Cobertura Minuto HM – Pearl Jam em SP [Lollapalooza 2013 – dia 3]

Primeiramente, boa Páscoa a todos! Estamos iniciando as coberturas de shows para o ano de 2013 – finalmente – e logo com uma grande banda e em um festival que vai se consolidando no país também: Pearl Jam no Lollapalooza.

Ingresso_Lollapalooza_31marco2013

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Pré-show

Fora de ação ao-vivo desde 03/outubro/2012, quando tocou em São Francisco, na Califórnia, EUA, o Pearl Jam retorna à cidade da garoa – para quem quiser recordar um pouco: primeira vez em 2005 e em 2011 para dois shows (este e este) – além do show no Rio.

Para quem estiver em casa, lembro ainda que os shows do festival estão sendo transmitidos tanto pela Internet quanto pelo canal Multishow. Entretanto, há dúvidas quanto a autorização do PJ para transmissão deste principal show da noite e do festival, por conta da não-autorização por parte da banda. Portanto, fiquem ligados (ou desligados).

Faz um bonito feriado na cidade de São Paulo, com temperatura muito agradável e, apesar do sol as vezes se esconder, tem chovido muito pouco. O domingo começou com o tempo fechado, mas logo o sol ajudou a termos um bonito dia. Em dia de clássico no futebol na cidade (São Paulo x Corinthians), o público nos meios de transporte se mistura entre torcidas e a galera que está indo para o festival – infelizmente a “agenda” de eventos de grande porte na cidade, principalmente na Zona Sul, não facilita para nenhum lado.

A organização do festival reduziu o tamanho do público total de 75.000 pessoas do ano passado para até 60.000 este ano, assim como o Rock in Rio está fazendo este ano em relação a 2011 (redução do público). O grande objetivo disso, segundo os organizadores, é melhorar a logística geral do evento, seja dentro ou fora (claro que o “spread” $$$ do festival não foi reduzido, entretanto). O festival também prometeu melhorias nos itens como o famoso barro do jockey, algo que parece que não aconteceu da maneira que se espera, segundo pessoas que foram nas 2 noites anteriores.

Essa foto do alto da roda-gigante, direto da rede oficial do festival, mostra o solo, mesmo com o filtro do Instagram:

A melhor vista do #lolla é da roda-gigante! Já garantiu a sua volta? #heinekenlollabr @heinekenbr #lollabr

Outra “novidade” é a autorização das pessoas a entrarem com até 3 copos d’água, dada uma grande manifestação que aconteceu pelas práticas abusivas de preço. Como não parece estar bem especificado, um copo d’água poderia ser de 200 ml, aquele normal, ou mesmo os maiores? Eu, por exemplo, peguei dos grandes. O festival também está tendo que permitir a entrada de pequenas frutas (ou cortadas). Do site oficial: “as quantidades limitadas não se anulam, ou seja, no total você poderá levar 04 alimentos industrializados devidamente lacrados de fábrica + 04 frutas pequenas + 03 águas. Qualquer quantidade que exceder este limite deverá ser descartada na entrada do festival.”.

Isso é uma vitória do público, dado que os preços em locais como estes, apesar de entender que, claro, são mais altos, são “estrategicamente” feitos de se aproveitar da falta de opção das pessoas. Creio que nada disso seria necessário se houvesse o bom senso, não só neste festival, mas em todo o tipo de evento. Mas sei que este conceito é praticamente utópico e, enquanto isso, só de termos a opção de levarmos algo já é algo bom.

A opção pela ida foi pelo metrô, sempre organizado e bem sinalizado quanto ao festival.

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Show

Com menos de 5 minutos de atraso, o Pearl Jam subiu ao palco com Eddie Vedder saudando o ansioso público como não apenas a grande atração da noite, mas do festival que se encerraria após 3 dias de shows de diversas bandas em variados estilos.

A banda tem como marcante característica o fato de variar, e muito, os seus sets – assim, nunca se sabe como vai ser – é um verdadeiro exemplo da categoria “Cada show é um show…” do blog. Pode ser algo mais calmo, como com Release no primeiro show paulista de 2011, ou agitado como Go, do segundo na mesma cidade. Para este show, eles optaram por um início menos agitado, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, com Eddie saudando o público com um “e aí, galera?” ao final da abertura, mas logo após já vieram Why Go e Corduroy, onde o público de cerca de 60.000 pessoas foi mais participativo, inclusive tocando um ainda-mais-inesperado cover de Pink Floyd no meio delas.

