Cobertura Minuto HM – Adrenaline Mob em NY – Aventuras em Manhattan – Especial Minuto HM – Parte Final

ammhm

Um brasileiro encara seu primeiro show internacional do jeito que encararia um show por essas bandas. Com medo do trânsito, da fila, do povo, dos imprevistos. Sabia que as poucas horas que me separavam da noite histórica poderia me causar problemas para conseguir uma boa visualização do espetáculo. É bom ressaltar que fiquei surpreendido de que aquele dia não reservava apenas o show do Adrenaline Mob mas também de outras duas bandas que eu desconhecia: Awaken e Nothing More. Comprei 1 ganhei 3. 🙂

A ideia era tirar várias fotografias, estampar a camisa do Minuto HM, fazer comercial deste blog querido, sortear um CD (autografado) do Adrenaline Mob, enfim, fazer a festa, registrando (fotograficamente) cada lembrança e detalhe do show. Máquina na mão, várias pilhas à disposição para não deixar de ‘congelar’ o que deveria ficar no memorial do tempo. Primeiro problema: fazer um comercial do MHM através da cami(set)a. O frio do rigoroso inverno novaiorquino fez com que eu estivesse com 3 blusas mais um casaco estilo pele de carneiro, desta forma, como que eu faço para bater no peito e mostrar minha black shirt para o ‘mundo’? Não tinha jeito mesmo… Foi frustrante, mas infelizmente não poderia passar pelo frio agudo que fazia à noite. Acredito que os fãs do MHM e especialmente o Eduardo Bianchi me perdoariam, afinal de contas ainda estava com mais um CD para sortear no blog…

Chego até o bar do Webster Hall, passa algum jogo da Premier League (acho que era o Chelsea quem estava no cotejo), o local está lotado para sua estrutura. É simpático, aconchegante, muito apropriado para um bom show de rock sem as megalomanias de um evento monstruoso. Não, o Adrenaline Mob não irá conquistar o mundo, a América, os Estados Unidos. Se naquela noite reinar sob a fria ilha de Manhattan, na terceira avenida, estava de ótimo tamanho. Eles abrem o Marlin Room (espaço dedicado aos shows ao vivo, existem outros espaços como uma discoteca) e eu vou para o lado esquerdo frontal do palco. Sim, este que vos escreve só tem uma grade lhe separando dos músicos. Apesar da simplicidade, fico inebriado por ver tudo tão perto. Dali algumas horas um dos meus maiores ídolos (e de um bocado de gente) estaria a pouco mais de  2 metros de distância de onde eu estava. Considerei-me um dos brasileiros mais sortudos ali.

A primeira banda a se apresentar (Awaken) começa a arrumar suas coisas no palco. Troco uma ideia rápida com o guitarrista dizendo que venho do Brasil especialmente para o show desta noite. Pergunto se ele conhece alguma coisa da nossa terra e ele diz que não. Quando digo que Sepultura é brasileiro ele se espanta e diz um sonoro “yeah”. Vejo um gordinho loiro andando pra lá e pra cá ajeitando o som de guitarra, microfone, bateria…  certamente era o roadie da banda. Não. Era o vocalista. Uma tímida vergonha tive intimamente. Não que eu tivesse rebaixado o cara, mas apesar do visual headbanger, não me passou pela cabeça que ele era o leader vocals da banda.

Dividi espaço com Liz Ramanand, repórter fotográfica do Loudwire e que gentilmente me deixou bem confortável para tirar minhas fotos amadoras. Confesso que não queria de forma alguma atrapalhar o serviço de quem estava ali para cobrir o show de maneira profissional, por isso perguntei várias vezes se ela queria inclusive mudar de lugar comigo já que fiquei em um ângulo um pouco melhor que o dela. A resposta foi negativa, zerei minha consciência. Leia a matéria que ela fez para aquela noite e como nossas fotos são gêmeas.

