Segundo a Wikipedia: “In music, a medley is a piece composed from parts of existing pieces, usually three, played one after another, sometimes overlapping. They are common in popular music, and most medleys are songs rather than instrumental. A medley which is a remixed series is called a megamix, often done with tracks for a single artist, or for popular songs from a given year or genre.”.
Apesar de eu já ter pensado antes em fazer um post sobre medleys, a inspiração do post veio hoje após ter ouvido uma “montagem” horrorosa da Rádio Antena 1 de músicas da Dido. Explico: encontrar uma rádio decente viajando pelo Brasil é quase uma missão impossível – encontrar a Antena 1 é como achar um pote de ouro. E hoje a rádio tocou a tal montagem e eu a achei bizarra pois nada conectada com nada, apesar de serem boas músicas isoladamente. Então veio a ideia: quais seriam exemplos de grandes medleys – aqueles que efetivamente “encaixam”?
Bom, há muitos por aí, tanto em estúdio quanto ao vivo. Bom, confesso que me interesso mais pelos materiais ao vivo, já que em estúdio a inclusive maneiras de contestar se é ou não um medley, se foi intencional, ou se ” até parece, mas não é”. Em estúdio, a coisa fica as vezes ainda mais discutível, especialmente em casos com uma música que funciona como “abertura” mas acaba podendo ser classificada também como “medley” – caso de, por exemplo, The Happiest Days of Our Lives / Another Brick in the Wall, do álbum do muro mais famoso da história do rock. Mas deixarei alguns exemplos desta “técnica” abaixo, segundo gosto pessoal, mesmo que caibam discussão, e aguardo comentários e sugestões adicionais.
Em estúdio:
Venus and Mars/Rock Show – Paul Macca:
Live:
Golden Slumbers / Carry That Weight / The End – Paul Macca fazendo a parte final do Abbey Road – sempre um espetáculo.
Kill/Ride Medley – MetallicA – Cunning Stunts (percebam a voz de Hetfield já mostrando sinais de desgaste evidentes da longa tour Black Album mesmo depois de um bom tempo):
E o meu preferido, de longe, ao vivo: a obra-prima pleonasmo “Justice Medley”, do Live Shit: Bing & Purge, lá da fase da tal tour mencionada acima – com direito a uma aula de palavrões que nunca mais vimos essa versão atual do “Hetfield família” soltar ao vivo:
Como disse, bons exemplos não faltam, sejam eles das próprias bandas e artistas, ou de outros fazendo homenagens… ou ainda amadores e músicos que também se aventuram, com resultados bem interessantes:
Vamos a outros exemplos nos comentários?
[ ] ‘ s,
Eduardo.
Categorias:Anthrax, Black Sabbath, Covers / Tributos, DIO, Dream Theater, Kiss, Músicas, Megadeth, MetallicA, Pink Floyd, Rainbow, Slayer, The Beatles
Já solto um medley a seguir, mas antes queria registrar:
Golden Slumbers / Carry That Weight / The End
Isso não é medley – é uma maravilhosa musica com alternância de estilos…
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Vamos ao grande baixinho:
Rainbow: Man on the silver mountain/ Blues/Stargazer (e tem uma espécie de antecipação de Night People (dream evil) no fim?!?)
Dio: Last in line / Children of the sea / Holy diver / Last in Line (reprise)
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Vou dividir o comentário em dois :
1) Live
O Flávio escolheu um dos exemplos que eu gostaria de ver aqui, que é o medley clássico da espetacular fase Dio no Rainbow. Particularmente, eu não gosto muito dos diversos medleys que o baixinho de grande voz registrou tanto no Rainbow ( a versão acima é a exceção que comprova a regra), como em sua banda e também por exemplo no Sabbath:
Vamos deixar claro que quando eu escrevi que não gosto, na verdade eu não vejo algo a mais no que ali está. Por que normalmente o que ali está já é espetacular de natureza. E na verdade eu gostaria sempre de ouvir as canções todas , em um medley normalmente algum trecho pelo menos fica de fora.
E aí fica a pergunta : Vale incluir um trecho de outra banda no meio de uma canção, por exemplo na citação de Won’t Get Fooled Again,do The Who, nas atuais versões de Lick it Up, do KISS? :
Vou trazer outros dois bons exemplos ao vivo :
1) Dream Theater – Instrumedley, que é uma misturada das diversas músicas instrumentais da banda que estão em seus álbuns de estúdio até o Train of Thought. Aqui manda o virtuosismo puro:
2) Grandes medleys, isso aqui talvez seja um grande medley. Grande é, não sei se é medley. Trata-se da histórica versão de The Song remains the same/Rain Song do Led Zeppelin. Page usando uma doubleneck, com afinação na guitarra de 6 cordas preparada especificamente para tocar Rain Song. Não poderia fazer o medley se não usasse um modelo 2 em 1. E o que ele faz nas 12 cordas da primeira canção também é de babar….
Alexandre
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Comentário parte 2 – versões em estúdio:
Aqui eu trago duas , que me vieram de lembrança.
-Uma é totalmente clássica e talvez a melhor música de Elton John
Funeral for a friend/ Love lies Bleeding
-A outra é uma Bside como poucas eu posso lembrar:
Uma faixa do estranho disco solo de Gene SImmons, cujo nome é Always near you/ Nowhere to Ride. A música nada tem relação com o linguarudo, mas dentro do álbum até se salva. E eu particularmente gosto dos falsetes de Simmons no fim da segunda canção:
Haja obscuridade….
Alexandre
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B purinho do pé…
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Gosto muito do medley que o Uriah Heep fazia com clássicos do Rock ‘n roll nos idos de 1973 e 1974 em suas turnês, que contêm umas harmonias vocais bem interessantes. Em álbum, lembro da versão saída no Uriah Heep – Live ’73. Aqui trago uma versão em vídeo (tosco) da época:
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O Scorpions fez parecido, no histórico Tokyo Tapes:
Duas bandas fazendo ótimas rendições aos clássicos que os influenciaram, certamente.
Muito válido citar ambas aqui.
Alexandre
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