A voz de um entusiasmado (e “calibrado”) Eddie, logo de início, já mostrava aos presentes que continua em dia e assim se manteve durante a 27 músicas executadas em torno de 120 minutos. Outro destaque, como de costume, fica por conta da bateria, com Matt sempre capaz de acrescentar muitos detalhes mesmo nas partes mais simples das músicas.

Em seguida, Comatose e nova saudação do líder do grupo desejando “Feliz Páscoa”, dizendo que tem um “ovo de chocolate que se chama Olé”. Depois, viria então o primeiro hit absoluto da banda, Do The Evolution.

Aqui cabe ressaltar que finalmente o público se manifestava mais intensamente na relação com a banda, comportamento só observado, pelo menos da galera que estava do meio para trás, nos sucessos absolutos. De resto e em comparação com os shows anteriores, e talvez por ser parte de um festival de diferentes estilos, o público teve tal comportamento que pode ser classificado no máximo como “morno” – sendo que muitos mal prestavam atenção no show, com gente saindo da pista a todo instante, outros até mesmo sentados de costas para o palco, entre outras coisas. Infelizmente, o fenômeno de se “fazer um social” com os amigos indo a um show está cada vez mais evidente e isso inclusive atrapalha quem realmente é fã.

Vedder e cia intercalariam os sucessos ao longo do show, deixando mais para o final algumas ótimas sequências. Após Wishlist (com direito a trocadilho com o nome da cidade) e Got Some, vem Even Flow, em um dos momentos mais marcantes de toda a noite. A música é executada com a qualidade que se observa sempre nos shows da banda e, claro, com boa parte do público pulando e cantando principalmente o refrão em uníssono, com Eddie dando seu tradicional pulo mais ao final.

A fórmula acima se repetiu, com Nothingman (com um cello e uma linda performance vocal de Vedder) e Insignificance (e sua paradinha) antes de Daughter, outro sucesso absoluto, com a galera gritando “olê, olê, Pearl Jam, Pearl Jam”. Esse formato mostrou o cuidado que a banda teve em escolher um set que alternava seqüências mais agitadas com outras mais calmas. Tendo em vista que se tratava de um festival e o público sendo mais diversificado, e até mesmo como uma maneira de dar um descanso para o vocalista, a coisa pareceu ter funcionado bem. Daughter, com cello novamente no palco, contou ainda com W.M.A. em seu meio e com os característicos “oh, oh, oh, ohhhhh” e “it’s ok”.

World Wide Suicide “abriria” Jeremy. Antes do clássico, Eddie Vedder comentou que estão muito tempo sem tocar, como vimos mais acima, e que estão gravando um novo disco. Assim, o Pearl Jam começaria a “despejar”, no melhor dos sentidos, sucessos em uma especial sequência: Jeremy e a dupla State Of Love And Trust com Rearviewmirror (com grande performance da cozinha), intercaladas por Unthought Known, fariam o show chegar ao seu ápice para os fãs mais “fãs” e fechariam a primeira parte do set também vista por Perry Farrel (Jane’s Addiction), que estava nos fundos do palco.

Os músicos se retiram muito rapidamente do palco e, já com parte do público, com receio de um difícil retorno para casa já intensificando a movimentação para sair do Jockey, voltam para um BIS avassalador: Given To Fly reiniciaria o show já em grande estilo, seguida por Not For You (com Modern Girl). Antes, Vedder também perguntou se a galera tinha curtido os outros shows e fez um brinde aos outros nomes do festival, como The Killers, Franz Ferdinand, Perfect Circle e Puscifer (esta última que ele mesmo curtiu no cantinho do palco, mais cedo, durante a tarde).

Eddie arriscou falar menos Português desta vez e, quando o fez, estava sempre com uma folha em mãos, e também alegou que ele tinha “perdido um pouco a ‘fluência'”. Mesmo assim, carismático, arriscou em diversas oportunidades alguns discursos, entre eles, sobre um assunto sério: a liberação do casamento por pessoas do mesmo sexo na cidade de São Paulo, parabenizando a cidade por ter sabido esperar este momento.

