A “Tá de Sacanagem!” ataca novamente, com algo que não é novo mas que voltou a circular na internet… um verdadeiro clássico para essa categoria.
Vamos lá:
(Obs.: a Sylvinha Araújo não faz parte da categoria e do propósito do post. Que descanse em paz).
Eis que o amigo aí também tem uma opinião sobre o conceito de “voz bonita” – “converge” aqui comigo:
Para quem não aguentou os vídeos acima – eu entendo – o post vale por este:
Fica o ensinamento deste grande mestre da categoria “Tá de Sacanagem!”:
(…) Existe pessoas que cantam bonito, existe pessoas [sic] que TENTAM cantar bonito (…)
Só para terminar, coleguinha Zezé: ao contrário do verbo HAVER, que é sempre impessoal quando significa EXISTIR, o verbo EXISTIR deve concordar com o sujeito… não sei se você converge comigo no meu pensamento… bom, sem contar com o “pessoas que abre” e o “precisa de enfeitar”…
Deixo para vocês “convergirem” comigo agora.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Queen, Tá de Sacanagem!
Bem, antes de tudo, aprovadíssima, na minha opinião, a inserção do vídeo principal nesta categoria.
E o vídeo bem humorado do Freddie Mercury também é muito bem adequado ao momento, além de muito bem bolado….
Vou agora cometer um esforço para tentar analisar o vídeo de forma mais criteriosa, assim trago algumas reflexões:
-Gostaria de saber quando foi feito vídeo em questão, e explico o porquê: Não sou dos maiores acompanhadores da carreira do cantor sertanejo, mas percebi recentemente em algum programa de Tv que acabou passando por mim inadvertidamente que ele está sofrendo da desde já intitulada “Síndrome de Paul Stanley”. Assim, a voz que atingia lá seus tons mais agudos no ínicio da carreira foi aos poucos ” indo ” e hoje em dia ,sendo um pouco mais irônico e fazendo jus ao português aqui utilizado , a voz do dito ” iu” de vez.
Assim, eu não acredito que Zezé conseguiria sequer chegar perto do que fez aí acima, e não, aí já não está bom mesmo. Hoje em dia, seria uma temeridade de vez.
Em relação à sua perfomance no vídeo em questão, percebe-se que há um esforço para tentar reproduzir as linhas de Freddie Mercury, mas em vários momentos , na base da raça, a coisa desanda sim.
Agora, posso até surpreender em colocar um detalhe nesta minha análise:
Eu também não gostei da interpretação da Silvinha Araujo, que apresenta até uma boa extensão, mas fugiu do estilo original, mais lírico, cantado pela Montserrat Caballe. Assim, não sobrou muita coisa para ressaltar na ” aversão” acima, apenas que ela merece o tá de sacanagem com sobras.
Por fim , ” a cereja do bolo” é ver a sapiência do trio Paula Toller-Zezé DI Camargo -Faustão, ao comentar sobre cantoras como a Mariah Carey. Não estou aqui defendendo a cantora americana, que também perdeu a voz ao longo do tempo e faz parte das cantoras que inegavelmente exageram sim, mas será que poderiam dar um espelho para os cantores brasileiros? Afinal, quem nunca cometeu pecado , que atire a primeira pedra…
Alexandre
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B-Side, o vídeo com a montagem foi na verdade a primeira coisa que vi em uma noite de insônia e fiquei ali depois durante todo o dia… logo que vi, acho que dei o play boas dezenas de vezes, principalmente na hora que entra o Freddie rindo, muito bem bolado mesmo…
Segundo as propriedades do vídeo, que é oficial da Sony, estamos falando de 2002. Também acho que vem a tal síndrome – aliás, eu mesmo já tinha pensado neste nome, esse blog é f… mesmo, mas o que é inegável é que um cara que se posiciona com a frase que ele usou no Faustão à massa, criticando aos outros, e depois faz o que fez, com técnica ZERO, além de uma performance para lá de lastimável, sendo que nem no sacrifício, na raça, a coisa se sustenta, deveria pelo menos ficar bem caladinho. E digo mais: tudo tem limite! Não dá para o cara fazer, não faça! Não acho isso demérito – é questão de maturidade, até.
Sobre a Sylvinha, não me incomodou e não acho que chega a entrar em um “Tá de Sacanagem!” de forma isolada, mas o pior foi o sertanejo fazendo o dueto com ela, ficou um verdadeiro lixo sem possibilidade de reciclagem – aquele que hoje vai na sacolinha de cor “cinza”, nos tempos de hoje.
E para terminar, a tal entrevista, com o “sujo querendo falar do imundo”, e para piorar, a tal Paula… enfim, um “Tá de Sacanagem!” mais que merecido para tudo.
