Cobertura Minuto HM – Paul McCartney em São Paulo (2 shows) e em Curitiba – Freshen Up Tour – resenhas combinadas

O post a seguir é um verdadeiro prazer combinado com uma enorme responsabilidade, dado que falar de Paul McCartney é algo que mexe tanto com a razão quanto com a emoção, afinal, para mim, estou falando do maior músico que continua – e assim espero que por muitos e muitos anos – pisando em solo terrestre.

O ano de 2019 deu a oportunidade aos brasileiros terem mais 3 shows dele, sendo os dois primeiros em São Paulo e o último em Curitiba (vale lembrar que Paul esteve em Curitiba em 1993, então foi uma looooonga espera para a cidade). São Paulo continua claramente com uma alta demanda, sendo que o primeiro show foi sold out e o segundo teve enorme público, ainda que ingressos estivessem disponíveis na bilheteria do Allianz Parque até poucas horas antes do show. E o que se viu nestes 3 dias foram pessoas vindo de todos os lugares do Brasil e mesmo de outros países para ver Paul, com São Paulo também levando muita gente para Curitiba, que também teve seu show no Couto Pereira como sold out.

Para mim, foi muito especial ter a companhia da minha sogra, minha irmã e do meu pai, especialmente, na primeira noite. Fomos de arquibancada e nós quatro pudemos curtir o show juntos. Na segunda noite, tive a agradável surpresa da companhia de Marcus Batera que, contra todas as chances, conseguiu estar presente e com o ingresso comprado por mim a ele horas antes do show, diretamente na bilheteria. Já em Curitiba, a viagem me fez conhecer ou revisitar alguns pontos turísticos no sábado antes de curtir o show com uma voz de “pato rouco” impressionantemente desagradável. Não fiquei exatamente sozinho, já que havia um grupo de paulistanos ao meu lado direito, e uma outra garota paulistana sozinha do meu lado esquerdo também fazendo a maratona dos 3 shows, cuja memória dos nomes de todos já me trai. Sei também que o Charles, que sempre aparece por aqui nos shows de Macca e Ringo, esteve em todos os shows na grade, além dos Hot Sounds, já que trocamos alguns e-mails que, ao primeiro sinal de autorização dele, faço questão de trazer por aqui, com o nível de detalhes que só ele pode entregar, já que os Hot Sounds são sempre um show à parte, literalmente (ah, e com músicas b-side, c-side, “z-side” executadas – além da Jet – pô, Paul…).

Como as coberturas dos shows dele por aqui não são exatamente uma novidade, o que tentarei fazer abaixo, ainda no clima de “Freshen Up”, é também “fresh up” o texto, tentando trazer uma resenha combinada dos três shows e detalhes que eu puder lembrar desta verdadeira deliciosa maratona de quase 9 horas de Macca nos palcos que me tirou a voz logo na primeira noite.

Os shows de Macca, ainda que a tour se chame “Freshen Up”, trazem sim um “core” bastante fácil de ser identificado entre hits intocáveis da carreira solo / Wings e obviamente dos Beatles. Entretanto, vejo houve concessões importantes no setlist desta tour: músicas como Yesterday e Jet deram lugar a outras, sendo que Paul fez questão de divulgar (e bastante) seu recente trabalho, Egypt Station. Outra que também não esteve em 2017 em São Paulo mas que sempre faz falta é The Long And Winding Road, que mexe com o sentimento até de uma pedra ao vivo. E para os shows de 2019, tivemos as variações pequenas e esperadas nos shows paulistas, com Curitiba fazendo um “mix final” destes sets paulistanos. A título de exemplo, All My Loving só foi conferida no Brasil no primeiro show em São Paulo, que também pode conferir a première de Back In Brazil no país (já que, para minha surpresa, a música foi executada dias antes em Santiago, Chile). Hi, Hi, Hi também foi executada apenas na primeira das noites, com Birthday em seu lugar, sendo que Paul Wickens, o Wix, estava realmente fazendo aniversário na noite do último show paulistano, completando 63 anos. Os parabéns a este verdadeiro companheiro de Macca na banda – desde 1989 com ele.