Era hora de, finalmente, a banda terminar de descarregar seu grande caminhão de hits: Better Man, sempre tão linda e emocionante e Black foram as primeiras a saírem do último conteiner. Black, claro, foi recebida com muita emoção – inclusive pelo vendedor que estava por perto, que também largou tudo que estava fazendo para cantar.

“Ramones forever!”. Mesmo já tendo tocado um cover no início, o Pearl Jam anuncia que faria uma homenagem a um grande grupo e mandam I Believe In Miracles, música esta dos Ramones que eles costumeiramente tocam e que Eddie fez questão de reforçar que, sempre quando a banda vem para o Brasil, ele se recorda de seu amigo Johnny Ramone.

Com o show chegando ao fim, a banda toca Go e, na sequência, Alive, “o” hit, é executado de maneira sublime, ainda que em uma versão sem muito solos virtuosos que normalmente são feitos ao-vivo – provavelmente, pelo tempo de show. Alive é uma das identidades do Pearl Jam e é sempre especial poder ter o privilégio de tê-la em um set. Eddie aproveitou para passear pelo palco e saudar o público – e quase caiu quando retornou ao centro do palco. Mais uma grande versão desta fantástica música.

Mike, Jeff, Matt, Eddie e Stone encerrariam o Lollapalooza Brasil 2013 e a participação deles pelo nosso país com mais um cover, desta vez do The Who (também muito “coverizada” pela atual encarnação do Guns N’ Roses: Baba O’Riley), com Eddie com 2 pandeiros devidamente jogados ao público da primeira fileira e com Yellow Ledbetter, que normalmente é executada mesmo aos finais dos grandes shows. Eddie, enrolado a uma bandeira do país que prometeu levar para casa, apresentou sua banda, agradecendo a todos eles.

A bonita noite, com a lua estrategicamente posicionada atrás do palco, marcou um excelente início de tour para o Pearl Jam. A organização geral do festival este ano deve ser também elogiada, haja visto que tudo correu de maneira organizada, pontual e até mesmo a temida saída do Jockey para o retorno para casa também foi bem mais fluída que em 2012.

As ausências de alguns hits em shows do Pearl Jam já são esperadas. Nesta oportunidade, I Am Mine, Animal e outro cover, Last Kiss, são exemplos que ficaram de fora. E por falar em ausência, infelizmente grande parte do público também esteve fisicamente presente, mas ausente na relação público-show… infelizmente.

Abaixo, algumas twittadas, fotos, setlist e o vídeo completo do show:

PJ31marco2013_3

PJ_Lollapalooza2013_EddieVedder

PJ_Lollapalooza2013_banda

Pearl Jam Setlist Lollapalooza Brazil 2013 2013

#PJSetlist from tonight's show at @lollapaloozabr. #lollabr #PJSA2013

[ ] ‘ s,

Eduardo.

Contribuiu: Suellen.



Categorias:Agenda do Patrãozinho, Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Off-topic / Misc, Pearl Jam, Pink Floyd, Queens Of The Stone Age, Resenhas, Setlists, The Who

22 respostas

  1. Melhor show disparado foi o do Queens Of The Stone Age. O Jon Theodore na bateria parece ter 5 braços.

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  2. E a Globo vence mais uma:

    “Multishow vai exibir show do Pearl Jam no Lollapalooza com exclusividade no dia 6 de abril – (21h30)

    Banda não autorizou a transmissão ao vivo, mas liberou a gravação e exibição do show uma única vez”.

    http://multishow.globo.com/musica/noticias/multishow-vai-exibir-show-do-pearl-jam-no-lollapalooza-com-exclusividade-no-dia-6-de-abril/

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • Eduardo,

      Nesse caso acredito que não foi a Globo que venceu não. Aliás, aqui no Brasil tudo é culpa da Globo…

      Se você ver no face, twitter e todas as mídias relacionadas ao PJ sofreram uma enxurrada de reclamações, xingamentos, etc, contra a proibição de passar o show, lembrando que outros shows da banda já passaram, senão ao vivo, a reprise após a apresentação (eu mesmo tenho um gravado que passou no canal BIS de um festival que contou até com a participação do Macca e Stevie Wonder).

      Nesse caso, acredito que quem venceu foi a pressão dos fãs.

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      • Glaysson, talvez a expressão “e a Globo venceu mais uma” tenha ficado um pouco forte mesmo. Realmente, como você bem disse, houve sim uma enorme mobilização pelas redes sociais sobre o assunto, que inclusive chegou à banda ANTES do show rolar e, mesmo assim, a proibição da transmissão ao-vivo foi mantida.