Como classificar o Awaken? Difícil pacas. A banda tem um som tradicional e pesado mas com pouquíssimas informações na internet. Faz um som vibrante mas lembra uma espécie de Motörhead tocando em pubs americanos. A ideia mesmo é a diversão e a garra. Não há muitos malabarismos técnicos, embora o som esteja bem equilibrado. Aliás, o som da banda estaria melhor que a banda principal da noite. Isso é assunto para mais tarde. Foi até difícil achar o setlist da apresentação da banda naquela noite, por isso resumiremos as descritivas à este parágrafo sucinto e econômico. Ah, e algumas fotos bacanas! Cabe uma observação: não estava em um ângulo favorável para ‘pegar’ o baterista em minhas fotos, portanto fico devendo essa… 😦

A outra banda da noite, o Nothing More, foi uma gratíssima surpresa. A apresentação possui uma paixão imensa em todas as canções. Não sei se meu olhar estava contaminado pelo ótimo momento vivido ali, mas a primeira impressão que tive foi que Nothing More poderia figurar facilmente entre essas boas bandas americanas com muito sucesso e olha que a concorrência não está tão grande assim. Há muito o mercado estadunidense não apresenta valores que surpreendam o público e pra dizer a verdade, não sei se o público deseja mesmo ser surpreendido. Parece que o mais do mesmo já supre algumas carências de um certo nicho. O som da banda tem muito das características do nu (new) metal quando surgiu: uma batida tribal, guitarras com sua afinação sempre muito grave e um certo desespero de quem canta. Aquela urgência aguda de marcar a presença através de um desempenho vocal muito acima até do esperado. Não faltou punch. Não faltou também animação. O público presente estava ali para assistir o Adrenaline Mob e isso não inibiu a banda de fazer um ótimo show e deixar todo mundo com um gostinho de quero mais. Espero que conheçamos mais da banda . Não me recordo deles tocarem a canção abaixo (e com os efeitos especiais do clipe) mas vale a pena dar uma ouvida. O som da banda desce fácil (como diz o Dudu) e eu gostei muito do desempenho do vocalista. Pra vocês, Christ Copyright:

Algumas fotos da apresentação na noite (que graças à Deus) eu estava presente!

Toda expectativa para o novíssimo Adrenaline Mob. Fizemos um review sobre o disco de cover da banda que você pode conferir aqui. Ok, eu havia me divertido até aquele momento, esquecido o frio cortante da ilha e estava ali, eu, meu casaco ‘pele de ovelha heavy metal’, camiseta do Minuto HM, dois cds (um pra mim e outro para sorteio), máquina fotográfica, pilhas e emoção… show maneiro de curtir são os intimistas. Não que eu tenha lá uma ENORME experiência com shows nacionais e internacionais, já que tenho uma teoria muito particular sobre ir à shows. Em outro momento falo sobre. Intervalo com a saída do bom Nothing More e de repente alguém toca meu ombro. Over my sholder. As possibilidades de eu encontrar um conhecido dentro do Webster Hall eram muito próximas ao de ganhar na loteria ou mesmo ver minha mulher me procurando pelo salão dizendo que estava com saudades. Viro-me e não conheço o rosto. Percebo que não é americano pelo sotaque fortemente acentuado pelo espanhol carregado. Meu inglês 60% fica mais vulnerável ao barulho confortável do lugar e mais frágil ainda mediante um idioma que (não) se parecia com o bretão. Serviu apenas para que eu me sentisse bem com minhas limitações. O jovem peruano (que eu até hoje não sei o nome) pergunta-me se sou brasileiro, eu confirmo com um sorriso e pergunta se pode me pagar uma cerveja. Não bebo (só em ocasiões especialíssimas, mesmo assim vinho e malzibier – que não encontrei nos EUA) e não fumo, mas achei o momento tão singular que até provar a tal da Budweiser seria uma experiência diferente. Aceito. Em poucos minutos o jovem de aparente 25/30 anos chega com dois imensos copos de cerveja. Me diz que é noivo de uma brasileira e trabalha no centro de Manhattan. Faz MUITAS perguntas sobre o metal nacional. Realmente minha auto-estima com relação à língua inglesa foi lá em cima pois consegui entender a mensagem do headbanger latino sem muita sofreguidão. Imaginem aquelas mensagens de rádio que o Luciano Burti traduz na F-1. Então, foi assim.

