicago, my friends”, mas não rolou… A uma primeira ouvida o som é bom (apesar de algum eco), mas a música parece um pouco lenta, cadenciada e isto me pareceu ainda mais verdade quando Bruce começa a cantar, e então a banda corrige rapidamente.

Bruce demonstrou a energia de sempre, mas foi diferente vê-lo em um palco relativamente pequeno, sem muito espaço para correr de lado a lado. Além do espaço já ser menor, o palco também parecia “entulhado” com os instrumentos de percussão adicionais e outros objetos. E não foi só Bruce que sofreu com isso: o restante da banda, por mais que demonstrassem presença de palco acabavam limitados a um ou dois passos em cada direção, quando muito.

A banda emenda “Abduction”, a única do álbum “Tyranny Of Souls” da noite, e o telão mostra uma cena desértica – Área 51, talvez? Bruce brinca com o público no estilo “Hallowed Be Thy Name”, algo que repetiria por diversas vezes na noite. E em seguida vem “Starchildren”, confirmando a inclusão da música pela primeira vez no meio do show, e sem imagem de fundo. Tive a impressão de que Bruce entrou um pouco adiantado em um dos primeiros versos, mas ficou nítido também que o som melhorou a partir daí – talvez alguma mudança nos retornos. E Bruce foi impecável, em todas as notas até o encerramento da música, um show à parte! E ainda sem tempo pra respirar, “Laughing in the Hiding Bush” foi tocada em seguida, também sem imagens no telão mas com muita participação nos “hey, hey” dos refrões.

A banda então faz a primeira pausa para interação com o público. Seu microfone não parecia responder bem à sua voz “normal”, estando bem abafado, ficava difícil de entender o que ele dizia. Pelos (poucos) vídeos disponíveis no YouTube é possível notar uma diferença grande na qualidade do som em setores diferentes da casa, ou seja, dei azar de pegar um falante abafado onde eu fiquei.

Bruce comenta que a música seguinte é uma das faixas mais populares(!) do “Mandrake Project”, comenta que não a tocou na tour européia (quando era tocada “Afterglow Of Ragnarok”) e que a adicionaram depois porque, afinal, “todos vivemos sob a sombra dos deuses”. Bruce vai pro theremin para a introdução de “Shadow Of The Gods”, e seus movimentos são um tanto exagerados, como se quisesse parecer que está lançando um feitiço ou algo do tipo – imagino se bandas de power metal não utilizam o instrumento com esta intenção. O telão mostra imagens de árvores mortas e uma aparição flutuante que vai “evoluindo” no decorrer da música, passando de um ser encapuzado para uma figura cercada por luz e fogo, talvez referenciando os últimos versos que falam da fênix erguida das chamas.

Sendo uma música nova era esperado que a reação do público fosse menor, e Bruce então comenta que sabe que o novo álbum é menos conhecido mas que ele tem a “impressão” de que todos conhecem a próxima música. A banda então toca “Chemical Wedding” e, de fato, a resposta foi absurdamente maior.

Nova interação, e Bruce faz uma brincadeira dizendo que “como todos sabem, eu tenho um projeto paralelo chamado Ron Maiden And The Dixie Chickens*, uma banda de country-western-heavy-metal, e nós queremos lhes mostrar nossa versão para uma música que eu escrevi mas que eles nunca tocaram”. Um dos pontos mais esperados da noite, “Flash Of The Blade” é tocada com bastante competência, talvez apenas com algumas alterações na bateria – se foram erros ou adaptações propositais, não saberia dizer. Bruce cantou no tom original, brilhantemente, e ainda arriscou no apertado espaço as suas dancinhas tradicionais. A brincadeira com o público ficou por conta do tecladista, mas não teve muito sucesso.

*Talvez já seja conhecimento geral, mas vale comentar: o nome “Ron Maiden And The Dixie Chickens” vem da capa do single “Bring Your Daughter… To The Slaughter”, música também escrita por Bruce, que mostra esta banda como uma das a se apresentarem no palco do Paradise Club.