Então, para trazer essa resenha combinada, começarei com os setlists das 3 noites e trarei algumas impressões na sequência, fechando o post com fotos e vídeos (com meus pedidos antecipados de desculpas por estragar todos eles não caprichando nas filmagens e “cantando”) também deste trio de shows em 2019. Vamos lá!

Antes de falar de algumas das 39 músicas do repertório (vou pular uma ou outra se não tiver alguma coisa específica a dizer), um comentário que quero registrar: noto que, cada vez mais, as pessoas tem dificuldade em entender o verdadeiro significado de um show de Paul McCartney. Eles não “sacam” que o show, na verdade, começa exatamente 30 minutos antes do horário marcado, quando os telões são ligados e um DJ entra no palco com versões remixadas de clássicos de toda a carreira de Paul. Se juntarmos o que Paul toca nos Hot Sounds, mais estes 30 minutos de DJ, e o show, temos uma genuína repassada na vida artística de Macca, com foco especialmente nos Beatles e até com covers também. A experiência de ver as imagens e músicas destes 30 minutos já é algo que faz parte do espetáculo e é uma forma que o Paul traz de “aquecimento” também. Infelizmente, noto que as pessoas não se tocam muito disso e pouco aproveitam tal momento.

Em um outro comentário, mais positivo, é uma alegria imensa ver as gerações nos show. Os shows de bandas e artistas clássicos, em geral, já estão fazendo isso, mas com Macca, a coisa é ainda mais óbvia. Arrisco dizer que os netos já estão grandes agora, e quando tivermos talvez a próxima tour dele – muito esperada desde já – podemos começar a ver os primeiros bisnetos (!) com seus familiares de três gerações seniores (!!!).

Macca continua com todas as brincadeiras clássicas durante os shows, lendo no chão termos e gírias locais, como “mano, mana”, “hora de vazar”, e tantos outros textos que, para quem o vê pela primeira vez, dá ainda uma sensação especial da preocupação de Paul em estabelecer uma verdadeira conexão em sua totalidade com o público. É sempre fundamental destacar esta humildade de Paul em falar na língua do seu público, que causa ainda risadas de todos com o sotaque, trazendo aquele clima que os Beatles traziam de alegria – Paul sabe disso e explora como poucos.

Em termos de novidade mesmo, os shows trouxeram um trio de metais que ficava em área entre a divisão das pista Premium e “comum”: o Hot City Horns, formado por Mike Davis, Paul Burton e Kenji Fenton, e estreou com Paul McCartney em setembro do ano passado, durante uma apresentação especial de divulgação do disco “Egypt Station” na Grand Central Station, em Nova York. Muito legal que, no primeiro show e de arquibancada, não entendi no início da onde vinha aqueles sons que não vinham exatamente do que estava acontecendo no palco, e só pelos telões “achei” que entendi. Só mesmo no segundo e terceiro shows que ficou clara tal surpresa, aliás, muito legal.

Agora para os shows e set, ainda que o repertório tenha sido revigorado, continuo notando que há claramente um “esforço” da banda em mesclar músicas que fazem a gente chorar com músicas alegres. Isso pode ser conferido especialmente até a segunda parte do set, sendo que, na terceira e a partir de Hey Jude (inclusive e principalmente), a choradeira é maior, exceção feita a Helter Skelter, com sua direção mais pesada / metal.

Paul manteve A Hard Day’s Night como abertura novamente e nas 3 noites (no primeiro show, atrasando 13 minutos, e sendo britânico nos 2 shows seguintes), com Save Us sendo alternada com Junior’s Farm, em mais um exemplo de como o primeiro show foi “o diferente”. E como já dito, All My Loving deu lugar a Can’t Buy Me Love nos 2 shows seguintes. Mais uma vez, não vi All My Loving direito, com as lágrimas com meu pai não deixando ainda mais. E, mais uma vez, não a filmei, já que tentei filmá-la nos 2 shows que tiveram CBML. Só rindo, mesmo.