Empolgadíssimo, ele demonstra um enorme respeito pelo Brasil e pelo metal feito no nosso país. Sou simpático, digo que estou ali em NY pela segunda vez mas que era a primeira oportunidade de ver Mike Portnoy de mais perto. Ele faz elogios superlativos ao músico americano. Volta e meia volta-se para o celular, diz que o irmão mais velho está preocupado. Dou um sorriso amarelo, uma espécie de “fo**-se” com educação; pois na verdade estou preocupado mesmo em captar todas as emoções do último show. E ele vai começar…

Sem muito glamour, cortinas, anúncios. Adrenaline Mob entra no palco, meus olhos vão para as peles transparentes da composição moderada do kit de Portnoy. Fico realmente encantado de ver tudo tão de perto. Russell é um gigante. E uma simpatia. Sobre ela falaremos (e comprovaremos) mais tarde. O jovem peruano faz comentários em spanglish no meu ouvido e meio reticente digo um ‘ok’ ou ‘amazing’ aqui e ali. Estou interessado em, mais do que registrar fotograficamente, viver a emoção do show. Quase que ele me atrapalha. Percebo a carência do cara e mudo um pouco o meu discurso monossilábico para comentários que pudessem explorar outros tempos verbais. Ele reage com mais frieza. O telefone dele não para de tocar. Desta vez o agente da desatenção é o irmão, que liga repetidas vezes.

O som no palco definitivamente não está bom. Tá valendo mais pela garra do que especialmente pelo desempenho das caixas de som. Não há dúvidas que Mike Orlando (guitarra), Russell Allen (vocal), Mike Portnoy (bateria) e John Moyer (baixo) estão se divertindo e colocando a galera presente (pouco mais de 700 pessoas) no mesmo clima de festa. E se não fosse essa temperatura, certamente eu ficaria boiando, uma vez que não era fã do primeiro disco (Omertà – 2012) e tinha poucas audições do disco que estava sendo promovido naquela noite. A doação dos caras – ali, ao vivo – na sua cara – fez minha cabeça pensar no profissionalismo dos integrantes. Portnoy é oriundo de uma das bandas mais famosas do mundo (em seu estilo), Allen não fica atrás com o Symphony X e mesmo assim não se furtam do prazer de compartilhar com aqueles marmanjos (e algumas gatinhas) momentos de intenso rock and roll. O que fez a diferença certamente foi o repertório muito bem escolhido o que transforma qualquer partida em vitória certa antes do time entrar em campo.

Adrenaline Mob Setlist The Marlin Room at Webster Hall, New York, NY, USA 2013, 2013 North American Tour

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Durante o intervalo que separava o bis, meu recém companheiro de show diz que mesmo com os incômodos telefonemas do irmão ficará até o fim pois quer pegar autógrafo em sua ‘baqueta’ (sim, ele estava com uma baqueta no show, dentro do casaco) de Mike. Mostro os dois cds e minhas boníssimas intenções. Ele se oferece para ficar com uma das capas para pegar a assinatura. Bizarramente eu fico com dois cds, um com capa e outro sem e ele com uma caneta própria para o momento. A banda volta ao palco após um curto e insosso solo de guitarra com um clássico “Dioniano”; Stand Up and Shout (Holy Diver)que não está no disco de covers e é recebido com reverência e choro pela plateia. Viro-me para o lado e eis que se aproximando do fim do show, o “peruano” some.

O placar da noite é o seguinte: dois cds (um sem capa), casaco de “ovelha heavy metal”, máquina fotográfica e pilhas gastas. Sozinho, preciso usar o expertise carioca para entender o que farei após o fim do show. Volto a ser um estranho no ninho, meio puto por estar sem meu kit completo que levei até ali. “Acho” um grupo de brasileiros, trocamos algumas informações. Havia inclusive um casal paulista que estava pela primeira vez em NY e que não sabia voltar para o hotel. Para eles, uma dupla de estudantes (entre 18 e 21 anos) dão as dicas. Eles retornarão ao Brasil no final do ano após um período de estudos nos Estados Unidos. O mais novo, Vinicius Bazan, estuda na Polytechnic Institute of New York City. É fã de Portnoy. Semanas antes estivera em outra apresentação do músico, também em Nova Iorque, com quem tirara uma foto MUITO legal. Dá uma olhada.