Com uma introdução com violão acústico a banda começa “Resurrection Men”, com Bruce nos bongôs e uma imagem de uma cruz no telão. Na segunda parte da música, mais pesada, efeitos estrobo são usados e a cruz começa a ser coberta por gotas de sangue, até o telão estar quase completamente vermelho.

Se no Brasil, dias antes, Bruce havia comparado os políticos brasileiros ao diabo, nos Estados Unidos ele repetia o mesmo discurso antes de “Rain On The Graves” mas falando da imigração, ou ICE, mostrando que ele adapta a piada de acordo com o local. A música é executada com o clipe ao fundo, e funcionou surpreendentemente bem com as quebras de ritmo, palmas e os “heys”.

Aí rolou aquela pausa pra descanso da voz, com “Frankenstein”. A banda parecia se divertir, principalmente com seu frontman tocando seu theremin e fazendo uso de boa parte da percussão adicional. A pausa valeu a pena porque era a introdução ao final da primeira parte do show, que contaria com três grandes faixas do “Chemical Wedding” em sequência começando com “The Alchemist”, uma das melhores da noite. Com uma lua no telão ao fundo, o riff enchia a casa e o público respondia às interações e à cadência da música, com Bruce apontando para cada setor e chamando a todos para cantar os versões de “Chemical Wedding” ao final.

“Book Of Thel” veio depois de um longo discurso de Bruce sobre vida e morte, em um tom sombrio (pedindo inclusive para abaixar as luzes). […]”Você pode ir para o paraíso, ou perceber que sua mente ainda está viva e entender que está entrando no poema de William Blake”[…]. Após a introdução, com plano de fundo de um portão (um castelo?) bloqueado com pedras, e começo do riff mais rápido, Bruce manda um “are you ready for some furious jumping?”, e o clássico (e esperado) “SCREAM FOR ME CHICAGO”. E “furious jumping” foi de fato o que se seguiu.

E enquanto o teclado ainda toca nas notas finais da música Bruce diz que “todas as coisas boas devem chegar a um fim, e para vocês de Chicago, nós fechamos o Livro de Thel”… e emenda “Road To Hell”. Bruce então conversa com a platéia, conta que a banda já está junta há mais de um ano, promete nova tour em 2027 – o que bate com as datas e informações lançadas pelo Iron Maiden – e apresenta cada um dos integrantes. O telão ao fundo mostra cenas de filmes antigos de terror no decorrer da música, que recebe mais um “scream for me Chicago” no meio e fecha muito bem a primeira parte da apresentação, com uma longa nota de Bruce que parece sequer ter que fazer força.

Breve pausa e a banda retorna com a guitarra acústica, teclado e um solo lento de guitarra antes de começar a introdução de “Tears Of The Dragon” sob uma luz verde. Bruce fez algumas brincadeiras com a percussão adicional durante o solo e a parte mais reggae da música, e não cantou os versos “slowly I awake, slowly I rise” deixando para que o público cantasse – e em alto som.

Ao início de “Gods Of War” Bruce faz uma espécie de competição com o baterista, tocando os grandes tambores ao fundo do palco, e atira as baquetas quando “perde” a disputa e a música começa com uma introdução estendida, compartilhando os “ôôô” com o público. Outra música que funcionou muito bem ao vivo, e teve no telão cenas de um mundo devastado, bombas e destruição.

E, eliminando a dúvida, “The Tower” foi escolhida para finalizar o show, fazendo deste o único show em toda a tour até o momento que contou com “Starchildren” e “The Tower” juntas, tendo uma música a mais e duração estendida. O telão mostra a banda durante a música, com closes em cada músico. Ao final Bruce agradece, se curva, joga o gorro para o público e aplaude cada setor do teatro, finalizando assim mais uma apresentação memorável.

