Ultimamente estamos tendo a chance de termos muitos encontros e jams antes impensáveis – como o Big Four. Parece que quanto mais o tempo vai passando, mais estes grandes nomes que ainda pisam nos palcos pelo mundo deixam diferenças do passado e se juntam para proporcionarem momentos especiais – para nós e para eles mesmos.
A jam da última sexta-feira, 12/julho/2013, realizada em Dallas, EUA, é mais uma que vale um registro por aqui. O show da rádio texana “97.1 the Eagle” trouxe um show da Gigantour 2013 (tour criada pelo Megadeth desde 2005), além de outros grandes nomes (Slash feat. Myles Kennedy and The Conspirators, Black Label Society, Device, Hellyeah e Newsted, a nova banda do ex-MetallicA Jason), para seu show “BFD 2013”.
O headliner Megadeth, por sua vez, pode receber no palco Slash, Zakk, Jason, Draiman e Vinnie Paul e dividir o palco para tocarem um cover clássico do Thin Lizzy, Cold Sweat. O resultado é, claro, de uma grande confraternização, um pouco bagunçado (ou muito), mas histórico:
Eu normalmente sou favorável a jams como esta, que proporcionam lembranças únicas e que, a cada dia que passa, ficam ainda mais importantes para a música de nossa preferência.
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Eduardo.
Categorias:Artistas, Backstage, Black Label Society, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Guns N' Roses, Kiss, Músicas, Megadeth, MetallicA, Pantera, Thin Lizzy
Vale sem dúvida o momento descontraído e a presença ao mesmo tempo de vários ícones no mesmo palco.
E podemos perceber minimamente um pouco do que o Thin Lizzy foi como influência para todos que lá estavam.
Muito legal!
Alexandre Bside
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B-Side, é realmente um nome para conhecermos mais, e temos um especialista por aqui, que é o J.P….
Sobre o evento, algo meio sem compromisso e um grande momento, sem dúvidas, ao reunir nomes tão importantes.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Muito legal quando esses encontros acontecem. Ainda mais quando são pessoas que nunca imaginaríamos ver no mesmo palco juntas, caso do Mustaine e Slash.
O legal é que, por vezes, estas jams acabam sendo o prenúncio de um supergrupo já que atualmente estes encontros tem acontecido cada vez com mais frequência, com artistas das mais variadas bandas se juntando para sair em tour e tocar clássicos de suas atuais / ex-bandas. O exemplo mais recentes que vimos aqui foi o Big Noize. Há uns 15 anos atrás, quem imaginaria que Sebastian Bach e Vinnie Appice estariam na mesma banda? Ano passado uma mesma banda de superastros ameaçou vir ao Brasil, que tinha o Gene Simmons, Duff McKagan e, novamente, Sebastian Bach. E na capa da Classic Rock deste mês há um anúncio de uma superbanda com Slash, Duff, Myle Kennedy, Glen Hughes,Joe Elliot, Matt Sorum, Gilby Clark, entre outros. É o King Of Chaos, que uma hora acabará passando por aqui pela América do Sul também. Agora o legal mesmo seria ver essa galera compondo material novo juntos e ver o samba-do-criolo-doido que ia dar, o que até agora não vimos estas superbandas fazerem.
Só pra finalizar, este cover do Thin Lizzy que Mustaine tocou com seus amigos nesta jam, está no último disco do Megadeth, o Super Collider.
Abraços,
Su
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Su, excelente comentário / análise. Apesar do assunto “jams” não ser uma novidade na história da música, o que se observa agora é que não estamos mais falando de simples “encontros”, e sim da formação dos chamados “projetos”. E antes que alguém pense que se trata apenas de músicos “frustrados” ou “fracassados”, não é bem assim que anda acontecendo.
O que vemos hoje é um mix dos 2 mundos, inclusive dos “bem empregados”, vamos dizer assim. São homenagens atrás de homenagens. Creio que também é uma forma que estes caras estão encontrando de resolver conflitos passados e, com o a idade e a maturidade chegando, é também uma forma até “indireta” de fazer o que deve ser feito antes que seja tarde demais…
Essa King Of Chaos é “pra lá de interessante” e, como você disse, só falta mesmo sair material de estúdio. Mais um exemplo de super banda, homenageando o Kiss:
Sobre o Super Collider, mal falamos dele aqui. Talvez seja uma dica para o próximo podcast, ou ainda, um post por aqui. Se habilita aí, vai… 🙂
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Megadeth tocando Phantom Lord com Jason Newsted no vocal em mais um show da Gigantour, 11 de Agosto, 2013.
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Essa realmente é uma das jams mais inusitadas da história do thrash metal. Ver Jason com uma camiseta do Megadeth no palco com eles e ver a banda tocando Phantom Lord para ele (gritar?) cantar a música é daquelas coisas que jamais poderia ser imaginada…
O lado bom de tudo é ver principalmente como Mustaine está cada vez mais maduro com relação a este assunto envolvendo o MetallicA e o passado. Não achei forçado e gostei muito do instrumental.
Já Jason… Jason me pareceu ter passado do ponto um pouco. Eu gosto muito dele (apesar do estilo de se tocar com os dedos do Rob me agradar mais, confesso que a imagem que tenho do MetallicA sem Cliff é com Jason), mas ele me pareceu querer provar algo, nem que seja para ele mesmo. Ele não precisa provar que está “de volta” ao metal de maneira tão “apelativa”. Parecia querer espantar os demônios. Ele exagerou na forma de cantar, não precisava de tudo aquilo. Pelo menos foi minha impressão.
Valeu pelo encontro histórico. O que será que ainda veremos no futuro?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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