viniciusportnoy_1
Me sentindo um verdadeiro tiozão, vou me entrosando com os moleques, conhecendo suas preferências musicais, suas inteligências e genialismos. Isso tudo serve para vermos o espaço se esvaziar, old groupies (isso mesmo que você leu, umas put*** meio coroas saíram do camarim dos caras) indo para suas casas e um húngaro nonsense, que também nos fez companhia durante a saga do autógrafo. Este húngaro tornar-se-ia muito agradecido só porque eu tinha um chiclets no bolso e resolvi compartilhar. Uma clara demonstração que além de nonsense e sob efeito de entorpecentes, nosso amigo também era bastante educado.
Vejo o baixinho Mike Orlando saindo desacompanhado pegando ‘sua direita’. Não avisto Moyer (estaria ele dentro do estabelecimento ainda?). Também vejo o caminhão com o equipamento sendo abastecido por uma espécie de gerente de roadies. O tempo está passando. O show terminara por volta das 23 horas e são quase 1 da manhã. Estranhamente tranquilo (pela boa companhia dos moleques, diga-se de passagem) vejo um homem de quase 2 metros se aproximar. Russell Allen, que aprendi a admirar especialmente pelo disco Paradise Lost, do Symphony X, se aproxima simpaticamente do nosso pequeno grupo. Com uma doçura quase nada pertinente a sua figura, pergunto se ele imagina se sua banda pudesse tocar no Rock In Rio deste ano. Allen suspira e diz que seria um sonho. Eis um registro do momento.
Me and Mr. Allen
Mais um grande momento não terminaria assim. Sim, os minutos seguintes foram intermináveis e muito emocionantes. Quase dois anos exatos após me encontrar com a turma do Dream Theater ali na mesma cidade, vislumbro que o baterista fã de Ringo Starr (sim, é verdade, ele já disse e homenageou o músico inglês várias vezes), ex-membro do DT (e agora também ex-membro do AM), sobe as pequenas escadas que dão acesso à rua. Mais mirrado e frágil do que em sua aparência por trás da bateria, Mike Portnoy parece cansado. Tenho um impacto ao ver meu ídolo mais humano do que ele parece. Em todos os aspectos possíveis que essa frase queira exprimir. Não o encho de perguntas e esqueço que sou músico, blogueiro, professor… ali naquele momento tentei me compadecer de alguém que acabara de dar toda a energia possível para que eu (e outros) pudessem se divertir. Me aproximo. A simpatia deles (Allen e Portnoy) quando descobrem que somos brasileiros é impressionante. A educação nem se fala. A cortesia e a atenção daqueles senhores chega a ser comovente. Não tive muito contato com gente que admiro muito de perto. Um jornalista aqui, um músico ali. Não sou daqueles que de fato me emociono diante de uma referência artística/profissional. O que de fato me cativou naquela noite especial foi a forma como eu e meus “amigos” fomos tratados. Portnoy explica sua agenda no Brasil, ora com o Adrenaline (embora ele não cite a banda pra mim) e com o Winery Dogs (sobre estes ele fala até os dias em específico). Rouco e feliz, peço aos moleques que tirem esta foto.
DSCN0372
Ele se despede muito simpático, enquanto Allen ainda dá assunto ao húngaro, lhe fazendo uma promessa bastante interessante. Me parece que o AM iria tocar em algum lugar próximo ao lar americano do europeu. Ele (o húngaro) sorri se despede da gente e nós nos despedimos de Portnoy. Pergunto aos meninos onde tem uma farmácia por ali perto. Minha cabeça está explodindo. Meu coração está feliz. Ah! Consegui ao menos autógrafos para meu acervo pessoal (sorry, leitores… culpem o peruano!). Voltamo-nos para direita e vamos em direção a uma drugstore por ali perto, mais precisamente na quarta avenida. Ao chegarmos ao final da rua vemos Allen (do outro lado da rua) imponente como um cavaleiro das trevas, acenamos e ouvimos um sonoro e em bom português: “Obrigado”.
E assim eu termino minha saga… foi bom estar com vocês nestes capítulos desta viagem que foi muito bacana. Espero que outras oportunidades surjam, com mais e mais experiências interessantes. Se eu puder compartilhá-las com vocês, melhor ainda.
Fiquem com algumas imagens do show.