Não era a tour do “Chemical Wedding” (que é o próximo capítulo da Discografia Bruce Dickinson, a ser lançado em breve aqui no blog), não eram Adrian Smith e Roy Z compondo o time, mas Bruce conseguiu juntar uma banda de apoio de grande competência, um excelente set list que incluiu até uma música do Iron Maiden jamais tocada, em uma série de shows intimistas, e apresentou-se em plena forma mesmo aos seus 67 anos.

Fecha-se assim uma “pendência” minha de quase três décadas. Aqueles que, assim como nós, gostam do estilo, dos shows, das histórias, vão entender perfeitamente o simbolismo disto. “Aquele” show perdido, “aquela” oportunidade de encontrar com o ídolo, “aquela” tour que você queria ter visto. O tempo passou, pernas (e pescoço) doem, a voz foi embora, mas voltei pra casa com aquela “ressaca auditiva” que tanto gostamos após o show e com o sentimento de satisfação idêntico àquele que sentia aos 16 anos, à espera da divulgação de novas datas de shows de minhas bandas e artistas favoritos. E isso nunca vai mudar!

*Colaborou: Felipe Beraldo



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5 respostas

  1. O post ficou comprido demais da forma com que foi publicado, então deixo aqui algumas curiosidades:

    O vídeo da participação do Bruce no show do Tribuzy, em 2005:

    Um “canhoto” do ingresso para o segundo show no Via Funchal à venda no eBay: https://www.ebay.co.uk/itm/203758630048

    E um link para o poema de William Blake, “The Book Of Thel”, inspiração da música: https://www.poetryfoundation.org/poems/43651/the-book-of-thel

    Vou editar alguns dos (poucos) vídeos que fiz e colocar no YouTube, e então adicionar aqui nos comentários.

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  2. Que bom que , mesmo depois de tanto tempo, a pendência foi sanada e você enfim conseguiu ver um show da carreira solo de Dickinson. Acompanhado do seu irmão, ainda melhor, dificil superar isso, hein….

    Os detalhes da apresentação, trazidos por você, nos fazem praticamente ter estado lá, parabéns por todo esse cuidado nas descrições de cada canção.

    E por fim: É muito bom ver e ouvir Dickinson no alto dos seus quase 70 anos sendo acompanhado de uma banda incrível e ainda enfiar uma Flash of The Blade no repertório, a essa altura do campeonato.

    Ao contrário de algumas novas atrações, que pouco dão atenção para a musica de fato e mesmo algumas antigas que já entraram em um modo de sobrevivência, é muito bom saber que o sr Air Raid Siren está com tudo ainda.

    Saudações

    Alexandre

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    • Valeu Alexandre. Eu escrevo sobre show como o vi e muitas vezes fica mais extenso do que deveria, mas a idea é transmitir o sentimento daquele momento. Foi realmente algo especial, e você acertou em cheio no comentário final: Bruce está com tudo e cheio de vontade, muito diferente de muita gente por aí.

      E agora que a tour terminou dá pra cravar que Chicago foi o único show com “Starchildren” e “The Tower” no mesmo set. Só faltou “Revelations” mesmo, que aparentemente apareceu no set do último show, mas não sei se foi completa ou só o trecho a capella.

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  3. Caio, na minha opinião, nunca fica extenso qualquer um dos seus textos. Quanto maiores, melhores.

    É um privilégio lê-los.

    Alexandre

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  4. Caio (e Felipe), obrigado por me levar(em) à Chicago com você e como disse o B-Side, quanto mais, melhor – nunca se preocupe(m) com isso. Obrigado ainda por resgatar as memórias de abril de 1999 (estive no segundo show, o do domingo, meu primeiro contato ao vivo com o Bruce e Adrian) e aquele 2005 com o Tribuzy, no qual eu também estive nos 2 shows, ambos na grade.

    Post excelente, no espírito máximo aqui do blog! Então esse PILANTRA meteu Starchildren no MEIO do set? Poxa, perdi essa por aqui nos últimos shows. E precisamos editar o setlist.fm para adicioná-la?

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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