O próximo bloco de músicas foi fixo, com destaques para Got To Get You Into My Life e Let Me Roll It, música que faz todos darem a alma para cantar. No meio, música nova, Come On To Me, que como esperado, funcionou muito melhor ao vivo do que o que se ouve no álbum de estúdio. Ainda em Let Me Roll It, a sequência já clássica com Paul solando Foxy Lady em um tributo ao grande Hendrix, sempre citado por Paul – menos em Curitiba, que não houve citação explícita. Paul foi intercalando Wings com Beatles e carreira solo no meio. I’ve Got A Feeling soa mais pesada, talvez a banda tenha ajustado o tom para a voz de Macca, mas aí entro em uma seara que não sei discutir musicalmente, mas foi o que pareceu. My Valentine continua com o mesmo vídeo com Natalie Portman e Johnny Depp, com Paul dedicando a sua esposa Nancy, que estava presente, segundo ele. Essa parte de shows dedicadas às mulheres de sua vida tem Maybe I’m Amazed, para mim o grande destaque e que vejo com alegria de ter permanecido no set, ainda que parece que só eu e talvez a galera da grade parece conhecer a música. I’ve Just Seen a Face foi presenteada para quem estava no primeiro show de SP e em Curitiba, com We Can Work It Out sendo a contra-partida no show do meio. Escolher entra as duas é impossível, portanto, sorte de quem pode ver pelo menos 2 shows.

Aí outro grande momento do show, para mim um dos principais, é iniciado. Paul leva o público em uma viagem realmente na história – antes dos Beatles existirem, mais precisamente em 1958 – quando ainda existia o “The Quarrymen” e toca In Spite Of All The Danger (que pode ser conferida no Anthology I dos Beatles). Essa formação, diga-se de passagem, não trazia Ringo ainda Paul anuncia que foi a primeira música que os Beatles gravaram – em Português, mesmo, ainda que a dificuldade para pronunciar “gravaram” quase confunde um desavisado. Que momento. A música é sem dúvidas aquela sonoridade rock americano dos anos 1950, e o público dançou bastante. Nesse momento, tive um “sentimento” de homenagem de Paul e foi a primeira vez que refleti que ele pode “indiretamente” estar dando uma mensagem de despedida de nós. Sei lá. Espero estar redondamente emocionado sem razão.

A sequência do show traz a banda como se estivesse tocando nos antigos pubs / shows menores, com músicas também lá do início, como From Me To You e Love Me Do. Baita sacada ter este momento no show.

“Diretos humanos”, em Português, anuncia Macca para Blackbird, com direto a novamente termos somente ele no palco em plataforma elevada. Here Today é o momento de se emocionar com a homenagem ao “meu irmão John”, novamente em nossa língua.

As músicas mais recentes ainda seriam tocadas, como Queenie Eye, mas o show chega na parte que vem o verdadeiro caminhão de hits absolutos, Lady Madonna para animar e Eleanor Rigby para segurar a emoção. Vem a estreia de Back In Brazil em terras próprias no primeiro show, e também em Curitiba. Além do comentário já feito mais acima, queria destacar que, se há um momento não emocionante neste show, foi com esta música, muito fraca e fora da curva para o talento de Paul. A homenagem é legal, o flerte com bossa nova em clima de Rio de Janeiro e tal, mas o resultado é longe de algo para ter a assinatura dele. Pensei que ela ganharia força como as outras ao vivo, e não achei que isso aconteceu neste caso. Por um lado, bom para descansar por poucos minutos. Já a galera do segundo show viu uma inversão com Fuh You, também do álbum mais novo, e uma música para mim bem melhor em uma comparação direta.

Being for the Benefit of Mr. Kite! traz o momento mais LSD do show como sempre, ainda que a galera cada vez mais pareça não entender o que está acontecendo. Canhões de laser dão o tom deste clássico. A partir dela, meu amigo, ninguém aguenta…

Something traz o provável melhor solo de George nos Beatles, e o amigo guitarrista de Paul tem sua homenagem com lindas fotos da dupla e de George no telão. Impossível não se arrepiar com todos cantando a parte do “I don’t know” nos shows, e todo o eco. É fantástico. Ninguém para quieto com Ob-La-Di, Ob-La-Da, vem o maior clássico dos Wings com Band On The Run, com direito ao chutinho tradicional de Paul, a a verdadeira volta – “Back in” – vem com ela + “The U.S.S.R;”, com o palco se transformando em um mar vermelho e a banda executando este hit total com louvor.