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Olá,
vou começar com a frase de Cristo dita pelo Bside:
“Afinal, quem nunca cometeu pecado , que atire a primeira pedra…”
Vamos por partes:
– Existem alguns problemas na interpretação do Zezé para canção imortalizada pelo Freddie Mercury. A primeira delas é que de uma maneira pra lá de amadora (espantosa para um profissional da música), ele não usa o diafragma para alcançar as notas (super) altas da canção. O que temos é a utilização da garganta e tão somente ela é responsável por todas as falhas que ele cometeu; desde a respiração à pronúncia das palavras, tudo está maquiado pelo esforço imenso que ele fez para conferir dramaticidade semelhante ao vocalista do Queen. Falhou, embora quando apertei o play, imaginei ver algo como desafinações ou desentoações. Não foi o caso. Eu lamento que a figura do produtor esteja cada dia mais inibida porque evitaria uma apresentação tão meia-boca como esta. Se não um diretor, a auto-crítica.
– A questão da crítica que ele fez à cantora americana, embora eu não concorde com o formato (a fala em si), eu entendo muito bem ao que está se referindo: a interpretação da Mariah, é aquilo que eu convencionei chamar de “presepada”.Fato: ela não economiza nos floreios, muitas das vezes tirando da canção a atenção necessária para ser a protagonista da música. #FAIL. Esta crítica ao exagero não pode ser desqualificada pelos erros de português cometido pelo artista, algo muito comum em quem tem origem humilde e que ainda falha quando a fala envolve concordância ou regra gramatical, muito bem explicada pelo Eduardo. Não sou poucos os exemplos diários de gente com formação acadêmica que comete os mesmos equívocos. Mesmo infeliz na embalagem (o discurso, a retórica), a mensagem dele tem sentido;
– O vídeo do Kanye West é SENSACIONAL e merece a “estrelinha dourada” na coluna “Tá de Sacanagem”. Primeiro que West nunca foi conhecido como CANTOR, logo, apostar numa interpretação de um clássico do rock mundial que traz uma performance inesquecível de Mercury, é certeza de mico. O mashup ficou excelente e eu já assisti umas 30 vezes no youtube.
Abraço,
Daniel.
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Fala, Daniel… por partes também:
– quando você diz que “existem alguns problemas”, quer dizer que também NÃO existem problemas em algum lugar em tudo? :-). Para mim, tudo se resume na categoria selecionada… e concordo plenamente com você e é bem o ponto do amadorismo que não dá para aceitar de um cantor… o cara vai na garganta, na raça, e a grande verdade é que ele mesmo deveria ter barrado essa ideia, ou como você bem coloca, alguém “de cima”. E digo mais: PARA QUE TUDO ISSO? Já sabendo em prováveis ensaios que não daria, por que não inventaram de cantar outra coisa?
– sobre a crítica, eu acho que é como o B-Side colocou no comentário dele: cadê o espelho para ele? Os erros gramaticais não são o foco daqui, apesar de eu achar que um cara que se propõe a cantar tem que ter domínio da língua que canta. Se ele saiu de origem humilde, assim como tantos outros, que aproveite o dinheiro que ganhou para evoluir também com o que é básico aos que se comunicam com o grande público: concordância. Afinal, um cantor se comunica através da língua, não?
Faltou tudo: desde o bom senso em NÃO executar essa verdadeira vergonha sem qualquer técnica de cantor, passando pela entrevista sem espelho… só não faltou criatividade para quem criou o último vídeo, esse sim é o destaque do post :-).
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Já temos bastante “pano pra manga”. O material selecionado pelo Eduardo, que traz a “interpretação” do Zezé, o video com a brincadeira do Freddie Mercury, o lance da Mariah, e os ótimos comentarios.
Eu vou concordar com o Ale e o Eduardo – era muito arriscado e tinha que se garantir, ainda mais se fica registrado e oficialmente. O que eu acho pior é que parece assim: “O cara canta muito e vamos botar ele para cantar uma musica de um ícone estrangeiro com referência”. Nada combina, nem a Silvinha e a versão ficou uma merd*, tem momentos de desafinação, além de cantado errado, como o Daniel bem falou.
Falar mal de outra vocalista também não ajuda em nada. O exemplo do Ale no Rock In Rio e a Paula Toller – que merd* também….vai falar o que?
Agora para botar uma pimenta, solto momentos muito infelizes de grandes vocalistas. Acho que em alguns desses momentos, o vocalista devia estar gripado ou similar, mas tem outros…
O Paul Stanley ta f…. A cara do Gene…
E isso é bem engraçado. A Rihanna cantando a Mariah – afff Maria…
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Remote, os 3 vídeos acima são tão “bons” ou melhores até mesmo que os do post, e me fizeram rir aqui em diversos momentos… só o último que não “consegui” ver inteiro, é ruim demais…
É… vou defender, claro, o Bruce que está gripado ali :-). Mas é claro que ele tem seus momentos, assim como o próprio Mercury, que aparece em 2 muito constrangedores momentos. Todo mundo tem seu dia, e alguns estão tendo, infelizmente, mais que alguns dias – Paul Stanley é o que fica mais evidente, mesmo, por ser tão característico…
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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Este e outros grandes representantes na lista!
[ ] ‘ s,
Eduardo.
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