        Agora, são muitos interesses em jogo. Não é bacana para um grande veículo anunciar algo deste porte e depois não cumprir – a galera fica mesmo revoltada. Então, o que aconteceu foi, claro, um acordo: “cumprimos a determinação, não transmitimos ao-vivo, mas gravamos, podemos transmitir depois? Já cumprimos nossa parte”. E aí é claro que há sim um interesse comercial atrelado.

        Agora, uma coisa é passar ao-vivo, outra, passar um show que já passou e que pelo YouTubes da vida poderá ser visto de qualquer forma… a Globo, com certeza, possuia acordos com o festival e com patrocinadores, e isso precisa ser reparado de alguma forma.

        De qualquer forma, já passou e agora nós que fomos os show poderemos rever a apresentação da banda em casa e quem não conferiu ao-vivo e não quer caçar vídeos pela internet, poderá ver também no conforto do sofá.

        Por fim, deixo aqui uma dica, caso não conheça, de um documentário que acho que todo brasileiro precisa assistir: “Beyond Citizen Kane”: http://en.wikipedia.org/wiki/Beyond_Citizen_Kane

        [ ] ‘ s,

        Eduardo.

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        • Eduardo,

          Acho que o Multishow prometeu o que não estava escrito ou acordado. Não acertaram com o PJ e mesmo assim falaram que iriam passar. E tentaram a sorte que com a pressão dos fãs a banda liberaria.

          Lembrar que em 2005 a Band passou o show de SP gravado e não ao vivo. Lembro que no dia do show em SP, no jornal da Band passou um link direto do show e estava tocando Animal!

          Eu adoro teoria conspiratórias mas acho alguns exageros em relação à Globo… Qualquer veiculo de comunicação majoritário possui seu poder, mas não em tudo em um país. É interessante em alguns pontos, como mostram pesquisas em que onde a Globo possui emissoras retransmissoras a taxa de natalidade decaiu mais do que em cidades que não possui. Isso devido aos núcleos familiares pequenos nas novelas, de normalmente 1/2 filhos. Comportamental, ela tem (ainda tem?) influência. Político, já teve – com Lulla eleito demonstra perda de influencia…

          E voltando no tempo, a radio Nacional nas décadas de 30-50 tb tinha grande influência, como a Globo, principalmente no rj/es/nordeste/parte de minas. Por isso a grande torcida do Flamengo nesses estados , já que nessa época passavam jogos do Fla no radio e o time estava no auge, com Dida e Ari Barroso narrando os jogos de seu time!

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          • Glaysson, não sou o melhor para falar dos trâmites internos de um canal de TV, mas “tentar na sorte” transmitir não me parece algo que a um grande veículo faria. Mas vai saber, as coisas hoje em dia estão tão malucas…

            Enfim, qualquer eu tenha sido o início e o meio, o que interessa é que agora, no fim, poderemos ver o show pela TV. O que passou, talvez nunca saberemos ao certo.

            [ ] ‘ s,

            Eduardo.

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  3. Não há mais o que falar aqui sobre o show que o Eduardo não tenha dito. Mas só para complementar, embora este não tenha sido o melhor show do PJ que já fui (nada barra o do Rio em 2005), a sequência State of Love e Rearviewmirror foi matadora! A melhor sequencia que ja presenciei em um show do Pearl Jam! RVM é a música que eu sempre quero ouvir e acompanhada de State of Love, ficou melhor ainda!!! De tirar o fôlego, literalmente! 🙂

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    • Su, também não acho que este show supere o de 2005, ano que marcou a primeira passagem deles pelo nosso país. No meu caso, estive no primeiro dos dois shows de SP, que foi em uma sexta-feira.

      Mas é muito bom ver que a banda está em grande forma e como é bom ver tantos e tantos hits…

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  4. Foi realmente um ótimo show e um único ponto a acrescentar: em festivais, se possível, procuro ficar perto do palco, pois ali estão normalmente uma quantidade maior de fãs de verdade. Para evitar os farasteiros, como bem disse.

    E lá na frente estava muito cheio e apertado e a ultima vez que passei por tamanho aperto foi no Metallica no Morumbi – igual a esse vai ser difícil barrar.

    Adorei Small Town, Corduroy ( minha preferida deles), state of love, nothingman e Jeremy.