Abaixo um vídeo de baixíssima qualidade sonora. A ideia foi apenas registrar e mostrar aos leitores do MHM:

See U!

Daniel Junior (obrigado Vinícius pela cessão das fotos do seu acervo)



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Músicas, Resenhas, Setlists, The Winery Dogs

12 respostas

  1. Daniel :

    Tão interessante quanto o evento é o texto em si. Leve e de sacadas muito inteligentes , leio vários e vários textos de enorme qualidade aqui no blog, mas esse chegou no grupo daqueles que considero estar no olimpo do MInuto HM.
    Eu literalmente devorei e reli suas descrições sobre a salada que é a cidade, quando se trata de encontrar gente de qualquer lugar do planeta. Essa é a cara do NY, e não poderia ser diferente mesmo, ainda que em um grupo de 700 sortudos.
    Sortudos por presenciarem um dos últimos shows de Portnoy na banda ( que tem, em minha opinião, futuro incerto a partir de agora).
    Os momentos inusitados da cobertura , envolvendo assuntos tão diversos quanto a Malzibier e a Budweiser, as oldies groupies e a miscelânia non-sense que se encontrava por lá foram brilhantemente e de forma super bem humorada descritas por aqui.
    Quanto às bandas, achei interessante o vocal da banda de estilo mais modernoso Nothing More, é realmente digna de uma pesquisa mais apurada.
    A atração principal entrou ganhando de goleada visto o repertório repleto de clássicos que iria trazer, mas o momento registrado em vídeo , ainda que não trouxesse a qualidade que certamente você esperava, trouxe primeiro a redenção de uma excelente canção de uma banda pouco conhecida, mas que tivemos a oportunidade de analisar em um dos nossos podcasts. High Wire, do Badlands, ficou excelente na versão adrenalizada de Russel, Portnoy e Cia. Excelente a escolha de Orlando, em usar uma Charvel que me lembrou não só Jake E Lee, mas também as Jacksons que Adrian Smith usava na década de 80 e que hoje viraram um modelo Signature do músico. Mas o mais importante do vídeo vem no final, algo que ficou de maneira preciosa captada: A homenagem de Mike a Clive Burr, recentemente falecido. O vídeo é precioso, obrigado por trazê-lo por aqui.
    Por fim, a parte que traz o encontro com um ídolo é emocionante e tão bem descrita que me fez quase sentir e me colocar no seu lugar.
    Fico feliz pelo encontro ter rolado, algo muito merecido pelo pouco que conheço da sua preferência musical. Nenhum cartão de crédito teria pago o momento, para citar o jargão de propaganda bem conhecido por nós.
    E mais ainda, que esse encontro tenha sido pautado pelo respeito e atenção que qualquer fã mereceria. E pelos dois, tanto Mike quanto Russel.

    Alexandre Bside

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    • Olá Bside, se você curtiu, fico muito lisonjeado. Meu anseio agora é compartilhar pessoalmente alguns espetáculos com a familia MinutoHM. Realmente seria muito legal o debate pós show.

      Confesso que tive que olhar as fotos novamente para re-avivar os momentos de 3 meses atrás, mas conforme eu ia escrevendo, também acabei lembrando. Alguma coisa pode ter ficado pelo caminho, mas espero, que não tenha merecido menção.

      See U

      Daniel Junior

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  2. realmente a qualidade do texto do Daniel é inalcançável. é outro mundo
    os encontros continuam sendo quase que verdadeiros sonhos. Enquanto eu e o Eduardo aqui quase nos matamos pra ver o pessoal do Dio Disciples fica ai o Daniel tirando essa onda!!!!
    muito meu amigo.
    Excelente

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    • Rolf é bom vê-lo por aqui. Amigo, obrigado pelos elogios, mas desde que entrei para o time tive sobre mim uma grande responsabilidade de estar a altura das descrições nada preguiçosas de Rolim e cia. Cada texto tem mais detalhes do que as descrições de Cabral sobre o Brasil recém descoberto ao Rei de Portugal.