A voz de Paul nesta altura do show dá uma boa desgastada, ainda que fiquei bastante surpreso positivamente falando com ela durante os shows. Talvez no show de Curitiba, apenas, que notei que a voz dele estava um degrau abaixo com o possível cansaço dele também – aliás, pudera… – mas nada em absoluto que o desabone.

A coisa desanda emocionalmente de vez com Let It Be, quando os estádios se iluminam com os flashes dos smartphones, com alguns poucos isqueiros também, e o meu mix de app de isqueiro no celular com o flash ligado também.

Vem Live And Let Die como outro grande momento do show e aqui há de se destacar que foram 3 versões bem diferentes em 2019. Eu diria que a ordem de “melhor versão 2019” é a ordem dos shows, ou seja, de SP show 1 para Curitiba. Me explico: pela primeira vez que me recordo, há nitidamente uma bela de uma falha da pyro que acompanha classicamente a música no primeiro show de São Paulo, o que causou um certo “desapontamento” meu, na ânsia de poder mostrar isso a quem estava comigo no show. E nada. Somente as luzes e explosões sonoras. Já no segundo dia, a pyro funciona, mas novamente me desaponto, pois os fogos de artifício são apenas “dentro do palco”, parando no “telhado” dele. A realização plena só vem em Curitiba, com os fogos sendo montados atrás do palco, como sempre foram, e sem economia. A pyro de LaLD é tão fundamental ao vivo que essa decepção é, claro, por isso apenas, sendo que os 3 shows tiveram ótima performance de Paul e banda.

Aí vem Hey Jude, “só os manos”, “só a minas”, “todjus juntchos”, e é aquele mar programado de plaquinhas de “Na Na” patrocinados nos 3 shows pela Bud (Bud, manda uma meia dúzia de cerveja para nós aqui por citar vocês free of charge). Aquilo que os fãs faziam por “amor” ficou “institucionalizado”, em uma boa sacada da marca. Já em Curitiba, Paul teve dificuldade em falar “piás”, saindo algo que foi confundido com “minááás” ou algo do tipo, fazendo as “gurias” cantarem também na parte dos homens. Foi engraçado.

Fim de show, banda sai do Palco, volta com as bandeiras – Paul com a brasileira, além da bandeira do Reino Unido (sendo que estamos todos no aguardo do desfecho do Brexit) e uma bandeira LGBT(I?). A volta é com Hi, Hi, Hi no primeiro show e com Birthday nos outros, como já dito acima. Vem a rápida Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Reprise), sinalizando a todos que o show realmente está chegando a fim. Outra vez, destaco que Paul dá a deixa quando canta “I’m sorry, but it’s time to go…” para todos gritarem “no!”, mas parece que somente os beatlemaníacos ainda percebem isso.

O que pavimentaria o heavy metal é apresentado com Helter Skelter e sua montanha-russa nos telões. A música tem um peso legal ao vivo para quem gosta dos decibéis mais metálicos. Surpreendente – e desafiante – é ver esta música no final do show para Paul cantá-la, e acho que ele ainda se sai muito bem na missão. Para mim, um grande momento.

O show termina com os tradicionais agradecimentos de Paul a todos, inclusive a “sua banda fantástica” e ao público, ao emendar o final do Abbey Road, onde Paul assume uma guitarra e a banda tem seu momento com 3 guitarristas e intercalam pequenos trechos de solos. Confesso que, em Curitiba, ao final de Helter Skelter, coisa de momento, resolvi filmar o final do show, com um sentimento de que “poderia ser a última vez”. Pelo sim, pelo não, filmei. O show termina e como em Live and Let Die, Curitiba tem o melhor término, com novamente fogos de artifício, e todos os shows tem também a tradicional chuva de papel picado na cores verde, amarelo e azul.