    Como não tocaram Breath nem Garden, continuarei a visitar meus amigos do PJ. E a visita sempre é inesquecível.

    Abraço !

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  5. Outra noticia: pelo que vi agora no face, o show da Argentina está sendo incrível, com a plateia com grande entrega. Nada de novo se tratando de argentinos!

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  6. Boa resenha. Estive lá tb no domingo e gostei bastante. Pearl Jam é uma das melhores bandas pra se ver ao vivo – muitíssimo melhores do que nas gravações de estúdio, e com uma baita criatividade pra montar setlists diferentes dentro dos seu repertório.

    Agora, tenho que concordar: shows em festival trazem o inconveniente de não se ter um público 100% focado em ver apenas uma banda, e isso derruba um pouco do clima do show. Parte dos 60 mil ficaram no PJ pq já estavam por lá pelos outros shows – e aproveitaram pra beber, conversar, xavecar, brisar, etc.

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    • Luis, primeiramente, obrigado pelo comentário e seja bem-vindo ao Minuto HM.

      Dá ainda para adicionar mais uma coisa ao texto do post e às discussões que estamos aqui em alto nível comentando: há também o fator que o Brasil está recebendo, nos últimos anos, muitos e muito shows. O PJ, por exemplo, veio 3 vezes para São Paulo nos últimos 7 anos e pouco (na verdade, 8, mas o show de 2005 foi em dezembro daquele ano). O que acontece? A gente entra em uma “normalidade” – ou seja, o show nunca deixa de ser divertido, mas o “inedetismo” vai diminuindo em geral para o público… cai em algo como “vala comum”… e quem diria que isso fosse um dia acontecer no nosso país.

      Veja, o que comento não tem absolutamente nada a ver com o fato de eu não estar curtindo e muito este momento de ver repetidamente as bandas – pois, para mim, quanto mais opções e mais chances de ver nossos artistas prediletos, melhor. A única coisa é que quando vemos as coisas com mais frequência, é humano, é natural que o entusiasmo não seja o da primeira vez, ou de anos atrás…

      Enfim, essa é apenas minha opinião…

      Continue participando.

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  7. Eduardo, parabéns pela cobertura, como sempre, naquele padrão elevado que acompanhamos por aqui. Eu acompanhei boa parte dos shows pela TV, muito mais na condição de curioso, pois pouco conheço das bandas que compuseram esse cast mais alternativo ( ou indie, ou sei lá mais o que) do Lollapalooza. Entendo que o evento foi bem organizado, mas como todos os grandes festivais , sempre tem algo que pode ser melhor, é aquilo, não vamos chover no molhado. Do que vi pouco gostei, fica como curiosidade sempre na minha concepção entender que ser teoricamente de uma banda alternativa é escolher necessariamente as guitarras mais feias à disposição nas lojas do ramo. Longe de ser isso o maior problema, fica aqui apenas registrada de forma bem humorada essa minha constatação.
    Do Pearl Jam, assunto principal dessa ótima cobertura, realmente não sou especialista, minha apreciação e acompanhamento da banda ficou restrita ao seu talvez mais clássico álbum, que eu gosto muito, o Ten.
    Daí vi várias desse álbum presentes no set list, o que já justificaria a minha opção por acompanhar o show ao vivo ou pela Tv. Infelizmente, por problemas que não ficaram tão claros , isso não aconteceu.
    E as platéias de hoje em dia estão em sua boa parte preocupadas em se fazer presentes do que propriamente acompanhar os shows das atrações , isso é algo cada vez mais comum, no que concordo perfeitamente com sua análise.

    Vamos à próxima cobertura ? Qual será ?

    Saudações

    Alexandre

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    • B-Side, foi o reinício das nossas coberturas por aqui e fico feliz que tenha gostado. Muito bom seu comentário sobre as guitarras, é bem por aí… é aquele lance de ser “cool”, né? Sei lá, estamos velhos…

      Cara, agora o post ganhou o vídeo do show completo, caso queira dar uma espiada, mesmo que seja em algumas músicas…

      Sobre a próxima cobertura, faltam 26 dias para o show. É o meu Sir predileto. Preciso dizer algo mais? 🙂

      [ ] ‘ s,

      Eduardo.

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  8. Filho,
    Parabéns pela resenha do Lolla, tudo o que você narrou nos faz sentir como se lá estivéssemos.
    Abs do pai.

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