      E “tirar onda” não é privilégio meu, né, amigo do Eddie Trunk?

      See U

      Daniel Junior

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  3. Daniel, excelente relato, no padrão de qualidade que estamos mais do que acostumados a ver quando você aparece por aqui. Começo pelos merecidos elogios mesmo…

    Me lembro da gente falando sobre a ideia da camiseta do blog, eu indo aos Correios lhe enviar a dita-cuja, e sua proposta. Eu vi que você ia no inverno, mas sei lá, de repente daria para você usá-la por cima de outra, pensei eu. É, o frio lá não é brincadeira, né? Se te perdoo? Claro que não! Que ficasse no frio, oras! Carioca não reclama que no Rio faz muito calor e tal? Hahahaha… brincadeira, meu caro…

    Cara, a história, da forma que você contou, “desceu fácil” demais, apenas para repetir o que costumo falar nestas situações e que tive o privilégio de ler, entre outras menções à minha pessoa, no texto. Obrigado por isso.

    Você nos fez estar ao seu lado pela descrição de como foi a noite – e que noite – e além das fotos, este vídeo no final mostra como você estava perto dos caras – na verdade, praticamente dentro do palco, e ali, 2 metros de você, Portnoy… baterista este que depois, merecidamente, ficou ao seu lado para a foto, bate-papo e completou sua viagem de quase 2 anos atrás, com o restante do Dream Theater. Missão mais do que cumprida!

    Aos poucos, vamos todos tendo uma ou outra oportunidade de conhecermos nossos ídolos – os gêmeos já conheceram o Iron Maiden, muitos conheceram o Dio, enfim, eu conheci um ou outro por aí também e neste final de semana, Rolf e eu conhecemos “mais alguns”, que espero trazer para o blog em breve.

    Uma honra para mim e para todos que passarem por este atemporal post – você verá, se é que já não viu, que a cada dia que passar, ele ficará ainda mais “saboroso”. Uma lembrança gostosa, verdadeira e, novamente mesmo, merecida. Parabéns e obrigado – esta série está fechada, mas espero sinceramente que outras venham a você!

    Para continuar o papo: High Wire foi o grande momento para você no show? O que você destacaria, se é que é possível?

    [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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    • É por aí mesmo, Dudu. A gente cria um relicário de lembranças. Aquelas garrafas com estórias jogadas ao mar para alguém resgatar. Obrigado por me deixar compartilhar isso e cristalizar no MHM parte da minha vida com meus amigos… E assim cada um de nós vai capitulando a lida com trilha sonora, que acaba tendo cheiro, percepção e etc…

      See U

      Daniel Junior

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  4. Muito legal seu depoimento, Daniel, não só pelo show mas também por toda experiência incluindo as “amizades”, exceto pelo peruano mala que levou seu encarte. E que bom que Allen e Portnoy mostraram-se simpáticos com você. Sempre tenho receio de me decepcionar com meus ídolos nestes tipos de encontro, que bom que deu tudo certo pra você 🙂

    Abraços.

    Su

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    • Oi Su. Sua preocupação sempre foi a minha e talvez por conta disso não sou afeito a maiores contatos com o pessoal “de outra esfera”. Foi sorte (e tão somente isso) que até aqui, os poucos que conheci, me proporcionaram momentos estelares. E, como eu disse ao Dudu acima, o MHM acaba virando um lugar cristalizado, cuja as experiências se tornaram verdadeiras riquezas para os leitores. “Suas” e “Nossas”, acabam virando “Deles” e acho que neste aspecto, estamos de parabéns.

      See U

      Daniel Junior

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  5. Para efeito de observação… O amigo que fiz em NY (e responsável pelas fotos com Russel e Portnoy) foi destaque no G1 por sua invenção no laboratório como aluno da USP. Vale a pena para dar uma moral. Ele também aparece na foto (bonita e nítida) com Portnoy. Parabéns, Vini.

    http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2015/06/aluno-da-usp-cria-braco-mecanico-capaz-de-captar-e-imitar-movimentos.html

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