Não quero acabar o post desta resenhas combinadas sem elogiar a banda de Paul. É incrível o talento de todos eles, sem qualquer exceção. Talento, profissionalismo e execução perfeita de bases, solos, músicos também multi-instrumentistas. Abe dançando é sempre um destaque, é incrível a simpatia – e talento – do batera. As guitarras são um show para tocarem Lennon e George – e Paul, quando este não está em seu Höfner. Sobre Paul tocar ukelele e tudo mais, é chover ainda mais no molhado por aqui.

Macca, “até a próxima”, como você sempre diz e disse de novo nos shows. E que ela venha – ela e outras “próximas”. Desta vez, ver você tocando apenas 117 músicas passou muito rápido! 🙂

Por fim, dedico este post a meu pai. Ter visto mais um show com ele em especial foi algo muito especial, já que as lembranças de 1993 são tão importantes para mim.

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Coberturas pré-shows:

Cobertura Minuto HM – Paul McCartney em SP – Freshen Up Tour – show 1/2 – parte 1

Cobertura Minuto HM – Paul McCartney em SP – Freshen Up Tour – show 2/2 – parte 1

Cobertura Minuto HM – Paul McCartney em Curitiba – Freshen Up Tour – parte 1

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GALERIAS DE FOTOS E VÍDEOS

SÃO PAULO – ALLIANZ PARQUE – 26/março/2019

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SÃO PAULO – ALLIANZ PARQUE – 27/março/2019

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CURITIBA – COUTO PEREIRA – 30/março/2019

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Bônus para quem foi corajoso e chegou até o final deste post:

[ ] ‘ s,

Eduardo.



Categorias:Artistas, Cada show é um show..., Covers / Tributos, Curiosidades, Instrumentos, Jimi Hendrix, Músicas, Resenhas, Setlists, The Beatles

5 respostas

  1. Bom, ler um post seu sobre Macca é de emocionar
    Sei – um pouco – sobre o que Beatles representa em sua vida. Ter ido com seu pai e sua irmã foi um desafio que só a musica faz pelas nossas vidas
    Sobre a pyro em LoLD, eu que levei a minha filha de 09 anos, ter falado ao longo de meses sobre esse momento e não ver nem sequer um rojao, fiquei vai…..”decepcionado” nessa única música ….mas só por isso……
    Que bom que ai em CTA rolou!

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  2. Bem, eu cheguei ao fim do post e ouvi a versão bonus dos Quarrymen. Havia ouvido a primeira também, mas esta, assim como todas as outras que tentei ouvir, tem um cara que não é Paul, nem sua banda, por assim dizer, empolgadão….. Não deu pra ouvir muita coisa, Eduardo, você precisa cantar mais concentrado e menos empolgado. Funciona melhor….
    Empolgação à parte, o post é espetacular , as fotos eu faço melhor ( só que não…..) , os vídeos…quer dizer, deixa pra lá,……
    Faço uma menção de protesto em relação à retirada de Yesterday e The Long and Widding Road. Se essas podem ser, Let it Be não pode ? Hey Jude, na, na, nas à parte, não pode ? Eu sou a favor do revezamento , mas Yesterday é a música mais popular de todos os tempos….só isso…..Desculpe os na, na, nas, não posso concordar…Imagina eu ir num show do cara e não ter Yesterday….
    Fora isso, só elogios e quase nada a acrescentar. Muito legal o show com a família, muito legal com o parceiro de longa data Marcus. Muito legal ter se mandado para Curitiba.

    Que Paul retorne e que toque Yesterday sempre.

    Alexandre

    PS : Lembrei de algo para acrescentar, já que o meu conhecimento de Beatles e pós Beatles de Macca não se compara ao do autor .
    Verifiquei as versões de I’ve got a Felling. Todas ( inclusive a de estúdio), estão no mesmo tom ( La Maior).
    Não há mudança na afinação, há certamente uma voz mais grave de Paul.

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  3. [ ] ‘ s,

    Eduardo.

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